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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 149


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Mestre Jiraiya chegando...

Venho reforçar a informação que quem quiser conhecer eu um pouco melhor, ou conhecer outros leitores de FIC, me mandem mensagem ou comentem, que adicionarei vocês com muito prazer no grupo do whatsaap. Queria também dizer que estou postando nossa história no Whattpad, estou postando devagar, pois estou meio que reescrevendo a história, (Não se preocupem, não irei mudar o rumo da história, então quem tiver preguiça de voltar e ler tudo de novo, não se preocupe, basicamente estou corrigindo erros de português e aumentando algumas falas, nada que mude o rumo da história.) Também estarei atualizando aqui e no Nyah, então basicamente é isso.

Começando logo com o crescimento da FIC, primeiros com os comentários, estávamos com 3.826 e fomos para 3.847, um aumento abaixo da média de 21 comentários, porém muito obrigado aos que comentaram... Agora enquanto aos favoritos, estávamos com 1.613 e fomos para 1.627, um aumento muito bom de 14 favoritos... E agora as exibições, que foi de 382.153 para 384.797, foram 2.644, visualizações a mais... Enquanto a Listas de leitura, estávamos com 319 e subimos para 321.

Agora sim, os agradecimentos do ranking 3 de leitores mais velozes. Em primeiro lugar: ~gsp477, marcando presença consecutiva na primeira colocação, muito obrigado pelo comentário meu amigo... Em segundo colocado: ~wedson muito obrigado pelo seu comentário meu jovem.... Em terceiro lugar: ~darthred, marcando presença consecutiva no top 3, pela terceira vez, obrigado pelo seu comentário, meu amigo... Queria poder agradecer todos individualmente, mas acho que demoraria algumas horas pra isso hahaha, espero que todos saibam o quanto gosto de seus comentários.

Agora sem mais delongas, fiquem com o capitulo.

Capítulo 149 - Capítulo 149


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

Depois da minha aula incrível sobre magia, eu estava muito animado em aprender mais sobre esse vasto mundo, tinha tantas coisas incríveis, tantas magias e rituais incríveis, ainda não tive tempo de ler todo o Grimório, mas dei uma boa lida no livro magico no pouco tempo que tive livre, porém Emuna me disse que ainda existia tantas coisas a serem exploradas, que nem ela, nem mesmo Hécate ainda conheciam. Sem falar do arsenal que Emuna me deu, eu ainda não consegui acreditar que tudo aquilo estava dentro de uma caixa, que não era maior que uma caixa de sapato, está magia de expansão era incrível, eu precisava aprender mais sobre ela, quem sabe adapta-la algumas invenções minhas, algo que já tinha imaginado a algum tempo, estava ansioso em aplicar. Além disso eu tinha tantas e tantas coisas no meu arsenal, era incrível, graças ao beijo que Emuna me deu, eu sabia onde achar qualquer coisa, desde um parafuso minúsculo, até poções e ingredientes raros para praticar alquimia. Emuna me fez treinar a magia de invocação, e eu consegui invocar algumas facas de arremesso do meu arsenal sem nenhuma dificuldade, segundo Emuna eu poderia invocar qualquer coisa que estivesse lá dentro ou então poder guardar qualquer coisa que eu quisesse lá dentro, eu também perdi muito tempo vendo o meu arsenal, fui em muitos lugares lá dentro e vi diversas coisas, mas depois de tudo aquilo e de todo o tempo que perdi no arsenal, deu o horário de eu ir buscar Antonieta. Apesar de estar animado em aprender mais e mais, sei que me entendem, isso é coisa de descendentes de Atena, somos muito curiosos, então tive que interromper meu treinamento e ir buscar Antonieta, não posso decepcionar ela, então perguntei a minha mãe onde era a escola da Antonieta, ela me indicou e eu fiquei muito surpreso em saber que era a mesma escola que eu frequentava antigamente, parece que Antonieta fez questão disso, o nome da escola era Goode High School, não ficava muito longe do Olimpo, então decidi ir caminhando até lá, enquanto caminhava podia ir lendo meu Grimório, tudo bem, pode me julgar, talvez eu esteja um pouco animado demais e já viciado em aprender novas magias e rituais, mas lendo sobre as muitas poções, rituais, magias comuns, mágia de função e até magia negra, eu estava animado em saber de tudo, pelo menos tudo que eu podia aprender com esse Grimório, algumas magias estavam em línguas mais antigas que o próprio Grego Olimpiano, a língua usada nos primórdios, entre os Titãs, Emuna sabia falar ela, claro, ela era mais velha que minha mãe, pensar nisso me deixava um pouco desconfortável, mas era verdade, Emuna era mais velha que todos os Olimpianos, apesar de estar acostumado com isso, as vezes era meio estranho saber a idade das pessoas que circundavam a minha volta. Continuei caminhando enquanto lia sobre a magia de expansão, estava fascinado com ela, queria aprender tudo sobre ela, o mais rápido possível, estava animado em aplica-la em um invenção minha. Estava tão distraído lendo o livro que não percebi que estava indo de encontro com uma pessoa que também estava distraída, de repente eu trombei na garota, fazendo-a cair sentada de costas.

