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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 107


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Mestre Jiraiya chegando....

Começando logo com o crescimento da FIC, primeiros com os comentários, estávamos com 2.075 fomos para 2.102 um aumento muito bom de 27 comentários.... Agora os Favoritos, de 867 fomos para 878 um aumento de 11 favoritos... E agora as exibições, que foi de 186.997 fomos para 189.432 foram 2.435 visualizações a mais.

Agora sim, os agradecimentos especiais, em primeiro lugar, ~Loh27, obrigado minha amiga linda, depois de algum tempo, marcando presença entre os primeiros.... Em segundo lugar, ~gspguilherme fico feliz com seu comentário.... Em terceiro, ~G4T1NH0 obrigado pelo seu comentário maninho...


Agora fiquem com o capitulo, espero que gostem.

Capítulo 107 - Capítulo 107


 

POV: Perseus Heitor Jackson.

 

3 dias depois.

 

 Estava na sala de comando, uma das mais altas torres do palácio, junto com meu pai, minha avó e minha irmã Roda, discutindo sobre estratégias e movimentos na batalha, sinceramente, eu estava já com a cabeça explodindo de impaciência e tédio, não fui feito para ficar parado, montando estratégias, mesmo que fosse neto de Atena, e gostasse de pensar em estratégias, tinha minha avó ali, qualquer uma das estratégias que eu pensava, ela já tinha pensado e a estava aplicando, ou então, ela a rejeitava, por ter pensado em uma ainda melhor, era muito frustrante, então eu realmente não estava sendo de grande serventia, isso me deixava realmente muito nervoso e frustrado. Sai de fininho e fui lá fora, na sacada, graças a minha visão aguçada, ao longe eu podia ver a agitação da batalha, formas escuras a distância, formas de criaturas, as vezes algumas explosões de fogo Grego ou de energia pura mesmo, eu queria estar lá, na batalha, fazendo alguma coisa, pelo menos assim, distrairia minha cabeça, não pensaria tanto na minha conversa com Cronos, desde aquele dia fatídico, ele ainda não apareceu nos meus sonhos, para saber a minha resposta sobre sua generosa oferta, confesso que nunca esperei que ele pudesse me tentar daquela forma, pensei que eu era muito mais forte, mas eu estava enganado, sempre estive enganado, eu realmente estou considerando a ideia dele, dar meu corpo, fornecer a ele uma casca para seus poderes, não entenda mal, eu não quero matar mais ninguém, nem mesmo monstros, estou cansado de lutar, de sofrer, de sentir dor, tanto as físicas quanto as psicológicas. Eu estava confuso demais, não conseguia me entender, ao mesmo tempo que não queria mais lutar e matar monstros, eu queria estar na guerra, fazendo algo, que não fosse pensar nas palavras do Cronos, eu não fazia a menor ideia do que tinha que fazer, não fazia a menor ideia do que sentir.

 

 

 

---Percy, está tudo bem? ---Perguntou Roda, ela estava trajando sua armadura completa, branca com desenhos de tridentes verdes, nos ombros e no peito, seus cabelos negros esverdeados, que normalmente iam até a metade das suas costas, estava amarrado em um coque alto, seus olhos eram de um verde claro, estavam me olhando preocupado.

 

 

---Está... ---Disse sorrindo, mas ela me olhou nervosa, ela me conhece bem demais para eu mentir assim pra ela. ---Só estou um pouco ansioso, na verdade, eu estou me sentindo um completo inútil. ---Sussurrei para ela, sabia que era mentira, em parte, ficar aqui parado realmente me frustra, mas com certeza isso não era a pior coisa.

 

 

---Deixa de bobagem, você está ajudando muito sua avó. ---Disse Roda de volta, estávamos um pouco afastados dos outros.

 

 

---Até parece, todas as minhas ideias são inúteis, ou ela já pensou, ou já tem uma ainda melhor. ---Disse frustrado.

