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História Percy Jackson o Guerreiro Sem Limites - Capítulo 145


Escrita por: mestrejiraiya19

Notas do Autor


Mestre Jiraiya chegando....

Venho reforçar a informação que quem quiser conhecer eu um pouco melhor, ou conhecer outros leitores de FIC, me mandem mensagem ou comentem, que adicionarei vocês com muito prazer no grupo do whatsaap. Queria também dizer que estou postando nossa história no Whattpad, estou postando devagar, pois estou meio que reescrevendo a história, (Não se preocupem, não irei mudar o rumo da história, então quem tiver preguiça de voltar e ler tudo de novo, não se preocupe, basicamente estou corrigindo erros de português e aumentando algumas falas, nada que mude o rumo da história.) Também estarei atualizando aqui e no Nyah, então basicamente é isso.

Começando logo com o crescimento da FIC, primeiros com os comentários, estávamos com 3.685 e fomos para 3.724, um aumento muito bom, de 39 comentários, muito obrigado... Agora enquanto aos favoritos, estávamos com 1.485 e fomos para 1.505 um aumento de 20 favoritos... E agora as exibições, que foi de 349.136 para 354.507, foram 5.371 visualizações a mais... Enquanto a Listas de leitura, estávamos com 262 e subimos para 269.

Agora sim, os agradecimentos do ranking 3 de leitores mais velozes, em primeiro lugar: ~GuiFilhodoMar, marcando presença consecutiva entre os 3, agora em primeiríssimo lugar, obrigado pelo seu comentário, meu mano... Em segundo colocado: ~darthred, também marcando presença consecutiva, agora em segundo, obrigado pelo seu comentário, meu mano... Em terceiro lugar: ~kanekisama, obrigado meu mano... Queria poder agradecer todos individualmente, mas acho que demoraria algumas horas pra isso hahaha, espero que todos saibam o quanto gosto de seus comentários.

Agora sem mais delongas, fiquem com o capitulo.

Capítulo 145 - Capítulo 145


POV: Perseus Heitor Jackson.

 

---Mas eu prometo pra você que vou fazer de tudo pra retribuir seu sentimento da melhor forma, mesmo que demore toda uma eternidade, não vou desistir de nós dois. ---Disse sorrindo, Emuna sorriu de orelha a orelha com a minha resposta, sem esperar, ela colou nossos lábios novamente, agora foi um beijo mais forte, mais sedento, nossas línguas brigavam por espaço, era o mesmo beijo viciante do meu pesadelo a tanto tempo, mas dessa vez, eu não sentia a energia sendo sugada de mim, mas eu sentia o oxigênio sendo sugado rapidamente, mas felizmente isso era normal nesses beijos incríveis e gostosos, aos poucos fomos separando o beijo por causa do ar, mas ainda dávamos demorados selinhos, separei o beijo e encarei os olhos famintos e negros de Emuna. ---Fico feliz que ainda esteja respirando, depois de um beijo desse. ---Disse brincando, ela riu, então ela forçou seu corpo contra o meu, me fazendo deitar na cama, ela passou uma das pernas sobre mim e ficou sentada sobre mim.

 

---Se você quiser posso sugar sua vida também. ---Ofereceu ela sorrindo.

 

---Não, só o beijo gostoso já é suficiente. ---Disse rindo, enquanto passava as mãos em sua cintura, ela sorriu com a minha resposta, então ela pegou a barra da sua camisa e a levantou, retirando a camisa por completo, revelando aqueles lindos e enormes seios redondos, aqueles lindos biquinhos rosados. ---Anda, eles são seus, faça o que tiver vontade de fazer. ---Disse ela sorrindo, sem esperar por mais permissão e sem fazer cerimonias, eu abocanhei aquele lindo seio direito na minha boca. ---AAAHHHH... isso.. ---Gemeu ela, ela agarrou meu cabelo com suas mãos, apertando firmemente, enquanto eu apertava aquela enorme bunda com ambas as mãos, trazendo-a ainda para mais perto de mim, fiquei durante um bom tempo sugando, mordendo e lambendo aqueles enormes seios, quando o direito já estava bastante vermelho, eu troquei pro outro, Emuna gemia alto, agarrando meu cabelo ou arranhando minhas costas. ---AAAA... ---Gemeu ela, ela puxou meu cabelo tirando minha cabeça dos seus peitos, me forçando a encarar seus olhos, eles estavam brilhando, pareciam famintos e muito excitados, sem dizer nada ela atacou meus lábios com luxúria, seu beijo era muito intenso e forte, eu tentava retribuir da mesma forma, enquanto minhas mãos percorriam suas costas, passei minhas mãos por dentro da calça moletom que ela usava, agarrando sua bunda sem nenhum tecido separando, em resposta a meu toque, Emuna começou a rebolar lentamente sobre meu membro muito duro, aquilo estava me deixando louco, mas o beijo estava ainda melhor do que aquela sensação de Emuna no meu colo rebolando lentamente. Mas infelizmente o ar se fez necessário, então tivemos que separar o beijo.

