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História Percy Jackson: O Vingador de Caos - Capitulo 2


Escrita por: Mah_Off

Notas do Autor


Heei;)
Cheguei com o segundo capitulo!! Eeeee *-*
Obrigada a todos que favoritaram a fic ou comentaram!! Vocês são demais!!!!
Boa leitura

Capítulo 2 - Capitulo 2


 

Os deuses pareciam seres indestrutíveis, quando estavam sentados em seus tronos mantendo a postura imponente e demonstrando todo o seu poder através do leve brilho que revestia suas peles.

Não me sentia bem de estar no meio de deuses de três metros, principalmente me encarando daquele jeito, como se eu fosse um semideus louco que poderia partir para cima deles a qualquer hora. 

Annabeth apertou minha mão, tentando me passar a força da qual eu precisava. E funcionou, um pouquinho. Olhei ao meu redor e meus amigos me passavam a mesma confiança, sorri e comecei a adentrar até o centro do grande salão, com Annabeth ao meu lado. Reparei bem e percebi que Reyna e os semideuses romanos da profecia estavam aqui também. Ela sorriu para mim e logo senti uma onda de coragem me invadir. 

Paramos todos no centro dos tronos. Lancei um olhar em direção a Poseidon, que sorriu calorosamente e piscou para mim. Sorri de volta e voltei meu olhar para Zeus.

Sua expressão não deixava transparecer nenhum sentimento. Estava impassível. Porém olhava direto para o Jason, como se quisesse dizer que se orgulhava bastante de seu filho, mas tinha que manter a postura de Senhor dos Céus.

Uma grande besteira na minha opinião! Demonstrar que ama seu filho não é sinal de fraqueza, e sim de coragem por conseguir admitir.

Hera nos olhava de uma forma diferente do que eu estava acostumado, como se ela realmente nos considerasse todos uma família. Éramos mesmo, mas acho que para um olimpiano era meio difícil de discernir.

Mas o olhar que mais me impressionou foi o de Athena. Ela carregava um sorriso leve e digno de uma rainha. Seu semblante era calmo e nos transmitia paz. E quando viu que voltei meu olhar para ela, seu sorriso não sumiu- eu sei, muito difícil de acreditar-, mas aumentou consideravelmente.

Legal.

Os olimpianos enlouqueceram!

O ambiente era sereno e eu até estava feliz, quando senti de novo. Mais uma vez estávamos sendo observados por algo possuidor de uma força alarmante, era como se seu poder nos envolvesse. Mas ninguém mais parecia sentir aqui também. O que estranhei, já que os deuses deveriam ser capazes de sentir algo grande assim, mas talvez eu só estivesse ficando louco. 

Dei de ombros e guiei meus amigos até pararmos em frente à Zeus e me ajoelhei, meus amigos seguiram o exemplo e também o fizeram. 

- Semideuses e sátiro, tenho o prazer de informar a vocês que por sua nobre bravura, coragem e força, foi-lhes concedido o maior prêmio possível. A você, sátiro Hedge, foi concedido um lugar no Conselho dos Anciãos de Casco Fendido. Será muito feliz com seu novo cargo, e terá mais respeito do que já teve até hoje. E isso sem falar na honra de ser um dos Anciãos. 

Olhei para o treinador. Estava feliz por ele. Mas eu conhecia aquele olhar. Ele queria negar, mas achava que poderia ser muito impertinente de sua parte. Ele virou-se para mim em busca de apoio, e eu sorri, tentando passar a mensagem "você pode negar se quiser, não se preocupe" e ele entendeu. Respirou fundo e disse:

- Sou muito grato a Vossa Excelência, mas temo que não possa aceitar sua maravilhosa oferta.- o bom humor sumiu do rosto de Zeus- se é que aquele cara poderia ter bom humor-. 

Eu conhecia os motivos dele. Havia se casado e tinha um filho. Ser um Ancião requer muita responsabilidade e ele queria dedicar-se completamente à sua família. Eu o entendia, afinal, na primeira guerra eu recusei me tornar um deus menor por causa disso também -e pela Annabeth obviamente. 

Zeus respirou fundo e disse:

- Muito bem. Há algo que você queira?- sua voz se tornou mais pesada. Ele não gostava que o contradissessem ou negassem a ele qualquer coisa, mas era inevitável.

- Não, senhor.- Glesson ficou mais atrás de nós e me lançou um sorriso de agradecimento, que não passou despercebido por Zeus.

- Agora, quanto a vocês, semideuses, tenho uma proposta diferente. É considerado o mais alto nível que um semideus pode chegar. Vocês aceitam que os tornemos imortais? Serão deuses menores e muito glorificados. Jason Grace, dê  um passo à frente.

E assim ele fez. Ajoelhou-se perante o senhor dos céus e abaixou a cabeça. Ele ainda estava pensando sobre isso, era óbvio o dilema em seu rosto. Virou-se para Piper, que sorriu com amor, e então dirigiu-se ao seu pai:

- Eu não posso aceitar, pai.- ele levantou-se e fez uma reverência, logo voltando ao seu lugar, ao lado de Piper, que segurou sua mão e sorriu ainda mais.

A raiva de Zeus foi perceptível a todos. Fiquei com medo por Jason, ele poderia desintegra-lo apenas com o olhar. Mas ele não faria isso com seu próprio filho, não depois dele ter salvado o Olimpo. Mas eu entendia a raiva de Zeus, se um dos líderes teve a ousadia de negar um presente desses, os outros teriam coragem de o fazer também.


- Frank Zhang, meu filho, dê um passo à frente.- falou o deus da guerra. E Frank fez o mesmo que Jason. - Você aceita a imortalidade?

Era possível saber o que se passava na cabeça dele, o terrível dilema de desapontar o pai, Hazel ou qualquer outro. Então ele olhou para Hazel, que sorriu como se dissesse que ela o apoiaria em qualquer decisão. Pensei que ele se viraria de volta para o deus, mas ele olhou para mim também, buscando ajuda. Fiquei surpreso com isso, mas mesmo assim tentei mandar o meu melhor olhar de "estamos com você", ele sorriu e virou-se para seu pai. 

- Não, pai.- e voltou para seu lugar.

E foi assim com todos, Piper, Hazel, Leo, Nico e Reyna. Todos tinham seu próprio dilema, mas no fim ninguém aceitou. 

Bom, ninguém aceitou, até chegar a vez de Annabeth.

- Annabeth, minha filha, aproxime-se.- Atena ainda tinha um sorriso nos lábios, mas não era o mesmo de quando entramos. Parecia que tinha um leve toque de perspicácia ali. - Aceita se tornar imortal? Ganhando assim inúmeras obras em seu nome, e, o mais importante, podendo exercer a função de deusa menor da arquitetura por todo o tempo que quiser. Junte-se a nós, querida.- quem olhasse para ela pensaria que ela sempre foi uma mãe doce e presente. Então entendi o plano dela. Todo aquele papo de arquitetura e blá-blá-blá era só para ganhar a Anne, fazê-la aceitar. Mas eu sabia que ela não ia aceitar. Afinal, ela me prometeu que ficaríamos juntos como mortais.

- Eu aceito, mãe.

Meu mundo simplesmente desabou. Ela nem mesmo cogitou não aceitar. Respondeu com tanta sinceridade que aquilo me matou.

Mas ainda poderíamos ficar juntos, não é?! 

Não.



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