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História Perdição - Capitulo 14


Escrita por: vauseman_damie

Notas do Autor


Boa noite! Capítulo bem tenso para vcs... Boa leitura!

Capítulo 14 - Capitulo 14


CAPÍTULO QUATORZE

 

Pov Piper

 

Em silencio absoluto voltamos para minha casa. Alex dirigia concentrada, com o semblante sério. Não sei bem o que houve com ela. Estávamos tão bem, e do nada ela fica assim.

O carro parou, desafivelei o cinto e Alex ergueu um cartão em minha direção. 

— Quero que pegue isso e faça compras. Compre roupas, sapatos, bolsas, acessórios, enfim. Haverá uma estilista que irá lhe acompanhar. Então avisa-me com antecedência o que estiver com mais tempo.

Peguei o cartão um pouco vacilante. — É mesmo necessário isso?

Os olhos verdes de Alex cintilaram de uma maneira que me deu um enorme temor. — Sim, é. Porque é o que eu quero que faça.

Gelei. — Ok, então.

— Ótimo.

— Acho que sábado estarei livre, mas eu confirmo. — Falei de maneira magoada. Alex estará extremamente fria.

— Tudo bem. Está certo. — Ela pausou. — Estarei ocupada esses dias, mas quando estiver livre entro em contato.

Assenti e sai do carro. Sem despedida, beijo, nada...

Alex arrancou com seu carro e suspirei. Por que as coisas tinham que ser assim?

Bufei e entrei em meu prédio guardando o cartão de credito que Alex me deu para que Nicky não visse. Já bastava a mensagem que ela havia me mandando mais cedo.

Suspirei usando minha chave para abrir a porta do apartamento, Nicky estava deitada no sofá, com cobertas e a televisão ligada.

— Até que enfim chegou! — Exclamou se erguendo do sofá, estava vestida com seu pijama de sempre e sua expressão não era a melhor, ela estava preocupada. Eu a conhecia como a palma de minha mão.

Fechei a porta e disse: — Porra, Piper! Seu trabalho é muito estranho, sem falar na forma que vocês duas se olham. Estão saindo, não é?

Respirei fundo.

O que eu mais temia aconteceu.

— Eu e a sra. Vause? — Arregalei os olhos encenando espanto e incredulidade. Nicole assentiu, mantendo seus braços cruzados. — Jamais, Nicky! Ela é minha chefe!

— Ok, ok, mas você gosta dela, não é? Nunca te vi olhar da maneira que você a olha. Seus olhos brilham e você dá um sorriso... Que nunca vi antes, P! — Exclamou séria.

Neguei. — Tá viajando! — Rio tentando não demonstrar meu nervosismo. — Eu tenho uma grande admiração por ela, e sou agradecida. Só isso.

— Só isso, é? — Toca o queixo me analisando com atenção. — Tudo bem, mas me fala aí, e essa carinha?

Dei de ombros. — Só cansada. — Sorri fraco.

A verdade era que meu coração estava em pedaços.

— Mas e seu passeio com a Lorna? — Mudo o rumo da conversa, antes que Nicole me pressione mais.

Ela soltou um enorme suspiro. — Foi bom, até ficar ruim! — Se jogou no sofá e rolou os olhos. — Ela me beijou.

Meu queixo caiu. — Ela te beijou? — Sorri contente.

— Sim, beijou, mas adivinha? Só me beijou porque o marido dela estava no local onde estávamos, e eu não me dei conta. Estava com a amante dele. — Bufou.

— Meu Deus, Nicky. — Suspirei sentando-me no braço do sofá. — Não fique assim. — Falei, sabia que isso a afetava bastante.

— Não, eu estou bem, sério. — Disse.

— Eu te conheço. Não precisa mentir para mim. — A abracei e beijei seus cabelos.

— Falei para ela que a amo, mas que era para esquecermos o que houve. Que eu a entendia. — Deu de ombros. — É melhor assim. Ela precisa de mim e vou estar ao lado dela.

— Sim, você é um anjo. — Sorri. 

— Vá descansar. Sei que quer relaxar.

Assenti. — Boa noite e, por favor, descanse também.

Ela assentiu e se ajeitou no sofá, e eu fui para o meu quarto. Lá sozinha respirei fundo e deixei lágrimas escorrer por meu rosto. Peguei o contrato e reli, reli tudo novamente. 