 

---Seu beijo é muito bom. ---Disse sorrindo, encarando-a, ela riu.

 

---Anos de experiência. ---Disse ela dando uma piscadela. ---Se você acha meu beijo bom, imagina então como é o meu boquete?

 

---Deve ser incrível. ---Concordei sorrindo pervertido.

 

---Vou fazer um especial, vai ser o melhor de todos que você já teve. ---Disse ela sorrindo pervertida, me empurrando para trás, me fazendo deitar na cama, ela passou a mão sobre o meu membro já ereto sobre os panos da calça e da cueca, ela desceu um pouco e sem fazer cerimonias começou a desabotoar a minha calça, ela levou ela pra baixo, tirando-a por completo, junto da minha cueca. ---Vai receber um boquete de uma especialista, uma verdadeira rainha do sexo. ---Disse ela piscando, enquanto pegava meu membro com uma das mãos e me masturbava lentamente.

 

---Vamos ver então se você é assim tão boa. ---Disse sorrindo provocando, ela riu do meu desafio.

 

---Vou fazer você delirar de prazer e depois delirar um pouco mais, então quando você não aguentar mais, você vai gozar. ---Disse ela sorrindo pervertida, aquilo foi excitante, a forma sexy que ela me olhava e sua voz doce, eram lindos e provocantes, sem falar em seu cabelo curto e branco e seus enormes seios que roçavam na minha coxa. ---É tudo isso não vai levar 5 minutos.

 

---Vamos ver então, se você manda assim tão bem... Ahhhh.... ---Gemi quando ela abocanhou meu membro sem aviso, ela engoliu ele quase todo e olha que não é nada pequeno, senti a ponta tocar sua garganta ao fundo, ela começou a fazer movimentos rápidos, subindo e descendo muito rápido, eu acho que acabei provocando a garota errada ou melhor dizendo, provoquei a garota certa. ---Isso... ahhh... ---Gemi alto, enquanto segurava seus cabelos com a minha mão e a auxiliava ela me chupar com força, não sei se havia chegado a 5 minutos, mas eu com toda certeza estava perto do orgasmo, Emuna quase não usava suas mãos, somente a boca, era incrível, mas eu tinha minha honra como homem, tinha que segurar por pelo menos mais de 5 minutos, então me segurei como pude, para tentar resistir mais. ----AAAHHHHH.... ---Gemi alto, Emuna apelou, ela começou a massagear meus testículos, estimulando ainda mais meu orgasmo vir, já não suportava mais segurar, estava à beira de explodir, quase literalmente. Eu segurava os lençóis com força, arqueava minhas costas e estava de olhos fechados, então por um simples instante eu senti a boca de Emuna sair do meu membro.

 

---Vamos, não resista mais, você está vencendo. ---Escutei a voz de Emuna, mas sua mão não parou de me estimular, sem esperar por uma resposta ela voltou a abocanhar meu membro. Aquilo fazia meu cérebro se derreter de prazer, aqueles estímulos me deixavam maluco.

 

---AAAAHhhhh... ---Gemi alto, tremendo um pouco, chegando ao primeiro orgasmo, gozei bastante e com muita força, direto na boca de Emuna, ela não deixou nada escapar, revirei bastante meus olhos, tinha que confessar, mas eu ganhei, suportei os 5 minutos, ela havia dito, ela não pode mentir pra mim, mesmo que ela não tivesse dito aquilo eu teria chegado ao meu orgasmo, não suportaria muito mais. ---Eu venci, disse que suportaria pelo menos 5 minutos. ---Disse bastante ofegante.

