1. Spirit Fanfics >
  2. Perfumes da Memória >
  3. Declarações

História Perfumes da Memória - Declarações


Escrita por: DarkMoonToday

Notas do Autor


Heeey sou eu de novo kkk
o outro de hoje tá aí galeura...

Capítulo 12 - Declarações


- Dorme aqui… - depois do jantar, conversavam próximas às janelas de vidro, após o jantar.

- Nem pensar… - negava-se Tainá.

- Não vejo porque…

- Talvez, só talvez porque sua mãe dorme no quarto ao lado.

- Essas adolescentes…

- Não é isso, Gio. E, amanhã você tem reunião cedo com o Tuti e, se eu “dormir” aqui, não vamos dormir nada.

- Dios…

- Não faça essa cara! Eu passo na reunião para te ver.

- Está certo, fazer o que...

- Que carinha de brava mais linda… - ria Tainá, enchendo o rosto da modelo de beijos.

Um tempo depois, Grazi e Tainá saíram juntas do apartamento das Antonelli. Piny recolheu-se, restando apenas Giovanna e sua mãe na sala.

- Não fique me olhando com esse risinho, pode falar dona Suelly. - disse a morena com a cabeça no colo da mãe, esticada na poltrona.

- Ela é um encanto…

- Sabia que ia gostar dela.

- É bonito ver vocês duas juntas… E, mais ainda, ver minha filha apaixonada.

- Você vivia rezando por um milagre… Aconteceu!

- Só quero que seja feliz…

- Eu estou feliz, mãe...

- Percebi! - riu Suelly. Ficaram mais um tempo conversando sobre inúmeros assuntos, até finalmente irem descansar.

Pela manhã, na sala de reuniões, Tuti, Giovanna, Giane e Juliana decidiam sobre os próximos passos de toda publicidade que teria em volta ao lançamento do produto, como também as sessões de foto que Antonelli teria novamente com Felipe.

- Acredito que está tudo dentro do prazo. - constatava Tuti.

- Pense sobre a ideia que demos sobre o lançamento, Tuti. - dizia Juliana.

- Sim, vamos resolver o quanto antes. - virou-se para a modelo - O que tu achou Giovanna.

- É uma ideia muito interessante… - antes mesmo de terminar a frase, a morena sorriu vendo Tainá adentrar pela sala.

- Perdão, pensei que tinham finalizado. - desculpou-se a morena.

- Que isso, maninha. Estamos finalizando sim. Fique conosco. – falou Tuti.

Tainá, com discrição, sorriu para a namorada. Mas, nem mesmo houve tempo para sentar-se e já ouvira vozes tão conhecidas.

- Olhem quem eu encontrei chegando no prédio! - falava Henrique, ao lado de uma loira de olhar arrogante.

- Mamãe! - disseram as irmãs Müller surpresas.

- Olá a todos! - respondeu Vera Müller. - Já que minhas filhas não vão me ver, resolvi então fazê-lo.

- Que ótima surpresa! - falou a animada Tuti, filha mais nova, indo abraçá-la.

- Seja bem-vinda… - disse a não tão animada filha, trocando olhares pouco animadores com Giovanna, que entendera imediatamente que aquela realmente era uma relação difícil.

Vera beijou os filhos demonstrando verdadeira saudade, mas por fim, abraçou Tainá e Henrique ficando entre o ex-casal.

- Esse meu eterno genro, me fez um convite que achei irrecusável!

Antonelli observava séria aquela cena.

- Como assim? - questionou a perfumista.

- Nos convidou para passarmos o fim de semana em Hamptons. - respondeu a animada Senhora Müller.

- Opa, irrecusável! - falou Tuti animada.

- E, claro que isso se estende a você Tuti e sua família. - fitou Tainá - Como obviamente a você Tainá. - convidava Henrique.

Giovanna suspirou, olhando para o lado oposto, visivelmente incomodada.

- Vê, a mim ninguém convida! - divertia-se Juliana.

- Como não? - respondia o rapaz.

- É brincadeira, eu já havia explicado ao Henrique que não poderia ir. Mas, vão vocês! - falou na direção de Giane e Gio.

- É claro, seria um prazer. - respondeu o desconsertado Sauer.

- Obrigada, Henrique. Mas, o Giane havia marcado umas coisas de trabalho no fim de semana… - firmou o olhar para o agente assentir.

- É verdade! Fica para um outro momento… - respondeu Gianecchini entendendo o apelo da modelo.

