História Perversão - Planos

 Os irmãos adentraram silenciosamente a mansão que dividiam, Itachi retirou o blazer dando um suspiro cansado. Deidara e Sasori aparentemente haviam estragado tudo!

—E agora? Qual o seu plano, gênio? –Riu Sasuke se jogando no sofá.

—Esperar… –Suspirou. –Ela sabe que os dois são da Akatsuki, duvido que ela não se interesse em investigá-los!

—Isso seria um problema… você sabe que o Pain já não esta feliz com o fato de você estar querendo introduzir ela…

—Eu sei, Sasu. –Bufou infeliz. Ele se aproximou sentando-se no sofá e puxando o rosto do mais novo de encontro ao seu peito.

—Nii-san… você realmente quer dividir ela? –Sorriu malicioso começando a acariciar a coxa do mais velho.

—Você, também, parece bem ansioso para tocá-la de novo, não?! –Provocou.

—É diferente. –Resmungou se levantando e sentando sobre o colo dele de frente a ele. –Eu quero ver ela enlouquecendo enquanto nós dois fodemos ela com vontade. –riu contra os lábios dele, que sorriu abraçando a cintura dele. Sasuke o beijou não se contendo. Mas após o mesmo notou Itachi se mantendo mais sério. –Qual o problema?

–-A forma como o Sasori e o Deidara agiram…

—O que tem?

—Seria um problema para nós se ela fosse ate a polícia. Ela podo denunciá-los como abuso.

—Eles não avançaram muito no caso, ela vai preferir investigar os dois… ela está desesperada por qualquer pista para solucionar o caso. –Sorriu confiante.

Na manha seguinte Sakura despertou com o acariciar de seus cabelos. Abrido os olhos devagar ela avistou Kakashi com um sorriso calmo sentado ao seu lado.

—Bom dia, Detetive sou-linda-ate-quando-durmo. –Riu ainda lhe acariciando os cabelos em seguida se inclinando roubando-lhe um beijo.

Sakura fez uma careta evitando-o de beijá-lo por muito tempo devido o bafo da manha. Mas o homem pareceu não se importa com isso. Ela se surpreendeu ao ver a bandeja com um típico e rico café da manha ao lado uma bela e radiante margarida, isso a fez sorrir.

—Fiz café da manha…

—Você? –Riu ela se sentando enquanto ele pegava a bandeja colocando-a sobre o colo dela.

—Hum, não, na verdade foi o Senhor Sakumo, mas eu ajudei! –Riu coçando a cabeça. Ela gelou na hora, e se ele tivesse a ouvido? Seu gelo derreteu e seu rosto esquentou fazendo-a ficar extremamente vermelhal. –Relaxa ele não ouviu nada, tem sono bem pesado! –Justificou Kakashi já imaginando o porque do estado dela.

Começaram a comer em silêncio, o que pareceu incomodá-lo que logo ligou o som ao canto. Ela notou ele ter uma boa playlist. Rock romântico, em maioria todas antigas.

—Andei pensando em chamar a Anko para sair, assim vai ser mais fácil, talvez de descobrir se ela está ou não envolvida com a Akatsuki!

—Seria uma boa. –Comentou Kakashi. –Por falar em sair… o que vai fazer no final de semana? –Perguntou como se não quisesse nada, o que fez Sakura sorrir.

—Nada… porque?

—Quer sair pra jantar comigo? –Questionou com um sorriso de canto fitando apenas sua comida.

—Adoraria, Sr. Hatake! –Sorriu ela colocando a bandeja de lado e engatinhando para perto dele, onde ela apoiou os braços ao redor do pescoço dele, que não de demorou a pousar suas mãos nas cinturas dela. –Mas temos que planejar algo primeiro… –Ele a olhou desconfiado e logo suspirou.

—Você só pensa em trabalho? –Riu desanimado apoiando sua testa de encontro aos seios dela que apenas riu.

Assim que se vestiram e terminaram de comer ambos foram ate a sala, Kakashi logo localizou seu pai na varanda provavelmente reando suas plantas e chamou por ele, para que o mesmo agilizasse sua vinda ate a sala.

—Bom dias minhas crianças! –Sorriu adentrando de maneira preguiçosa a sala e se sentando em sua poltrona. Sakura cumprimentou-o com um largo sorriso, o que o animou um pouco, principalmente ao notar que Kakashi pareci contente, mas nem tanto, ao lado da “namorada”. –Que cara mais ou menos é essa o chatura?! –Riu vendo o jeito do filho.