 

---Na verdade, não venceu, você perdeu. ---Disse Emuna sorrindo vitoriosa, olhei para ela confusa, ela sorriu dando de ombros e veio engatinhando sedutoramente até mais perto de mim.

 

---Como assim não venci? ---Perguntei confuso. ---Você havia me dito que eu havia vencido, você não pode mentir pra mim.

 

---Realmente não posso mentir pra você. ---Disse ela se aconchegando em meus braços e sorrindo, ela deu um selinho em meus lábios. ---Mas você que interpretou mal o que eu disse, eu disse que você “Estava vencendo”, não que havia vencido, há uma diferença. ---Disse ela piscando, eu ri alto, ela tinha razão, eu havia interpretado mal, mas me dá um desconto, é difícil analisar as palavras especialmente quando você está sendo chupado daquela forma deliciosa. ---Quase conseguiu, mais 7 segundos conseguiria.

 

---Você estava contando? ---Perguntei rindo, ela assentiu sorrindo.

 

---Aposta é aposta, acho que mereço ser recompensada. ---Disse ela sorrindo pervertida. Dei um beijo rápido em seus lábios.

 

---Você me iludiu, me enganou, você não vai ter prêmio nenhum. ---Disse sorrindo, passando meu corpo sobre o dela, ficando por cima, fui lentamente me aproximando dela, ela estava me olhando atentamente, ela se aproximou tentando me beijar, mas eu desviei e fui direto até seu ouvido, dei uma mordida na sua orelha, fazendo-a suspirar, então eu sussurrei. ---Você vai ser punida. ---Dei outra mordida, fazendo-a gemer mais alto e cravar as unhas nas minhas costas, mas não dei o gostinho a ele de gemer. ---Deliciosamente punida.

 

---Qual a diferença? ---Perguntou ela sorrindo, eu comecei a morder e lamber seus pescoço, ouvindo seus suspiros e gemidos. ---Eu... não sei aaaaa... diferença. ---Gemeu ela entre minhas mordidas e lambidas, Emuna pegou minha camisa e começou a subir ela, retirando-a por completo, comecei descer os beijos, chupões, lambidas e mordidas, passei pelos lindos e enormes seios de Emuna, eles ainda estavam bastante vermelhos do bom trabalho que havia feito neles, então não me dei muito ao trabalho de continuar ali, apesar de amar peitos, diga-se de passagem. Fui descendo por sua barriga lisinha, enquanto minhas mãos apertavam e massageavam aquelas lindas pernas torneadas por cima da calça, cheguei ao cós da sua calça é fui descendo ela pra baixo, junto da calcinha, até retirar por completo, revelando a sua intimidade, ela lindamente rosada, perfeita demais, ela estava molhadinha, bem excitada, sem fazer cerimonias comecei a chupar seu clitóris. ----AAAAAH.... Isso... ---Gemeu Emuna, agarrando os lençóis, comecei a chupar, lamber e morder com velocidade, queria ao menos faze-la gozar bem rápido, para retribuir, sem esperar comecei a estocar 3 dedos dentro de sua intimidade, ela era muito apertada, muito mesmo, seu interior apertava meus dedos, Emuna também estava muito próxima do seu primeiro orgasmo, enquanto a estimulava com a minha boca, língua e dedos, olhei para cima e tive uma linda visão, Emuna estava gemendo alto, de cabeça pra cima, seus olhos reviravam de prazer e seus enormes peitos subiam e desciam, era uma cena realmente muito bela de se ver, algo para se guardar na memória. Sem diminuir a velocidade eu aumentei ainda mais os estímulos, estocando ainda mais rapidamente meus dedos e tentando ser ainda mais rápido com minha língua em seu clitóris, aquilo estava levando-a a loucura, ela arranhava minhas costas e apertava meus músculos dos ombros. ----AAAHH.... Vou... vou aaaa... ---Gemeu ela chegando ao seu primeiro orgasmo, senti seu liquido se derramar em minha boca, era docinho, sua cintura enlouqueceu, tive problemas para segurar ela e pra continuar estimulando-a para prolongar seu orgasmo, consegui mantê-lo um pouco, mas por fim sua cintura parou de movimentar-se freneticamente e ela relaxou um pouco, chupei tudo até deixa-la bem sequinha, então me dei por satisfeito, ainda mais por olhar para Emuna e ver ela de olhos fechados, sorrindo, suada e ofegante.

