1. Spirit Fanfics >
  2. Perfect Conflict (Brittana) (REESCREVENDO) >
  3. The Jacket.

História Perfect Conflict (Brittana) (REESCREVENDO) - The Jacket.


Escrita por: TataSilber

Notas do Autor


Não é querendo dar spoilers, mas a tenção vai começar.

Espero que estejam gostando!

Boa leitura!

Capítulo 4 - The Jacket.


POV SANTANA

Já tinha se passado três dias desde que fui atacada por aquela loba na floresta. Estava parada em frente a enorme janela que havia na sala. Estava com o braço esquerdo cruzada um pouco abaixo de meus seios enquanto na outra mão segurava um copo com whisky. Estava pensativa. Perguntando para mim mesma.

Como ainda pode ter descendentes da acatei de Solares?

A cerca de vinte anos atrás, bruxos e lobos se juntaram para acabar com a família de originais. Queriam matar a mim e a meus irmãos. Haviam descoberto que após a morte de um vampiro original, toda a sua linhagem morreria com sigo. Ou seja, exterminariam todos os vampiros da face da terra. Era como matar dois coelhos com uma cajadada só. Devo admitir que o raciocínio deles foi muito bom, mas mesmo assim não pensaram direito. Um humano quando ganha a vida eterna, não quer conhecer a morte quando já a viu ao vivo e em cores. Obviamente que eles iriam lutar pelas suas vidas. Nos protegendo.

Por que nos protegeriam?

Bom... com o passar dos anos do nosso primeiro século, fomos descobrindo as nossas capacidades e também nossas fraquezas. Por sermos os vampiros originais não poderíamos ser mortos por estacas de madeira como os demais. No máximo morreríamos e ficaríamos presos por alguns minutos do outro lado até voltarmos para o nosso corpo de volta. Mas como em toda magia a uma válvula de escape, acabamos descobrindo que poderíamos sim ser mortos.

Que arma era essa?

Carvalho Branco. Era só enfiar uma estaca de carvalho branco em nossos corações, e morreríamos ardendo em chamas até virar pó. Ao descobrirem sobre isso, lobos e bruxas se manifestaram em uma forma de exército, com um único objetivo. Destruir todos aqueles que por consequência da vida, eram mais fortes que quaisquer outro ser na terra.

Poderosas convenções de bruxas se juntaram a eles acompanhados de uma das mais importantes matilhas de lobos da época. Os Solares. Esse ataque aconteceu em Nova York onde eu e meus irmãos estávamos. Vivíamos juntos, não como uma família feliz, mas mesmo assim ainda éramos uma família, mesmo que em por parte nos odiávamos de alguma forma ou por algo que fizemos uns aos outros.

Fomos atacados em nossa própria casa. Mas para surpresa de todos já estávamos a par de tudo, e por consequência, a espera de seu ataque. Vários vampiros surgiram do nada. Um mais forte do que o outro, mas nenhum mais forte do que nós. Eram muitos inimigos, e por estarem misturados não dava para se saber quem era o que. O ataque então começou. As bruxas foram os primeiros a se manifestar. Os lobos foram os primeiros a serem mortos, por não ser noite de lua cheia, eles não tinham nenhum tipo de habilidade além de cura. Mas um ponto que não foi observado por eles. Aos poucos só restaram as bruxas, que não conseguiram lidar com a situação por estarem em menor número agora. Em questão de minutos o massacre estava feito. Eu e meus irmãos lutamos lado a lado. Ao final, todo o lugar estava sujo de sangue. Nos dividimos onde uma parte ficaria responsável por colocar as coisas em ordem no lugar enquanto os outros cuidavam dos corpos jogados no chão. Eu fiquei junto ao grupo que iria queimar os corpos. Ao ver aquela montanha de corpos estraçalhados por uma violência estrema, movida por medo e ódio de alguma forma fazia o coração pulsar dentro do meu peito em satisfação. Se é errado se vangloriar diante a desgraça dos outros. Eu viveria no erro por toda a minha vida.

Após tudo esse acontecimento e a poeira abaixar um pouco. Depois em que o nome da família Lopez se espalhou como impetuosa e temida. Eu e meus irmãos decidimos nos espalhar. Vivermos separados. Mas não porquê tínhamos medo de que algo do tipo voltasse a acontecer e sim porque iriamos em busca da madeira que poderia resultar em nossa morte. E não pararíamos até ter destruído todas.