 

---Aaa desculpe, estava distraído aqui, não te vi, tudo bem com você moça? Não se machucou? ---Perguntei rapidamente, guardando o Grimório em baixo do braço e oferecendo a minha mão para ajudá-la se levantar. Eu sou bem idiota, tinha que tomar cuidado, talvez poderia machucar gravemente uma pessoa comum, mesmo sem querer, ainda mais uma garota jovem, minha força monstruosa era um perigo. Dei uma olhada rápida no corpo da garota, ela não tinha nenhum ferimento aparente, graças aos deuses, ela tinha cabelos vermelhos e lisos, que se enrolavam na ponta, vermelhos como fogo, eles cobriam seu rosto, então não podia ver seu rosto, sua pele era branquinha, ela devia ter uns 1,70cm de altura, tinha um corpo perfeito, seios fartos, cintura fina, bunda grande e coxas grossas, dava pra perceber dando uma rápida olhada, ela vestia um grande moletom grená de Harvard e jeans cobertos de manchas de canetinhas e pequenos buracos, como se ela usasse o tempo livre para espetá-los com um garfo.

 

---Olha por onde anda garoto idio... ---A garota começou a reclamar, mas quando ela me olhou, ela se calou e seus cabelos vermelhos saíram do seu rosto, então eu pude vê-la com clareza, eu senti meu coração falhar uma batida, encarando aqueles olhos verde escuro, e seu belo rosto cheio de sardas. Era um rosto inconfundível, e seus olhos arregalados de surpresa tiravam qualquer dúvida que eu tinha, era ela, meu pesadelo ruivo.

 

---Rachel Elizabeth Dare. ---Disse surpreso, ela era a garota que eu conheci na represa Hoover, algum tempo atrás, pensando bem, parecia que fazia tanto tempo. Enfim, eu falei com ela por uns 2 minutos e nesse meio tempo, eu meio que quase a matei, felizmente minha espada não matava mortais, então ela passou inutilmente pelo seu corpo, depois disso tive que fugir correndo dos esqueletos malditos do Atlas, mas meio que ela me ajudou, ela pelo que me lembrava, era uma mortal especial, podia ver através da névoa mágica. Assim que eu disse o nome dela, ela me olhou irritada e se levantou rapidamente, ignorando minha mão que ainda estava no ar esperando para ajudar.

 

---Você é o garoto que tentou me matar na represa Hoover. ---Acusou ela me apontando o dedo pra mim. Olhei para os lados assustado, felizmente ninguém deu ouvidos a ela, seria bem irritante ser preso pelos mortais. ---Seu nome é Percy alguma coisa, eu não consegui entender direito, ainda estava um pouco assustada porque você tentou ME MATAR. ---Gritou ela a parte final, ela era bem mimada e chata, deuses, ficar ouvindo ela estava começando a me irritar bastante, ela gritava demais, se ficasse perto dela mais algum tempo ficaria com uma enxaqueca das bravas.

 

---É mais o menos por aí, agora não me enche, como você não se machucou, vou indo, até nunca mais. ---Disse levemente irritado, odeio pessoas mimadas e barraqueiros. Então passei por ela e comecei a caminhar apressadamente na direção da escola.

 

---Ei, espera aí, você me deve uma explicação. ---Disse a garota ruiva irritante, ela começou a andar atrás de mim, me seguindo, mas eu tentei ignorar ela, sinceramente falando, eu preferiria estar lendo meu livro em paz, do que suportar uma conversa com essa garota. ---Nossa, você é super maduro, ficar me ignorando não vai me fazer desistir, eu quero algumas explicações e sei que você tem elas. ---Afirmou ela firmemente, eu tentei continuar ignorando-a, mas ela era persistente demais, continuava a me seguir pela calçada, infelizmente havia poucas pessoas, então despista-la na multidão seria muito difícil. ---Você tem quantos anos? Cinco? Para de ser crianção e me responde.

 

---Vai caçar outro pra amolar, eu estou bastante ocupado. ---Disse levemente irritado, mas ela não se abalou, continuou a me seguir de perto.

 

---Não adianta fugir, vou te seguir aonde você for, eu preciso de respostas, e sei que você pode dar elas pra mim, de alguma forma. ---Disse ela firmemente, continuei meu caminho em silêncio, Rachel continuava a me seguir, ela era persistente, isso eu tinha que reconhecer. Como a escola não era longe do Olimpo, não demoro e eu cheguei até ela, já havia algumas crianças saindo, mas não vi nenhum sinal da Antonieta, então resolvi esperar um pouco mais e me recostei na parede do outro lado da escola. Rachel parou do meu lado, ela me olhava atentamente, firmemente, até parecia Emuna me encarando, então me deixava extremamente desconfortável e envergonhado. ---Eu sei que é você, quando nos conhecemos na represa Hoover você não tinha essas mechas brancas no seu cabelo, mas com certeza não esqueceria seu rosto, então não adianta me ignorar. ---Assim, eu a conheci antes de tentar segurar o fardo do Titã Atlas, então meu cabelo era totalmente preto, agora não é mais. ---Pode continuar me ignorando, sou persistente, caso não saiba, eu tenho bastante prática em ser ignorada. ---Disse ela seriamente, mas no final, aquilo me pareceu um pouco triste, sua voz me pareceu um pouco triste, então me senti meio penalizado por estar ignorando ela, ser ignorado não é legal, também sei bem como é isso, quando era jovem e queria sair do Olimpo a todo custo e era ignorado pela minha mãe e as outras deusas, era muito irritante e frustrante, era algo realmente ruim. ---O que estamos esperando? ---Perguntou ela, ela agora parecia mais calma, mais educada, então resolvi ajudar também e parar de ser idiota, talvez por me sentir penalizado por ignora-la, compartilhava daquele sentimento, então me senti no dever de ajuda-la.