 

---Acho que fui quase tão rápido quanto você. ---Disse sorrindo, ela abriu os olhos e me olhou sorrindo.

 

---Dane-se, quem lembrou de contar?! ---Disse ela seriamente, eu ri alto da sua resposta. ---Deuses, que boca maravilhosa.

 

---Gostou foi? ---Perguntei sorrindo, ela sorriu safadamente. ---Acho que sei seu ponto fraco. ---Sem esperar por resposta ela se ajeitou rapidamente, ficando de quatro na minha frente, me dando uma bela visão da sua bunda, bem empinada me dando uma linda visão de tudo, me deixando completamente louco. Me posicionei melhor atrás dela, quando estava prestes a colocar meu membro dentro dela ela disse:

 

---Esse é seu ponto fraco, não é mesmo? ---Perguntou ela sorrindo, bem, ela quase tinha razão, essa seria uma das minhas posições prediletas, mas era como se ela tivesse lendo minha mente, o que era exatamente isso que ela estava fazendo, ela se curvou mais seu tronco, indo mais pra baixo, aumentando ainda mais sua bunda deliciosamente enorme, me dando quase um infarto. ---Ou seria essa aqui? ---Perguntou ela sorrindo, em resposta as suas provocações eu dei um belo tapa em sua bunda, fazendo um barulho alto. ---AAAHhh... Isso, delicia. ---Gemeu ela, pelo que me lembrava ela adorava um pouco de violência no sexo. ---Sim, com certeza você sabe do que eu gosto.

 

---Para de ler minha mente. ---Disse puxando seu cabelo e trazendo-a para mais perto do meu corpo, mordi seu pescoço fazendo-a gemer de prazer e segurei seu cabelo curto com um pouco mais de força. ---Se não vou te castigar ainda mais.

 

---Me castiga, pode bater, eu adoro. ---Disse ela sorrindo pervertida, beijei sua boca em resposta, um beijo sedento, minha língua brigava por espaço com a dela. Sem avisar eu a penetrei em sua intimidade, fazendo-a gemer entre o beijo, comecei a estocar com força, ainda beijando ela, separei o beijo e forcei minha mão em suas costas, fazendo-a voltar na posição de agora pouco, minha posição favorita, com toda certeza, continuei estocando com força e velocidade, seu interior era incrivelmente apertado, também comecei a dar alguns tapas naquela enorme, bunda gostosa, a cada tapa Emuna gemia em aprovação, continuei estocando aumentando mais a força e a velocidade, então eu peguei e dei dois tapas em sua bunda, com ambas as mãos, uma em cada nádega, fazendo um alto estralo. ----AAAHHHH... ---Gemeu alto. ---Bate mais meu Taradão.... ---Assim que Emuna disse isso, em minha mente veio os olhos turquesas de Ligea e a imagem dela dizendo aquilo na nossa primeira vez, me chamando de senhor Taradão, como aquilo me deixou feliz na época, agora Ligea não estava mais aqui comigo. Senti meus olhos se encherem de lágrimas e uma dor alucinante em meu peito, uma culpa por estar aqui agora fazendo amor com Emuna, enquanto Ligea estava morta. ---Calma, Percy, tudo bem. ---Disse Emuna me abraçando com força, eu mal havia visto que tinha parado de me movimentar e que Emuna havia se mexido também, minha ereção havia desaparecido por completo, eu sentia só uma enorme vontade de chorar. ---Chora meu amor, pode chorar, estou aqui com você. ---Disse Emuna me reconfortando enquanto me abraçava com força, retribui o abraço como pude, chorando alto, eu não conseguia segurar as lágrimas.

 

---Ela me chamava de senhor taradão. ---Disse chorando nos braços de Emuna.

 

---Eu sei, eu sei, me desculpe por falar isso também, não foi minha intenção te magoar. ---Disse ela me reconfortando. Então eu notei o quão idiota eu estava sendo com Emuna, por estar aqui com ela e pensando em outra pessoa.