 

 

---Percy, você esperava o que? Ela é a deusa da estratégia em batalha, não é à toa que ela tem esse posto. ---Disse Roda, bem eu sabia disso, mais esse pensamento, realmente não me fazia sentir-me melhor.

 

 

---Eu sei, sinceramente eu sabia que isso ia acontecer, claro que ela é infinitamente mais inteligente que eu, mas não é isso que me frustra, eu queria estar lá. ---Disse apontando para fora, no rumo de onde as batalhas aconteciam. ---Na batalha, lutando, não aqui, vendo ela fazer praticamente tudo, lá eu poderia fazer algo, ou pelo menos estar lutando, acho que estaria sendo mais útil nas forjas, do que estou sendo aqui.

 

 

---Perseus, vai chegar sua hora, acredite. ---Disse Roda firmemente. –-Além disso, você está ajudando. ---Disse Roda indignada.

 

 

---Com o que? ---Perguntei irritado.

 

 

---Não foi você que teve a ideia de...

 

 

---Perseus. ---Chamou-me Atena, sorri para Roda, ficava feliz em ela estar tentando elevar minha autoestima e animo. Fui até minha avó, ela estava trajando sua bela armadura, dourada, entalhada no peito, um desenhos de asas de corujas, ela estava sem seu capacete, que parecia uma cabeça de coruja com penachos negros em cima, seus cabelos estavam soltos e seus olhos estavam ainda mais sérios que o comum, aquela tempestade cinzenta estava quase parecendo-me preocupada. Ela estava perto do Mosaico real, ao lado do meu pai, ele estava trajando sua armadura completa, verde-mar, brilhosa, com um enorme desenho de tridente negro em seu peito, o capacete não estava em sua cabeça, mas ele estava segurando um enorme bastão, dourada, feita de ouro do mar, era seu Tridente, mas quando ele não estava em batalha, ela ficava dessa forma. Meu pai também tinha uma expressão ainda mais seria que o normal, era quase irritada, seus olhos verde-mar estavam quase irradiando força, eu espero realmente que não tenha feito nada de errado, mas espera um segundo, eu ainda não fiz nada, será que eles descobriram que estou mentindo sobre minha conversa com Cronos? Não, impossível.

 

 

---Sim. ---Disse quando cheguei perto deles.

 

 

---Eu estive conversando com seu pai. ---Começou minha avó, sua expressão era realmente seria, mas ela suavizou, e um quase sorriso brincou nos seus lábios. ---Chegou a hora, você vai para a batalha. ---Sorri largamente, meu peito se encheu de euforia e vontade, mas minha avó percebeu e me olhou severamente. ---Trate de tirar esse sorrisinho eufórico do rosto, isso não e brincadeira, quando você sair por aquela porta, as coisas vão ficar realmente feias, não é um treinamento, isso não é como nada que você já passou, nenhuma das suas missões ou lutas que esteve, isto é uma guerra, Perseus.

 

 

 

---Vovó, eu sei disso, não sou idiota. ---Disse revirando os olhos.

 

 

 

---Filho, eu sei que você está pronto. ---Disse meu pai, apesar da sua expressão totalmente seria e preocupada, seus olhos mostravam orgulho, é isso me preenchia de felicidade, me dava um pouco de força e animo, algo que nos últimos dias, eu havia perdido. ---Só tome cuidado, não faça nada muito impulsivo, pense seus passos com cautela.

 

 

 

---Pode deixar comigo, não vou falhar. ---Disse tentando sorrir confiante, senti um tapa na cabeça. ---Ei ---Me virei, Roda sorria pra mim.

 

 

---Não faça nenhuma bobagem, boa sorte, cabeção. ---Disse ela sorrindo orgulhosa.

