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História Perdição - Capitulo 36


Escrita por: vauseman_damie

Notas do Autor


Boa noite! Esse capítulo foi bastante trabalhoso para fazer, porém prazeroso também. Gostei bastante de escrevê-lo... espero que gostem, está bastante quente ... boa leitura!

Capítulo 36 - Capitulo 36


CAPÍTULO TRINTA E SEIS

 

Pov Piper

 

Algumas semanas se passaram. Entre mim e Alex estava indo tudo muito bem, depois daquele desentendimento, as coisas entre nós estavam ainda melhor do que era antes. Por que agora acima de tudo, tínhamos confiança, e quando se tem confiança tem tudo.

Mesmo que o despertador tenha me acordado, eu ainda continuei na cama encarando o teto um bom tempo. Era 7 de junho, meu aniversário. Mais um aniversário sem meus pais. Não era um data que me deixava com o animo muito elevado.

Lágrimas escorreram pelo canto de meus olhos, mas logo tratei de limpá-las. Não poderia ficar com esse animo. Hoje era um dia normal, dia de trabalhar.

Segui para o banho, mas minha mente estava longe. Coloquei a roupa formal para o meu trabalho e mantive meus cabelos em um coque, uma maquiagem leve e então peguei minhas coisas.

— Bom dia. — saudei Nicky e Lorna que estavam na cozinha já tomando seu café.

Lorna se deliciava com uma panqueca e Nicky apenas com um café preto.

— Bom dia... — Nicole se aproximou. — Sei que fica com o animo baixo no dia do seu aniversário, mas como sempre, estou ao seu lado e Lorna também. — sorriu beijando meu rosto em seguida.

— É, Pie, estamos ao seu lado para te dar força e apoio.

Sorri enquanto me servia de um pouco de café. — Obrigada meninas.

Nicole levou a mim e a Lorna para os respectivos trabalhos. Meu trabalho como estagiária para ajudar a atender os pacientes de minha chefe, e mesmo que meu estado de espirito não estivesse lá essas coisas hoje, consegui o fazer com êxito.

— Tenha um bom almoço. — desejou minha chefe pegando suas coisas,

Sorri. — Igualmente.

Fui em um restaurante de frente ao local onde eu trabalhava. Não me demorei muito, e logo estava de volta me mantive no loca de descanso, pois ainda tinha um tempo para o meu almoço, então avistei um garoto com boné vermelho e roupa amarela adentrar a empresa, ele tinha um buquê em mãos.

— Olá... — me aproximei. 

— Olá, moça. Piper Chapman é aqui?

— Na verdade sou eu mesma. — respondi com um sorriso gentil.

Eu não tinha duvidas de quem era aquele presente. Alex. Claramente era dela. Só ela mesmo para alegrar meu dia.

— Entrega para a senhorita. — ergueu-me o embrulho e uma prancheta. — Assine aqui.

Pegando sua caneta assim o fiz, e ele se foi. Aspirei o perfume das rosas. Era muito bom. E havia um bilhete também, o qual peguei para ler.

 

 

“Olá, meu amor.

Sei que hoje apesar de ser o seu dia, não é um bom dia para você, devido as circunstancias. Então tentarei humildemente fazer com que ele se torne mais agradável e menos melancólico. Deixaria eu fazer isso por você hoje?”

 

Alex como sempre muito gentil. Sorri boba pegando meu celular. Não sabia se deveria ligar, ela poderia estar ocupada, então lhe mandei uma mensagem.

 

“Obrigada pela gentileza, e ou tentar me agradar. É isso que importa, a intenção. E claro, tudo bem, eu deixo você fazer o que quiser. Confio em você.

Te amo <3”

 

Em seguida voltei então para o meu dever, logo minha chefe chegou também. Ainda tinha praticamente um dia inteiro pela frente.

 

//

 

Juntei todas as minhas coisas e despedi do pessoal, para depois finalmente sair pela porta, e lá estava ela. Alex dentro de um carro me esperando. Sorri e fui até ela abrindo a porta e entrando no automóvel.

— Isso já faz parte do que você planejou para mim? — sorri.

Ela sorriu largamente e beijou-me em seguida. — Sim.  Terminei as coisas na empresa um pouco antes e fui lá em casa me arrumar. — disse e percebi que seus trajes eram mais casuais. — Agora iremos para a sua casa para que possa tomar um banho e trocar de roupa. O lugar que iremos, seus amigos também irão. Nicole e Lorna me ajudaram com esse plano. — sorriu sapeca.

 

Sorri afivelando o cinto de segurança. — Você e seus mistérios.

