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História Perverted for you - Capítulo 04


Escrita por: luudy

Notas do Autor


Hey babieeeeeeees
Prontas para o capitulo de hoje?
Digamos que ele está interessante *-*

Capítulo 4 - Capítulo 04


Fanfic / Fanfiction Perverted for you - Capítulo 04

- Novo caso Senhor? – ele pergunta me fitando pelo retrovisor.

- Talvez Leon. – suspiro. – Não sei se será certo o que irei fazer, mas... Talvez, quem sabe?

- Ela ficou mexida. – meu motorista informa. – Mesmo que não seja certo, insista.

- Eu sei. – murmuro pegando meu celular pessoal.

Mesmo sendo perigoso, por sermos chefe e funcionária, não posso ignorar a atração que sinto por ela. Está cada vez mais forte, e se eu não tê-la o quanto antes, tudo vai piorar. Apenas uma vez. Será apenas um encontro, uma noite, um prazer. Logo esse sentimento irá embora, e poderei enfim trabalhar tranquilamente. Digito uma mensagem, e penso mil vezes antes de enviá-la. Quando percebo, já enviei.

 “Como seu chefe, sei onde mora, portanto esteja linda amanhã.”

Não sei por que pedi para ela estar linda amanhã.

Nicole já é linda.

 

 

 

 

 

- Como o senhor está? – pergunto ao meu pai quando entro em casa.

- Estou ótimo. – responde sorrindo. – Não vejo a hora de voltar para empresa.

Arqueio a sobrancelha, pois sei que por enquanto ele não vai voltar.

- Sei que Suzy não quer isso, mas a farei entender que amo o meu trabalho.

- O que acha de colocar sua saúde na frente primeiro?

- Estou bem filho.

- Então por que não aproveita essas folgas com sua esposa?

- Está me dando um conselho Junior?

- Pode se dizer que sim. Quem disse que somente os pais são os conselheiros?

- Desde quando vejo os meus como uns pirralhos.

- Deixei de ser pirralho há muito tempo pai.

- Eu sei.

Ele fica pensativo, mas trato de mudar o assunto.

- Cadê a McKenna?

- No Hell in Cell, claro. Você poderia visitá-la. – sugere.

- Ah não, vou descansar um pouco.

- Está tudo bem na empresa?

- Tudo perfeito.

- Está se dando bem com minha secretária?

Estranho a pergunta e tento mascarar meu desconforto.

- Até que ela se sai bem no papel.

- Olha, Nicole, é uma das melhores funcionárias, não acabe com ela.

- Calma, não farei nada demais com sua protegida.

- Assim espero. – ameaça, voltando a prestar atenção em seu jornal.

Balançando a cabeça, subo para meu quarto, deixando o blazer em cima da cadeira. Observo meu quadro com Lauren, mas logo deixo o sentimento de saudade para lá. Não é como se eu pudesse reprimir o que sinto, mas é uma opção que ás vezes dá certo. Deixo meu corpo cair na cama, e sem perceber já estou imaginando o jantar com ela.

Nicole vai nem que seja amarrada.

Ainda sinto seus lábios maios nos meus... Ah droga, isso vai ser tão difícil.

~

Por mais que eu tente entender o que está escrito nessas linhas, ainda não consigo me concentrar. Sei que já fiz isso antes, mas as outras não trabalhavam comigo, e se Nicole não aceitar de boa vontade o que tenho a lhe oferecer... Bem, vai ser difícil a convivência. E difícil manter minhas calças no lugar sem que eu surte.

- Entra. – digo deixando os relatórios de lado.

- Bom dia Sr Haner. – sua voz sai trêmula e lhe fito.

É impossível não olhar para seu corpo. Céus, como estou aguentando? Em outras circunstancias já a teria levado para meu apartamento.

- Bom dia Nicole.

- Vim saber se está precisando de algo.

- Não. – fito a pasta em minha mesa, mas logo volto meus olhos para ela. – Estou lendo alguns relatórios de quando meu pai ainda estava aqui.