 

---Desculpa Emuna, eu não queria te fazer passar por isso...

 

---Não, Percy, não precisa se preocupar enquanto a isso. ---Disse ela separando o abraço e me encarando nos olhos, ela acariciou meu rosto. ---Eu sei de tudo, estou aqui por você, vamos aos poucos, talvez hoje tenhamos dado um passo um pouco maior que a perna, a partir de hoje vamos com mais calma, no seu tempo, certo? ---Disse ela sorrindo, eu assenti sorrindo, minha mãe tinha razão, Emuna era maravilhosa, qualquer outra garota sairia daqui, me chamaria de frouxo, brocha e ridículo ou qualquer outra coisa, não ficaria e me consolaria pela minha dor, pelos meus problemas com outras mulheres, ela realmente me amava, realmente me queria bem, feliz.

 

---Obrigado, Emuna. ---Disse sorrindo, dando um leve selinho em seus lábios, ela sorriu e disse:

 

---Vamos superar tudo que vier juntos, Percy.

 

------------------------------------ Quebra de Tempo. --------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

O vento batia no meu rosto, eu sentia os salpicos do mar em contato com a minha pele, então eu pude ver o mar, lindo e majestoso como sempre, era fim de tarde o sol se punha no horizonte, logo anoiteceria, eu estava de pé a beira do mar, olhei em volta para ver se podia reconhecer o local, mas não reconhecia, logo atrás de praia havia uma floresta alta, bastante fechada, muitas e muitas árvores de muitos tipos, isso infelizmente não me ajudava a me localizar.

 

---Socorro... ---Ouvi um grito baixo e abafado, corri meus olhos procurando de onde ouvirá o pedido de ajuda, então vi alguém na água, deitado na areia. Corri na sua direção, me aproximei da pessoa, era um homem, devia ter por volta dos 20 anos de idade, 1,80cm de altura uns 90 kg, ele era bem forte e musculoso, eu podia ver bem, já que suas roupas estavam mutiladas, assim como ele próprio, havia muitos ferimentos no seu corpo, como se lanças tivessem o empalado em diferentes lugares, mas um ferimento grande em sua cabeça era o mais preocupante.

 

---Calma, eu vou te ajudar. ---Disse tentando agarrar ele, mas então minhas mãos passaram pelo seu corpo, literalmente, então foquei meus olhos em minhas mãos, elas estavam meio translucidas, eu podia ver por entre elas, eu realmente não estava ali, pelo menos não materialmente, somente meu espirito ou minha consciência estava ali. Então isso me levou a concluir que era um sonho, algum momento no futuro ou passado, até mesmo no presente, porém em um lugar muito distante de onde realmente estava.

 

---Socorro... ---Gritou ele fracamente, ele estava perdendo suas forças, seu rosto estava muito pálido, apesar dele ser muito branco também, seus olhos eram negros e assim como seus cabelos, que eram cortados bem curto, bem ao estilo militar, ele até me parecia um tipo de militar. Ele realmente precisava de ajuda, estava à beira da morte, não entendia porque estava aqui, vendo esse homem morrer, não entendia o que isso significava, será que ele era apenas um mortal ou talvez um semideus como eu, quem fez isso com seu corpo, alguém havia machucado ele demais, muito mesmo. ---Soco... ---Ouvi sua voz fraca, ele estava à beira de desmaiar, nem ao menos tinha forças para sair da água do mar e sair totalmente fora, para a areia, se ele desmaia-se seria o fim, ele morreria aqui sozinho, afogado ou pelos muitos ferimentos em seu corpo. De repente escuto algo se mexendo atrás de mim, me viro e vejo outra pessoa, um homem velho por volta dos 50 anos, 1,90cm, musculoso, pele branca, olhos puxados e pretos, cabelos grisalhos e longos, barba grande, ele estava vestido um quimono antigo e preto, o que provavelmente me dizia que eu estava em algum lugar do Japão, o homem havia ouvido a voz desse rapaz gritando por ajuda.