 

---Esperando uma pessoa.

 

---Que bom que você me respondeu, já estava começando a achar que não responderia. ---Disse ela aliviada, seus ombros ficaram menos tensos, e ela assumiu uma pose mais relaxada.

 

---Fica como dica pra você, é só você não gritar com as pessoas, falar calmamente, elas irão responder. ---Disse seriamente, ela me encarou levemente irritada, mas ela preferiu não começar outra briga, então ficou em silencio durante alguns segundos, foi mais segundos em silencio do que toda a interação que tive com ela até hoje, mas não demorou para ela voltar a falar.

 

---Você está esperando uma criança? Você não é nenhum estuprador ou molestador infantil? ---Perguntou ela provocando, pelo menos foi o que eu achei, então para manter um clima um pouco mais agradável, eu ri.

 

---Não, não sou. ---Disse sorrindo, ela sorriu devolta. Ela até era legal, bem, legal não, ela só não era tão insuportável quanto achei que fosse. ---Estou esperando minha afilhada, ela estuda aqui.

 

---Assim, entendi. ---Disse ela seriamente, ela tamborilou os dedos na parede, ela parecia estar pensando o que dizer a seguir. ---Eu também estudo aqui, mas não sei se é seguro te dizer isso, você meio que tentou me matar uma vez. ---Disse ela brincando, eu ri da sua piadinha.

 

---Bons tempos, quem sabe eu posso terminar o que comecei? ---Ofereci para ela, ela deu de ombros rindo.

 

---Você não queria me matar de verdade, queria matar aqueles esqueletos horríveis que estavam te perseguindo. ---Disse ela com a voz tremendo, havia bastante medo. Eu a encarei por um segundo, seus olhos eram tristes e pesarosos, olhos de uma pessoa que viu muita, muita coisa ruim, de quem já sofreu, acho que talvez algo que seja pior do que ser um semideus e ter que combater monstros, é você ser um mortal especial como ela, que consegue ver os dois mundos e ainda por cima é provável que seja taxada de louca pelos mortais, difícil ser compreendido quando ninguém acredita em você, quando ninguém mais vê o que tu vê, além disso não saber como se defender, não saber se aquilo é real ou um pesadelo sem fim, talvez realmente pudesse a questionar a sua própria sanidade. ---Por favor, você sabe o que é isso que acontece comigo? Por que eu vejo as coisas que vejo? Eu sei que você também vê, você viu os esqueletos, você foi o primeiro, o primeiro em todos esses anos que também viu essas... coisas. ---Disse ela assustada, ela olhava para os lados, talvez esperando que algo aparecesse aqui. ---Eles na verdade estavam atrás de você, não é mesmo? Por favor, me diga o que sabe, eu.. eu estou desesperada por respostas. ---Disse ela com lágrimas nos olhos, me encarando.

 

---Enquanto aquele dia, muito obrigado, você salvou minha vida. ---Disse sorrindo acolhedoramente, tentando passar calma, eu coloquei a mão em seu ombro, ela sorriu amigavelmente pra mim, assentindo ao meu agradecimento, embora ela ainda me parecesse muito triste. ---Eu infelizmente ou felizmente, sei muita coisa sobre isso, eu posso te contar se quiser, mas não sei se você vai gostar de ouvir.

 

---Acredite em mim, não saber de nada, ver todas essas coisas horríveis que vejo, estar perdida, vivendo com medo e ainda sendo taxada de louca pela própria família, acredite no que falo, não é fácil. ---Disse ela tristemente, eu sorri sem graça para ela, tentando transmitir confiança. ---Por pior que seja essa verdade, por favor, conte-me. ---Pediu ela, eu entendia ela, conhecimento é poder, como descendente de Atena, eu sabia disso, então eu iria contar tudo que sei para ela. Quando estava prestes a começar a contar, eu ouvi uma voz chamar minha atenção.

 

---PERCY. ---Gritou uma fina voz infantil, me virei e vi a pequena Antonieta vir correndo na minha direção, sorrindo feliz. Ao fundo, vi um rosto familiar, uma mulher loira, por volta dos 25 anos, usando roupas da segurança da escola, que basicamente era roupas pretas, coturno de couro e colete a prova de balas, mas mesmo com estas roupas, eu a reconheci, era a Lívia, uma das devotas de minha mãe, claro que ela devia estar cuidando de Antonieta, para que nenhum monstro a fizesse mau. Assim que ela me viu a olhando, ela acenou com a cabeça, eu retribuo o aceno.

 

---Meu anjinho. ---Disse me ajoelhando, Antonieta veio correndo e pulou no meu colo, me abraçando com força, sorrindo feliz, ela me deu um demorado beijo no rosto. Nos levantei do chão.

