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História Permita-se - Tomar cuidado


Escrita por: DennyHope

Notas do Autor


Olááááhhhhhh!
Como estão? Bem? Espero!

Como prometido voltei com mais um capítulo!

Meu povo lindo quero agradecer por estarem aqui me apoiando com essa fic!
Obrigada a cada um que favoritou e que também comentou!

Mas vamos ao que interessa!
Boa leitura!

Capítulo 3 - Tomar cuidado


Fanfic / Fanfiction Permita-se - Tomar cuidado

― Eu acho que vou desmaiar!

 

― Eles foram tão bem!

 

― O Mark é tão lindo!

 

― Eu queria tocar nos braços dele!

 

― O bracelete deixa ele tão sexy!

 

― O Jeno fica lindo até bebendo água!

 

― Olha como o cabelo dele brilha no sol.

 

― Será se ele vai tirar a camisa hoje?

 

― Eu vou entrar para as animadoras de torcida só para ficar mais perto do oppa.

 

― Ele olhou pra mim! Ele olhou pra mim!

 

Renjun fechou os olhos enquanto suspirava e fazia uma leve massagem nas têmporas.

 

E foram esses tipos de comentários que teve de ouvir durante os quarenta minutos de jogo. Seus ouvidos estavam latejando de tanto que aquelas garotas tinham gritado.

 

A cada passe de bola, jogador que caia que domava a bola, que fazia gol, que pegava cartão amarelo, que levantava a camiseta por um mísero instante, para elas tudo era motivo para gritos e mais gritos.

 

Renjun se perguntou se elas entenderam o jogo, porque até para quem pegou cartão amarelo elas gritaram empolgadas. Pelo pouco que sabia, cartão amarelo era um aviso, como se fosse uma advertência.

 

Chegou até a usar um pedaço de jornal velho que encontrou perto de seus pés para esconder seu rosto, enquanto fingia o ler, pois com os gritos acabavam por chamar a atenção dos garotos que, consequentemente olhavam justamente em sua direção já que estava sentado próximo a elas.

 

Aishh, como ficava envergonhado nessas horas. Não queria passar a impressão de que também era um obcecado que só sabia gritar por causa deles. Por favor, aquilo era tão idiota em sua opinião. Nunca faria aquilo.

 

E as garotas ainda continuavam a falar sem parar mesmo após o final do jogo.  Sua vontade era de mandá-las calarem a boca, mas se controlou, afinal não queria chamar atenção.

 

As pessoas foram se retirando aos poucos e Renjun esperou o treinador expulsar as garotas de cima dos jogadores que, bebiam suas garrafas de água com tanta vontade que até sentiu sede também. Criou coragem e levantou-se de onde estava passando a caminhar pela grama bem cortada e verdinha do campo.

 

Mais a frente, os garotos do time caminhavam em direção ao vestuário. E o seu alvo estava entre eles, caminhando mais devagar. Renjun o observou e por um instante pensou em desistir. Mesmo o olhando próximo, ainda parecia que Mark era inalcançável. Parecia ter sido feito apenas para se observar, nunca para se aproximar e nem falar.

 

Viu o mesmo parando e automaticamente parou também. Mark tirou a mochila das costas e pegou o celular olhando algo no mesmo.

 

Era sua chance. Não tinha mais ninguém por perto. Apenas Mark a sua frente e Renjun alguns passos atrás. Conforme voltou a andar, sua respiração também passou a ficar mais rápida. O que era aquilo? Era tão difícil assim falar com alguém como Mark?

 

Parou atrás do mesmo e observou suas costas. Um pouco hesitante o tocou levemente no número dez estampado bem no meio de sua camisa. Mark virou-se e quando o viu franziu o cenho claramente confuso.

 

Oh, céus, ele era bonito. Muito bonito. E alto e...

 

Pigarreou voltando a se concentrar no motivo que o levou até ali.

 

Abriu a boca, mas o loiro cansado de esperar foi mais rápido.

 

― Algum problema? ― perguntou ainda claramente confuso, olhando Renjun de cima a baixo.

 

― E-eu... ― mais uma vez pigarreou quando sua voz falhou. ― Eu tenho que falar com você.

 

― Agora estou ocupado. Sobre o que é? ― perguntou Mark.

