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História Perdido nas Memórias - Capítulo 6 - Desejo


Escrita por: TimeBreaker

Notas do Autor


Preparem os corações, vocês ficaram chocados até o final do capítulo!

Capítulo 6 - Capítulo 6 - Desejo


Fanfic / Fanfiction Perdido nas Memórias - Capítulo 6 - Desejo

Renascido das cinzas estava o grande imperador do universo, Freeza. Vindo diretamente do inferno, ele anseia por vingança e destruição. Estava louco e com uma fome insaciável por genocídio. Quando retornou ao mundo carnal, não podia crer que estava vivo. Com o seu primeiro contato com o chão metálico, ele repara de vez que ali um dia foi sua astronave pessoal. O Changeling ficou em um momento de reflexão, nenhum soldado ousava a interromper os pensamentos daquele que uma vez foi conhecido como o maior tirano de todos os tempos. Menos um indivíduo...

— Seja bem-vindo ao seu lar, Mestre Freeza — Pronunciou um humanoide azulado de pequeno porte. Seu tom era baixo e delicado, afinal, ele estava em frente de uma lenda.

Aquele mesmo vilão que um dia foi derrotado pelo famoso Super Saiyajin, estranhou aquela ação vindo daquele pequena criatura. Não conseguia reconhecer quem era.

— Hum, mas quem é você? — Questionou, curioso. Quando todos ouviram a voz de seu Imperador, tremeram as pernas. Apesar de sua aparência semi-inofensiva devido ao seu tamanho, sabiam que incomodar aquele sujeito não era uma boa ideia; seria a mesma coisa que suicídio. Ninguém estava disposto a morrer ali.

O alienígena azulado tentou se pronunciar em frente aquele demônio, era difícil falar sem se incomodar com a aura maligna que ele transmitia. Mas no final de tudo, ele conseguiu manter postura de seu cargo.

— Eu.. eu sou Sorbet. — Disse. — Eu era seu oficial antes da terceira região estelar.

Freeza aos poucos começava a se lembrar daquele sujeito. Rápidas imagens vieram a sua cabeça que o auxiliavam a tornar aquele soldado familiar. Ele também lembrava de sua juventude, quando seu império ainda estava em expansão.

— Ho! Parando para pensar, acho que estou quase lembrando de você. — Isso deixou aquele indivíduo feliz.

— No momento, estou liderando nossas forças em seu lugar. — Em seguida, o saldou. — Oh grande Freeza!  

— Você esta? — Perguntou e em seguida riu. De fato, era deprimente ver o quanto a dinastia Freeza havia caído, ele precisava fazer algo a respeito.

O Irmão de Cooler ainda não estava acreditando que estava vivo, talvez, fosse apenas uma ilusão concedida pelo inferno — Pensou. Ele olhou para sua mão esquerda, suspirou e fechou os olhos. Pode sentir seu sangue imperial escorrendo e circulando por suas veias. Fechou e abriu os punho duas vezes com firmeza; aquela sensação era real, não podia ser uma miragem.

— Parece que realmente estou vivo. — Analisou.

— Sim senhor. — Concordou Sorbet. — Nós utilizamos as esferas do dragão e a câmera regeneradora.

— As esferas do dragão? — Interrogou o antigo ditador do universo. Seu oficial nem precisou responder, uma rápida imagem do planeta Namekusei veio a tona; cada vez mais as lembranças de sua vida enquanto vivo estavam retornando a sua memória. — Oh sim, me perdoe. Você se refere as famosas esferas do dragão dos Namekuseijins?

— Não não, nós falhamos em nossa busca aos Namekuseijns. — Corrigiu o soldado. — Então eu e meu soldado de elite Tagoma fomos para a Terra e usamos as esferas que existem lá.

Um outro soldado se aproximou dos dois, Freeza analisou o servo dos pés a cabeça. Ele era magro e pálido. O seu modo era bastante similar ao seu antigo servo Zarbon.

— Meu nome é Tagoma. — Se apresentou. — E eu mesmo colaborei para sua surreição oh grande poderoso Freeza.

Um outro combatente de seu exército se presenciou. Ele tinha um grande porte, era alto como Recoome, um soldado de sua antiga tropa de elite. Este sim parecia ser forte. Ele era vermelho e uma aparência demoníaca, igualmente as criaturas abissais que habitavam o plano onde Freeza estava por todo este tempo.

— Meu nome é Shisami lordi Freeza. — Após a apresentação de ambos. A Dupla se ajoelhou perante seu Rei.

Sorbet se aproximou ainda mais de seu líder e decidiu desta vez falar um pouco mais de seus melhores guerreiros.