Alex sorriu mostrando a fileira de seus dentes e colocando o carro em movimento em seguida. Embora o dia de hoje não fosse muito entusiasmador para mim, Alex fazia com que tudo fosse maravilhoso, e desta vez não estava sendo diferente.

Logo o carro parou e saímos do mesmo. Assim que chegamos ao meu apartamento, encontrei Lorna com um vestido longo, porem confortável, já que sua barriga estava cada vez maior e Nicky assistindo um jogo na televisão, com Grey no colo acariciando seus pelos.

— P, vai se arrumar mulher que hoje é dia de comemoração! Está completando seus 23 anos e isso merece ser comemorado! — disse Nicky animada.

Sorri. — Vou me arrumar.

Tomei um banho não muito demorado, optei por um vestido rodado de cor verde claro e um escarpam nos pés bege. Meus cabelos ficaram soltos, coloquei brincos pequenos em minha orelha e uma maquiagem leve.

Ouvi leves batidas na porta.

— Pode entrar.

— Não quero atrapalhar. — Alex colocou sua cabeça para dentro e adentrou.

— Não atrapalha. Já terminei na verdade. — sorri enquanto a via se aproximar de mim,

— Não ainda. — ergueu o dedo indicador e revelou uma caixa de veludo. 

Franzi o cenho, — O que é?

— Um dos presentes da noite. — seus olhos verdes cintilaram.

Retorci a boca. — Alex...

— Amor, é o seu dia. Deixa eu te agradar, por favor. Eu sei que meu dinheiro não te impressiona, mas eu te amo e de que adiantar ter tanto dinheiro se não posso aproveitá-lo com as pessoas que são especiais para mim, hun?

Suspirei. — Você tem uma lábia, hein?

Ela ri. — Eu tento. — abriu a caixa revelando uma pulseira de brilhantes azul clara. — Essas pedras aqui combinam com seus olhos. Aceite, por favor.

Era linda, simples assim.

— Tudo bem. Eu aceito.

Alex sorriu contente e tomou a joia entre as mãos colocando em meu pulso e aplicando um beijo na mesma mão. Quando ela se inclinou e vi que ela usava o colar que lhe dei, sorri.

— Está usando meu colar?

 — Raramente tiro ele. — declarou.

Sorri derretida. 

— Vamos?

Assenti mordendo meu lábio. Estava muito feliz. Esse dia já estava sendo muito especial. Saímos lado a lado, e assim que Nicky me viu se levantou.

— Que isso... Está muito linda, loira. — desligou a televisão.

Sorri sem jeito. — Obrigada, Nicky.

— Está mesmo demais. — concordou Lorna sorridente.

Saímos então, íamos todas no carro de Alex. Durante todo o trajeto conversamos animadas, e logo o carro parou em frente ao restaurante que sempre frequentávamos. O mais caro e luxuoso da cidade.

Havia uma mesa reservada para nós para muitos lugares. Nos sentamos e as pessoas foram chegando: Red, Glória, Flaca, Marizta, Benett, todo o pessoal da ONG. Fitei Alex e sorri. Ela sabia mesmo como fazer uma surpresa.

A entrada do restaurante chegou acompanhado de um bom vinho. A conversa era agradável, eu estava plena e feliz ali, com as pessoas mais importantes de minha vida. O prato principal chegou. Todos ali estavam confortáveis, em seguida a sobremesa. Estava tudo uma delicia. Teve um momento que as luzes se apagaram e todos no restaurante contaram parabéns para mim e mais um rapaz que fazia aniversário hoje. Trouxeram um mini bolo com vela e tudo, o qual assoprei e meu pedido? Ser sempre feliz e ter essas pessoas sempre ao meu lado. Ok. Foram dois pedidos, mas dá pra relevar.

Fitei Alex ao meu lado com um sorriso apaixonado estampado em meus lábios. Tinha sido uma noite e tanto. Muito especial.

 

//

 

Alex parou seu carro em frente ao meu prédio, Nicky e Lorna se despediram dela e se foram. Tina sido uma noite bastante agradável.

— Espero que tenha gostado. — sorriu ela colocando a mão sobre minha perna levantando o vestido. Espertinha como sempre.

Sorri assentindo. — Foi uma noite muito agradável. Obrigada, Alex,

— Fico muito feliz que tenha gostado, mas as surpresas ainda não acabaram. — suspirou abrindo a porta do carro.