Não se apaixone, Piper!, pensei comigo mesma, embora eu já saiba que seja um pouco tarde.

Controle-se!

 

//

 

Despertei cedo. Não consegui dormir muito bem, minha mente praticamente não desligou. Resumindo: dormi pessimamente. Encontrei Lorna tomando um café, ela parecia distraída.

— Bom dia! — A saudei.

Ela sorriu fracamente. — Bom dia, Piper.

— Trabalho hoje?

— Sim, parece que a folga da sra. Vause acabou. — Riu encolhendo os ombros.

Assenti e peguei um pão colocando geleia. — Sim, acabou.  — Dei uma mordida. — Vai com a Nicky?

— Sim, ela está se arrumando.

— Hm... E como foi o passeio ontem? Ela comentou comigo que iriam sair. — Faço-me de boba.

— Foi bom você comentar isso, porque eu gostaria de dizer... Eu beijei a Nicky. — Suspirou afundando o rosto entre as mãos. — E eu quis beijá-la, só que Vicent apareceu lá, e ela entendeu tudo errado. Pensou que eu a estava usando-a, mas não, porque eu somente o vi depois!

Franzi o cenho.

Que mal entendido, jesus!

— Mas... você está gostando da Nicky de uma maneira diferente? — A questionei com cautela.

— Eu simplesmente não sei lhe responder essa pergunta, porque eu nunca me interessei por uma mulher antes, mas por ela eu me interesso, sim. Nicky é gentil, um amor de pessoa e me trata muito bem, sabe? Mas eu não sei, pode ser somente carência, e eu não quero magoa-la, por isso a deixei pensando que a beijar pelo meu ex, mas não foi. — Suspirou.

Assenti enquanto mastigava lentamente. — Eu entendo, e olha, como amiga de vocês duas, irei ficar neutra e deixar vocês resolverem isso da melhor forma.

Lorna sorriu aliviada. — Obrigada, Piper.

Sorri de volta. — Não tem nada que me agradecer.

— Bom dia! — Nicole apareceu com seu animo de sempre e um enorme sorriso no rosto. Já estava pronta para mais um dia de trabalho. — Nossa, to morta de fome.

Lorna e eu rimos.

Nicole era uma figura, e parecia que nada a abalava, mas somente parecia mesmo, pois eu a conhecia bem, para saber, que era somente fachada, uma casca de proteção.

 

Pov Alex

 

 Depois do passeio com Piper e de deixa-la em casa cheguei na minha bastante frustrada. 

O que diabos estava acontecendo comigo?

Troquei de roupa, amarrei meu cabelo e fui para a academia que havia em minha casa, onde soquei um saco de boxe até me cansar, e não aguentar mais. Peguei uma agua mineral no frigobar e bebi, enquanto o suor escorria por meu rosto.

Inferno!

Eu estava me envolvendo com essa garota, e isso não poderia acontecer. Minha rigidez estava indo embora, e eu quase falei o que não devia, mas por que meu Deus? Por que eu iria dizer “eu te amo” a Piper?  Dei mais um soco no saco, rangendo os dentes, frustrada.

Suada e cansada, sai da academia e bebi um bom Uísque com minha mente bem longe. Meu peito estava vulnerável pelo o acontecido dos últimos dias, e eu odiava me sentir a assim, a última vez que isso aconteceu, foi quando eu ainda morava com meus tios abusivos.

Inferno!

Dormi muito mal, mas isso não era novidade. Dormir era um grande desafio para mim, pois sempre eu tinha pesadelos horríveis sobre meu passado.

Bem cedo eu já estava andando de esteira da academia de minha casa. Bebi bastante agua, tomei um banho relaxante, me arrumei para mais um dia de trabalho e tomei meu café da manhã.

 

//

 

Meu dia foi resumido em: reuniões, estresses, reuniões, mais estresse, negócios fechados, estresse e papeladas a serem assinadas. Hoje depois do trabalho eu teria aula de king boxing, teria, porque não vou ter mais, já que mandei meu professor embora, por não estar suprindo com o que eu desejava aprender. Era um bom professor, mas nos últimos tempos, não estava rendendo muito as aulas com ele.