- Ok. – respira fundo. – Vou verificar os e-mails e a caixa postal, se tiver algo para hoje, posso deixar marcado?

Penso a respeito.

Se não estou conseguindo prestar atenção num relatório qualquer, imagina numa reunião?

- Não, desmarque tudo que tiver para hoje, e agende para a outra semana. – ordeno deixando-a confusa.

- Tudo bem. – não questiona e agradeço por isso. – Com licença.

Espero-a sair, e olho para o monitor. Nicole sequer tocou no assunto “jantar”, assim como eu, claro, mas será que seria presunção demais se eu a cobrar? Sei que a provocarei mais ainda, mas gosto dessa ideia.

 

De: Brian Haner Jr.

Para: Nicole Garcia.

Data: 24 de abril de 2014.

Assunto: Jantar.

Olá Srta Garcia, estou enviando este email apenas para lembrá-la de que temos um jantar marcado para hoje.

Att,

B.H.

 

Leio o e-mail e sorrio com o assunto. Como gostaria de ver sua cara ao ler isso. Relaxo na cadeira e aguardo pela resposta, o que não demora tanto. Pensei que ela fosse me ignorar.

 

De: Nicole Garcia.

Para: Brian Haner Jr.

Data: 24 de abril de 2014.

Assunto: RE: Jantar.

Sr Haner, como lhe havia dito ontem, eu não vou jantar com senhor, não temos nada marcado.

Respeite minha decisão.

Att,

N.G.

 

Mas como é teimosa. Meu Deus. Mas não sou de desistir fácil, e sei muito bem usar meu poder ao meu favor. Digito a resposta automaticamente, e envio.

 

De: Brian Haner Jr.

Para: Nicole Garcia.

Data: 24 de abril de 2014.

Assunto: RE: RE: Jantar.

Srta Garcia, acho que não lhe dei opção. Te buscarei ás 20 horas.

Esteja bela.

B.H.

 

Trabalho.

Busco me concentrar nos deveres empresariais, deixando o assunto prazer para depois. Hoje eu terminaria com essa tortura que venho vivendo diariamente.

Estou finalizando um e-mail, mas o toque do telefone me interrompe.

- Merda.

Aperto o botão do viva voz e tento reler o que escrevi.

- Brian. – digo formalmente.

- Sr Haner. – sua voz me tira toda a concentração que restava. – Vou almoçar com a Emy – ela comunica e espero-a continuar. – Precisa de algo?

- Não. – inspiro profundamente. – Por enquanto estou me virando sozinho. – ou tentando.

- Tudo bem. – silêncio. – Não demoro.

- Não é pra demorar mesmo. – retruco sem demora.

- Vou cumprir a minha hora. – responde de má vontade e antes que eu pudesse dizer algo, ela desliga.

Maldita.

Além de me tirar do sério, fazendo-me fantasiar com seu belo corpo, ainda me provoca? Desde quando deixo uma mulher no comando da situação? Isso está tão errado.

Olho para o relógio, e deixo a hora marcada.

Meio-dia e dois.

Se ela pensa que não vou realmente controlar seus horários... Ah ela está muito enganada.

No momento em que dá uma hora, ligo em sua mesa, mas como esperei, não atendeu, o que me diz que ela ainda não chegou. Sem paciência para espera-la, dez minutos depois, pego meu blazer e saio de meu escritório. Ela está chegando somente agora. Me aproximo, e não deixo de sorrir ao já nota-la nervosa. Nicole abaixa os olhos, mas isso não me impede de ir até sua mesa.

- Estou indo almoçar. – comunico e ela me olha. – Se me ligarem, peça para retornar mais tarde, ou então, eu ligo de volta. –e quase estou saindo, mas ainda tenho que lhe alertar sobre algo. – Não passe o número do meu celular para ninguém. E qualquer coisa, avise ao James. Não demoro. – pisco deixando-a sem graça.