Franzi o cenho sem entender muito bem. — Que? — abri a porta, Alex já tinha dado a volta e estava diante de mim, entrelaçando as mãos as minhas. Em seu olhar tudo que eu via era uma grande expectativa. Seus olhos verdes brilharam de modo intenso. — O que é? — olhei ao redor.

Ela sorriu, nada disse e então ninguém menos que Healy saiu de um carro que estava estacionado do outro lado da rua. Era um carro com um tom azulado nada comum, não sabia qual era o carro, mas era de luxo.

— Healy? — indaguei confusa vendo-o se aproximar.

— Srta. Chapman. — sorriu gentil. — Sra. Vause. — ergueu as chaves do carro para ela, que pegou.

— Healy, leve meu carro para a casa e seu dia já estará encerrado. — entregou as chaves do seu carro para ele.

— Sim, senhora.  — ele entrou dentro do carro e se foi em seguida.

Eu não estava entendendo nada.

— O que acha daquele carro? — questionou Alex encarando-me.

— Bonito.

— Bonito? — riu maneando a cabeça em negativa. — Gostou?

— O que isso é relevante? — indaguei comprimindo meus olhos.

Alex soltou uma risadinha. — É seu presente, Piper. — entregou-me as chaves.

Peguei toda desajeitada, pois ela tinha jogado no ar. — M-meu presente? — ela assentiu com toda a sua serenidade. — Tá maluca? Alex, não! — lhe devolvi as chaves.

— Sim, Piper! — devolveu-me as chaves.

— Não mesmo! — fechei a cara.

— Por que não?

— É um carro, Alex! — exclamei incrédula.

— Muito observadora você. — zombou.

— Você entendeu o que eu quis dizer. — cruzei os braços acima de meu peito. — Você já me deu aquela pulseira caríssima e agora um carro? Um carro que deve ter custado o olho da cara? Não mesmo!

— Aquilo é um jaguar XE 2020, lançamento. Se não gostou da cor, podemos trocar. 

— Esse não é o ponto!

— Qual é o ponto?

— Você me presentear com um carro, esse é o ponto! Quem faz isso?

— Eu faço. — se aproximou. — Presente não se recusa. Carro é necessidade também. — disse séria.

Suspirei fechando meus olhos com força. — Não acho isso certo.

— Você é minha namorada. — agarrou meus ombros. — Faz parte de minha vida, Piper. Como vai ser quando eu colocar um anel de noivado em seu dedo? Porque quando eu fizer isso, tudo que é meu será seu também.

Mordi a bochecha contento um sorriso. 

Ela pretendia isso?

— Tudo bem, eu aceito. 

Ela sorriu satisfeita. — Ótimo. — entregou-me novamente as chaves. — Me leva pra casa?

— Levo.

— Vai dormir lá comigo?

— Como desejar.

— Bom.

Alex adentrou o carro do lado do passageiro e eu entrei ao lado do motorista. O estofado do carro era todo de couro. O carro não era somente de luxo por fora como por dentro também. Macio e muito bom de dirigir.

— Gostou?

Encarei Alex. — É um bom carro.

Ela sorriu e colocou a mão sobre minha perna. — Que bom que gostou do presente, cabeça dura.

Ri.

— Hoje é seu aniversário. — a encarei com duvida. Isso não era novidade. — Passaremos a noite juntas e eu quero muito te amar a noite toda. — sorri com suas palavras. — mas devo adiantar que hoje, você manda, vai ser do jeito que você desejar, não que das outras vezes não tenha sido assim também. — rolou os olhos fazendo-me rir.

Chegamos ao apartamento de Alex, estacionei o meu carro... céus, MEU carro, ainda era estranho isso, estacionei-o ao lado dos vários carros de luxo de Alex. 

— Gostou de dirigir ele?

— Gostei muito.

Saímos do carro e fomos diretamente para o quarto. Tudo que eu queria era tirar aquela roupa e relaxar. Fui logo tirando meus sapatos e me jogando na enorme cama do quarto de Alex. Era macia.

Ela veio logo em seguida com um sorriso no rosto. Tirou os óculos deixando-o no criado-mudo.

— Feliz aniversário? — sussurrou Alex colocando seu corpo sobre o meu.

Sorri agarrando seus ombros. — Acho que sim. — umedeci meus lábios. — É agora que eu falo o que eu quero?

Alex assentiu com um sorriso sapeca nos lábios.

— Me surpreenda. — foi tudo que eu disse.

Alex ergueu uma das sobrancelhas. — Ah, é?

Assenti com meu peito explodindo, cheia de expectativas. Alex saiu de cima de mim, ergui meu tronco para ver o que ela iria fazer. Meu corpo já estava aceso de desejo.