Peguei o telefone entrando em contato com minha secretária: Lorna Morello.

— Sra. Vause?

— Srta. Morello, quero que divulgue uma vaga para professor de king boxing pessoal.

— Certo, mas eu conheço uma pessoa, senhora.

— E ela é boa? — Indaguei enquanto brincava com a caneta entre meus dedos. — Esqueça. Só entre em contato com ela e peça para vir ainda hoje, sim?

— Sim, senhora.

Desliguei e fui almoçar no restaurante que eu sempre frequentava.

 

//

 

Estava concentrada lendo alguns documentos redigidos, quando meu celular anunciou a chegada de uma mensagem. Era de Piper. Meu coração deu um salto e eu me amaldiçoei, por trai-me assim. Peguei o aparelho abrindo a mensagem.

 

“Boa tarde, Alex!

Estarei livre nesse sábado pela manhã para fazer as compras.”

Digito sua resposta.

 

“Boa tarde!

Tudo bem. Vou combinar com a estilista as 9, está bom para você?”

 

Sua resposta veio rapidamente.

 

“Está, sim.”

 

Ok

 

Suspirei com o aparelho em mãos.

Que diabos!

Maneando minha cabeça em negativa liguei para Stella Carlin, a estilista e conhecia minha.

— Estava sumida, Vause. — Atendeu ela, com seu bom humor de sempre.

— Olá, Carlin. Tenho um trabalho para você.

— Diga.

— Amanhã as 9 e meia meu motorista vai te buscar. Uma moça vai comprar umas roupas, quero que a ajude, ela não entende muito sobre moda. 

 — Hm. Uma conquista?

— Sabe que isso não é comigo. 

Stella era apta a mesma maneira de sexo que eu, sobre contrato.

— Eu sei, mas você entendeu o que eu quis dizer.

— Sim, estamos em um acordo. — Declarei.

— Tudo bem. Vou fazer tal serviço.

— Depositarei seu pagamento amanhã mesmo.

— Certo.

Finalizo a ligação e volto aos documentos. Alguns minutos ali, lendo, relendo, assinando e o telefone na minha sala toca.

— Alô.

— Sra. Vause, a pessoa que lhe indiquei acabou de chegar. Posso mandar entrar?

— Sim, mande.

Coloquei o telefone no gancho e as portas se abriram. Para minha surpresa, era a amiga de Piper, Nicole Nichols. Coloquei-me de pé e ela se aproximou.

— Boa tarde! 

Acenei com a cabeça brevemente. — Boa tarde, Nichols. Sente-se.

Assim ela o faz.

Fiz o mesmo e fui logo dizendo: — Lorna, minha secretária lhe indicou como professora de King Boxing. Trouxe o currículo?

— Sim, trouxe sim. — Colocou a folha de papel sobre a mesa.

Peguei o papel dando uma olhada em seguida. Era um bom currículo, mas não era melhor do que meu antigo professor.

— É um bom currículo, mas não me impressiona muito. — Suspirei a  fitando. — Digo, mandei meu professor embora, porque não estava atendendo minhas expectativas.

— Como assim?

Dei de ombros. — Não estava acrescentando mais nada de diferente nas aulas. Era sempre a mesma coisa. Em outras palavras: eu estava batendo nele.

— Ah, sim. Posso apostar como isso aconteceu, porque ele pegou leve com você por ser mulher. Isso é bastante comum.

Franzi o cenho. — Pode ser, mas deixei claro a ele que não queria que o fizesse.

Ela deu de ombros. — Mas certamente ele não lhe obedeceu. Escroto machista. — Soltou um riso.

— Hm. — Retorci a boca. — Bom, você é mulher. Pegaria pesado comigo? — Ergui as sobrancelhas.

— Pode apostar que sim. — Respondeu firme.

— Certo, e atualmente trabalha onde?

— Em uma academia, não muito conhecida, somente na parte da manhã. À tarde eu fico na ONG, onde dou minha aula lá.

Sim, claro. Com a Piper, penso.

— Entendo. Não vejo problema nisso, tanto que Piper trabalha para mim, toma conta de lá e ainda estuda. Sou bem flexível quanto a horários. — Suspiro. — O solário seria dez mil por mês, três vezes na semana, depois do meu expediente aqui. Uma hora e meia por dia. 