- Isso aqui chegou para você! ~ Anna disse se aproximando de mim por trás, me tirando de meus pensamentos. ~ Não tem remetente! ~ me virei e vi que se tratava de uma carta em um envelope branco. O peguei de sua mão e ela ficou parada a me repara. Nós duas já não brigávamos com frequência como antes, estávamos começando a nos acostumarmos uma com a outra. ~ Não vai abrir? ~ me encarava com uma expressão curiosa. Observei o envelope com mais precisão e vi que do outro lado estava escrito “Para Santana Lopez!”. Eu reconheci aquela letra quase que de imediato.

- Danielle! ~ exclamei em um tom quase que surpreso.

- O que? ~ Anna perguntou incrédula, mas não li dei atenção. Deixei o copo de lado, o depositando sobre uma mesa próxima e abri o envelope com toda calma do mundo enquanto Anna ainda me fitava intensamente, observando cada movimento meu. Retirei o papel de dentro do envelope e comecei a lê-lo silenciosamente.

 

“ Acabo de descobrir que minha irmã casula está de volta a nossa casa de infância, e nem ao menos se deu ao trabalho de me informar.

Mas além de tudo, o que mais me chateou foi saber sobre o real motivo de ter voltado ao lugar em que só nos trouxe dor e magoa!

Sinceramente eu não acredito que está fazendo isso! Onde estava com a cabeça ao achar que eu deixaria que você fizesse isso?

Só estou lhe informando da forma mais formal possível que logo estarei em Lima! Até lá, espero que você repense seus atos Senhorita Lopez!

Com amor de sua irmã mais velha, Dani.”

 

Terminei de ler soltando um suspiro cansado. A última coisa que eu preciso é de alguém em meu caminho. Prontamente amacei o papel em minhas mãos o dando forma de uma bola desregular. E a joguei com força para frente o fazendo acerta um vaso, que acabou caindo pelo impacto e quebrando.

- Ótimo! ~ exclamou Anna ao observar o vaso no chão espalhado em cacos pela sala. ~ Meu vaso chinês extremamente caro! ~ apontava para objeto no chão e logo depois voltou sua atenção a mim. ~ O que estava escrito ali que te deixou... tão você?

- Bom... não há nada lá se você se interessar em pega-lo para ler! ~ um sorriso travesso se formou em meus lábios ~ Mas quero que saiba, que a sua tia mais velha, está voltando pra casa! ~ ela mudou sua feição para uma mais neutra. Não sabia se estava espantada, surpresa ou em outra situação. Sai parando ao seu lado. ~ É melhor já ir arrumando um quarto, e se possível, uma cova! Por que com toda certeza, alguém vai morrer! ~ disse e me retirei. Precisava de ar.

 

(...)

 

POV BRITTANY

- Ham... eu ainda não consegui Britt! ~ Kurt disse em um tom derrotado pelo outro lado da linha. Eu estava correndo enquanto conversava com ele pelo fone de meu celular. Me exercitar foi uma das melhores formas que eu consegui para me distrair um pouco com tudo o que estava acontecendo.

- Eu estou me sufocando com essa situação, Kurt... ~ disse cansada enquanto continuava a correr, mas eu não estava prestando atenção por onde andava por estar distraída. ~ É tudo mais intenso... me estresso com muita facilidade, estou sempre estourando com qualquer um, e isso não me faz bem, nunca gostei de tratar as pessoas mal...

- Eu sei, Britt! ~ falou em um tom sereno.

- E pra completar, também fico excitada com facilidade! ~ soltei um suspiro irritado e ele riu do outro lado da linha.

- Ainda bem que eu sou imune ao seu poder de sedução! ~ me disse em um tom mais descontraindo e rimos em sincronia. ~ Já descobriu de quem é a jaqueta, que mesmo de forma mínima te protegeu um pouco da noite fria?

- Não!... ~ respondi pressionando os lábios quase juntando minhas sobrancelhas. ~ Eu perguntei ao Sam e a Rach se foram eles, mas os dois me responderam a mesma coisa!

- Que foi?

