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História Perfect to me - I found my friends


Escrita por: DjuliaBryz

Notas do Autor


MAIS UM PRUCES, FIQUEI CHATEADA POR QUE NÃO HOUVERAM TANTOS COMENTS QUE NEM NO CAP ANTERIOR, MAS TUDO BEM, ENFIM, LEIO MEMORYS E QUEM NÃO LE LOST, COMECE HEHE, :DDDD

Capítulo 8 - I found my friends


Fanfic / Fanfiction Perfect to me - I found my friends

 

 Catherine Pov 

- Amanha é o dia. –Oliver disse me fazendo o encarar, aqueles olhos lindos que eu não esqueço desde o dia em que os vi pela janela do banheiro. – Já fiquei muito tempo aqui, está na hora de voltar a viver.

- Pois é. – Respondi. Meu coração martelava, algo dentro de mim não queria dizer, mas era o certo. Eu não podia pensar em mim.– Escuta, Ollie, eu gosto muito de você, muito mesmo, mas não podemos ficar juntos... –Ele arregalou os olhos. – Eu não quero me magoar, eu nunca tive isso, eu digo, um namorado, ou algo parecido, mas eu sei que dói e eu não vou aguentar e eu sei que não posso pensar só em mim, estou pensando em você também, eu não mereço alguém como você... eu mereço estar sozinha.–  Ele parecia estar pensando.

- Mas quem disse que tivemos algo... –  sussurrou.

- O que?

- Nada, eu não quis dizer isso...

- Não, você tem toda a razão, nós não tivemos nada. – Ri irônica e deixando uma lagrima escorrer.

- Não chore Catherine, por favor, não faz isso comigo droga! – Ele bufou.

- Me deixa em paz! Leonard tinha razão. – Gritei e saí chorando. Porque a vida era tão injusta, parece que selecionam todas as coisas de ruim que podem acontecer e marcam na lista de “coisas que podem acontecer com Catherine”.  em pensar que isso é culpa de Leonard.

Flashback on

– Para a maioria de vocês, esta é a ultima semana. Aproveitem o que tiverem para aproveitar, quero que pensem no que eu disse hoje e levem isso para fora daqui. Fiquei orgulhoso com muitos. Provavelmente vocês não vão me ver mais... ou maioria de vocês não vai, mas eu desejo do fundo da minha alma que vocês sejam felizes, e que não voltem mais para essa espelunca. – Todos riram. – Eu sentirei falta de vocês, mesmo que não pareça, espero que tenham aprendido o que precisavam. Agora vamos, cambada, vamos para os dormitórios, podem ficar onde quiserem. – Sidney disse e vi Oliver vindo em minha  direção.

- Você vem?

- Acho melhor eu voltar para o meu dormitório, Camila deve estar me esperando. – Respondi, ele assentiu.

- Cams. – Chamei-a quando abri a porta mas dei de cara com Leonard. – O que você faz aqui?

- Pergunta errada, Gale. – Avisa.– Está vendo isso? – Ele levanta um envelope pardo e segundos depois joga-o para mim.

Leio ainda sem entender.

- O que é isso? De quem é? – Perguntei.

- É da mãe de Oliver. – Ele deu de ombros. – Meu pai é o médico dela.

- E... ele...sa..be... disso? – Perguntei com a voz falhada, meus olhos estavam marejando.

- Claro que não, a mãe dele não quer que ele saiba, porque ela não tem dinheiro para pagar o tratamento. – Ele disse.

Fiquei estática, me deixei cair no chão. Abraçando meus joelhos em seguida.

- Por que você me mostrou isso?  - Perguntei chorando.

- Porque você pode ajudar a mãe dele. – Ele sorriu tranquilo e eu me levantei limpando as lagrimas.

- Se você quiser eu pago o tratamento. – Conforme ele se aproximava eu me afastava.

- O que você quer que eu faça? – Assim que perguntei, bateram na porta.

- Atenda e o mande ir embora. – Ele disse frio e sentou e minha cama.

- Oi. – Disse para Ollie.

- Oi. – Ele sorriu, mostrando as covinhas. – Vim, te chamar para irmos para o meu dormitório...

- Hoje não Ollie. – Disse tentando não transparecer a tristeza.

- Catherine, vamos lá, eu tenho um filme muito bom para nós vermos. – Disse feliz.