 

― É sobre aquele dia... Que eu... Eu... ― naquele momento Renjun já estava entrando em desespero por não conseguir formar uma frase coerente. ― É que eu tenho que te pedir... ― e Mark o olhava ainda mais estranho, pensando até que Renjun tinha algum problema mental. Mas logo a atenção de Renjun fora tomada por um garoto de cabelos castanhos avermelhados que gritava chamando pelo loiro.

 

― Mark! ― gritava, enquanto corria a toda velocidade até os dois garotos. ― Mark! ― gritou novamente já próximo, chamando atenção de Mark que, quando se virou foi cercado pelos braços de Haechan que o abraçou com força, fazendo o loiro derrubar sua mochila para segurar o garoto afobado.

 

Renjun olhava toda a cena de boca aberta se perguntando de onde Haechan havia saído, não havia o visto na arquibancada e do nada ele apareceu vindo da direção que os jogadores tinham se direcionado, ou seja, os vestuários, área autorizada apenas para jogadores.

 

Mark não parecia estar incomodado com a repentina aparição do amigo quase o derrubando no chão, pelo contrário, Renjun viu um mínimo sorriso aparecendo em seus lábios. Eles pareciam ser mais próximos do que aparentavam ser.

 

Mas logo viu o sorriso de Haechan sumir no mesmo instante e o garoto se afastar do loiro com uma careta no rosto, enquanto limpava as mãos em seu uniforme.

 

― Urgh, você está todo suado. ― disse Haechan se afastando.

 

― É óbvio, o que você esperava? Pensou que depois de quarenta minutos de jogo eu estaria limpinho? ― perguntou Mark. Olhou por um instante na direção em que o garoto veio e logo voltou sua atenção ao mesmo. ― Como você conseguiu chegar até aqui pelo vestuário? ― perguntou curioso.

 

― Como assim, eu não posso? ― perguntou Haechan com um sorriso debochado. Mark semicerrou os olhos.

 

― Não se finja de idiota. Sabe muito bem que só jogadores podem estar lá. ― disse Mark.

 

― Esse garoto está incontrolável, levei um baita susto quando entrei no box para banhar e encontrei ele escondido. ― disse o garoto de olhos ônix, enquanto se aproximava parecendo já estar de banho tomado, pois os cabelos castanhos estavam levemente molhados e já não usava mais o uniforme do time e sim uma roupa casual.

 

Naquele momento, Renjun só queria desaparecer sem ser visto, pois se sentia um intrometido por estar no meio de uma conversa entre amigos e também, porque aquele garoto olhava demais para si o deixando incomodado.

 

― Jeno me ajudou, satisfeito? ― perguntou Haechan enquanto cruzava os braços formando um bico emburrado. Mark o encarou sério e o garoto logo tratou de desfazer o bico formando um sorriso. ― E também porque eu queria te encontrar logo. ― disse ele. Seus olhos desviaram para Renjun que ouvia tudo calado, enquanto observava a grama sob seus pés. ― Mark, quero te apresentar meu novo amigo. ― disse e se aproximou de Renjun o abraçando pelos ombros. Renjun o encarou, enquanto franzia o cenho, confuso. ― Esse é Renjun, ele é chinês e é o primeiro ano dele em nossa escola.

 

― O que você está... ― Renjun começou, mas logo foi interrompido por Haechan que o apertou ainda mais pelos ombros.

 

― O que foi? Você não me disse que queria conhecer ele? ― perguntou Haechan atuando tão bem que deixou Renjun sem palavras. ― Ele é um pouco tímido. ― disse ele para Mark. ― Mas ele queria muito te conhecer, porque sabe que você é uma pessoa legal e te admira muito no futebol, até veio assistir ao treino.

 

Renjun estava ainda mais impressionado no quanto Haechan sabia mentir tão bem. Mark ainda olhava Renjun meio torto, talvez o achando ainda meio estranho, mas parecia estar acreditando nas palavras falsas do amigo. Olhou para o outro garoto que agora sabia se chamar Jeno e o mesmo o encarava sem expressar qualquer tipo de reação, também negou discretamente com a cabeça, parecendo querer dizer algo, mas Renjun não entendia sobre o que era. Sabia que ao contrário do amigo ele tinha total noção de que tudo aquilo não passava de uma mentira, só não sabia o porquê de ele não falar nada e apoiar Haechan em sua farsa.