- Que se tivesse sido eles teriam me levado para casa, em vez de só me cobrir e me deixar em meio a floresta no meio da noite! ~ semicerrei os olhos e entortei a boca ~ O que agora, faz muito sentido!

- Claro! ~ ele riu ~ Se quiser eu posso te dar uma mãozinha com isso... ~ propôs de boa vontade. ~ Como uma forma de te recompensar pela minha falta de responsabilidade com algo tão precioso pra você! Pelo menos, por tempo, enquanto ainda não encontro seu cordão!

- Pode ser... ~ respondi imaginando quem poderia ter sido, vários rostos se passaram pela minha mente. Poderia ser qualquer um da cidade. ~ Kurt! ~ o chamei de um pouco eufórica. ~ E se tiver sido alguém conhecido?

- Não vejo problema nisso....

- Eu estava nua quando eu acordei Kurt! ~ exclamei mais histérica. ~ Meu Deus! Mas que vergonha... ~ falei sem jeito estava desconcertada só de pensar que alguém que eu conhecia me viu nua, enquanto estava tão frágil. Não que eu fosse do tipo de pessoa forte, mas estava mais frágil que o normal. Escutei meio vago alguém chamar por Kurt.

- Eu preciso desligar agora, Britt! Mais tarde resolvemos isso!

- Ok, até mais!

Foi a última coisa que disse antes de terminar a ligação. Desviei um pouco minha visão da estrada por onde eu corria para guardar o celular no bolso do moletom que eu usava, pois eu estava com ele em mãos, e foi quando eu bati em algo, e por total falta de equilíbrio acabei caindo com tudo.

- Auuu! ~ exclamei pela dor que senti ao cair de bunda no chão ~ Você não sabe ver por onde anda não? ~ disse irritada enquanto passava a mão por onde mais doía pela queda sem dar atenção a quem eu me esbarrei.

- Você esbarra em mim! Se desiquilibra! Cai! E ainda tem a coragem de me culpar por isso? ~ retrucou no mesmo tom ~ Ah! ~ soltou um riso nasal ~ Claro que tinha que ser você! ~ disse com desdém e eu a encarei ainda sentada no chão e só então percebi eu nunca havia a visto antes.

- Te conheço? ~ estava confusa pela forma que ela se referiu a mim, parecia que já me conhecia.

- Não!

- Estranha... ~ resmunguei baixo só pra mim enquanto me levantava, mas eu acho que não falei tão baixo assim, porque ela me encarou de uma forma que se fosse capaz eu teria sido incinerada.

- Você tem que aprender a olhar por onde anda! ~ esbravejou reparando em sua roupa e eu percebi que nela tinha uma mancha de sangue.

- Eu te machuquei? ~ me aproximei dela em preocupação, para ver se estava ferida.

- O que? Não! ~ me afastou ao fazer uma careta ~ Você só esbarrou em mim, não tem como me machucar ao ponto de me fazer sangrar! ~ explicou como se fosse obvio e eu revirei os olhos.

- Só fiquei preocupada! Como eu iria adivinhar que não aconteceu nada depois de ver essa mancha de sangue! ~ questionei enquanto mostrava a mancha agarrando sua blusa.

- Talvez se você não fizesse nada já seria um bom começo! ~ puxou a blusa de minha mão e eu soltei um suspiro completamente irritada com o comportamento dela. ~ Por que não vai cuidar da sua vida? ~ indagou sem nem um pouco de gentileza.

- E do que isso lhe interessa! ~ disse rispidamente cruzando meus braços e emburrando a minha cara.

- Vem cá, que bicho te mordeu em?... Eu nem ia falar nada sobre seu esbarrão...

- E nem me ajudar pelo jeito! ~ disse a interrompendo, eu sentia que estava começando a me acalmar.

- Não mesmo!... ~ falou descontraída e riu divertidamente, eu a encarei arqueando uma sobrancelha. ~ O que foi?

- Como você é gentil! ~ ironizei.

- Obrigada! ~ revirei os olhos por impulso pelo seu egocentrismo.

- Eu realmente tenho coisas mais importantes pra fazer! ~ disse já farta daquele situação ~ Foi um real desprazer falar com você! ~ lhe enviei meu melhor sorriso sínico e sai passando por ela começando de novo minha corrida.