Entro no elevador e olho no relógio, voltando a fita-la. Balanço a cabeça, e no momento em que as portas se fecham, pego meu celular, digitando uma mensagem.

“Estou vendo que vou ter que te punir, atrasada de novo, da próxima vez irei acompanhá-la em seu almoço.”

A possibilidade de almoçar com ela todos os dias me agrada, ainda mais depois da imagem dela se deliciando ontem. Completamente sem fome, decido visitar meu amigo em seu estúdio. Matthew, mesmo que não cante mais, ele produz CD’s de bandas independentes, não consegue ficar fora desse ramo.

- Então você a convidou para jantar. – ele repete lentamente.

- Na verdade eu a intimei. – corrigi.

- No Savor?

- Ela não sabe.

- E quem te garante que essa secretária não conhece o lugar?

Rio com a pergunta. Se ele a conhecesse.

- Matt, estou falando sério, ela exala inocência cara. Um simples piscar de olhos a deixa como um pimentão.

- E você tem certeza de que quer investir nisso Brian? Digo, você não aguentar muito tempo com essa tal inocência.

- Tenho que acabar com a minha curiosidade de tê-la. É apenas temporário, não vai ser nada demais.

Os olhos verdes de meu amigo me analisam, e sei que já me imagina na pior forma possível.

- Se você está dizendo isso.

- Estou garantindo. É apenas uma atração, você sabe, daqueles que só acaba quando experimentamos.

- Todas as suas atrações são assim.

- Sou curioso. – rimos.

- E se ela não aceitar seu modo de se divertir?

- Insisto. – não hesito na resposta. – Sei como persuadir as mulheres.

- Poupe-me dos detalhes. – balança a cabeça. – Apenas me diga se ela é realmente boa depois.

- Pode deixar.

Exatamente uma hora depois, passo por sua mesa, franzindo a testa para ela. Nicole deu de ombros, ignorando minha bronca silenciosa. Passo o restante da tarde separando os assuntos que seriam debatidos nas próximas reuniões. E no final do expediente, como todos os outros dias, Nicole me pergunta se desejo algo mais.

Bem, se eu fosse sincero com ela, estaríamos suados em cima dessa enorme mesa.

Controle-se Brian.

- Apenas... – me levanto, contornando a mesa. – Esteja pronta ás oito horas. – paro em sua frente.

Fito seus lábios quando ela os aperta, e tenho certeza de que Nicole iria mordê-lo.

- Sr Haner já lhe informei que...

- Do que você tem medo Nicole? – lhe interrompo.

Não é uma pergunta que eu faria, mas essa recusa dela tem que ter algum motivo, um simples jantar. Foi o que pedi. Claro que em minha mente não nada de simples, mas ela não precisa saber disso.

Avanço para tocar seu rosto, mas ela recua.

- Você por acaso tem alguém? – murmuro.

Deveria ter questionado isso antes. Se ela tiver, estou fodidamente perdido.

Fico sem entender quando ela balança a cabeça rindo.

- Não acho que isso seja um assunto que devamos discutir. – provoca.

Respira.

- Tudo bem então. – opto pela indiferença. – Até daqui a pouco.

Nicole bufa com raiva e sorrio. Se ela é teimosa, eu sou mais ainda. Pelo lado bom, ela é solteira, ou então teria dito que era comprometida. Ás seis em ponto, deixo o escritório praticamente voando, e ao invés de ir para casa, peço para Leon me deixar em meu apartamento. Envio uma simples mensagem a McKenna, pedindo para ela informar ao papai que passarei a noite fora.

Não quero deixar o velho preocupado.

Ligo o som num volume ambiente, e separo uma roupa casual. Não deveria, mas estou sentindo o nervosismo me atingindo aos poucos. Como se eu não tivesse feito isso antes. Mas como disse ao Matthew, isso acaba hoje.

Depois do banho demorado, me acalmo um pouco. Visto a camisa negra e o jeans escuro, finalizando com o par de coturnos. Deixo os cabelos sem gel, e os bagunço um pouco. Quero fugir de qualquer imagem que a faça lembrar da empresa.