— Estes dois são super poderosos meu senhor, acho que posso até mesmo dizer que eles estão de pé e igualdade com os falecidos Zarbon e Dodoria, seus antigos guarda-costas.

— Hunf, se saíram muito bem homens. — Aquelas palavras alegraram o trio enquanto Freeza admirava a imagem do espaço sideral através um grande janelão daquela nave. — Por sinal, vocês demoraram tempo demais para me reviver, não concordam?

Sorbat se assustou com aquela declaração de seu senhor com medo do que ele faria a seguir.

— Me-me desculpe senhor! — Exclamou. — Tivemos que fazer preparativos de sua volta, reunir as esferas do dragão e construir a câmara regeneradora. Foi muito difícil.

Freeza se enfureceu e chocou sua cauda sobre o chão. Isto estremeceu toda sua espaçonave. Os outros soldados rasos ficaram assustados e se prepararam para algo que poderia vir de seu mestre.

— O Inferno na terra foi horrível! — Relatou.

— Que bom que o senhor voltou a vida então. — Alegou Sorbat.

— Aposto que as coisas não estavam muito bem por aqui. — Teorizou o soberano. — E foi por isso que decidiram me ressuscitar, não é mesmo?

O Silêncio permaneceu naquela câmara. Freeza olhou para o oficial, notou que estava com um olhar desanimador. De fato as palavras proferidas por aquele mesmo tirano eram veras, seu império, influência e legado estavam decaindo.

— Sobre meu pai... — Perguntou. — Vocês o reviveram?

— Não. Decidimos revivê-lo na próxima vez, logo depois do senhor.

— Esqueça. Não o reviva. Ele não sera mais necessário — Aquela notícia abalou os outros soldados.

— Si-Sim senhor. — Concordou Sorbat, mais uma vez. — Como quiser.

O Filho de Cold encarou um soldado próximo; de seu dedo indicador, uma concentração de energia foi acumulada, e logo depois, disparada. O soldado foi jogado contra a parede e morreu na hora. Tudo havia acontecido em um instante. A unidade local se assustou e percebeu o quanto tremendo, poderoso e sangue-frio era seu líder e herdeiro do império Freeza.

— Tsc, como imaginado, minhas habilidades estão enferrujadas. Acho que posso demorar um tempo até ir atrás de minha vingança.

— Hum? — Interrogou o mesmo pequeno extra-terrestre azulado. — Vingança?

Aquelas palavras irritaram o usurpador. Que tipo de pergunta era essa? Ele pensava.

— Mas é claro que sim! — Gritou. Ele apertou os punhos. Automaticamente refletiu no dia que foi derrotado pela primeira vez na sua vida; Havia sido em Namekusei, contra o filho de Bardock. E logo depois no dia onde foi triturado e oficialmente morte do vez contra o antigo guerreiro que veio do futuro. — Jamais esquecerei do dia que fui humilhado por aqueles dois Super Saiyajin! Foi eles que me fizeram passar por tudo isso; eu prometo que irei me vingar deles!

Aquele mesmo indivíduo que lembrava Zarbon ao ouvir os atuais objetivos de Freeza se levantou e decidiu interrompe-lo.

— Desculpe, meu senhor. — Disse Tagoma. — Mas seria melhor ignora-los e não se vingar. Acredito que devemos trabalhar como antes para conseguir — Ele parou por um segundo. Percebeu o olhar de seu mestre; era de desprezo.

Tagoma reparava que seus pés não estavam mais tocando o chão, ele estava levitando — Isso assustou todos ali presente. Um pequeno ponto vermelho estava piscando na altura de seu tórax. Ele olhou para o imperador e reparava que aquela mesma iluminação encontrava-se na ponta de seu dedo indicador — Seria o poder de sua telecinese? — Se perguntou Tagoma. Freeza lentamente começava a locomover seu braço e o apontava para o grande janelão. O Corpo do guarda-costas de Sorbat acompanha os movimentos com o braço de Freeza. Sem sombra de dúvida era pura telecinese. Quando o corpo do soldado de corpo esquelético se instalou no vidraço, Freeza deu um aviso a seus guerrilheiros;

— Prestem atenção, exército de Freeza. — Anunciou o próprio. — Isto é o que acontece com covardes.

Com um estralar dedos, o vidraço se rompeu; o alvo foi jogado a vários km/h ao vácuo do espaço. Aquela abertura na janela deixada por Freeza,  fez com que a pressão de vento do espaço penetrasse na nave e puxasse em altíssima velocidade os menos resistentes e os mais fracos. Os mais fortes servos do imperador tiveram que se agarrar em algo para não serem puxado. Por consequência daquilo, a câmara de regeneração também foi levada.