 

------------------------------------- Quebra de Tempo. ---------------------------------------------------------------------------------------

 

 

Estava a toda, cavalgando nas costas do meu Hipocampo, Meia-noite, ele era muito veloz, cortávamos as profundas águas em alta velocidade, direto em direção as batalhas, ao longe já podia sentir na água ao meu redor diferente, a energia e o choque das diversas criaturas de ambos os exércitos, apesar de tudo, das palavras de Cronos e meus sentimentos confusos, eu sabia que a única forma de poder decidir o que fazer, era lutar e ver o que sentia, naquele momento, meus instintos de guerra falavam mais alto que qualquer coisa, estava totalmente excitado e estimulado, eu faria a diferença. Logo cheguei ao local da batalha, havia sangue e pó dourado na água, os exércitos lutavam a toda, diversas criaturas lutando entre elas. Ao longe vê duas enormes criaturas brigando, uma delas era um Leviatã gigantesco, ainda sentia ódio quando via esse criatura, ele era muito semelhante ao Kraken, porém não tinham nada a ver um com o outro, o Leviatã é uma criatura mitológica, de grandes proporções, era bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna, há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness, porém este na verdade era o Thalassomedon, os Leviatãs no Antigo Testamento Cristão, a imagem do Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41, sua descrição na referida passagem é breve, foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado capital, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais, não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia, a verdade era que ele era uma enorme criatura, semelhantes a polvos, alguns eram mais humanoides, mais tinham enormes tentáculos, outros eram mais polvos, porem eram todos muito nojentos. O Leviatã estava lutando contra Coto, é estava se dando muito mal, Coto, seu rosto estava com uma cara séria, determinada, seus olhos vermelhos sangue, sem esclerótica e sem pupila, totalmente vermelho estavam severos, ele tinha pelo menos 70 metros de altura, sua pele branca muito pálida, estava um pouco machucada, do seu tórax, brotavam mais braços do que eu podia contar, em fileiras, por toda a volta do seu corpo, desde o que seria o ombro de um homem comum, até sua cintura, os braços tinham tomado dimensões gigantes, proporcionais, enormes, mais em muitas das cem mãos, tinha uma espada gigante, as espadas deviam ter 30 metros de lamina feita de Bronze Celestial, enquanto ele usava dezenas de suas mãos, para segurar vários dos tentáculos do Leviatã, enquanto seus outros braços atacavam e cortavam o Leviatã, era incrível, muito rápido, não demorou muito para que o Leviatã explodisse, por causa das centenas de feridas, que as enormes espadas faziam. Após o monstro explodir, Coto se virou e partiu atrás de outro adversário, tenho que admitir, Coto era perigoso, poderoso é incrível.

 

 

---“Cuidado, Percy”. ---Escutei a voz de Meia-noite em minha mente, logo vê uma criatura a muito conhecida, passar perto do meu rosto, se Meia-noite não tivesse me alertado, eu teria morrido sem ao menos ter tido chance de lutar, mal tinha chego ao campo de batalha é quase perdi minha cabeça. A criatura, era ainda mais feia de quando o vira pela primeira vez, uma cobra verde-limão, tão curta e grossa quanto o meu braço, sua cabeça estava envolta em uma juba de barbatanas brancas e pontudas, seus olhos eram fendas negras envolta de um olho amarelo, ela me olhou era horrível, muito feia, meu velho amigo Basilisco, ele foi descrito em diversos dos bestiários medievais, ele é uma criatura designada como o “rei das serpentes” e seu mito, para que um Basilisco fosse gerado, era necessário pegar o ovo de uma serpente e deixá-lo ser chocado por um galo ou fazer com que um ovo de galo fosse gerado no ninho de algum réptil, essa bizarra mistura dava ao Basilisco, em tese, poderes diversos, ele teria habilidades letais, podendo matar alguém com um simples olhar, como o de queimar qualquer coisa que dele se aproximasse, fender as rochas com sua respiração, ou a mais idiota, era que o Basilisco era uma criatura indestrutível, felizmente isso tudo, não era a verdade, o que era verdade e realmente perigoso, era seu veneno, não é claro, deixar um poderoso veneno ao longo de sua trilha, mais ele realmente tinha um Veneno potente em suas pressas, não podia abaixar a guarda, seu veneno, era muito perigoso, capaz de matar um elefante em poucos minutos, uma picada dessa criatura, e eu já era. ---“Você devia prestar mais atenção.” ---Advertiu Meia-noite em minha mente.