Ela tirou sua jaqueta, seguida de sua blusa, ficando somente de sutiã, tudo sem desgrudar os olhos dos meus e um sorriso provocante nos lábios. Suas tatuagens foram reveladas. Mordi o lábio inferior, então ela se livrou de seus sapatos, seguido de suas calças.

— Seu desejo é uma ordem. — seus olhos queimavam de desejo. — Tire a roupa. — era uma ordem, e depois que ela disse isso se foi.

Fiquei confusa, mas sem hesitar me livrei de minhas roupas, ficando completamente nua. Sem nada. Alex voltou com algo em mãos. Eram umas bolas, mas elas eram grandes demais para ser um colar de perolas ou algo do tipo.

— Vou lhe dar umas palmadas com isso dentro de você.

Abri a boca, mas nada saiu.

— Não se preocupe. Vai ser prazeroso. — garantiu sentando-se na beirada na cama. — Deite de bruços em minhas pernas. — orientou e eu o fiz em seguida. — Precisa estar lubrificada, mas eu consigo isso. — passou a mão em minhas nadegas e enfiou um dedo em meu centro, profundamente e estocando com força.

Gemi agarrando os lençóis, e Alex acrescentou outro dedos, aumentando o ritmo. Seus dedos eram mágicos dentro de mim, causando-me sensações difícil de descrever, quando pensei que eu chegaria lá, ela simplesmente parou.

— Não para!

— Shiu! — desferiu um tapa em minha bunda, mas tudo que eu senti foi um prazer absurdo. — Não fale. — sem dificuldades ela foi colocando as cinco bolas dentro de mim.

Foi inevitável o gemido que escapou de meus lábios, e agarrei mais uma vez os lençóis entre meus dedos.

— Como se sente?

— Tenho mesmo que dizer?

— Tem sim.  — riu.

— Excitada.

— Ótimo, mas se acalme. Estamos somente no começo. — mordeu minha nadega pegando-me de surpresa. — Vou lhe dar cinco palmadas, está bem?

— Ok.

Alex então deu a primeira. Senti a sensação correr por mim, era boa e o barulho.

— Como foi?

Gemi. — Bom... não pare!

E ela não parou mesmo. Deu mais um, alisou o local e mais um, e assim consecutivamente.  Eu estava ofegante, com minha respiração entrecortada, além do meu coração disparado. 

— Consegui meu objetivo? — sussurrou em meu ouvido mordendo o lóbulo em seguida.

Sim, ela tinha conseguido. Eu tinha gozado.

— Sim!

— Fico feliz. — tirou as bolas de dentro de mim, fazendo com que uma onda de prazer me invadisse mais uma vez. — Sabe o que você vai fazer agora? — ajudou com que eu me levantasse, minhas pernas estavam bambas.

— O que? — ajeitei meus cabelos levemente desgrenhados.

Alex se levantou ao invés de me responder e pegando uma caixa veio até a mim em seguida.

— Vai vestir isso e dançar para mim.

Com o cenho franzido abri a caixa. Tinha uma lingerie extremamente sexy. Mordi o lábio sorrindo sapeca. — Tinha planejado essa noite já?

Ela sorriu sacana. — Cada detalhe. Eu sabia que você iria querer uma Alex pervertida.  — deu uma piscadela. — Eu te conheço, baby.

— Irei vestir.

— Certo. Espero que não esteja cansada, nem nada disso, porque essa noite vai ser longa. Não iremos dormir tão cedo.

Sacudi a cabeça. — Quem disse que eu quero dormir? — dei as costas para Alex indo até o banheiro.

Encarei meu reflexo no espelho. Meus cabelos estavam levemente desgrenhados, meu rosto rosado pelo orgasmo. Respirei fundo e vesti a lingerie. Era meu numero e tinha caído bem em mim. 

Sai do banheiro encontrando Alex sentada na cama, a minha espera. Ela ainda usava somente suas peças intimas. Ela ergueu as sobrancelhas e me chamou com o dedo.

Neguei e liguei uma musica no meu celular, dando inicio a minha dança. Minhas mãos iam dos meus seios até minha cintura, de uma forma sensual, pelo menos eu estava tentando e acho que estava obtendo êxito diante dos olhos e expressão de Alex. Ela não piscava, seus olhos estavam negros de desejo e ela mordia o lábio inferior. 

Sim, acho que estava me saindo bem.

Fui me aproximando da cama, ficando mais próxima de Alex, fui engatinhando em sua direção e me sentei sobre seu colo, colocando uma perna de cada lado e continuando minha dança. Provocando-a. Meus seios a altura de seus olhos. Alex levou suas mãos até minha cintura, enquanto não tirava os olhos de mim um milésimo sequer.