- Melhor não, outro dia. – Disse e fechei a porta. 

- Parabéns docinho. – Ele disse e eu cruzei os braços.

- O quer, porra? – Disse nervosa e ele riu.

- Ui, ela falou um palavrão. – Ele disse fingindo estar surpreso. – Sabe docinho, você não sai da minha cabeça desde o dia em que me disse “Eu vejo você”. Fiquei impressionado, juro. Porem você não chegou nem perto de descobrir o verdadeiro motivo de eu estar aqui. – O medo tomou conta de mim e sem mesmo perceber já estava tremendo.

- O que eu preciso fazer, droga? – Perguntei novamente.

- Quero que seja minha. – Ele disse como se fosse algo extremamente simples. – Eu disse a minha família que tinha uma namorada, e preciso que você finja ser a sortuda.

- Essa é a coisa mais clichê e estupida que eu já vi. – Disse me jogando na cama.

- Dane-se, eu preciso de você, você precisa de mim...  sim, ou não?

Só assenti com a cabeça já tentando arquitetar um plano em minha cabeça para acabar com aquilo.

O resto da semana tentei fugir de Oliver, mas o máximo que consegui foi adiar.

*

- Catherine Elizabeth Gale. – Chamo, mas eu não abri a porta. – Eu estou passando mal. – “ele pode estar mal mesmo” pensei, abrindo a porta devagar.

- O que você tem? - 

- Eu não sei... eu... eu ... – Ele colocou a face da mão na testa e se jogou em mim dramática e comicamente, rindo logo em seguida.

- Ai seu coiso. –  Ri e ele me acompanhou.

- Vem comigo. – Neguei, mordendo os labios. – Porque? O que eu fiz de errado?

- Nada. É só que eu estava pensando e...  – Não consegui pensar em nenhuma desculpa convincente.

- E...?

- Nada,  espere um segundo. – Fechei a porta e peguei o texto que Leonard deixara, com ordens expressas de que eu deveria dizer exatamente o que estava no papel. - Vamos. –  O puxei.

Flashback off

Então tudo aconteceu. Eu estava machucada por tê-lo magoado, por ele ter me magoado e não tinha ninguém para me ajudar.

Me sentei no chão gelado e abracei meus joelhos, queria estar em casa, ou com Cade, ou com meu pai, ou Oliver, mas sabia que nenhum deles estava disponível no momento.

- Hey, luz do dia?  - Escutei uma voz feminina e ergui minha cabeça, vendo Camila me encarar.

- Olha eu realmente quero ficar sozinha Cams. – Disse e ela cruzou os braços.

- Olha aqui moça,  nem tudo que se quer se tem e nem tudo que quer é o que precisa. – Ela jogou na minha cara, dois ditados populares. - Fora que aqui é meu dormitório também. - Murmurou.

- Eu preciso de dinheiro. – Disse rindo amarga.

- Não, você precisa de amigos. E de sorte também, porque menina, você só se ferra. – Ri, do jeito como ela falou. - Eu tenho que fazer minhas malas agora daylight. – Ela disse doce. – Mas você deveria ligar para alguém.

- Tipo quem? Meu pai e irmão, estão sei lá onde, Oliver... bom, não dá...  – Disse e ela me olhou.

- Semana passada eu conheci um rapaz maravilhoso. – Ela deu ênfase no “maravilhoso”, mais ou menos assim: “máraaavilhooosôooo!”.- Se eu não me engano se chamava Nash, Path, Leth...

- Math. – Disse e ela assentiu. – Oh, eu não sei...

- Ele parecia bem sincero quando disse que sentia algo forte por você. – Ela disse e eu neguei com a cabeça, lembrando da ultima vez que o vi. – É sério, ele parecia perturbado, mas quando ele chorou...

- Ele chorou? – Ela assentiu.

- Ele ficou chorando com a cabeça no meu colo, dizendo que você nunca o perdoaria de verdade, por alguma coisa que ele te fez. Acho que você deveria ligar para ele. Assim você se distrai e bom... ele também. -  Ela riu fraco.

- Obrigada Cams. – Disse mais feliz e ela sorriu assentindo. – É bom ter uma amiga como você.

- I’m so happy, cause today... – Ela cantarolou uma música do Nirvana, eu sorri.

- I found my friends, yeah.


Notas Finais




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