 

---Então você veio me buscar, sabia que você viria. ---Comemorou ela feliz, eu ri do seu entusiasmo, era contagiante.

 

---Mas é claro que eu vim, eu prometi, não foi? ---Perguntei sorrindo, ela assentiu firmemente, sorrindo feliz, então ela se virou e notou a Rachel parada, nos olhando sorrindo.

 

---Olá. ---Disse Rachel docemente, acenando com a mão, Antonieta acenou de volta sorrindo.

 

---Antonieta, essa aqui é minha amiga, Rachel. ---Disse sorrindo para Antonieta. ---Rachel, essa aqui é minha afilhada, Antonieta.

 

---Oi Rachel. ---Disse Antonieta animadamente.

 

---Oi minha lindinha. ---Disse Rachel docemente para Antonieta. Agora eu tinha um problema, como eu podia falar as coisas para Rachel com Antonieta perto, Antonieta era um pouco jovem demais para ficar sabendo dessas coisas, não queria ser eu a contar sobre o terrível mundo dos semideuses para ela, deixa isso mais para frente.

 

---Bem, que tal tomarmos um sorvete? Tá muito calor, não é? ---Perguntei para as meninas, Antonieta pulou animada em meu colo.

 

---Vamos, vamos. ---Disse Antonieta animadamente, me virei para Rachel, felizmente ela era bem esperta, então entendeu minha ideia de imediato.

 

---Estou com muita vontade de tomar um sorvete.

 

-------------------------------------- Quebra de Tempo. -------------------------------------------------------------------------------------------

 

Levei as duas garotas para uma sorveteria próxima, felizmente eu sabia que ela tinha uma área infantil, eu contava com essa área infantil, para poder distrair Antonieta um pouco. Assim que Antonieta acabou de tomar o seu sorvete, ela se dirigiu rapidamente até a área infantil, ela estava animada em ir brincar com as outras crianças. Então finalmente ficou apenas eu e Rachel, era o momento perfeito para poder contar as coisas para ela.

 

---Então, o que você quer saber? ---Perguntei para ela, ela parecia um pouco apreensiva e tensa, mas seus olhos mostravam bastante determinação.

 

---Para começar, o que nós somos? ---Perguntou ela confusa.

 

---Você não é como eu, não é da mesma espécie, você é uma mortal...

 

---Espécie? Mortal? ---Perguntou ela me interrompendo. ---Você também disse isso antes, você me chama de mortal como se não fosse também. ---Disse ela confusa me interrompendo.

 

---E não sou, bem, pelo menos não um mortal comum. ---Disse para ela, ela me olhou confusamente, eu forcei um sorriso, mas tive uma ideia de poder explicar melhor como funcionavam as coisas. Puxei contracorrente ainda como caneta e mostrei a caneta para ela. ---Essa aqui é minha espada, a mesma que eu te ataquei, preste atenção no que vou fazer. ---Disse seriamente, ela assentiu seriamente, apesar de eu achar que ela me chamaria de louco, mostrando uma caneta e dizendo que é uma espada. Então destampei minha caneta, a caneta cresceu em minhas mãos até que eu estava segurando uma espada grega de Bronze Celestial, com um 1,55cm de comprimento e punho de duas mãos envolvido em couro, a lâmina brilhava ligeiramente, lançando uma luz dourada.

 

---Legal, tenho que admitir que isso foi legal. ---Disse Rachel encarando a espada, olhei para ela confuso, pensei que ela iria gritar assustada.

 

---Eu sou um meio-sangue, semideus, metade mortal e metade deus. ---Disse olhando-a seriamente.

 

---Deus? Tipo Jesus, da religião judaica cristã? ---Perguntou ela confusa.

 

---Não, deuses, tipo Poseidon, Zeus, Ares, entre muitos outros, deuses da mitologia grega. ---Disse seriamente, ela me olhava atentamente, ela parecia acreditar em cada palavra que eu dizia.

 

---Eu entendi, então você é um semideus, mas e eu? Sou o que? ---Perguntou ela confusa.

 

---Você é uma mortal, mas nasceu com uma habilidade especial, você enxerga através da Nevoa, vê através dela, por isso viu os esqueletos, por isso você vê os monstros, eles são reais, todos eles, eles caçam pessoas como eu, existem outros semideuses...

 

---Mas como você sabe que eu não sou uma semideusa também? ---Perguntou ela confusa.

 

---Sei por isso aqui, essa espada é feita de Bronze Celestial, letal a monstros, semideuses e até mesmo deuses. ---Disse seriamente, então eu bati a lateral da minha espada no meu braço, então pequei docemente o braço dela. ---Mas é completamente inofensiva a mortais. ---Disse tentando bater a lateral da minha espada no braço dela, como aconteceu na represa Hoover, a lâmina atravessou seu braço sem tocar, o que fez Rachel arregalar os olhos. ---Os mortais não vivem na mesma esfera dos deuses e monstros, não podem ser feridos pela maioria das nossas armas divinas.

 

---Tudo bem, então me explica o que é essa nevoa. ---Pediu ela, apesar de sua voz ter mudado um pouco, mas ela ainda me parecia calma ainda.