— Tira a lingerie pra mim.

Fiz o que ela pediu, primeiro a parte de cima, queria ter tirando a parte de baixo também, mas Alex beijou-me de uma forma dura e ardente, não me dando tempo de mais nada. Afundei meus dedos em seus cabelos, enquanto sua boca investia na minha. Sua língua explorando a minha com uma volúpia e luxuria sem igual. Suas mãos foram espalmadas até minhas costas, fazendo com que nossas bocas ficassem mais próximas ainda, aprofundando o contato. 

Nos separamos finalizando o beijo com beijinhos molhados no final.  Nos encaramos. Estávamos ofegantes, o corpo queimando com um desejo desenfreado e carnal.

— Você me enlouquece. Nunca fiquei assim com alguém antes... — sua mão foi até minha nuca. — Se eu soubesse que assim é o amor, não teria fugido dele nunca. — beijou-me novamente, sua boca era exigente, um beijo com vontade. Nossas línguas se encontrando com fome e desejo.

Suas mãos foram até minha bunda, erguendo-me para mais próxima de si, grudando nossos corpos, nossas peles úmidas e quentes.

Quando levei minhas mãos até seu sutiã para tirá-lo, Alex segurou minha mão. — Ainda não. — retirou-me de cima de si com cuidado. — Espere aqui. — saiu sem dizer mais nada, então voltou com cordas em mãos e algo que parecia um chicote. Meus olhos se arregalaram.

— Alex...

— Não é o que está pensando. — tratou logo de dizer enquanto se aproximava.  — Não é um chicote. É um açoito. Não dói, ao contrario, você vai gostar. 

— Tudo bem. Confio em você. — inquiri cheia de desejo.

— Tire o resto. — indicou para a peça que faltava e assim o fiz.

— Vou te amarrar. — ajoelhou-se diante a cama e amarrou nas quatro partes uma corda que era grande o suficiente para amarrar meus braços e minhas pernas. Deixando-me completamente imóvel. — Tudo bem?

Assenti, não conseguia proferir nada. Estava em agonia, querendo seus toques em meu corpo. Ansiando por isso.

Alex assentiu e pegou o açoite. Sem dizer nada o desferiu conta mim. Na região dos seios, mas como ela havia dito: não doeu. Foi prazeroso.

Fechei meus olhos me contorcendo e jogando minha cabeça para trás.

— Gostou, não foi?

Sorri ainda com os olhos fechados incapaz de lhe responder, então ela continuou, em várias partes do meu corpo nu. Abri meus olhos quando ela parou, então deparei com Alex me encarando de uma forma sensual, ela estava me comendo com os olhos. Então com passos lentos ela colocou seu corpo sobre o meu.

— Quer que eu te toque?

— Por favor. — gemi.

Chegava a doer o quanto eu desejava isso. Ela me beijou, beijou-me de uma forma nada delicada, e sim erótica. Não sei como ela conseguia fazer isso. Suas mãos desciam por meu corpo, sua respiração estava pesada assim como a minha. Ela beijou todo o meu pescoço, chupando ali com força e mordendo também.  Eu queria tocá-la, mas não podia! Não conseguia!

Alex puxou meu lábio entre seus dentes, e isso só me deixou ainda mais molhada por ela. Ela sorriu e com seus olhos conectados aos meus, ela girou sua língua em meu mamilo, e sua boca cobriu-o em seguida, enquanto sua mão bolinava o outro. E claro, meu corpo estava reagindo aos seus toques. Eles ficaram ainda mais duros diante a sua atenção a eles.

Ela tracejou sua língua entre o vão de meus seios até o umbigo, rodeou sua língua lá também. Mordeu minha virilha, e gemo me contorcendo, com os olhos fechados com força.

Alex estava com o diabo no corpo hoje!

Ela aplicou leves beijos no interior de minhas coxas, e como minhas pernas estavam abertas por estarem amarradas o acesso foi fácil. Ela passou sua língua por toda a extensão. Puxei meus braços e pernas de modo involuntário, gemendo e ofegando, mas não mexi muito, estava amarrada. Levando ambas as mãos até minhas nadegas ela me ergueu, de modo que eu ficasse ainda mais vulnerável e aberta a ela. Seus olhos estavam cada vez mais cálidos. Fogo puro!

Suas chupadas se tornaram implacáveis e firmes. Sua língua penetrou-me várias vezes seguidas, entrando e saindo, levando-me ao ápice da insanidade, enquanto que com o polegar ela massageava meu clitóris. 