 

 

---Essa foi por pouco. ---Disse respirando fundo, a criatura não esperou, ela atacou, ele dentro da água era ainda mais veloz, destampei Contracorrente, a caneta cresceu em minhas mãos até que eu estava segurando uma espada grega de Bronze Celestial, com um 1,55cm de comprimento e punho de duas mãos envolvido em couro, a lâmina brilhava ligeiramente, lançando uma luz dourada. O Basilisco veio visando morder meu rosto, estoquei o empalando, ele explodiu em pó dourado, se dissolvendo na água, apesar de tudo, eles não são criaturas muito inteligentes. Então eu senti algo estranho, um sentimento estranho, algo se formou dentro do meu peito, algo que nunca senti antes em batalhas contra monstros, criaturas aquáticas, eu acho que era remorso. Balancei a cabeça afastando estes pensamentos, eu não posso pensar nisso, não posso pensar se matar eles é certo ou errado. ---Ótimo Meia-noite, vamos mais adentro.

 

 

---“Sim, senhor”. ---Comecei avançar em velocidade mais para perto da batalha, enquanto galopava em cima de Meia-noite, pode ver ao longe uma enorme criatura, uma Serpente Marinha, seu mito foi muito distorcido e mudado ao passar dos anos e das diferentes religiões, presente nas lendas dos homens que viviam do mar, ela ataca os navios em alto-mar, e devora seus tripulantes, ela surge em histórias como "A Odisséia" e textos mais antigos, a Serpente Marinha, tem várias cores e aparências, variam muito, mais a grande maioria, é vista como uma cobra imensa com aparência de um dragão, ela usa um capacete dourado com um só chifre em sua cabeça, diz a lenda de que ela possui na cauda uma espécie de folha por onde ela controla o mar, mais lendas, dizem também que ela afundou Atlântida e esconde as ruínas desse continente no triângulo das bermudas, local proibido aos humanos, ou seja, qualquer humano que se atrever a se aventurar por aquela região, será morto misteriosamente, mais sabemos bem, quem é, ou melhor, que monstro era o verdadeiro causador dos naufrágios. Esta serpente marinha era enorme, do rabo a cabeça, devia ter mais de 50 metros de comprimento, e da grossura de um ônibus, era cinza e preto, sua cabeça era parecida com a de um crocodilo, com enorme chifre esquisito na cabeça, seus olhos eram enormes, fendas reptilianas e em volta vermelho sangue, seus dentes eram tão grandes quando um homem, e tinha um formato de lâminas afiadas, a criatura estava cercado por uma nuvem brilhante de poeira, pelo menos na primeira olhada, eu achei que fosse poeira, até que percebi que era um enxame de Tritões tentando atacar o monstro. Serpente desceu sua enorme calda e deu uma pancada, esmagando toda uma coluna de guerreiros, eles estavam com problemas, então olhando aqueles Tritões, eu pensei em Singer, pensei em Swirl, em como eles estavam mortos, desapareceram por completo. Quando estava prestes a ir até eles e ajudar, foi quando vi uma pequena tropa de Tritões chegar, liderados por ninguém menos que Ligea, trajando sua armadura de bronze, com desenhos de tridentes, ela vestia seu capacete de penachos verdes, ela estava montando em seu Hipocampo, acinzentado, com caldas coloridas como arco-íris, ela pulou do Hipocampo e nadou rapidamente até a Serpente, sem hesitar, ela era corajosa, mas de repente sua forma começou a mudar, e de repente ela já não era uma mulher, mas sim uma enorme criatura de 10 metros de comprimento, branca por baixo, e cinza por cima, com enormes dentes pontudos, um Tubarão Branco, o Tubarão investiu na Serpente a mordendo, a Serpente rugiu de dor, e tentou se virar para morder o Tubarão, mas tão rápido quando antes, a Ligea trocou de forma novamente, era uma serpente escura de 3 metros de comprimento, uma Enguia Elétrica, ela escapou da serpente, de repente a Serpente se encolheu, como se estivesse sentindo muita dor, um choque, as enguias tem capacidade de produzir descargas elétricas elevadas, até cerca de 1 500 volts, até cerca de três ampères, não simultaneamente nesses valores, mais era suficientes para matar até um cavalo enorme, dentro da água assim, era ainda mais forte, Ligea mudou novamente de forma, transformando-se em um enorme Marlim Azul de pelo menos 7 metros, seu bico realmente parecia uma lança, ela se afastou em alta velocidade, a Serpente ainda estava atordoada, por causa do choque, o Marlim Azul se virou e veio nadando em velocidade máxima, e sem diminuir ele empalou a Serpente Marinha com velocidade total, seu enorme Bico entrando fundo, bem na cabeça, a Serpente Marinha explodiu em pó dourado, quase instantaneamente.

