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História Perfect to me - Happy End


Escrita por: DjuliaBryz

Notas do Autor


Não se assustem, esse não é o fim, ainda tem muita história kkk rlx :D

Capítulo 14 - Happy End


Algum tempo Depois

Eu olhava para seu rosto pálido.

Ela parecia envergonhada e aterrorizada, não mais que eu.

 Ela pousa as duas mãos em cima das pernas e olha para o chão.

É, acho que está na hora de você dizer alguma coisa.

- Catherine,eu... – Procurei as palavras que pela primeira vez não estavam na ponta da língua.

- Não diga nada. – Ela pediu. – Eu...é só muita coisa para processar.

- Entendo. – cocei a nuca desconfortável.

Você provavelmente não deve ter entendido nada até agora, mil desculpas, vamos rebobinar um pouco a história.

Eu estava tranquilo, em casa, com uma garrafa de Vodka, olhando para televisão desligada quando o telefone toca.

- Sidney Rubens. Pois não? – Disse e então ouvi uma voz que não esperava ouvir nem em um milhão de anos.

- Precisamos conversar. – Era ninguém menos Johnatan Gale.

- O senhor está enganado. – Disse áspero. – Nós não precisamos.

 - Você tem uma filha. – Ele disse apenas, vocês já imaginam onde foi parar meu copo de Vodka.

 - C...como?

- Cath... – Ele tossiu. – Catherine é sua filha.

Dez minutos depois eu estava em seu quarto de hospital.

Elizabeth e eu namoramos um pouco antes de ela estar com Johnatan, eu bebia muito e um dia perdi o controle, ela havia feito um jantar para mim, com velas espalhadas e duas taças de vinho. Eu me lembro de tudo, como se fosse ontem, mesmo estando bêbado. Eu destruí tudo, mas esse não era o verdadeiro problema, ela se aproximou para tentar me acalmar, com aqueles olhos castanhos brilhantes, mas eu a empurrei e como era o dobro dela, ela acabou se machucando. Eu a pedi perdão tantas vezes que nem lembro, mas algo fez resistir a qualquer coisa que eu dissesse. Ela terminou comigo e dois meses depois estava junto a Johnatan, grávida dele. Tudo que eu mais queria, ele tinha, uma família.

Eu sempre me culpei por tudo isso, por isso acabei fundando a clínica Safe&Sound, para impedir que outras pessoas cometam o mesmo erro que eu cometi.

Quando Catherine chegou a clínica eu a odiei, com todas as minhas forças, por provavelmente quinze minutos, aquela era uma garotinha encantadora, idêntica a mãe, e depois  de algumas lições vi inclusive um pouco de mim nela, que loucura não?

Definitivamente não. Ela era minha filha.

- Pai o senhor... Sidney?. – Catherine perguntou confusa. Oliver estava logo atrás dela.  – O que o senhor está fazendo aqui?

E bom, tudo deu nisso, e agora estávamos na situação constrangedora que nos encontrávamos antes.

- Então você é meu pai, certo? – Ela perguntou. – Isso explica o comportamento de Cade. – Ela disse pensativa.

- Eu não sabia, senão  eu teria te procurado, ou seilá, eu faria alguma coisa...

- Tudo bem. – Ela suspirou. – Então agora é isso? Eu vou ter  que ficar aqui?

- Bom, você não tem que ficar, mas... – Cocei a nuca novamente. – Eu gostaria que você ficasse, eu perdi muitos anos sem...

Ela pulou em meus braços antes que eu terminasse a frase.

- Eu nem imaginava que quando Cade disse que não éramos irmãos, eu que não fazia parte daquela família. – Ela disse chorando em meu ombro. – Eu nunca imaginei que o senhor pudesse ser...meu pai.

Eu não pretendia ser um maricas, mas quando ela disse as palavras, “pai”. Uma lagrima de felicidade caiu de meus olhos. Nunca pensei que pudesse amar essa garotinha, mas tudo em mim gritava “proteja-a” “ame-a”, e eu obedeci a esses comandos prontamente, afinal, ela era minha filha.

Oliver P.O.V.

Alguns meses se passaram, mas não muita coisa mudou.

Para minha felicidade, o irmão de Cath, ou não tão irmão assim, voltou para o seu cafofo do outro lado do país. Levando seu pai, ou nem tanto, junto a ele.

Mathew havia virado uma espécie de ‘best friend forever’ da minha narmoada o que eu não gostava muito.

Sim. N-A-M-O-R-A-D-A.

Foi bem difícil pedi-la em namoro, tendo em conta de que seu verdadeiro pai era um ranzinza antiquado, também chamado de Sidney Rubens. Mas ele acabou aceitando. Cath fez uma magia maluca para que ele e a balofa, porém simpática senhorita Harris ficassem juntos, ela age como uma segunda mãe para ela e para mim, o que é incrível.

Iamos a escola juntos e só nos separávamos  na sala, pois eu era um ano mais velho.

Ela sempre voltava estranha pra casa, e aos poucos ia voltando ao normal,  ela sempre caia em algum lugar ou se machucava na educação física, o que eu não duvidava, pois ainda lembro do dia em que ela tentou fazer café, não deu muito certo.

Com o dinheiro da loteria eu paguei o tratamento da minha mãe, o melhor do mundo , acredito eu, porque o preço não foi nada generoso.

Dei uma boa quantia para meu pai e mãe e doei uma parte para clinica Safe&Sound. O restante investi em minha mais nova empresa, que eu dirigiria, assim que me formasse na faculdade e também na poupança dos meus futuros 12 filhos.

- Doze filhos? – Catherine riu.

 

- Eu sempre sonhei em ter um time de futebol, olhos castanhos.



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