Em questão de poucos mais movimentos e chupadas, eu me derramei sobre seus lábios. Meu corpo se agitou, mas logo se acalmou. Escutava meu coração bombear freneticamente. Minhas pernas estavam dormentes.

Senti a respiração de Alex bater contra meu rosto, então abri meus olhos. Ela ainda queria mais, e eu também. Ela me beijou de uma forma mais delicada, mas não por muito tempo. Seu corpo se movimentava sobre o meu, enquanto seus dedos entravam e saiam de mim, com força brutal, fundo, cada vez mais fundo, e sua boca investia contra a minha da mesma maneira. Chupando meus lábios. Tudo tão erótico. Sensual. Meu corpo estava a ponto de explodir de tanto prazer.

Tudo que se ouvia naquele quarto eram nossos gemidos sôfregos de prazer, e o entrar e sair de seus dedos em mim. Cada vez mais rápidos e precisos.

E somente quando cheguei ao meu segundo orgasmo, é que Alex retirou seus dedos levando-o até a boca, chupando e conseguindo com maestria acordar meu corpo para mais outros vários rounds de sexo.

— Não demoro. — beijou meus lábios e se levantou.

Por que ela fazia isso?

Queria tocá-la também.

Voltou com uma taça com várias pedras de gelo em mãos e uma garrafa de uísque em mãos.

— Sabe, eu nunca experimentei meu Uísque com seu gosto. Deve ser um tesão. — ficou de joelhos com seu corpo sobre o meu. E derramou um pouco da bebida sobre meu abdômen e seios. Deixando a garrafa no criado-mudo Alex lambeu todo o seu corpo, sorvendo a bebida, deixando chupões em toda parte. Mais uma vez ela chupou meus seios, e então pegou um gelo colocando-o em sua boca e passando ele por cada centímetro de minha pele.

— Está gostando?

Eu não conseguia nem ao menos lhe responder. Minha mente estava a mil. Alex beijou-me, sua língua tinha um bom gosto de uísque e isso somente fez com que eu me excitasse mais.

— Responda! — beliscou meu mamilo.

Dei um grito de prazer.

— Sim! Por favor, não pare, Alex! — as palavras saíram atropeladas pela incoerência do momento. Estava dominada pela luxuria.

— Parar? Não pretendo tão cedo!

A vi esticar o braço até o criado-mudo. Ela estava pegando um... vibrador? Ofeguei. Hoje ela não estava para brincadeiras. Não pude pensar muito mais a respeito, pois logo ela estava com a boca junto a minha, em um beijo lascivo, cheio de volúpia. Um beijo que chegava a ser vulgar, cheio de línguas e mordidas. Sem aviso prévio, ela penetrou-me com o troço e me senti completamente preenchida.

— Tá bom? — seus olhos procuraram os meus.

— Sim, mas... eu prefiro... o outro... — eu estava muito confusa, não conseguia formar uma frase descente.

— Outro? — ela movimentava o treco dentro de mim lentamente, ele entrava e saia com facilidade extrema.

— Sim... aquele que usamos...uma vez. — respondi entre gemidos.

Ela sorriu sacana. — Sei... iremos usar ele, já que quer, mas agora. — penetrou-me mais fundo. — Vamos dar atenção a esse momento, o que acha?

Ela novamente me beijou calando-me, e continuou com os movimentos de entrar e sair de dentro de mim com o objeto. Como meu corpo estava muito delicado, não foi preciso muito mais para que eu tivesse outro orgasmo.

— Quer uma pausa? — sussurrou Alex contra meu ouvido enquanto tirava o treco de mim.

De olhos fechados murmurei. — Meu corpo quer, mas eu não.

Ela riu. — Fique quietinha, não precisa fazer nada. — roçou seu nariz no meu e senti seu peso ir embora da cama.

Abri meus olhos e lá estava ela com o meu pedido em mãos colocando-o em si.

— Tenho que continuar amarrada? Eu quero te tocar, Alex!

Ela riu e então desamarrou um por um. Ela mal terminou de o fazer, e pulei sobre ela, enlaçando minhas pernas ao redor de sua cintura, senti o strapon roçando em minha entrada. Gemi contra seus lábios, assim como Alex.

Alex se colocou-me na cama novamente com seu corpo sobre o meu.   Não tirei minhas pernas de onde estavam, e algo me dizia que Alex não queria também, pois ela puxou minha coxa mais para cima, apalpando com força, enquanto me beijava com a mesma intensidade de sempre.