 

---A nevoa é o véu magico que esconde o mundo dos deuses do mundo mortal, é um tipo de ilusão, criado pela própria deusa Hécate, deusa da magia, se os mortais visse os horrores que eu e você vemos, ficariam loucos, seria um pânico em massa e incontrolável. ---Disse seriamente, Rachel olhava atentamente, calmamente. ---Eu esperava uma reação de pânico sua, mas você está calma demais.

 

---Não, não estou calma, estou em choque. ---Disse Rachel rindo histericamente, agora sim, estava parecendo com uma reação comum de um mortal. Peguei em sua mão e tentei transmitir pensamentos suaves e calmos, usando meus poderes oriundos de Héstia, para evitar que Rachel exploda em gritos de pânicos, xingamentos ou aconteçam coisas ainda piores que isso.

 

---Mantenha a calma, sei que é muita informação, mas não adianta entrar em pânico, a realidade não é tão ruim quanto parece. ---Disse sorrindo, tentando transmitir pensamentos calmos e serenos, senti o pânico de Rachel indo desaparecendo e ela foi se acalmando. ---Sei que não é fácil, mas você acaba acostumando-se com essa rotina meio louca.

 

---Você fala com tamanha tranquilidade, chega me assustar ainda mais. ---Disse ela rindo estranhamente, me parecendo extremamente nervosa.

 

---Pois é, como disse, você acaba acostumando a viver essa rotina, eu nasci nessa vida, desde pequeno, então nada mais me assusta. ---Disse forçando um sorriso sem graça.

 

---Se você é um meio-sangue, então você tem parentesco divino com um dos deuses, certo? ---Perguntou ela curiosa.

 

---Tenho, sou filho de Poseidon e Hera....

 

---Você tem dois parentesco divinos? ---Perguntou Rachel alarmada.

 

---Na verdade tenho 3 descendências diretas com os Olimpianos. ---Disse dando de ombros, Rachel me olhava de olhos arregalados.

 

---Olimpianos? ---Perguntou ela confusa.

 

---São os doze deuses principais da mitologia que você conhece, apesar de que agora eles são quatorze. ---Disse dando de ombros.

 

---PERCY. ---Gritou Antonieta sorrindo, chamando nossa atenção, ela estava em um dos escorregadores, acenando pra mim, eu acenei de volta, sorrindo para ela.

 

---Enquanto a Antonieta, ela também é uma semideusa? ---Perguntou Rachel.

 

---Sim, ela é. ---Disse dando de ombros.

 

---No dia em que nós conhecemos, aqueles esqueletos estavam atrás de você, não é? ---Perguntou ela.

 

---Sim, eles estavam me caçando. ---Disse distraidamente dando mais uma colherada no meu sorvete.

 

---Você fala isso tão calmamente, que chega me assustar ainda mais. ---Disse ela rindo estranhamente, novamente, ela estava ficando cada vez mais nervosa.

 

---Pois é, acostumei a viver assim, sempre tem algum monstro sanguinário e maldito atrás da minha cabeça, diariamente, então é algo comum para nós semideuses enfrentar monstros. ---Disse dando uma colherada no meu sorvete de chocolate.

 

---Que vida mais louca. ---Disse Rachel rindo.

 

---Você ainda não viu nem a metade.

 

---Enquanto ao dia em que nos conhecemos, como conseguiu escapar dos esqueletos? O que são aqueles esqueletos? Eles ainda estão atrás de você? Eles não vão aparecer aqui e nos atacar de novo? Certo? Sabe, eu não sou boa com lutas. ---Perguntou Rachel rapidamente, fazendo tantas perguntas e tão rapidamente que quase tive um novo AVC.

 

---Você parece uma metralhadora falante, meus deuses, você sempre fala assim tão rápido?  ---Perguntei para Rachel, ela sorriu sem graça dando de ombros.

 

---Só quando estou nervosa ou ansiosa demais. ---Disse ela tamborilando os dedos na mesa.

 

---Tudo bem, vamos pôr ordem de facilidade, então como a última pergunta é mais simples, os esqueletos não estão mais atrás de mim, pode ficar tranquila, estamos seguros aqui.

 

---Que bom. ---Disse ela sorrindo.

 

---Enquanto ao que eles são é complicado de explicar, eles são uma espécie de morto-vivo que é chamado de Spartis ou Guerreiros Esqueletos, são extremamente difíceis de destruir e perseguem seus alvos até que eles morram ou que sejam destruídos completamente...

 

---Posso pressupor que você conseguiu destruir eles. ---Disse Rachel sorrindo, eu dei de ombros a olhando para ela sem graça, o que a fez me olhar de uma forma estranha, como se eu estivesse zombando da cara dela. ---Vai me dizer então que eles conseguiram seu objetivo, mataram você. ---Disse ela forçando uma risada, o que soou meio estranho.

 

---Bem, eles não me mataram....

 

---Ai que bom. ---Disse ela visivelmente mais calma. ---Por um momento pensei que você ia me dizer que eles haviam matado você. ---Ela riu nervosamente, me interrompendo. ---Imagina só que loucura.

 

---Na verdade, eu morri sim, mas não foram eles, mas mesmo assim, por isso eles não estão mais atrás de mim. ---Disse tranquilamente, o que depois me pareceu algo extremamente idiota de dizer, pois Rachel engasgou com a saliva.