 

---Que bom que você apareceu, pensei que teria que assistir este homem morrer. ---Disse sorrindo, mas o senhor de cabelos brancos não pode me ouvir, como já imaginava. ---Claro, que você também não pode me ouvir, só pra variar. ---Então ele caminhou rapidamente na direção do rapaz, este que já se encontrava desacordado, por um instante até pensei que poderia ser esse velho que fez isso com ele, mas provavelmente não, ele estava desarmado, ele tinha uma cara de um senhor simpático e sorridente, era somente um velho senhor bondoso, o velho parou na frente do garoto e analisou os ferimentos do rapaz, seus olhos pareciam demonstrar grande preocupação. Então quando o velho se ajoelhou para pegar o garoto do chão, seu quimono levantou um pouco e eu pude ver várias cicatrizes em suas pernas, cicatrizes feias, provavelmente feitas por lâminas, feitas no combate. ---Quem será que é você? Suas cicatrizes são enormes. ---Perguntei confuso pra mim, claro, ele não responderia minha pergunta. De repente senti uma forte vertigem me dominar e tudo girar, tive que fechar meus olhos, foi meio que automático, mas tão rápido e sem aviso que a forte vertigem veio, ela passou, quando abri novamente os olhos já não estava mais na praia, estava em frente a uma casa bem ao estilo do antiga arquitetura japonesa, como vemos nos filmes antigos japoneses, ela era alta, pontuda nas quatro pontas do telhado, em alguns pontos da casa a grossa madeira dava espaço a finas sedas brancas majestosas, haviam enormes árvores por todos os lados, haviam bambuzais tão altos que perdiam-se de vista o topo, havia um riacho passando logo ao lado da casa a poucos metros, era um lugar extremamente belo. Então eu notei aquele velho homem novamente, ele já não estava mais usando as mesmas roupas, o que me levou a crer que não era mais o mesmo dia, ele usava um short de algodão simples e estava sem camisa, se antes eu pude ver várias cicatrizes em suas pernas, agora eu pude ver cicatrizes por todo corpo, feias cicatrizes, o que me levava a crer que este homem fora talvez, um samurai, samurai de verdade, seu estilo de vestimentas de antes, suas cicatrizes e seu corpo bem forte e musculoso para um velho, suas cicatrizes me levava a crer que ele já havia participado de intensos combates de espadas, seu corpo forte e bem definido me levava a crer que ele ainda tinha uma grande disciplina e provavelmente não lutava a décadas, suas feridas estavam bem velhas, enormes queloides antigas, mas o principal de tudo, eram seus olhos, olhos grandes e um pouco tristes, olhos que somente um verdadeiro guerreiro traz com ele, olhos de culpa e dor, eu reconhecia aquele olhar, eram os mesmos olhos que eu tinha as vezes, um olhar distante, perdido nos fantasmas do passado. O velho senhor estava trazendo consigo dois baldes de água límpida, ele passou por mim e se caminhou para dentro da casa, eu o segui, ele chegou até uma porta de tecido branco e soltou um dos baldes no chão e abriu a porta para o lado, então pude ver que dentro daquele cômodo se encontrava o homem que eu havia visto na outra visão de agora pouco. Caminhei até mais próximo do seu corpo e o analisei, ele estava sem camisa, na verdade estava quase pelado, exceto por alguns tecidos que cobriam suas intimidades, haviam vários ferimentos em seu corpo, todos coberto por uma pasta verde, eu podia sentir o cheiro do que era, Roda usava está erva bastante, especialmente para auxiliar na cicatrização das feridas na guerra no mar, era a centella asiática, é uma erva medicinal muito usada para tratar problemas de pele, como eczemas, psoríase, chagas, simples queimaduras ou inclusive feridas abertas, esta planta tão comum em todo o continente asiático, contém um elemento que compartilha com a babosa: as saponinas, graças a elas a cicatrização é favorecida e inclusive há uma melhora da circulação sanguínea para estimular a produção de colágeno, uma de suas virtudes é estimular a cura das feridas após cirurgias. Escutei uma batida chamar minha atenção, era o velho, ele estava novamente preparando um simples “cataplasmas” à base de folhas de centella asiática, ele tinha um pilão em suas mãos, ele pegou algumas folhas frescas, bem redondas e verdes e colocou dentro pilão, colocou um pouco de água e começou a soca-las. Mais além eu pude ver um pequeno caldeirão no fogo, a chama ardia forte logo abaixo, onde havia algumas madeiras queimando em suporte de metal, ao lado do caldeirão, havia mais outras plantas medicinais, tais como Urtiga, a ação analgésica desta planta é tão boa que pode aliviar dores fortes como as causadas pela artrite e a gota, seus compostos anti-inflamatórios combinados com o boro, o cálcio e o silício, têm um efeito calmante, ao mesmo tempo que fortalecem os ossos, além disso eu pude ver uma plantinha redondinha e amarela, um pé de Macela, está planta é conhecida por ter propriedades diaforéticas, induzindo a transpiração e, consequentemente, ajudando a regular a temperatura do corpo, controlando a febre, ela atua ainda combatendo as inflamações e não compromete o sistema imunológico. ---Você realmente sabe o que faz, velho, o garoto está em boas mãos, você é sábio, com certeza é um Samurai. ---Disse admirado, olhando para o velho que continuava a amassar as ervas em seu pilão. De repente eu escutei o garoto gemer de dor, ele estava prestes a acordar, suas pálpebras se mexiam, o velho senhor se levantou e foi até a porta e pegou um Quimono branco, ele vestiu o Quimono antes de ir até o garoto, talvez ele não quisesse assustar o garoto com suas horríveis cicatrizes, era uma sabia escolha, nunca se sabe como o garoto iria reagir.