Senti-o escorrendo para dentro de mim com uma enorme facilidade devido o quão excitada eu estava e todos os outros orgasmos obtido.

Agarrei seus ombros, Alex ainda estava com aquele maldito sutiã, então abri o fecho me livrando dele em seguida. Logo, voltamos a nos beijar com fogo. Sua pélvis ia de encontro a minha, entrando e saindo. Meu quadril se movimentava de maneira instintiva. 

Consegui tomar conta da situação ficando por cima de Alex. Ela escorou suas costas na cabeceira da cama, enquanto eu me movimentava sobre o objeto ligado a ela. Suas mãos ajudavam aos movimentos segurando minha cintura. Inclinei-me em sua direção beijando seus lábios inchados e vermelhos, o meu certamente deve estar no mesmo estado, pelo tanto que estávamos nos beijando, sem pudor algum. Sua boca foi para meu pescoço, descendo para os seios. Suas unhas cravam em minhas costas, quando juntas gozamos.

Segurei meus ombros, me apoiando neles. Alex escorou sua cabeça na cabeceira. Seu rosto estava vermelho e seus cabelos desgrenhados.

Apliquei um beijo em um de seus seios e ela sorriu de modo preguiçoso. Estamos suadas, cansadas, mas ainda sim, desejando mais uma da outra. Juntei nossas testas, enquanto tentávamos nos acalmar. O silencio naquele momento dizia tudo.

— Estou exausta, mas o mais maluco disso tudo é que quero mais. — encarou-me. — como pode?

Dei de ombros. — Eu não sei, mas compartilho do mesmo sentimento. — tirei uma mecha de seu rosto.

Ela sorriu, aquele sorriso que só ela conseguia. — Fica de quatro.

Mesmo com minhas pernas bambas fiz me apoiando na cabeceira da cama, a essas alturas Alex não estava naquele lugar, e sim atrás de mim de joelhos, posicionada, pronta para nos dar mais prazer.

Alex fez com que eu afastasse mais minhas pernas e então penetrou-me com a facilidade de sempre. 

— Eu quero que você gema, Chapman! Gema alto! — disse desferindo um tapa em minha bunda.

Gemi, e ela enrolou suas meus cabelos, puxando minha cabeça para trás, beijando meus lábios a seguir, começando com suas estocadas ritmadas, implacáveis e fundo, sempre fundo. Ela mordeu meu pescoço e disse palavras sujas em meu ouvido.

Cheguei ao... não sei quantos orgasmos tive nessa noite. Só sei que tive mais um. Desabei na cama, Alex retirou o objeto se livrando dele em seguida.  Fiquei de barriga para cima e ela encaixou nossos sexos. Ela estava insaciável, hoje.

Meu corpo ainda tinha uns restos de energia, então acompanhei-a nos movimentos, roçando nossos corpos e um prazeroso atrito entre nossas intimidas já molhadas pelo gozo.

Aquela sensação que conheço bem veio, e senti que com Alex aconteceu o mesmo. Então chegamos lá. Alex deixou seu corpo sobre o meu, ela respirava forte e sua cabeça estava sobre minha barriga.

— Não aguento mais... — murmurou com seu corpo tremendo involuntariamente.

— Estou completamente moída.

Rimos.

— Obrigada por fazer esse dia especial, Alex. — falei acariciando seus cabelos.

Ela ergueu a cabeça para fitar-me. — É minha namorada. Estou aqui para isso.

Sorrimos cumplices.

 

Piper Off

 

O apartamento estava repleto de balões brancos e azuis e um bolo da mesma cor. As quatro estavam organizando tudo para o chá de bebê.  Logo chegaria os salgados que haviam encomendado, assim como os convidados.

A casa estava toda enfeitada. Lorna estava de sete meses, sua barriga estava cada vez maior, pensava que a qualquer momento iria explodir. 

Morello estava em ponto de ter um treco, queria que tudo corresse bem. Nicky estava finalizando os enfeites com Alex, quando Lorna foi até ela.

— Amor, será que os salgados demora?

— Acho que não, mas eu vou ligar. Não se preocupe, Lor. — desceu da mini escada e foi até a namorada. — Tudo vai correr bem. Não tem porque ficar assim tão nervosa, bobinha. — tocou a ponta de seu nariz.

— É que eu quero que tudo corra perfeito. — murmurou incerta.

— E vai mesmo. — colocou a mão sobre seu ventre.

— Seus pais chegam quando?

— Daqui quarenta minutos, aliás, Piper, pode ir busca-los no aeroporto?