 

 

 

---Uau. ---Disse impressionado, sabia que para ser uma Capitã, você tinha que ser boa, mais Ligea era incrível, além de se transformar em animais marinhos, claro, ela era filha de Nereu, o velho do mar, mesmo assim, era incrível de verdade. ---Ela e incrível.

 

 

---“Pare de babar.” ---Disse Meia-noite em minha cabeça, eu ri, ao longe avistei Ligea voltando ao normal, com sua bela armadura, provavelmente deve ser encantada.

 

 

---Deixa de bobagem, vamos a batalha ainda está no começo. ---Disse sorrindo, me virei para o outro lado, e começamos a entrar mais adentro do verdadeiro campo de batalha, a partir de agora, as coisas vão ficar realmente feias. Mas não demorou muito para eu avistar uma enorme criatura, haviam várias sereias lutando contra ele, eu já ouvira falar desta criatura, lê algo a muito tempo atrás sobre elas, mas realmente nunca pensei em ver uma, era uma Bake-Kujira, o grande terror marinho, o Bake-Kujira, os japoneses possuem uma longa e polêmica tradição com os baleeiros e arpoadores, enquanto a maioria das nações modernas, diminuiu ou baniu de vez a prática de predação de baleias, em virtude do risco de extinção dos animais, mas no Japão, a caça às baleias continua sendo praticada, apesar do clamor público da própria população, pesca de baleias ainda é uma atividade aceitável lá, a Bake-Kujra se tornou um espírito popular nas últimas décadas, segundo o mito, quando uma baleia é morta injustamente, ela pode retornar como uma criatura vingativa que existe com o propósito único de afundar barcos e punir aqueles que a mataram, Baleias prenhas, que são abatidas de forma cruel ou cuja pesca é injustificada, são as que mais frequentemente podem retornar, no Japão, as pessoas consideram ver uma baleia um sinal de boa sorte, mas encontrar um Bake-Kujira é motivo de desespero e pânico, em vilarejos pesqueiros, os ossos de baleias eram enterrados muito longe, queimados ou pulverizados para que não retornassem como espíritos vingativos, Monges shintoístas abençoavam os restos para que eles não voltassem, o mero rumor da presença dessas entidades avistados em alto-mar já era suficiente para lançar populações em uma onda de desespero e fazer com que pescadores sequer cogitassem sair para trabalhar, agora o que uma baleia vingativa está fazendo aqui? Simples, a mando de sua mãe, Ceto, ela criou as baleia e outros seres monstruosos do fundo do mar. Sua aparência, era realmente uma visão aterrorizante, uma enorme criatura formada por imensos ossos de baleia colados por cartilagens, sem olhos, carne, pele, escama, qualquer coisa, era somente ossos ambulantes, de uma antiga baleia de 30 metros de comprimento. Suas habilidades, é extrema inteligência e uma enorme vontade de mantar, ela era realmente bem vingativa, além é claro de ser literalmente invencível, uma vez que já está morta, eu via as Sereias atacarem