 

---COMO ASSIM MORREU? EU ESTOU FALANDO COM UM ESPÍRITO, FANTASMA OU ALGO ASSIM? ---Perguntou ela gritando, ela ameaçou levantar da mesa.

 

---Não, calma, calma, eu não sou um espírito, muito menos fantasma, eu estou muito vivo, pode ficar tranquila. ---Disse rapidamente, pegando em sua mão e usando novamente meus poderes de Héstia para evitar um ataque de pânico, felizmente deu certo, o olhar de medo em seus olhos diminuíram rapidamente e sua respiração se acalmou. ---Eu fui ressuscitado pelos deuses, é complicado de explicar. ---Disse meio sem graça, eu ainda transmitia pensamentos serenos e tranquilos para Rachel. Mas para evitar que ela explodisse ou eu tivesse que usar mais dos meus poderes, resolvi cortar maiores detalhes e ir direto a última pergunta. ---Enquanto a como escapei de lá é simples, eu saí lutando...

 

---Eu ouvi falar de alguns jovens que brigaram com os seguranças da represa Houver, pensando bem, apesar de serem esqueletos horrendos, eles vestiam roupas de segurança, o que os deixavam estranhos, mas não menos assustadores. ---Disse Rachel chegando a conclusão, de repente ela me olhou seriamente, como se tivesse lembrado de algo. ---Foi você que roubou o carro?

 

---Bem, sim, fui eu. ---Disse meio sem graça, então Rachel explodiu em gargalhadas, me surpreendo, mas sua risada era contagiante e acabei rindo junto. ---Que foi? Porque está rindo?

 

---Desculpa, desculpa. ---Disse Rachel limpando as lágrimas do canto dos olhos. ---É que o carro que você roubou era do meu pai. ---Disse ela ainda rindo, eu olhei para ela completamente confuso, porque ela estava rindo disso? Eu havia roubado o carro do pai dela.

 

---É fiquei confuso, qual é a graça de descobrir que fui eu que roubei do seu pai? ---Perguntei confuso, meio que esperava raiva disso, talvez uns tapas, mas com certeza não esperava isso, não esperava risadas, ainda mais risadas tão espontâneas como essa.

 

---Meu pai é insuportável, eu o amo, mas ver a cara dele de raiva naquele dia, foi impagável. ---Disse Rachel rindo, eu não entendi, mas eu ri junto dela.

 

---Eu que achava minha família estranha.

 

------------------------------- Quebra de Tempo. --------------------------------------------------------------------------------------------

 

Depois da minha estranha conversa com a mortal que vê demais, bem, isso era até uma boa definição da Rachel, mas óbvio que tinha que ter o acréscimo de fala demais também, pois a garota parecia uma metralhadora de tão rapidamente que falava, meus deuses, cheguei ficar com enxaqueca de tanto que ela falou, fez tantas e tantas perguntas, sobre tudo, desde o mundo dos deuses até perguntas pessoais sobre mim, foi difícil de escapar dela, muito mesmo, mas felizmente a pequena Antonieta estava comigo para me salvar, então usei a desculpa de ter que levar minha afilhada embora, antes que os pais dela ficassem irritados comigo, mas é claro que antes disso Rachel fez mais uma dúzia de perguntas, inclusive de qual dos deuses era o pai ou mãe divino de Antonieta, Antonieta respondeu essa, quando finalmente estava saindo com a Antonieta, Rachel veio e anotou o número de seu telefone em minha mão e para ajudar ainda escreveu com caneta verde permanente, mesmo comigo dizendo que era somente ela me dizer, que eu iria memorizar os números, como sempre faço, mas ela não me deu ouvidos. Então eu finalmente consegui chegar na minha casa, fiquei literalmente o dia todo fora e que dia longo e cansativo, diga-se de passagem. Depois de um demorado banho gostoso e relaxante, tentei esfregar aquela tinta da minha mão, mas não consegui, quase arranquei a minha pele esfregando, mas ela continuou ali, então acabei por desistir, Emuna foi ajudar minha mãe cozinhar, acho que além dela ser boa feiticeira e alquimista, ela cozinha muito bem, pelo menos os sanduiches dela eram muito gostosos. Sentei-me na janela do meu quarto e fiquei admirando as estrelas, tinha que admitir a visão das estrelas daqui do Olimpo é mais lindo que qualquer outro lugar do mundo, acho que por estar tão alto e longe da poluição, mais estrelas ficavam visíveis, uma infinidade delas, além disso as festas e as ruas iluminadas do Olimpo eram uma linda visão, dava um ar de paz e tranquilidade. Depois disso comecei o meu projeto, estava fazendo anotações em um caderno, ainda sentado na janela, de repente algo chamou minha atenção na paisagem, uma forma branca e majestosa vindo na minha direção, de longe eu consegui distinguir aquela forma com perfeição, graças a minha visão de coruja, era um lindo e enorme pássaro, mais de 2 metros de altura sem falar em sua envergadura, era mais de 7 metros de uma asa na outra, era minha grande amiga Pandora.