 

― Tudo bem, mas agora eu preciso ir, estou cansado e preciso de um banho. ― disse Mark suspirando, enquanto passava a mão pelo cabelo. ― Se quiser pode vim qualquer dia assistir aos outros treinos. ― dessa vez se direcionou pela primeira vez a Renjun, fazendo o garoto apenas conseguir engolir em seco. ― Te espero lá fora. ― disse para Haechan e pegou sua mochila do chão passando a caminhar rápido em direção aos vestuários.

 

Quando viu que o loiro já estava bem distante, tirou com força o braço de Haechan de seus ombros e o olhou irritado.

 

― Qual o seu problema? ― perguntou Renjun.

 

― O meu? Qual o seu problema? Estou tentando te ajudar e é assim que você me agradece? Vindo até Mark quase colocando tudo a perder? ― Haechan soltou uma pergunta atrás da outra parecendo estar irritado também.

 

― Eu já disse que não quero sua ajuda! Ainda mais agora que sei que tipo de pessoa você é. ― disse Renjun, usando um pouco de desprezo na voz. Haechan fechou as mãos em punhos.

 

― Que tipo de pessoa eu sou? ― perguntou se aproximando de Renjun.

 

― Você mentiu na maior cara de pau para o seu amigo. Eu odeio pessoas mentirosas! ― disse Renjun.

 

― Eu não acredito que estou ouvindo isso... ― Haechan murmurou baixo, enquanto dava um sorriso triste. ― Você nem sabe o porquê que eu menti! Foi pra te ajudar! Você tem noção do que o Mark vai fazer com você se descobrir? ― perguntou e empurrou Renjun pelo ombro. ― Ele é meu amigo e mesmo assim menti pra ele!  E pra te ajudar! ― disse e deu mais um empurrão no outro que quase caiu.

 

Haechan deixou o sorriso debochado que sempre carregava nos lábios e agora os mordia tentando se controlar. Renjun via seus olhos marejados e não entendia porque os seus também estavam. Jeno segurou Haechan pelo braço, quando o mesmo ameaçou se aproximar de novo para empurrá-lo.

 

― Como assim se ele descobrir? ― perguntou Renjun confuso. Afinal Mark já não sabia?

 

― Não interessa, acho que já estou arrependido em tentar te ajudar. Você nem mesmo se importa! ― continuou Haechan olhando Renjun nos olhos.

 

E dizendo isso, puxou o braço que Jeno segurava e saiu caminhando para longe. Renjun não o olhou, apenas continuava olhando para seus tênis, porque se olhasse, não conseguiria deixar Haechan sair daquele jeito tão decepcionado em que parecia estar. Não entendia a insistência daquele garoto ao tentar ajudá-lo, nem sabia exatamente em que ele queria o ajudar. E Renjun se importava sim, mas tinha medo, medo de se importar demais como antes e acabar mais uma vez com o gosto amargo da decepção e da tristeza assolando seu coração.

 

Sentiu um toque em seu rosto, e piscou confuso levantando o rosto e vendo Jeno limpando com as costas da mão uma lágrima solitária que descia pelo lado direito do seu rosto. Não havia percebido que estava chorando. Entreabriu os lábios surpreso, enquanto encarava o garoto próximo de si. Sentiu mais uma lágrima teimosa descer por sua bochecha e prontamente o garoto levou a mão até a mesma tocando suavemente com as costas da mão e enxugando.

 

Como queria ter tido alguém assim para enxugar suas lágrimas durante as noites dolorosas em que passou.

 

Virou o rosto enquanto se afastava de Jeno. Enxugou rapidamente os olhos e virou-se pronto para sair dali. Mas foi impedido por uma mão que o segurou pelo braço o trazendo de volta. Não queria ouvir mais nada, por isso, puxou novamente seu braço tentando se soltar, mas é claro, sem sucesso.

 

― Me solta! ― mandou, mas o garoto apenas ignorou continuando a segurá-lo.

 

― Espera. ― pediu, e sua voz calma não condizia com a força aplicada em seu braço.