 

---Ei, menino. ---Disse o senhor em japonês, felizmente eu falava japonês e podia entender perfeitamente, então o garoto abriu os olhos e eu me surpreendi novamente, eles eram realmente muito negros, o garoto tinha olhos meios selvagens e confusos também.

 

---Quem é você? Onde estou? Aiaiaii.. ---Gemeu o garoto com dor, pois ele havia tentado se levantar, o garoto era americano, pois ele estava falando em inglês. O grande senhor apoiou suas mãos suavemente nos ombros do garoto é o forçou na cama, tentando fazer o garoto parar de se mexer.

 

---Calma, calma, você está seguro. ---Disse o senhor novamente, mas dessa vez ele falou em inglês.

 

---Onde estou? Eu... Eu não devia estar aqui. ---Disse o garoto assustado, ele tentou se levantar novamente, mas a dor era demais e ele voltou a deitar na cama, segurando uma das feridas em sua barriga. Demorou um pouco pro garoto se acalmar, mas por fim ele se acalmou, até porque toda vez que ele tentava se mexer ele sentia muita dor.

 

---Fique parado, você está muito ferido, vá com calma. ---Disse o senhor se afastando um pouco dele, ele foi até perto do caldeirão, em uma pequena mesa baixa e pegou um recipiente, uma xícara de chá muito antiga, provavelmente de porcelana e enfeitada com estrelas negras, dentro havia um liquido amarelo cheiroso, era provavelmente a mistura de ervas que ele preparou antes daquele que estava agora no fogo. Ele tentou ajudar o garoto a beber a xícara mais o mesmo afastou sua mão com um safanão, quase derramando todo o liquido, o garoto parecia bem assustado. ---Calma, eu não vou te fazer mal, o chá vai ajudar com a dor e com a febre. ---Disse o senhor gentilmente, o garoto o encarava atentamente, mas por fim ele cedeu e deixou ser ajudado a beber o chá, ele fez uma careta, provavelmente não era nada gostoso, mas ele não cuspiu e bebeu tudo. ---Muito bem.

 

---Isso é horrível. ---Reclamou o garoto.

 

---Os melhores remédios, tem os piores gostos. ---Disse o velho senhor sabiamente.

 

---Onde eu estou? Eu não consigo me lembrar. ---Disse o garoto levemente irritado, colocando a mão em sua cabeça, assim que ele tocou o enorme ferimento em sua cabeça ele gemeu de dor. ---Eu não consigo me lembrar de nada, de onde você me conhece? Quem é você? Onde estou? ---Perguntou o garoto confuso para o senhor.

 

---Meu nome é Hiroshi Ookami. ---Disse o senhor sorrindo, Ookami, esse sobrenome não me era estranho. ---Estamos em Misakimachi Moroiso, Japão.

 

---Japão?! que droga estou fazendo aqui. ---Disse o garoto incrédulo.