 

---“Percy, que bom rever você meu amigo.” ---Disse Pandora animadamente em minha mente, ela brilhou levemente diminuindo seu tamanho, se tornando uma pequena coruja de 20 cm de comprimento, ela pousou em minha perna, eu acariciei sua cabeça.

 

---“Olá, velha amiga, é muito bom te ver também.” ---Disse mentalmente, enquanto continuava a acariciar sua cabeça. Ela então analisou o caderno em minhas mãos e perguntou.

 

---“Que isso?”

 

---“É meu novo projeto, em resumo, quero aplicar o meu quarto/jaula em menor escala, uma espécie de armadilha e prisão, uma jaula que não seja maior do que uma bola de basebol, porém que caiba pelo menos um adulto dentro dela como uma forma de capturar algo.” ---Disse sorrindo para ela, explicando minha nova ideia.

 

---“Incrível, como pensa em fazer isso?” ---Questionou-me Pandora. Eu coloquei o caderno de anotações de lado, por um momento.

 

---“Magia, estou aprendendo sobre ela, espero aplica-la junto a minha habilidades de forja, fazer algo novo.” ---Disse sorrindo.

 

---“Aposto que vai conseguir.” ---Disse Pandora. ---“Mas o que quero saber, e quanto tempo você vai ficar dessa vez?” ---Perguntou Pandora animada.

 

---“Eu voltei para ficar, meu pai me quer aqui, disse que está na hora de voltar e ficar.” ---Disse sorrindo para ela, apesar de tudo, eu estava feliz em voltar, sempre é bom retornar para casa.

 

---“Que bom, estava com saudades de você, fico tão solitária aqui, dona Hera é muito ocupada, eu brinco com Antonieta as vezes, ela é muito legal.” ---Disse Pandora tristemente.

 

---Por isso vai visitar suas parentes?! ---Disse chegando a uma conclusão.

 

---“Pois é, fico feliz em estar com as minhas companheiras, mesmo que faz meses que não vejamos nossa senhora, ela está bem, não é?” ---Perguntou Pandora sobre minha vó.

 

---Com certeza, ela está dando um jeito naquela guerra, fazendo meu pai vencer. ---Disse sorrindo para ela.

 

---“Que ótimo saber disso, as outras corujas vão ficar muito felizes em saber disso, infelizmente não podemos ir ajudar ela no mar e eu não pude ir te auxiliar também.” ---Disse Pandora tristemente.

 

---Não se preocupe, eu e a vovó sabemos que vocês queriam muito estar lá para ajudar. ---Disse sorrindo, acariciando sua cabeça.

 

---“Enquanto a Ligea, ela está bem? ela veio com você também ou ficou no mar?” ---Perguntou Pandora animada, eu senti meu peito se afundar de dor em ter que dar aquela terrível notícia para ela. ---“O que foi? Porque ficou triste? Vocês terminaram?” ---Perguntou Pandora, ela sentiu minha tristeza, ela sempre podia fazer isso. ---“Ela te chutou? Eu sabia que isso podia acontecer, ninguém te aguenta muito tempo.” ---Disse ela chegando a uma conclusão, eu ri da sua conclusão, mas a risada saiu mais chorosa, do que uma risada de verdade.

 

---Antes fosse ela terminar comigo. ---Disse com lágrimas nos olhos.

 

---“Por Atena, não diga que ela...” ---Começou ela dizer, eu acenei positivamente, não conseguindo segurar minhas lágrimas, que começaram a banhar meu rosto, assim como um aperto insuportável apertava meu coração com toda força. ---“O Percy, eu sinto muito, me perdoe por ser tão insensível, eu... eu... que droga de amiga eu sou...” ---Disse ela tristemente, batendo seu bico docemente em minha mão.

 

---Não, tudo bem, sei que não fez por mau, não se preocupe. ---Disse acariciando sua cabeça e com minha outra mão limpando meu rosto.

 

---“Sinto muito mesmo por Ligea, ela era legal, gostava muito dela.” ---Disse Pandora tristemente. ---“Agora você está sozinho de novo.” ---Concluiu ela tristemente.

 

---Bem, não estou sozinho, Emuna....

 

---“COMO ASSIM VOCÊ JÁ ARRUMOU OUTRA GAROTA?” ---Gritou Pandora em minha cabeça, irritada.

 

---Ei, espera.... ---Tentei argumentar, mas Pandora não me deixou dizer nada, já começou a gritar novamente me interrompendo.

 

---“COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COM LIGEA, VOCÊ NÃO ESTÁ RESPEITANDO O LUTO, VOCÊ NÃO PODE SAIR ASSIM COM OUTRA GAROTA, MESMO EU UMA CORUJA QUE NÃO ENTENDE NADA DE AMOR, SABE QUE ISSO É ERRADO.”

 

---Deixa eu explicar....

 

---“NÃO TEM EXPLICAÇÃO...”

 

---CALA A BOCA PANDORA. ---Gritei irritado, interrompendo o que pandora estava gritando. ---Eu não tive escolha, eu fui forçado a isso, já ouvir falar no selo do amor?

 

---“A magia de ligação de uma Súcubo?” ---Perguntou Pandora na minha mente.

 

---Exatamente, eu meio que não tive muita escolha...