 

― O que é? ― perguntou tentando soar irritado, mas por algum motivo desconhecido não conseguia ficar irritado com aquele garoto.

 

― Por que você não da uma chance a Haechan e ouve o que ele tem a dizer? ― perguntou jeno.

 

― Por que eu ouviria um mentiroso? Quem sabe ele não vai me contar apenas mentiras como fez com o Mark. ― disse Renjun e Jeno negou com a cabeça.

 

― Ele não é essa pessoa horrível que você está pensando. ― disse Jeno fazendo Renjun desviar os olhos para seus tênis novamente. Queria acreditar em suas palavras, mas não podia, não assim tão facilmente. ― Mas com você fugindo, assim fica difícil. ― continuou ele. Renjun o encarou incomodado com suas palavras.

 

― Eu não estou fugindo. ― disse sério. Um frio na barriga o fez franzir o cenho, confuso. Renjun fingia que não era aquilo, por isso, não queria ouvir a verdade de outras pessoas.

 

― Do que você tem medo então? ― perguntou Jeno o encarando intensamente como se quisesse o decifrar e conseguir suas respostas.

 

Renjun semicerrou os olhos enquanto encarava os olhos ônix que brilhavam ávidos por alguma resposta sua.

 

Agora sabia que deveria ter cuidado com ele.

 

Reuniu suas forças e soltou-se do aperto do outro que já tinha deixado uma leve marca em seu pulso.

 

― E por que você não deixa em paz? ― perguntou em tão alto, logo correndo e subindo as escadas entre as arquibancadas em direção à saída.

 

...

 

 

Chegando ao banheiro, agradeceu aos céus por não haver mais ninguém da educação física ali para se trocar. Tinha quase certeza que a escola estava vazia àquela hora, afinal era sexta-feira e todos queriam começar o mais cedo possível a curtir o final de semana.

 

Renjun foi até um dos vestuários e enquanto trocava o uniforme de educação física pelo usual, controlava-se o máximo possível para não liberar as lágrimas que queriam sair de seus olhos. Não queria ter ficado daquele jeito depois de toda aquela conversa, mas não podia fazer nada se ela acabou por acordar seu lado sentimental.

 

 Como odiava aquilo.

 

Terminando, saiu o mais rápido possível do banheiro seguindo para o corredor e indo até seu armário. O mesmo continuava emperrado desde a última brincadeira sem graça de Taeyong, e agora Renjun sempre tinha dificuldade em abri-lo.

 

Depois de três tentativas falhas, conseguiu abrir na quarta e seus olhos foram diretamente no pedaço de papel dobrado perto de seus livros. Nunca foi um garoto desorganizado, e sempre procurava deixar suas coisas limpas, por isso, estranhou a presença daquele papel.

 

O ignorou e tirou os livros da mochila os guardando e pegando os que precisariam para o final de semana. Segurou a porta pronto para fechar o armário, mas o papel de novo chamou sua atenção como se o atraísse para pegá-lo.

 

Era apenas um pedaço de papel idiota. E por que não queria pegá-lo nem para colocar no lixo? Balançou a cabeça negando e dando um sorriso nervoso.

 

Olhou de um lado para o outro e finalmente pegou o bendito papel amarelado, logo percebendo que era o tipo de folha finíssima que certos livros possuíam.

 

Abriu o mesmo e torceu para ser apenas um papel bobo que tinha esquecido no fundo de seu armário, mas engoliu em seco quando viu a palavra escrita em uma caligrafia elegante.

 

Permita-se.

 

...

 

 

Na cozinha, Renjun arrumava a mesa, colocando os pratos, tigelas, jeotgarak, tudo que era preciso para o jantar. Sua mãe havia o ensinado o básico de como fazer kimchi ― que era o que teria para aquela noite ― o que não tinha nenhum segredo, era muito simples, podia lidar com aquilo.

 

Fazia tudo sozinho, afinal seu pai não estava em casa e nem ao menos sabia onde o mesmo estava e sua mãe, fazia hora no trabalho e chegaria mais tarde.

 

Mexia o kimchi na panela de forma automática, enquanto olhava fixamente para a panela, mas sua mente estava muito distante dali. A lembrança daquele bilhete não saia de sua cabeça. Quando chegou, a primeira coisa que fez foi colocar o mesmo no fundo de sua gaveta.