- Ah me desculpem, mãe esse é Reynaldo Gianecchini agente da nossa modelo e conheça nossa querida e bela Giovanna Antonelli. - apresentou-as Tuti.

- Como vai, Senhora Müller? - cumprimentou-a Giane, porém, o olhar da elegante mulher fitou a modelo.

- Ah… devo admitir que minhas filhas tinham razão quando a elogiaram, Giovanna. Você é realmente belíssima e... Exótica… - virou-se para a filha mais nova - Não é mesmo Tuti?

- Sim, muito. - concordou sorrindo.

- A Giovanna é sem dúvida perfeita para esse produto! - elogiava Henrique, mas Tainá sentira um ar de ironia de sua voz, não compreendendo o porquê.

- Devo concordar! - a morena afirmou com um sorriso para a modelo.

- Obrigada, têm sido um trabalho muito especial… - agradeceu educada a morena. Percebendo um olhar diferente de Henrique, no qual não desviou, fitou-o também, até ele mesmo mudar seu foco.

- Bom, será que terei o prazer de jantar com minhas filhas hoje? - questionou-os Vera.

- Óbvio que sim, mamãe! - disse a empresária.

- Claro… - a perfumista disse, concordando com a irmã.

- E, você é meu convidado! - disse a mulher ao ex-genro.

Giovanna, tão somente, abaixou a cabeça, sendo notada apenas por Giane e Tainá que sentia o quão desagradável era tudo aquilo para a namorada.

Tuti encerrou a reunião, acompanhando a mãe e Henrique até sua sala. Juliana sairá com Giane, enquanto sob o distante olhar de Henrique, Giovanna e Tainá conversavam próximas à sala da diretoria.

- Me desculpe por isso, eu não tinha noção…

- Está tudo bem, Tainá.

- Tudo bem mesmo?

A morena tentava disfarçar o incômodo que lhe causara a ligação de Henrique com a mãe de sua namorada.

- Sim, fica tranquila…

- Por que não aceitou o convite para ir à Hamptons?

- Você está de brincadeira?

- Gio, passaríamos o final de semana juntas!

- E, eu teria que assistir por 24h do meu dia, sua mãe tratando esse seu ex como o genro do ano? Nananão, obrigada! Seria demais pra mim - a morena já não conseguia disfarçar seu nervosismo - Eu tenho que ir ao estúdio do Felipe, depois nos falamos.

- Gio… Não saia assim...

- Tainá, eu não te culpo por nada daquilo, mas, por favor, me deixe digerir isso. – pediu Antonelli – Por favor.

Assim, a morena permitiu que Giovanna saísse, descendo pelo elevador até a garagem, onde estava seu carro. Durante todo trajeto, sentia-se irritada com seus próprios pensamentos. Chegando, apertou o botão do alarme e, inesperadamente, escutou a voz da perfumista.

- Espera! - gritou, fazendo Giovanna virar-se.

- Tainá? - surpreendeu-se a modelo.

- Esqueci de te falar uma coisa… - falou aproximando-se, ficando diante da morena.

- O que foi? - o humor de Giovanna, de fato, não estava dos melhores.

- Esqueci de dizer… Que eu amo você… - sem mais pensar, a morena puxou o rosto de Giovanna, beijando-a com uma intensidade que alguns chamam de… Amor!

Minutos depois, afastaram-se, a morena agora sorria.

- O que deu em você... Louca… - falava a modelo rindo, sem saber como reagir diante daquela declaração.

- É… Eu sou… - beijou-a rapidamente nos lábios - Por você! - saiu dando lhe as costas - Não enfarte, Antonelli - brincou a caminho do elevador.

Enquanto Giovanna não conseguia dar um passo sequer, extasiada com o que acontecera, somente sorria. Entrando no elevador a perfumista piscou antes das portas fecharem-se e a morena mantinha-se surpresa com a atitude da namorada, como também, completamente encantada por aqueles olhos e por cada palavra dita.

Precisou de alguns minutos para voltar à realidade e tentar parar de sorrir para o nada. E, seguir para seu compromisso.

À noite a Família Müller reunia-se para o jantar, juntamente com o convidado de Vera.

Tomavam drinks na sala, conversando sobre os últimos lançamentos da empresa, como também, o próximo produto.

- Eles não cansam de falar de negócios… - reclamava Carol, conversando com a cunhada em pé, segurando sua taça de vinho.

- Ainda não se acostumou? - dizia Tainá - a Fernanda bem que podia estar acordada, seria menos tedioso isso aqui.