 

---“COMO ASSIM NÃO TEVE ESCOLHA, SEMPRE TEMOS ESCOLHA PRA TUDO NESSA VIDA.” ---Gritou ela me interrompendo novamente.

 

---ELA FEZ A LIGAÇÃO QUANDO EU ESTAVA DESMAIADO, QUANDO ACORDEI JÁ ESTAVA FEITO, E PORQUÊ VOCÊ ESTÁ TÃO IRRITADA ASSIM COM ISSO? ---Perguntei gritando, bastante irritado.

 

---“PORQUE EU ERA AMIGA DA LIGEA, ELA ERA UMA BOA PESSOA, BOA NAMORADA, GENTIL.” ---Gritou ela na minha mente, ficamos nos encarando irritados, Pandora estava sendo extremamente mandona e irritante, as vezes ela era assim, tentava bancar uma Dona Atena dois, odiava isso nela. ---“Tudo bem, tudo bem, mas porque cargas d’agua você estava desmaiado?”

 

---Eu fui atacado, quase morri, Emuna que é a súcubo que fez a ligação me salvou das Empousas, enquanto estava desmaiado ela fez a ligação, eu não pude fazer nada. ---Disse me defendendo.

 

---“Tudo bem, essa tal de Emuna ganhou pontos comigo, mas me explica uma coisa, como Empousas conseguiram te levar a nocaute?” ---Perguntou Pandora levemente irritada, eu cocei minha cabeça, sabia que a resposta não agradaria muito ela. ---“Até entendo que elas teriam grande vantagem contra os homens, mas você controla a Nevoa a vontade, não seria surpreendido, veria a feiura delas de longe.”

 

---Bem, eu meio que estava bêbado, Aiiii... ---Reclamei de dor, quando tomei uma bicada forte no dedo.

 

---“PORQUE VOCÊ ESTAVA BÊBADO? COMO ASSIM VOCÊ BEBE ATÉ CAIR AGORA?” ---Gritou ela irritada, eu olhei para meu dedo, estava sangrando por causa da bicada, Pandora não tinha dó quando estava irritada.

 

---Eu tinha acabado de ver a mulher que amo morrer, fiz um monte de merda quando cheguei aqui no Olimpo, magoei Afrodite, Antonieta e minha mãe, você acha que eu queria fazer o que bebendo? ---Perguntei levemente irritado.

 

---“Tudo bem, até entendo isso, mas não tem como usar como desculpa, você é neto da minha senhora, tem que usar a lógica que herdou dela e aprendeu com ela.” ---Disse ela irritada.

 

---Eu sei, eu sei, desculpa, eu estava agindo feito um idiota. ---Disse tristemente, pude ouvir Pandora suspirando.

 

---“Espero que não faça mais burradas.” ---Disse ela por fim, assenti positivamente. ---“Enquanto a sua mãe? O que ela achou da situação?”

 

---Ela aceitou muito bem. ---Disse uma voz atrás de nós, me virei e encarei Emuna, ela veio andando na nossa direção, ela parou e encarou a pequena coruja em meu colo. ---É espero que você também me aceite, como aceitou Ligea.

 

---Bem, Pandora está é Emuna, Emuna está é a ranzinza Pandora. ---Disse as apresentando, arranquei uma folha do caderno e tentei estancar o sangramento do meu dedo, pelo menos até poder ir a uma torneira e me curar.

 

---Muito prazer Pandora, ouvi muita coisa boa de você, sei que você é uma das responsáveis por manter nosso amado Percy a salvo, te dou meus parabéns, isso é uma tarefa complicada, já tive alguma experiência nela. ---Disse Emuna cordialmente, sorrindo.

 

---“Pois é, devíamos ganhar grandes prêmios por isso.” ---Disse Pandora concordando, Emuna riu das suas palavras, eu estava com cara de bunda escutando a conversa delas.

 

---O prêmio é ter o Percy perto de nós. ---Disse Emuna sorrindo, o que me fez corar levemente.

 

---“Sinceramente, não é um bom prêmio.” ---Zombou Pandora, o que fez Emuna rir.

 

---Ei, vocês sabem que eu estou aqui? Vocês Podiam esperar eu sair pra me esculachar? ---Perguntei levemente irritado.

 

---Que graça teria te esculachar sem olhar para sua cara de paisagem?! ---Disse Emuna rindo, Pandora riu também, o que me fez ficar com ainda mais cara de poucos amigos.

 

---“Espera um segundo, como ela pode me ouvir?” ---Perguntou Pandora seriamente, me olhando.

 

---Bem, tecnicamente não posso mesmo, mas como posso ouvir os pensamentos do Percy, e ele pode se comunicar contigo, eu escuto sua voz na mente dele. ---Disse ela respondendo o questionamento de Pandora.

 

---“Entendo, o Selo do amor é bem poderoso afinal.” ---Conclui Pandora.

 

---Ótimo, muito bom saber que minha mente vai me auxiliar a ser zombando por vocês duas. ---Disse levemente irritado.

 

---Não fique assim tão triste, ser zombando faz parte do amor. ---Disse Emuna rindo, ela beijou meu rosto, me deixando corado. ---Bem, vamos ir jantar antes que sua mãe fique irritada por deixar a comida esfriar, amanhã será um longo dia.



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