- Endereço da Srta Garcia?

- Sim Leon.

Acomodando-me em meu canto, checo meu celular, como se ela fosse enviar alguma mensagem. Observo as ruas a fora, enquanto Leon dirige sem pressa alguma.

- Como está Kathy?  - pergunto sobre sua filha, fazendo-o sorrir.

- Bem, está animada com a viagem que vai ter no colégio.

- Faz tempo que não a leva lá em casa.

- Depois da viagem a levarei senhor.

Sorrio, mas não digo mais nada. Meu motorista para o carro e peço para ele aguardar. Caminho até a portaria e o rapaz me olha.

- Nicole Garcia.

- Seu nome?

- Brian.

Ele liga para seu apartamento e enterros as mãos nos bolsos aguardando.

- Nick, tem um rapaz chamado Brian pedindo para entrar. Posso liberar? – pergunta e espera a resposta, colocando o telefone no gancho em seguida. – Pode ir. – destrava o portão.

- Pode me dizer o andar e o apartamento?

- Quinto andar, apartamento 14.

- Obrigado.

Sigo para o elevador, e sem demora estou tocando a campainha. Olho no relógio impacientemente e ela deveria me atender agora. Aguardo mais alguns segundos, mas parece que Nicole está me provocando. Grudo o dedo na campainha e dessa vez ela me atende.

Observo seu cabelo desarrumado, a regata branca, e o micro short que completa o visual. Droga. Essa mulher precisa ficar terrivelmente feia depois de hoje, senão, não aguentarei. Esse maldito short de lycra está pedindo para ser arrancado, assim como essa regata quase transparente.

Foco Brian.

- Por que ainda está assim? – pergunto friamente.

Nicole empina o queixo desafiando-me, e arqueio a sobrancelha.

- Eu lhe disse que não ia. – responde.

Teimosa. Teimosa.

- E eu lhe disse que não dei opção. – rebato entrando no apartamento.

O local é grande até, a mobília branca, com detalhes em bege, deixa tudo mais feminino. Até o maldito apartamento combina com ela. Volto a fita-la.

- Pensei que já tivesse ido se arrumar. – disparo.

Cruzando os braços, ela me instiga mais ainda, com a raiva assumindo seu controle.

- Qual a parte do eu não vou você não entendeu?

Balanço a cabeça me aproximando.

- Qual a parte do eu não te dei opção você não entendeu? – volto minhas mãos para os bolsos. – Você tem 20 minutos. – olho o relógio. – A partir de agora.

Como uma criança, ela sai batendo os pés, o que me faz rir da cena. Sozinho, faço a única coisa que me resta, observar seu cantinho. Não que isso vá de fato me distrair, mas não tenho muito mais o que fazer. No seu mural de fotos encontro várias imagens dela com o que parece ser familiares e amigos. Não tenho muitas imagens minhas com amigos. Na verdade as únicas que ficam á vista, são as minhas fotos com Lauren, e mesmo assim nada muito exposto. Apenas quem entra em meu quarto ver.

Lauren.

Péssimo momento para pensar nela. Droga. Será que Nicole vai demorar muito?

Olho mais uma vez o relógio e me viro bufando.

Ah céus.

Nicole está perfeitamente linda. O vestido acima dos joelhos azul escuro é justo na cintura e nos seios. Ah maldita transparência nos seios. Não posso me perder muito nessa área. Os cabelos caem soltos pelos ombros, o que faz minha mão coçar para pegá-los e enrolar na própria enquanto, a linda boca cor de rosa... Argh, droga.

Mil vezes droga.

Os malditos saltos.

Isso não é nada bom.

- Só não vou reclamar do seu atraso, pois valeu a pena. – sorrio.

Ela franze a testa balançando a cabeça.

- Você não cansa de controlar o horário das pessoas? - ri.

- Não controlo. – rebato. – Apenas preso a pontualidade.

- Pois fique você sabendo que isso é uma chatice.

Ainda sorrindo ela fecha a porta.