- Ai Tai, ela tem dormido tão mal, agora que está voltando ao normal…

- Pelo menos aquelas febres pararam.

- Amém! Eu estava enlouquecendo por não descobrirem o motivo.

- É muito bom vê-la bem novamente.

- Nem me fale! - ergueu a mão para o céu.

Carolina notou a ansiedade da cunhada, que não tirava os olhos do celular, mantendo-o em mãos.

- Não vai soltar esse celular?

- Menina... – diminuiu o tom da voz - A “madame” Vera fez uma cena de “meugenroquerido” com o Henrique hoje e adivinha na frente de quem?

- Giovanna?

- Exato!

- E ela?

- Não falou nada, tentou disfarçar, mas ficou visivelmente chateada.

- Não é para menos. Esses dois são enjoo puro. - observaram Henrique e Vera conversando, ao lado de Eduardo e Tuti.

- Ela se apega à esperança de que Henrique e eu ainda reataremos.

- Não só ela, Tai. O Henrique também.

- Sem chance…

- Huum… Fora o acontecimento de hoje, como vocês estão? - a feição de Carol tornou-se engraçada.

- Qual novidade você quer primeiro? Porque até a sogra eu conheci! - Tainá não segurou a risada enquanto falava.

- Gente, isso está ficando sério!!!

- Você não tem noção do quanto!

- Não posso negar que eu gostaria de ver a cara daqueles três ouvindo isso.

- Morte súbita! - divertiu-se Tainá.

- Instantânea! - riram imaginando.

- Por falar em instantânea… - comentou a modelo recebendo uma mensagem de Giovanna.

" Você teria como fugir daí por cinco minutos e sair no portão? - questionou a morena na mensagem."

- É ela?

- Sim, acho que ela está aí na frente. Aquela maluca! - ria a perfumista.

- Aqui?

- Ahun. Ela perguntou se posso sair cinco minutos lá fora.

- E o que você está esperando?

Tainá pensava em como escapar daquele jantar.

- Você faria uma coisa por mim, Carol?

- Basta dizer, cunhadinha.

Minutos depois, Tainá saia discretamente pelos jardins na direção do portão.

Carol aproximou-se dos outros avisando da necessidade de Tainá retirar-se.

- Gente, surgiu um imprevisto…

- O que foi meu amor? - perguntou Tuti.

- Ligaram para a Tai do laboratório e ela teve que ir até lá.

Henrique, imediatamente, entendeu tratar-se de uma desculpa esfarrapada. Porém, como Tainá vivia mais em seu laboratório do que na sua casa, aquilo se tornou plausível para os outros.

- Essa minha filha, não tem sossego nem para um jantar. - reclamou Eduardo.

- Mas, por que ela não nos avisou?

- Ela não quis incomodá-los, Senhora Vera. - explicou a cunhada.

- É a cara da Tainá. - constatou a irmã. E, voltaram aos assuntos...

Henrique saiu como se fosse à toalete, mas desconfiado partira pela lateral da casa.

Pouco abaixo do portão, Tainá entrava no carro da morena.

- Não acredito que você veio até aqui! - a herdeira dos Müller, estava nitidamente feliz com aquela surpresa.

Giovanna olhou-a de cima a baixo.

- Você não acha que está bonita demais para um jantar que sua namorada não estava presente?

- Quem sabe é porque eu ia até ela depois do jantar.

- Hum… Boa resposta Müller - Antonelli tocou o rosto da menor, depois passou seu rosto na face de Tainá. - Eu também esqueci de te falar algo Tatá…

- É? E o que foi que deixou de me dizer? - indagou a centímetros daquela boca.

- É… Que eu… Eu amo tanto você… - a voz rouca gaguejava. A Müller ainda não tinha ideia de que era a primeira vez na vida, que aquelas palavras saiam dos lábios de sua namorada.

Seus olhos fitaram-se, até os lábios grudados falarem tudo que as palavras não conseguiriam dizer.

Um beijo apaixonado, compassado, intenso falou por elas.

Assistido por Henrique, que furioso e em silêncio tinha a constatação de tudo que Isis lhe dissera. Numa mistura de ódio e frieza, o rapaz voltou para dentro da casa. Deixando-as a sós.

- Me leva daqui… - sussurrou Tainá.

- Você não precisa voltar?

- Óbvio que não Gio! Não vou trocar a minha namorada por um jantar chato.

- Então… Vou te raptar! E, sem pedido de resgate!!!

Riam daquela travessura de fugir do jantar de Vera Müller, partindo para mais uma noite só delas... Toda delas!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...