O queixo dela caiu. — Nossa... É um bom salário.

— Se você aceitar, poderia começar hoje. Tipo uma experiência.

— Claro que eu aceito. Que horas?

— Sete.

— Ok, então sete em ponto estarei... — Ela pensa. — Estarei onde mesmo?

Sorrio. Ela é engraçada. — Vou te passar o endereço na minha academia. — Peguei um papel e anotei nele. — Aqui nesse endereço, as sete.

— Combinado. — Se ergueu. — E obrigada. 

— Não tem nada que me agradecer. 

Ela então se vai.

Suspiro.

Por que tudo me faz lembrar Piper?

Volto minha atenção aos documentos, tinha que me concentrar em meu trabalho, embora estivesse bastante complicada tal tarefa.

 

Alex Off

 

Piper finalizava mais uma aula na escolinha na ONG, e as crianças começavam a ir embora. Era sexta-feira e estava cansada. Havia sido uma semana e tanto.

— Tchau, titia Piper! — Dizia as crianças antes de saírem.

— Tchau, queridos. — Sorria boba.

Era uma satisfação enorme ver o sorriso e a felicidade enorme nessas crianças. Viu Nicky adentrar o local, com um sorriso de orelha a orelha no rosto.

— Onde estava sua maluca?

— Lorna me ligou quando estava saindo do trabalho, não pude avisar nada, porque foi de repente, mas arrumei um emprego novo e que ganha bem.

Piper sorriu surpresa. — Sério? Onde?

— Vou ser a nova professora particular de king Boxing de Alex Vause. Bom, vou fazer um treinamento hoje. Vamos ver!

Os olhos azuis de Piper se arregalaram. — Tá mesmo falando sério?

— Sim, foi Lorna quem me indicou.

— Ah... — Não esperava por isso.

— Vou poder te ajudar na ONG muito mais. — Sorriu satisfeita. — Estou muito feliz! — Abraçou Chapman. — Agora vou tomar um bom banho para o meu primeiro dia de trabalho.

Saiu rapidamente, deixando uma Piper sem palavras. Tudo estava levando-a mais próxima ainda de Alex. Isso só poderia ser maldição. Estava se apaixonando por ela mulher, mas estava na cara que Vause, não queria nada mais que sexo com ela, assim como ela mesma disse.

 

//

 

— Você é boa! — Exclamou Alex apoiando suas mãos nos joelhos, estava no fim da aula com Nicky. Seus pulmões estavam a ponto de explodir.

Nicky sorriu de modo convencido. — Peguei pesado com você? — Bebeu sua água.

Alex concordou se endireitando. — Sim, era isso que eu queria. — Limpou o suor da testa. — Está contratada, Nicole.

— Me chame de Nicky, e eu espero que eu possa lhe chamar de Alex. — Sorriu largamente.

Alex assentiu um pouco incomodada. — Aulas na segunda, quarta e sexta, ok? — Pegou uma garrafa de água também e bebeu em grandes goles.

— Estarei aqui. — Sorriu. — Ah, e você manda bem. Tive que me esforçar bastante.

— Quero sempre ficar melhor. — Disse Alex séria.

Nicky assentiu.

Alex era meio estranha e misteriosa.

Pov Piper

 

Meus olhos não desgrudavam do relógio da cozinha na parede, enquanto eu e Lorna preparávamos o jantar. Nicky não voltava e eu estava mais do que ansiosa para que isso acontecesse logo. Queria saber como havia sido a primeira aula com Alex. Não sei por que isso estava me afetando tanto.

Quando a porta se abriu rapidamente me aproximei de Nicky, que entrava. Estava com o rosto vermelho, suada.

— Então como foi?

Ela sorriu. — Estou contratada. 

— Que bom! — Abracei-a, mas eu tinha medo e se essa aproximação fizesse com que ela descobrisse o que havia entre mim e Alex? Nicole era capaz de matar Alex, sem brincadeira. — É difícil agradar ela.

— Verdade. — Concordou Lorna se aproximando.

— Obrigada, Lor, por ter me indicado. — Nicky disse a ela de forma derretida.