com suas espadas ou outras armas, mais simplesmente, não funcionava, os ossos se quebravam, caiam, mais logo voltavam aos seus lugares, assim como aqueles Esqueletos Guerreiros, que Atlas tinha colocado atrás de mim. Enquanto me aproximava da batalha, pode ver que as Sereias estavam com problemas, haviam muitas feridas, à beira da morte. Enquanto me aproximava com Meia-noite, fomos atacados por mais alguns Basiliscos, mais eu os matei rapidamente e aumentei minha velocidade em direção a criatura esqueleto. Ao longe vê uma enorme Sereia, de 6 metros de altura, era a Deusa da Sereias Esmeralda, agora ao invés das belas e grossas pernas, havia uma nadadeira multicolorida de Sereia, seus cabelos negros e curtos, que iam até na altura do ombro, estavam escondidos pelo seu elmo de penachos verdes, e a parte cima do seu corpo estava sua armadura, em cada uma das suas mãos, tinha uma arma, em uma delas uma espada de Fero do mar, sua lamina tinha um pouco mais de 3 metros, sua lâmina era esverdeada e emitia um brilho aquoso leve, a empunhadura da sua espada era branca, mais cheia de Esmeraldas verdes, na outra mão estava um chicote assustador, seu punho era semelhante ao da espada, branco cheio de esmeraldas verdes, mais ele era feito de uma corda azul clara, tinha uns 10 metros de comprimento, e nas suas pontas haviam laminas de Ferro do mar, afiadas e finas. Cheguei rapidamente até ela, sua expressão séria, se suavizou quando me viu, e ela sorriu.

 

 

---Percy, o que faz aqui? ---Perguntou ela sorrindo.

 

 

---Vim dar uma ajuda. ---Disse desmontado de Meia-noite, e indo para mais perto dela, estava na altura do seu rosto. ---Parece que as coisas não estão indo muito bem. ---Disse olhando para a enorme criatura, ela era furiosa, e as Sereias estavam apenas a cercando, não atacavam, já que não tinha armas adequadas para isso.

 

 

---Sim, essa criatura, ela apareceu do nada, e matou e feriu muitas Sereias, não consigo destruir ela, não importa o que eu faça, lâmina, energia divina, mesmo nossa Canção persuasiva, não tem efeito, tentei Fogo Grego, mas não funcionou, simplesmente não queimou seus ossos, ela não sente nada, tudo que eu faço não adianta, ela simplesmente se reconstrói e continua atacando. ---Disse ela frustrada.

 

 

---Imaginei, ela e um tipo de espirito de vingança, Bake-Kujira, Bronze Celestial, magia divina, Ferro do mar, mesmo fogo Grego e inútil contra ela. ---Disse para Esmeralda.

 

 

---Você conhece esse esqueleto de baleia? ---Perguntou ela surpresa, assenti positivamente. ---Sabe como destruir? ---Perguntou ela animada.

 

 

---Sim, eu sei, somente alguns poderes dos filhos de Hades, por exemplo o Golpe da morte....

 

 

---Do que adianta saber como, se nós não podemos fazer. ---Disse ela me interrompendo. ---Ou então você tem um filho de Hades, nas mangas, escondido. ---Disse ela irritada.