- Ah, o prazer foi todo meu então! ~ a ouvi dizer antes de colocar meus fones de volta.

 

(...)

 

- Eu nunca consegui entender essas coisas de magia... é tudo muito estranho! ~ falei quase em desabafo sentada sobre a cama do Hummel de pernas cruzadas em forma de índio.

- É complicado para nós entendermos sobre coisas que não nos desperta interesse algum... ~ disse como se não fosse nada de mais enquanto andava de um lado para o outro pelo quarto. ~ O que aconteceu com você, percebi que está um pouco tença e estressada!

- Ah, é por tudo isso sabe! ~ abri os braços como se todos os meus problemas me rondassem. ~ E ainda pra completa, acabei discutindo de novo com uma garota... ~ disse cansada.

- Garota? ~ perguntou ajeitando objetos na mesa.

- Eu não a conheço! ~ dei de ombros ~ E também não tenho interesse, ela é muito tóxica de se conviver!... Acredita que discutimos só por eu ter esbarrado nela?

- Ela discutiu com você por causa de um esbarrão acidental? ~ parou para me encarar.

- Não, eu discuti com ela na verdade!

- Britt! ~ disse em um tom repreendedor.

- O que? Não foi culpa minha! Ela que apareceu do nada na minha frente!

- Lobos! ~ exclamou se virando de volta para a mesa. ~ Cadê a jaqueta?

- Tá bem ali. ~ apontei para a cadeira perto da porta.

- Então vai pegar! ~ ordenou e eu me levantei em meio a resmungos pegando o casaco e levando até ele.

- E como isso funciona? ~ perguntei extremamente curiosa.

- Vou colocar a jaqueta sobre o mapa de Lima, e então vou falar o feitiço enquanto deixo essa areia cai por cima do mapa! ~ me explicou mostrando uma areia preta em um recipiente. ~ Se a pessoa por um acaso não se encontrar em Lima, a areia vai sair do mapa, mas em direção a onde a pessoa está!

Assenti com a cabeça o informando que havia entendido, ou pelo menos era isso que eu achava. Ele então me pediu para ficar em silencio enquanto acendia algumas velas que estavam sobre a mesa. Se posicionou melhor e pegou um pouco da areia em sua mão. Fechou os olhos e logo depois começou a falar palavras irreconhecíveis aos meus ouvidos. Ele repetiu a frase umas quatro vezes e a areia começou a se mover descontroladamente pelo mapa, até parar em um ponto formando um círculo onde informava que no seu centro era onde eu iria encontrar o dono da jaqueta. Olhávamos para o mapa nos encarávamos ao mesmo tempo.

- Residência dos Lopez? ~ indagamos em uníssono, surpresos da mesma forma. ~ Annabele Lopez, quem me encontrou na floresta? Ela que me cobriu só com uma jaqueta? Ela me viu completamente sem roupa? ~ arregalei os olhos ao jogar a última pergunta no ar.

- É uma verdadeira surpresa!... Annabele é uma mulher muito misteriosa e sempre eu passo em frente à casa dos Lopez, uma sensação rodeia meu corpo. Mas eu não sei dizer se é ruim ou boa!

- Não importa! Eu tenho que a agradeces pelo seu feito por mim, e entregar sua jaqueta! ~ me recuperava aos poucos da surpresa de ver quem tinha me ajudado.

- Já está tarde! ~ ele informo e eu olhei para o relógio onde informava que estava próximo das dez da noite.

- Bom eu vou indo... aproveito que vou passar pela casa dos Lopez e já entrego logo isso!

Peguei a jaqueta e o Kurt me acompanhou até a porta. Nos despedimos e eu fui em direção ao meu carro. Dirigi devagar por todo o percurso. Estava pensando em como eu iria agradecer a Annabele e como iria encara-la nos olhos sabendo que havia me visto nua. Fiquei dentro do carro uns cinco minutos antes de descer. Eu comemorei comigo mesma por quando chegar a ver que as luzes ainda estavam acesas. Desci do carro pegando a jaqueta no banco de caronas e fui rumo a porta. Ao chegar toquei a campainha uma, duas, três vezes. Quando eu ia tocar pela quarta vez, sendo completamente irritante. A porta se abriu e como eu estava com o meu olhar no chão eu acabei tendo que viajar por todo o corpo da mulher a minha frente antes de encara-la nos olhos. E para minha surpresa era a mesma que eu havia discutido hoje mais cedo. Eu não pude deixar de reparar nas roupas que usava, ou a metade delas. Ela estava com uma blusa grande que ia até a metade de suas pernas e nada mais. Tinha quase certeza que ela só estava com peças intimas por debaixo daquele blusão. Ela me encarava com o cenho franzido em sinal de dúvida. E depois começou a gargalhar alto.

