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História Perdidos - Esse é um ótimo jeito de conhecer a nora


Escrita por: JuliaInnvinnchl

Capítulo 11 - Esse é um ótimo jeito de conhecer a nora


Layla

Então essa era a filha do James e minha futura nora?

Lizzy não parecia muito com o pai, mas eu também não sabia dizer com quem ela se parecia. Loura, com olhos dourados, dois chifres pequenos na testa e a pele de um vermelho um pouco mais intenso que o de James, lembrava um pouco o avô, o agente que tinha perseguido Heitor.

— E quem é a sua mãe? — James perguntou para ela.

— Eu já disse que não posso contar, pai! — exclamou, e então nos viu. — Então você foi fuçar na máquina do Fígaro, né, seu idiota?

— É bom te ver também, Lizzy. — Freddie riu antes que ela se jogasse em seus braços.

— Então, a cavalaria chegou? — Heitor riu.

— Tio Heitor, você é igualzinho o Eddie mesmo. — ela riu, abraçando ele. — É, alguém tem que resgatar os dois cabeças de vento.

— Agora sim eu consigo ver a semelhança nas duas gerações. — dei risada.

— Tia Layla, é tão bom te ver. — ela me abraçou também.

— O Freddie falou muito de você.

— Se ele falou que eu sou brava, implicante ou mandona, ele mentiu.

— Ah, por que eu falaria isso, hein? — ele perguntou, abraçando ela por trás.

Parece que ele imita o pai até nisso.

— Freddie, se afasta da minha filha. — James mandou.

— Ah, não me fala que ele faz isso nesse tempo também.

— Faz. — eu e Heitor respondemos juntos.

Lud deu risada.

— James, eu acho que você tem medo que ela faça alguma coisa que você faria.

— Eu tenho medo é que a cria do Heitor faça alguma coisa que ele faria.

— E o que eu faria? — perguntou Heitor, me abraçando por trás também.

— Viu só como ele imita o pai dele? E quem que anda dormindo na casa da Layla várias vezes desde que começaram a namorar?

— Pai? — Freddie riu.

— Eu nunca fiz nada!

— Duvido que nunca fizeram um test drive.

— Ok, James, chega! — mandei, corando.

— Meu Deus, pai. — riu Lizzy.

— Viu o que a gente tem que aguentar? — perguntou Heitor a ela, baixinho.

— James, o que é um test drive? — Bob perguntou.


Depois de sermos obrigados a explicar o que era o tal test drive, tentamos chegar a uma conclusão sobre o que faríamos agora que Lizzy tinha chegado no nosso tempo também.

— Sinceramente, Bob, você tava quieto até agora, foi abrir a boca justo pra perguntar isso? — Heitor riu.

— Esquece o test drive, Heitor. — ele riu mais, mas parou. — O que a gente vai fazer agora?

— E o mais importante: o que a gente do futuro vai fazer? — completou James.

— Bom, enquanto os dois bocós aqui estavam perdidos nesse tempo, não ficamos sentados sem fazer nada. — disse Lizzy, sentada no colo de Freddie. — Tentamos pensar no que eles fariam, então bolamos um plano pra levar os dois de volta.

— Que plano?

— Eu tinha que vir, achar os dois e levar até o ponto de encontro, onde o professor vai abrir um portal pra gente. Mas esse plano tem um ponto negativo.

— Ponto negativo? — Heitor perguntou.

— Zero comunicação, então colocamos um prazo pra que eu conseguisse achar eles e levar lá.

— Lizzy, a gente já tava com medo de um ponto realmente negativo. — Lud riu. — A gente já esperava isso.

— Um prazo de quanto tempo? — perguntei.

— Três dias. Como eu já imaginava que os dois iriam procurar vocês, vim direto pra cá, então acabei não gastando tempo nenhum.

— O complicado agora vai ser arrumar um lugar pra você ficar também. — disse James. — Lá em casa já tem Freddie e Eddie e não tem mais lugar.

— Eu posso dormir junto com o Freddie. — Lizzy riu, piscando para mim.

— De jeito nenhum!

— Tio James, é só brincadeira. — Eddie explicou, rindo. — Por que ele sempre cai nessas?

— Ah, o Heitor anda dormindo bastante aqui, por que ele não fica aqui esses dias e a Lizzy dorme na casa do Lud? — Bob sugeriu, rindo.

— Eu não sou totalmente contra essa ideia. — riu Heitor.

— Nem eu, mas meu pai é...

— Você acabou de admitir que apoia? — James perguntou.

— ...e ele não vai gostar nada.

— A gente inventa uma história.

— Bro, tem como parar de querer arrumar desculpa pra dormir com a Layla?

— Pelo menos faz isso numa hora que a gente não tá perto, pai. — Freddie riu.

— E eu não tô tentando arrumar desculpa, eu tô tentando achar uma solução pra questão da Lizzy não ter onde dormir.

— É verdade. — Lizzy concordou. — Eu não posso dormir na rua, posso?

— Até nesse tempo vocês são cúmplices? — Freddie riu.

Heitor e Lizzy riram e se cumprimentaram com o que ele chamava de high five.

No fim, resolvemos que Lizzy iria dormir em casa, não Heitor.

— Eu não curti muito esse plano, não, preferia o outro. — ele riu.

— Eu preferia o meu. — disse Lizzy, provocando James.

— Você não tem que preferir nada. — ele cai na pilha dela mesmo, impressionante.



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