- Você está linda. – digo quando ela se vira, e aos poucos seu sorriso se desfaz.

- Obrigada. – sussurra sem jeito.

Não faz essa cara.

Quero leva-la para meu quarto. Acabar com toda essa pureza dela.

- Está pronta? – seu cabelo balança conforme ela faz sim. – Certeza?

- Você não estava com pressa?

Danada.

- Ponto pra você. –rimos. – Vamos então.

Ofereço meu braço a ela, e apenas depois de pensar um pouco, Nicole entrelaça o seu ao meu. Meus olhos voam em sua direção, quando a sinto se arrepiar. Meu corpo está em chamas, e o dela completamente frio. Preferimos permanecer em silêncio, caminhando juntos até o carro, onde Leon nos aguarda.

- Srta Nicole. – ele a cumprimenta.

- Olá Leon. – Nicole é calorosa até demais.

Pigarreio, deixando meu motorista sem graça, e ela revira os olhos, entrando no automóvel. Posso ver a dúvida em seus olhos, e sei que está se perguntando se está fazendo a coisa certa ou não.

- Você está muito linda Nicole. Deveria ir trabalhar de cabelo solto. – enrolo uma mecha de seus cabelos.

-  Quem sabe eu não vá amanhã. – dá de ombros tentando demonstrar calmaria.

Mas você não me engana. Inocentemente, me aproximo, e pouso minha mão em sua nuca, massageando o local.

- Você tem que aprender a relaxar Nick. – oriento. – Ficar nervosa não vai te levar a lugar algum.

- Está me levando pra jantar por que então Haner? – ela rebate com raiva.

Posso pedir pra ela me chamar de Haner de novo?

- Haner... Ual. – estou indo á loucura. – Nunca pensei que fosse gostar de uma mulher me chamando pelo sobrenome. – repasso a cena em minha mente. – Ficou sexy.

Mais uma vez ficamos em silêncio, e por mais que eu queria parar de massagear sua nuca, minha mão não me obedece. Paro apenas quando Leon estaciona o carro. Desço do mesmo, e ofereço a mão para ela, que a segura. Dessa vez, seu corpo está tão quente quanto o meu, acho que estou conseguindo o que realmente quero. A guio para dentro do local, e peço uma mesa no canto, sendo atendido sem demora.

- O que vai beber senhor? – o garçom pergunta depois de nos acomodarmos.

- Vinho, por favor.

- E a senhora? – Nicole me fita e admito estar curioso para saber o que ela vai pedir.

- O mesmo, por favor. – balanço a cabeça.

- Só um momento. – ele se afasta.

Espero ficarmos a sós.

- Estou com uma leve impressão de que você está me desafiando. – digo chamando sua atenção.

- Te desafiando? – ri. – Por que pensa isso Sr Haner?

Ah, de fato, está me provocando.

- Eu juro que vou fazer você se arrepender se continuar com essas provocações. – ameaço, mas ela me ignora.

A bebida não demorou a chegar, e peço algo leve para comer. Nicole por enquanto está mais ocupada em observar o local. Talvez ela perceba logo do que se trata. Savor your desire, não é um simples restaurante. Por mais que ele sirva comida, se trata mais de um clube de swing. Troca de casais, voyeur... Tudo que possa ser impróprio, digamos assim.

- Posso trazer a sobremesa? – o rapaz que está nos atendendo pergunta, enquanto outro retira os nossos pratos.

- Agora não. – respondo rapidamente. – Vamos dançar uma música antes. – sorrio para ela.

Sem esperar que Nicole diga algo, seguro sua mão, e a levo para a pista de dança. Giro seu corpo, e o colo no meu, pousando uma mão em sua cintura, enquanto seguro a outra. Evito seus olhos curiosos e penso seriamente no que vou dizer. Ela pode aceitar sem problema algum, ou posso simplesmente receber um forte tapa na cara. Apesar de não querer, a segunda opção me instigaria mais ainda. Não que eu goste de apanhar, longe disso, mas a imagem dela nervosa, me excita.