— Erguer escudos, levantem os escudos! — Ordenou o mais alto possível Sorbet. Uma camada de energia cobriu toda a nave. Finalmente os fracos haviam sido varridos. O vento deixou de penetrar. Os mais fortes sobreviveram.

— Parece que o exército de Freeza ficou muito covarde durante minha ausência. Não é? Você espera mesmo que o meus soldados voltem a ser temidos com medo de alguns simples Saiyajins? — Perguntou Freeza retoricamente. — É patético.

Sorbet ainda não estava de acordo com as ideias de seu mestre, ele estava disposto a continuar os esforços da Tagoma de convencer seu senhor. Afinal, Freeza estava “desatualizado” dos acontecimentos recentes no mundo dos vivos.

— Mas, meu senhor, o Saiyajin que é conhecido como Goku, conseguiu se tornar até mais... — Aos poucos Sorbat ficava desanimado.

— Por que esta com medo? Esta me dizendo que ele ficou ainda mais forte? — Perguntou Freeza.

— Sim senhor, por mais difícil que seja admitir isso...

O Tirano gargalhou com um tom sarcástico. Todos seus servos estranham a reação do imperador. 

— Sinceramente eu já esperava por isso. Para resolvermos isso é simples; só basta eu ficar mais forte que ele. — Como se fosse simples, pensaram a unidade restante.

Aparentemente Freeza de fato não entendia a mensagem que Sorbat queria transmitir; Goku se tornou praticamente invencível! Ninguém no universo conseguia bater de frente com tal.

— O Senhor ainda não entendeu, ele derrotou até o próprio Majin Boo! Fora isto, não temos mais informações.

De fato, aquilo enfureceu o antagonista. Como demonstração de sua frustração, ele bateu no chão mais duas vezes com sua cauda. Isto estremeceu toda a nave.

— Majin Boo? — Perguntou. — Uma vez, meu pai me disse que jamais deveria lutar com duas pessoas: Bills, o Destruidor e este “Majin Boo”. É este Majin a qual você se refere?

— Sim senhor.

— Ótimo. Isto muda tudo. As coisas estão ficando cada vez mais interessante, não acham homens? — Aquele changeling é paranóico, pensavam todos. Como alguém consegue ficar tão animado com uma notícia dessa? — Afinal, eu nasci com um dom natural e nunca passei por um tipo de treinamento antes e nunca tive necessidade disso.

Uma manifestação de poder ocorreu; uma aura maléfica começava a cobrir o corpo do irmão de Cooler. Lentamente, o herdeiro do império começava a levitar. Sua aura maligna tornava-se mais densa;

— Fico me perguntando... — Refletiu Freeza. — O que acontecerá quando eu treinar e despertar todas as minhas habilidades ocultas?

Shisami, o vermelho, se assustou com os comentários de seu mestre. Ele se levantou assustado e começou a pensar seriamente nas palavras dele.

 — Não me diga que.. — Pausou. — Não me diga que o senhor se tornará mais forte!

— Mas isto é óbvio. — Respondeu Freeza. — Deixe-me ver; de acordo com meus cálculos, se eu treinar com dedicação por quatro meses, poderei adquirir um poder base aproximadamente de um bilhão. — Durante seu raciocínio ocorria, a nave começa a se estremecer; as máquinas lentamente começavam a ser danificadas e uma pressão maior começava a afastar os soldados enquanto eles eram intimidados com a tamanha capacidade de seu mestre — HAHAHA, já posso sentir o poder!

— Não! — Ecoou uma voz. Freeza interrompeu sua elevação de poder. Todos ali tentaram buscar o autor daquela voz feminina.

Uma fissura sobre o espaço-e-tempo se  formou de dentro da nave. Uma pequena criatura infantil se revelou perante a todos. Freeza observou chegada triunfal daquela criatura e começou a ir em direção dela. Se aproximou a poucos centímetros e ficou a encarando pleno ar de cara-a-cara.

— Eu poderia saber quem é você? — Perguntou o Imperador do Universo.

Aquela criatura meia gelatinosa azulada sorriu e apertou as bochecha daquele que um dia extinguiu uma grande parta da raça Saiyajins. Os soldados não podiam crer naquela ação. Estavam prontos para ver a menina sendo exterminada.

— Ownt. Você é um docinho! — Alegou a membra da raça Majin, os descendente da raça de Majin Boo.

Freeza se estressou e tentou aplicar um soco na face da garota. Ela interrompeu o golpe com um dedo e em seguida aplicou um chute em Freeza que o fez decair ao chão.

— Eu não vim para lutar, Lordi Freeza.