 

 

---Espera eu acabar de falar. ---Disse repreendendo, ela me olhou irritada, mas não disse mais nada. ---Ou podemos usar alguns tipos de lâminas, que matam Zumbis e Esqueletos, como Ouro do Mar ou... ---Disse olhando os dois pequenos desenhos na palma da minha mão, desenhos em formas de Sais, um em cada mão, eles não tinham mais que dois centímetros, então pensando no presente de Hades, minhas duas Sais de Ferro Estígio, de repente senti uma leve pressão nas palmas das minhas mãos, e uma sombra negra como a de Hades surgiu na minha mão, mas tão rápido como apareceu ela desapareceu, deixando as duas sais no lugar, seu cabo era feito de Esmeraldas, tão verdes e lindas, sua lâmina de 30cm, era totalmente negra, feita de Ferro Estige. ---Ferro Estígio ---Disse balançando é girando as lâminas na minha mão e sorrindo para Esmeralda, ela sorriu.

 

 

---Você não para de me surpreender. ---Disse ela sorrindo.

 

 

---Eu tento. ---Disse dando de ombros, então escutei gritos de dores, então lembrei que as Sereias estavam se dando mal na batalha. Controlei a água para me impulsionar mais rápido em direção ao Bake-Kujira, ele estava nadando ferozmente na direção de um grupo de belas Sereias, que fugiam da besta, me levei controlando a água na frente das besta, para evitar que ela machucasse mais Sereias, ordenei que a água me descesse com mais velocidade e finquei as duas lâminas até o cabo, na cabeça ossuda da Bake-Kujira, o monstro começou a se desintegrar de imediato, virando pó dourado e diluindo na água. ---Descanse em paz. ---Disse tristemente, apesar de tudo, elas eram apenas boas baleias, mortas injustamente, eu tinha penas delas, agora elas teriam descanso em fim. A propósito, você deve estar pensando o quão ridículo e fácil foi destruir ela, Esqueletos e Zumbis são assim, digamos que eles são quase invencíveis, pois eles eram imunes a outros metais, poderes, até mesmo fogo Grego, mas eles tem essa fraqueza, qualquer toque de uma lâmina de Ferro Estige ou Ouro do Mar, é totalmente letal a eles, se não tivesse essa lâmina, nunca destruiríamos este espirito amaldiçoado, bem, talvez, se usasse minha chama sagrada, mas ainda não estou pronto para isso. Fiz minha Sais desaparecerem de volta aos seus lugares, quando me virei, todo o batalhão de Sereias me olhavam fascinados, eu fiquei um pouco corado e tímido, com tantos lindos rostos me encarando.

 

 

 

---Salve o poderoso General Perseus. ---Disse Esmeralda se curvando, as outras belas Sereias seguiram seu exemplo.

 

 

 

----------------------------------------- Quebra de Tempo. -------------------------------------------------------------------------------------------

 