Ela então sorriu boba e deu de ombros. — Não foi nada, Nicky. Só quis ajudar. Sabia que estava à procura de um emprego melhor.

As duas mantiveram olhares cheio de amor, então me afastei delas, para dar maior privacidade. Só as duas mesmo para não perceber o que havia ali.

Voltei às panelas. Amanhã faria a tal compra com a estilista. Seria um tédio. Não gosto disso.

Frustrada mandei uma mensagem para Alex.

 

“Quer que eu faça as compras amanhã porque não gosta da maneira que eu me visto? Me acha uma ridícula?”

 

Sua resposta não vem.

Droga!

Por que isso estava acontecendo comigo?

Jantamos em um clima contente devido o novo emprego de Nicky e rimos atoa, porém a verdade era que minha mente estava longe. Vimos um filme as três, mas logo anunciei que iria me deitar, que estava cansada, e não era mentira. Eu estava mesmo.

Me preparei para me deitar, coloquei um robe e me deitei com a mente longe. Meus olhos não queriam me dar a graça de ser fechados.

Droga!

Então me celular vibrou. Peguei-o e vi o nome de Alex no visor. Era uma mensagem.

 

“Claro que não! Você não é ridícula, Piper. Só não tem roupas que realce sua beleza, e é nisso que iremos trabalhar.”

 

Alex sabia como escolher as palavras. Suspirei. Ela ainda estava distante.

Mas o que você queria, Piper? Ela queria somente seu corpo, te usar. Nada mais que isso.

 

“Odeio compras!”

 

“Nem tudo na vida é fazer o que gostamos. Se acostume.”

 

Grossa!

 

Deixo o celular de lado e virou-me a fim de dormir.

 

Pov Alex

 

— Já pode ir. — Falo a mulher nua ao meu lado na cama do quarto de hospedes – um terceiro quarto, não ficaria com ninguém no quarto que Piper usa quando está aqui-. 

Ela me encara. — Ainda não consigo me acostumar com sua frieza, sabia? — Encarou-me.

Ergui-me e fui vestir minhas roupas. Alice era uma das mulheres com quem de vez em quando faço sexo, com um contato na fixo, como o de Piper. Mas fazer sexo com ela foi totalmente frustrante. Eu não senti nem um terço do que eu sentia com Piper.

Inferno!

— Não tem que acostumar. O que temos é passageiro. Só sexo. Esqueceu? — A encarei de modo frio. — Agora, por favor, desocupe o quarto que minha governanta irá arrumá-lo, sim? — Abri a porta e sai de lá sem olhá-la.

Tomei um banho em minha suíte, coloquei meu pijama e agradeci mentalmente, porque quando desci as escadas Alice já havia ido e pude tocar meu piano em paz.

Hoje troquei apenas algumas palavras com Piper, depois de combinarmos sobre amanhã. Ela estava insegura sobre o porque das compras. Eu não queria dar a entender que ela não me agradava, mas também não poderia expor o quão ela me agradava. 

Toquei algumas notas e parei. Frustrada.

O que estava acontecendo comigo?

Peguei meu celular ligando novamente para Alice. Ela atendeu rapidamente.

— Alex? — Estava surpresa.

— Aceitaria fazer sexo a três?

— Um ménage? — Riu surpresa. — Claro! Sabe que amo essas coisas pervertidas!

— Certo. Venha em minha casa amanhã as nova da noite. 

— Certo!

Desliguei e continuei dando atenção ao piano.

 

//

 

Corri na esteira. Era a melhor forma de se começar o dia e mandei uma mensagem para Piper.

 

“Bom dia!

Vai estar livre hoje à noite? Espero que sim, tenho planos para nós.”

 

Fui tomar meu café dá manhã, enquanto lia o jornal. Essa era minha rotina nos finais de semana. Tudo mais calmo. Meu telefone anunciou a chegada de uma nova mensagem. Era Piper.

 

“Bom dia!

Sim, vou estar. Quais planos?”

 

Digitei sua resposta.

 

“Na minha casa. Uma nova lição para você.

Tenha ótimas compras e até mais tarde!”

 

“Tudo bem.

Obrigada. Até!”

 

Deixei o celular de lado e suspirei.

Era só sexo e eu iria provar isso para mim mesma hoje.


Notas Finais


Sinto cheiro de confusão...


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