O Changeling se levantou, estava nervoso com aquela humilhação.

— Eu vim lhe ajudar em sua vingança contra Goku. — Ela explicou. As coisas estão começando a ficar interessante para Freeza. Quem sera esta Majin? De onde ela veio?

[...]

P.O.V Broly

O Tempo anda depressa, tão rápido quanto a luz. Hoje completa um mês que estou no hospital, e dois meses que Vegeta esta desaparecido. Segundo doutor, ele disse que já posso retornar para a casa. Kuririn e Yamcha também poderão sair junto comigo, mas a diferença é que ainda eles não poderão se esforçar muito ou continuar a treinar freneticamente como antes. Por muito pouco a cirurgia de Gohan foi bem sucedida, entretanto, ele não ficou paraplégico como Piccolo, mas também nunca mais poderá retornar as lutas na sua vida.

Finalmente todos nós saímos do hospital — Menos Goku, que ainda permanecera um bom tempo naquele lugar. Algumas semanas atrás, Mestre Kame me convidou a um treinamento para que eu pudesse despertar minhas habilidades que hoje permanecem ocultas. Tenshinhan junto com ele acreditam que meus poderes de Saiyajins são mais que essenciais em tempos como estes. Entretanto, há um perigo — Mestre Roshi avisa que este treinamento tem um grande perigo de ativar meus instintos psicopatas e acabar destruindo tudo.

Preciso decidir o mais rápido possível, sinto que o tempo esta acabando. O meu maior medo é mais uma vez se tornar o peso morto e não ser forte o suficiente para proteger Bulma e Trunks, por outro lado, tem o perigo de eu mesmo feri-lá com minhas próprias mãos. Que decisão mais difícil!

Sobre Bulma e Trunks; foi tão bom reencontra-los novamente. Ao retornar para a Corporação Capsula fui presenteado com um forte abraço de ambos ao mesmo tempo, mais uma vez a família Brief me recebe de braços abertos.

Trunks saiu correndo para avisar aos seus avós sobre minha chegada. Em frente a mansão, a noite, estávamos eu e a mulher que mais amo neste mundo; a filha do doutor brief. Eu inclinei a cabeça dela até a minha, fiquei acariciando seu rosto macio e delicado. Ela suspirava enquanto fechava os olhos. É difícil suprimir os sentimentos neste momento. Ela abre os olhos e volta a me encarar; levo meus dois braços até a altura de sua cintura. A Dama de cabelos turquesa corresponde entrelaçando suas duas mãos em meu pescoço — Meu coração esta palpitando. O que eu faço?

— Broly, eu.. — O que será que ela quer falar?

— Sim, diga. — Expressei-me das pressas.

Antes sua pele branca como as plumas de neve, estavam ficando vermelhas como um doce e suave  morango. Ela olha para o canto, uma lagrima escorre sobre seu rosto.

— Durante este tempo que não fui de visitar, eu estava conversando com minha mãe.. — Será que foi sobre aquela situação na cozinha?

— E?

— Desde do dia que você chegou, do jeito que você tratou o Trunks como um filho.... — O que sera que ela tinha a declarar? — Nada, esqueça — Ela se afastou.

Enquanto se distanciava para longe, eu ouvi meu coração palpitar — Ele me avisa o que era necessário a ser feito. Puxei ela pelos braços, contrai seu corpo até o meu. Apertei sua cintura com firmeza. Senti o coração dela palpitar rápido; me aprofundei em seu olhar; suspirei; temo que me expressar.

— Tenho algo importante para te falar — Por pura coincidência, pronunciamos ao mesmo tempo. — Certo, pode falar — Repetimos. — Não, você primeiro.

Rimos com aquela situação, depois, voltamos a cravar nossos olhares um no outro.

— Bulma, primeiro gostaria de lhe agradecer por tudo que tem feito por mim. — Estava me emocionando. — É sério, tudo, tudo mesmo. Tá bom? — Era uma sincronia perfeita. Nós dois estamos lacrimejando pelos olhos.

— Continue. — Ela pediu.

— Droga, não sei como me expressar.

Quando senti suas duas mão delicadas sobre meu rosto não me contive. Passei minha mão esquerda pela sua nuca. Lentamente comecei a levar seu rosto até o meu. Cada segundo que passa, meus batimentos aceleram cada vez mais e mais. Alisei meus lábios sobre os dela. Ela morde sensualmente meu beiço inferior. Sim, hora é agora. Eu irei a beija-lá e finalmente nós...

“Mamãe, Tio Broly?”  TRUNKS?! [...]


Notas Finais


@Ainda arrumando alguns erros.

Vish! Trunks pegou os dois no flagra? O que vai acontecer?


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