 

---Você foi atacado por alguém, foi gravemente ferido, te encontrei na beira do mar, muito ferido, ferimento na cabeça provavelmente causou sua perca de memória. ---Disse o senhor se afastando, ele foi até seu pilão é continuou a socar as ervas lá dentro.

 

---Atacado? Porque? Por quem? Afinal de contas quem sou eu? Como é meu nome? ---Perguntou ele confuso, mas quando ele tentou forçar sua memória ele sentiu uma dor de cabeça, pois gemeu de dor. ---Minha cabeça está me matando.

 

---Não se preocupe agora, aqui você está seguro, depois que estiver curado, ira atrás de saber quem é você. ---Orientou o Hiroshi.

 

---Tudo bem, você tem razão, eu não tenho muita escolha, afinal de contas.

 

---Seu corpo e espírito tem que estar em harmonia, você sempre terá que refinar seu espírito e corpo, com a autodisciplina você poderá fortalecer seu corpo, saúde e habilidades de combate e com o autocontrole, você vai poder controlar sua mente e emoções, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis. ---Disse o Sr. Hiroshi, distraidamente, aquilo era basicamente o manual dos Guerreiros Samurais, corpo e alma juntos, equilíbrio. Ele voltou seu olhar para o garoto e disse sorrindo gentilmente. ---Se um deles estiverem em desarmonia, você nunca encontrará a paz.

 

---É o que fazer quando você não tem nenhum dos dois? ---Perguntou o garoto provocando.

 

---Começa a fazer algo pra mudar isso.

 

De repente eu levantei em um pulo, olhei para os lados procurando os dois homens do meu sonho, mas não os encontrei, nem estava mais naquela casa antiga de madeira, eu estava no meu quarto, em minha cama, olhei para o lado e vi Emuna dormindo tranquilamente, ela ainda estava totalmente nua, da noite que tivemos ontem, olhei de relance para janela, o sol estava começando a entrar pelas cortinas. Esfreguei meus olhos tentando afastar o sono e a preguiça. Mas então minha mente começou a focar no meu sonho, nas palavras e nos dois homens que havia visto, o velho sábio samurai e o garoto que não sabia seu nome, por mais que tivesse curioso em saber do porquê ter sonhado com eles, quem era o garoto jovem, quem o atacou, o que aquilo tinha haver comigo? Eram tantas perguntas, mas o que mais me incomodou foi uma ideia que surgiu em minha mente, ou melhor dizendo, uma ideia que ressurgiu da minha mente, só de lembrar daquela ideia sentia um arrepio pela minha espinha, as palavras de Hiroshi de ter autocontrole, controlar minhas emoções para buscar um equilíbrio, tinham que ser feitos, só assim eu posso me fortalecer mais, fortalecer tanto meu corpo, quanto meus poderes, sei que a parede em minha mente, feita por minha mãe, restringia e aprisionava as piores e a maior parte das minhas memórias da prisão das almas ali dentro, mas junto destas coisas horríveis, também estava aprisionada o meu potencial lá dentro, algumas das minhas habilidades, sei que aquilo manteve minha mente protegida da loucura total, mas por causa disso, eu nunca consegui lidar com tudo, nunca consegui realmente superar a prisão das almas, então por isso minha mente e minhas emoções nunca são equilibradas, elas nunca podem ser equilibradas, não quando estão presas, talvez seja por isso que não controlo todas as minhas habilidades e talvez seja por isso que não consigo controlar a chama sagrada, talvez nunca irei conseguir, sei do inferno que vou passar se pedir pra minha mãe desfazer a parede, mas se não fizer isso, não vou conseguir evoluir mais, ficar mais forte, então apesar do medo da minha decisão e do medo da dor, eu tinha que fazer isso. Senti Emuna se remexer ao meu lado, ela ainda continuava dormindo, olhei para ela sorrindo, eu tinha Emuna para me ajudar, tinha as boas memórias e o amor de Ligea para me ajudar, além de tudo isso,

 tinha todos os meus amigos e familiares. Então eu tinha que seguir o conselho de Hiroshi, mesmo que não tivesse sido direcionado pra mim, ele servia pra mim, perfeitamente.

 

---Está na hora de fazer algo pra mudar isso.



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