—Alguém aqui só pensa em trabalho! –Resmungou acariciando com suavidade o ombro de Sakura que apenas revirou os olhos e sorriu.

—E esse alguém me parece já ter um plano! –Riu se inclinando curioso pelo que a jovem detetive já tivesse em mente para tomar um rumo a investigação.

—Quase isso. –Sorriu cúmplice. –Nós não podemos investigar a Akatsuki devido ordens superiores, mas parece que eles vem investigando a gente, ou no caso eu. Mas há outro ponto, Anko, ela está do lado da Akatsuki ou não?

—Vocês vão começar por ela? –Indagou sério se pondo curioso.

—Antes de fazermos qualquer coisa, precisaremos expor o que aconteceu comigo ao Capitão Namikaze.

—Ele vai dizer que você deveria ter prestado queixa…

—Isso seria um motivo pelo qual devemos convencê-lo de que precisamos começar uma investigação sigilosa a respeito da Akatsuki. Ele não vai ter muita opção a não ser concorda.

—Caso ele aceite isso, vai mandar outra pessoa no seu lugar para investigar… seria muito arriscado ser você.

—Ele vieram atrás de mim por algum motivo... –Tentou justificar.

—Com um suporte certo, não tera tanto perigo assim.

—Chamar mais gente?! Ai mesmo que ele não vai querer… –Resmungou Kakashi.

—Quem você pensa em chamar? –Questionou Sakumo que se mantinha em silêncio apenas avaliando e pensando.

—Um fotografo.

—Sai?

—Não. Tenho uma outra pessoa em mente. –Sorriu ela. –Hyuuga Neji. Shino conhece a prima dele, Hinata. Já vi e conversei com ele por alto apenas, mas sei que ele já trabalhou com o Capitão Namikaze quando ainda tinha quinze anos. Ele nunca perde nenhum detalhe, ele vê tudo!

–-E pra que um fotógrafo?

–-Ter provas e assim ela será vigiada de maneira mais discreta… –Começou Sakumo. –Já ouvi falar do garoto, ele é um talento promissor pra investigação e conseguir provas visuais. Se algo acontecer com ela ou ser ameaçada, ele estará de olho, o que facilitara ainda mais, por exemplo, mantendo um policial por perto e tendo o Hyuuga vigiando, bastaria um rápido telefonema e pronto.

—Temos que falar com Minato. –Suspirou Kakashi. –Caso ele aceite… você tem certeza que vai querer correr esse risco? –Ele temia pelo que o pior acontecesse com ela.

—Absoluta. –Sorriu. –Então vamos? –Kakashi acenou se ponto de pé.

—Ah, um ponto que eu andei pensando ontem a noite… –Começou Sakumo. –A investigação sobre a Akatsuki foi parada devido uma ordem de cima. Anko conhece gente de lá também… Não acham que seria arriscado demais conversarem com Minato sobre isso lá?

—De fato. –Pensou Kakashi. –Mas não se preocupe com isso, velhote! –Murmurou passando pelo pai e dando batidinhas em seu ombro enquanto ia ate a porta. –E leva essa bola de preguiça pra tomar um banho! –Pediu se referindo ao cachorro deitado em sua caminha perto da porta.

—Ate mais, Sakumo! –Se despidiu Sakura trocando um meio abraço. –E desculpa qualquer coisa e todo o incomodo que eu causei.

—Não é incomodo nenhum, minha criança, venha sempre que puder! –Acenou com um sorriso paterno.

Ambos se mantinham em silêncio no caminho, Sakura pediu para que ele passasse na quitinete dela pra que ela pudesse se trocar. Enquanto isso no apartamento dos Hatake, assim que os dois mais novos saíram, Sakumo perdeu aos poucos seu sorriso, olhou no relógio vendo que ainda era onze da manha, depois olhou em volta, para a casa vazia, a única coisa que lhe fazia companhia era o pakkun, o cachorro dorminhoco e preguiçoso. A tristeza sempre o invadia cada vez mais profundamente toda vez que seu filho saia.

Ele se sentia bem por seu menino ter encontrado alguém, Sakura era tudo o que um pai poderia querer pro seu filho. Kakashi estava feliz, e ele em sua mente sempre mantinha-se com o pensamento de que ele não precisava mais do seu velho e que ele era apenas um estorvo.