A loira sorriu. — Claro que sim.

Nicky assentiu. — Como está se sentindo? Alguma dor? — acariciou seu rosto.

— Não, está tudo bem.

Nicole se abaixou e colocou o ouvido em seu ventre, sentiu um pequeno chute e sorriu.

— Ele está bem animado hoje.

Lorna riu. — Está chutando sem parar. Ele gosta das nossas vozes.

— Ele vai ser amado, amor. — ficou atrás de Morello e passou seus braços ao redor da mesma, passando suas mãos por toda extensão do ventre e aplicou um beijo em seu rosto. 

— Já está sendo. — sorriu.

Logo Piper saiu com Alex para buscar os pais de Nicky, e o casal ficou para recepcionar os convidados que logo chegariam. Quem chegou primeiro foi Red.

— Nossa, você está tão linda, querida. — a russa abraçou Lorna emocionada. — Olha isso. — acariciou sua barriga. — Falta tão pouco.

— Falta mesmo.

— Estou tão contente em te ver com esse brilho no olhar, Nicole. — foi até a mesma e a abraçou.

 — Obrigada por tudo, Red.

As três conversaram, então Lorna foi beber um pouco de agua. Estava pensativa. Os pais de Nicole iria chegar para conhece-la. Tinha medo da impressão que iria causar, ainda mais pela filha estar assumido alguém gravida de filho do ex-marido. Era complicado e temia por isso.  Não ser aceita.

— Posso saber o que se passa nessa sua cabecinha? — Nicky se aproximou.

— Insegurança?

— Por quê?

— E se seus pais não gostarem de mim?

— Impossível. — sorriu.

— Mas... e se eles não aceitarem nosso namoro? Não gostarem por eu estar gravida e-

— Lorna, por favor. — ergueu seu queixo. — Eu sou uma mulher, não criança. Tenho 28 anos nas costas. Sei o que estou fazendo. E como eles não vão gostar de você? Se você é linda, meiga, um doce. Eles vão te amar, assim como eu te amo. Agora, se acalme.

Em resposta as suas doces palavras, Lorna abraçou a namorada com força. Tudo que ela queria era que fosse assim realmente, mas o medo não a abandonava.

Mais convidados foram chegando aos poucos, até que Piper e Alex chegaram com os pais de Nicky.

O coração de Morello foi até a boca.

Marka foi a primeira a abraçar a filha. — Nossa, meu amor. Como é bom te ver.

Nicky sorriu. — Também é bom ver vocês.

Enrique a abraçou em seguida. — Vejo que está feliz, pequena. — observou.

— Lembram da Lorna que comentei? — se afastou se aproximando da mesma que estava logo atrás meio acanhada. — Aqui está. Minha namorada.

— Céus, como ela é linda, Nicole! — exclamou sua mãe emocionada indo em direção a mesma e segurando seu rosto. — Parece uma boneca, meu Deus! — tocou seus cabelos. — E gravida então. — tocou seu ventre.

Morello corou. — Obrigada, senhora.

— Nada de senhora. — negou sorridente.

— Como é linda minha nora. — comentou Enrique com o mesmo entusiasmo da esposa. — Fico feliz que tenha encontrado alguém, filha.

Nicky sorriu.

— Trouxemos para o nosso futuro netinho. — Marka ergueu uma roupinha azul feita a mão. — Eu mesma fiz para o pequeno Pietro.

O coração de Lorna se encheu. Estava sendo recebida tão bem pelos pais de Nicky. Ficou bastante emocionada, e lagrimas escorreram por seu rosto.

— Por que chora, querida? — indagou Marka. — Não gostou do presente?

— Não, não é isso. Eu amei. — sorriu limpando as lagrimas. — Sabe como é, mulher gravida fica emotiva. — riu.

— Verdade. — concordou Enrique.

Nicky trouxe Lorna para mais perto e aplicou um beijo em seus laibios.

— Não chore.

— É de felicidade.

— Eu sei. — sorriu. — Viu? Meus pais te adoraram!

Lorna assentiu. — Eles são tão meigos.

Mais convidados chegaram, assim como os salgados. Pietro acabou ganhando bastante coisinhas que um bebe necessitava. E as duas ali vendo a festinha rolar e os presentes no cantinho, percebeu que era mesmo uma realidade. Iriam ser mães!


Notas Finais


Vauseman foi fogo puro nesse capítulo... Teve somente um pouco de nichorello, mas foi fofo e importante. O que vem no proximo? hahahahaha tretas, claro...muitas tretas... Ansiosos? espero que sim, até ❤


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