- Você só pode estar brincando comigo! ~ disse mais para si mesma e eu franzi meu cenho. ~ O que você quer? ~ perguntou séria.

- Eu gostaria de falar com a Sra. Lopez! ~ pedi um pouco sem jeito por estar a conversando com ela naquele traje extremamente provocante. E cá para nós, eu não estou em total controle sobre o meu corpo.

- Ah é mesmo? Então porque está com a minha jaqueta? ~ apontava para a peça em minha mão. Eu olhei a jaqueta e para ela umas três vezes até cair em mim. ~ Eu pensei que nem iria vê-la de novo. ~ disse e eu lhe estendi minha mão para lhe entregar a jaqueta. ~ Ela é a minha preferida, pena que não serve mais! ~ disse enquanto enfiava o dedo no buraco que havia na jaqueta. Olhou para mim e me enviou um sorriso de canto. ~ Já aprendeu a olhar por onde anda? ~ disse em um tom provocante e só então eu percebi que estava de frente com a garota irritante de hoje mais sedo.

- Não cansa de ser irritante?

- Eu irritante? ~ perguntou colocando uma mão sobre o peito. Escorou o ombro no portal da porta e ainda mantinha o sorriso no rosto. ~ Você me deve um pedido de desculpas!

- Desculpas? Eu? ~ gargalhei por puro nervoso ~ Por que lhe pediria desculpas?

- Por ter esbarrado em mim hoje mais cedo e ter ficado irritada comigo por algo que foi você quem fez, por ter me atacado na floresta... ~ engoli seco ao ouvir a última frase e a encarei incrédula. ~ E... á claro! Quase ter me comido com os olhos agora a pouco! ~ ela tinha um sorriso vitorioso nos lábios e eu senti meu rosto queimar como o inferno. ~ Ah, não fique assim, eu sei que sou irresistível! ~ disse e eu ri do seu egocentrismo.

- Você disse que eu te ataquei na floresta, porque?

- Eu não sei... me diz você, porque lobos atacam pessoas na floresta!

- Vampira.... ~ foi quase que um sussurro por minha surpresa.

- Bingo! ~ me afastei e corri pro meu carro e ela apareceu do nada em minha frente e novamente me esbarrei nela e cai. ~ Você gosta mesmo disso né. ~ ela sorriu e estendeu a mão para mim, mas eu não aceitei sua ajuda e me levantei sozinha do chão e eu soltou um suspiro forte. ~ Não precisa ter medo de mim! Eu não vou te machucar.

- Eu não confio em vampiros! ~ disse enquanto me limpava.

- Meu bem, nem vampiros confiam em vampiros! Eu não te culpo por isso!

- Quem é você?

- Me chamo Santana! ~ respondeu e se aproximou de mim e eu dei três passou para trás por reflexo. ~ Eu não vou machucar seja lá quem seja você! Quer saber? Eu vou dormi porque eu tenho mais coisas que me preocupar. ~ disse em um tom irritado e passou por mim em passos firmes deixando seu cheiro no ar, causando uma sensação quase que incontrolável em mim, que me dava certo desconforto.

- Eu me chamo Brittany S. Pierce! ~ disse virando para ela e ela parou na porta antes de entrar e bate-la. ~ Tchau pra você também.

Fui para casa e ao chegar fui direto pro banheiro tomar um banho frio. Eu estava em uma situação deplorável. Me joguei em minha cama depois de me senti mais confortável. Em meu pijama e com o sangue circulando em mim na sua temperatura normal. Fiquei por um tempo pensando antes de cair no sono.

Por que não senti raiva ao sentir seu cheiro?


Notas Finais


E ai? Como estamos?
Comentem o que acharam, e até amanhã!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...