 

O certo era joga-lo fora, mas fingiu que não tinha se lembrado de fazer isso, optando por guardar em sua gaveta. Já tinha cogitado diversas vezes sobre quem poderia ser o autor. O primeiro foi Taeyong, mas pensou bem e "Permita-se" não seria o tipo de coisa que ele escreveria, porém um "Você vai morrer" fazia mais seu estilo. Mark não era, mas talvez pudesse ser Haechan, só que ele estava irritado consigo e possivelmente o evitaria. E por último ― que se lembrava das pessoas que tinha trocado algumas palavras ― era Jeno. Mas logo o descartou, porque nem mesmo queria lembrar-se dele.

 

Não tinha nada contra Jeno, mas suas palavras de mais cedo o deixaram em alerta. Tinha a impressão de que sempre quando aqueles olhos focavam em si, eles seriam capazes de lê-lo se deixasse.

 

Depois de pronto, colocou a panela de kimchi sobre a mesa e sentou-se. Estava com fome, mas queria jantar com seus pais. Era sempre tão solitário quando os mesmos não estavam em casa. Algumas pessoas não tinham problemas em ficarem sozinhas em casa, mas Renjun tinha. Parecia até que não tinha mais ninguém no mundo.

 

Seu celular acendeu começando a tocar em cima do balcão. O deixou tocar até parar, assim voltando ao seu transe de olhar para um ponto qualquer fixamente, enquanto permanecia parado. Mas o celular voltou a tocar insistentemente e Renjun franziu o cenho com a insistência da pessoa. Só poderia ser Chenle. O mesmo parecia ter o poder de saber exatamente o momento em que Renjun não estava bem e então resolvia aparecer.

 

Mas quando resolveu levantar-se e atender o celular não foi o número de Chenle que viu brilhando na tela e sim, um número desconhecido.

 

Atendeu e durante o curto tempo em que levou o celular até a orelha seu coração já batia rápido no peito.

 

― Alô? ― disse.

 

― Boa noite, aqui é o do hospital... ― ouviu a voz feminina dizer.

 

Depois de ouvir hospital, parecia que tudo a sua volta tinha parado e somente ouvia o som de sua respiração acelerada. Apoiou-se na bancada para não cair e tentava segurar firme o celular que tremia em sua mão que de repente, ficou gelada assim como todo seu corpo.

 

Assim que toda a informação fora passada a ligação foi encerrada e Renjun não sabia o que fazer primeiro, se terminava de comer, se esperava seu pai, se chorava. De tudo que ouviu aquela mulher dizer, somente poucas palavras ficaram martelando em sua mente, mas que com certeza, deixava qualquer um à beira do desespero.

 

Sua mãe.

 

No hospital.

 

Passando mal.

 

Apenas essas simples palavras foram o suficiente para fazê-lo largar tudo e correr tropeçando nos próprios pés, enquanto saia de casa quase esquecendo de trancar a porta com todo o nervosismo que sentia tomar conta de si.

 

Renjun corria pelas ruas rapidamente em direção ao hospital. Deu graças aos céus pelo mesmo não ser tão distante e não precisar pegar metrô, porque não havia pegado nada, apenas estava com sua roupa casual e o celular que já estava em sua mão.

 

Parecia que suas pernas o trairiam a qualquer momento e o faria ir direto ao chão, mas se esforçava para continuar correndo. Não tirava sua mãe da cabeça e o pensamento de que ela não estava bem, fazia seu peito comprimir de preocupação e assim, as lágrimas descerem por seu rosto.

 

Que ela esteja bem, por favor. Desejou com todo seu coração, enquanto continuava a correr pelas ruas fazendo o vento frio chocar-se contra seu corpo.

 


Notas Finais


Por hoje é só gente!

Hummmmmmmmmmmmmmm parece que tem umas coisas estranhas aê néhh hehehe

Meu povo espero que tenham gostado!
Mas uma vez obrigada a quem comentou, só me deu ainda mais vontade de escrever e voltar o mais rápido! Se tem uma coisa que me diverte pra valer são seus comentários ashuashuashua

Até o próximo!
XOXO


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