Depois de muita batalha e luta, eu tive que recuar para descansar, nem ao menos discuti com a minha avó, agora estou no meu quarto, refletindo, estou com medo de dormir é no que vou sonhar. Tive que destruir dezenas, centenas de monstros hoje, no começo foi legal, eu estava eufórico, mas depois da primeira dúzia, não me parecia tão legal assim, eles eram seres vivos, mereciam viver tanto quanto qualquer ser humano, este pensamento esteve constantemente comigo na batalha, me machucando, me doendo, além disso, eu tive que matar alguns Tritões, o que me fazia sentir ainda pior, a cada um deles, eu via o rosto de Swirl, suas feições infantis em todos eles, eu tentei não pensar nisso, mas não consegui, eu sentia que eu estava fazendo com eles, fazendo com todas as criaturas que matei hoje, o mesmo que fizeram comigo, tirando pessoas que amo de mim, o que eu fiz com o Singer, tirando seu filho dele, eu imagino que se de cada uma das criaturas que matei, se tem alguma outra que vai sentir sua morte, como eu sinto a dos meus entes queridos que se foram. Senti lágrimas molharem meu rosto, eu realmente nunca me senti tão mal, nem mesmo quando eu sai da Prisão das almas, depois de todo aquele mau que eu havia feito lá dentro, pelo menos eu tinha o conforte de saber que tudo aquilo não era real, mas aqui e agora, eu não tinha esse consolo, tudo parecia doer aqui dentro, todas as coisas ruins que eu fiz, eu me sentia culpado porque matei Anfitrite, Tritão, coisa que a muito, pensei estar superado, eu sentia a dor da perda, de coisas tão antigas, como de quando vê Yasmin morrer, as imagens dela se afogando em seu próprio sangue, o rosto da Phoebe desfigurado de dor, ou o pior, o rosto da minha mãe, quando ela estava morrendo, eu me sentia totalmente desesperado, sem chão, sem um rumo, sem esperanças. Sendo perturbado com aqueles pensamentos doentios, chorando bastante, demorei a cair no sono, mesmo que estivesse bastante cansado por causa do desgaste da batalha, usei muito do meu poder divino. Mas assim que cai no sono, o meu pesadelo não demorou a vir, ou melhor, minha visita. Eu reconheci o lugar de imediato, aquela maldita sala, eu estava nesta sala novamente, a sala tinha um clima pesado, o ar pesado, o camarote era lindo em si, com seus objetos caríssimos, o que era a parte linda: enormes janelas curvas ao longo da parede dos fundos, dando para a popa do navio. Mar verde e céu azul se estendiam até o horizonte. Um tapete persa cobria o chão. Dois sofás de pelúcia ocupavam o meio da sala, uma cama com dossel em um canto e uma mesa de jantar de mogno no outro e outras coisas, mas ao mesmo tempo que tinha essa beleza, era horrível.  A parte horrível: sobre uma plataforma de veludo no fundo sala havia um caixão dourado de três metros, um sarcófago, decorado com cenas de cidades da Grécia Antiga em chamas e heróis morrendo de modo pavoroso, apesar da luz do sol que se filtra pelas janelas, o caixão fazia a sala inteira parecer fria, ele emanava ainda mais energia maligna que antes, era o sarcófago de Cronos.

 

 

---Jovem Perseus. ---Disse uma voz saudosamente, me virei e vê Cronos, ele estava exatamente igual a última vez que eu o vira algumas dias atrás, aparentava ter por volta dos 25 anos, ele era alto, 1.90cm, sua pele era muito branca, pálida, ele tinha uma expressão sorridente, mas não era um sorriso bondoso, era um sorriso meio sinistro, maldoso, ele tinha cabelos brancos como a neve, lisos e longos, caindo por suas costas, ele tinha uma barba grande e branca, assim como aqueles olhos assustadores, que emanavam energia, totalmente brancos, sem pupila ou íris, seu corpo era muito musculoso, forte, ele estava com seu peito nu, ele usava um saiote preto, que ia até a metade das pernas, ele usava um tipo de sandália antiga, elas subiam em muitas tiras, por sua panturrilha, ele tinha algo semelhante em seu antebraço, tiras de coros por todo antebraço. ---Me desculpe aparecer com a mesma roupa é tudo, mas sabe como é, ainda não tenho um corpo para fazer isso. ---Disse ele sorrindo distraidamente. ---Bem, pelo menos agora você não me apontou aquela espada, é como dizem, vivendo a aprendendo com seus...

 

 

---Chega de baboseiras. ---Disse o cortando, seus olhos continuaram neutros, mas um pequeno sorriso brincou em seus lábios. ---Você não me trouxe aqui para relembrar dos meus erros.

 

 

---Assim claro, sempre direto ao ponto, descendentes de Poseidon, são sempre tão impacientes. ---Disse Cronos divertido. ---Então, que assim seja, você aceita minha generosa proposta? ---Perguntou Cronos seriamente.

 

Eu ---Eu... Eu aceito.


Notas Finais


vish....


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