Muito.

- Sabe Nicole. – começo, mas repenso. Dane-se. – Estou te desejando desde o momento em que bati os olhos em você, vendo-a no chão com as bochechas rosadas de vergonha pela queda. – sou sincero, e ela tenta se afastar surpresa. Mas firmo a mão em sua cintura, não permitindo. – Não fuja. – sussurro em seu ouvido, e espero Nicole se acalmar um pouco. – Você precisa saber que desde aquele dia, eu não consigo olhar pra você e não pensar em outra coisa a não ser, te foder até você gozar gritando o meu nome.

Sua respiração fica mais acelerada e arrisco lhe fitar. Os olhos negros arregalados me observam, e o rosto fica cada vez mais corado.

 - No dia que a encontrei no escritório escrevendo um bilhete, fiquei tentado a possuí-la ali mesmo, naquela mesma posição. – rio ao lembrar. – Você não sabe o quanto me provoca.

Vejo-a fechar os olhos, umedecendo os lábios. Ah esses lábios.

- Tá imaginando a cena? – continuo sentindo minha calça se apertar cada vez mais. – Eu sei Nick, eu sei que está imaginando você de bruços naquela mesa, enquanto te fodo incansavelmente, nossos corpos suados, se misturando...

- Pare. – ofega e volto a olhá-la.

- Você está tão excitada quanto eu Nick, não negue isso.

Tentando buscar o ultimo pingo de raciocínio que me resta, levo-a de volta para a mesa, onde a sobremesa já se encontra. Aproximo minha cadeira da dela, e opto por continuar meu jogo. Pego o pudim de baunilha e aproximo-me mais.

- Abra a boca Nick.

Obedecendo, assim ela o faz. Lentamente, coloco um pedaço do doce em sua boca, observando seus lentos movimentos de prazer.

- Você deveria provar. – sua voz rouca ecoa. – Está uma delicia.

- Aposto que está. – sorrio deixando o prato na mesa.

Dane-se.

Sem suportar esperar mais, beijo seus lábios, sentindo a diferença de temperatura entre o doce e sua boca. Minha mão volta a massageá-la em sua nuca, enquanto a outra toca seu joelho. Estou me segurando para não tocá-la. Sem que eu possa reprimir, um maldito gemido sai de meus lábios, fazendo-me me separar.

Seus olhos negros me fitam intensamente, e para minha surpresa, Nicole me puxa pela nuca, beijando-me novamente. Excitado demais para pensar, deixo que minha mão suba pela sua perna, mas a paro antes que chegue ao seu destino. Aperto a parte interna de sua coxa e me afasto por completo.

Droga.

- Brian, me desculpe eu...

- Não se desculpe. – lhe corto. – Acredite Nick, estou morrendo de vontade de tirar sua roupa agora mesmo. – como quero.

- Mas estamos num restaurante.

Ah se fosse isso.

- Esse não é o problema. – volta a me fitar. Hora da verdade. – Olhe ao seu redor, o que você vê?

Sem entender a pergunta, Nicole gira os olhos pelo Savor, tentando buscar algo fora do normal. Sei que ela não vai perceber. Inocente demais para isso.

- Olhe aquele dois ali no balcão. – começo ao notar que Nicole não perceberia nada.  – Eles estão se acariciando. – sua respiração fica presa na garganta. – Aquele outro casal. – aporto para uma dupla de mulheres. – A loira está com a mão nas partes da outra.

Espero uma reação sua. A ansiedade tomando conta de mim. Porém sinto-me totalmente desarmado quando vejo seus olhos marejados.

- Eu... E-eu quero ir embora. – sussurra tentando se levantar.

Lá se foi a noite perfeita que queria.

Seguro seu pulso, tentando fazê-la sentar-se novamente, mas ela continua em pé, o que faz eu me levantar também.

- Nick...

- Não me chama de Nick. – ela esbraveja se afastando. – O que você pensou que eu era? – não respondo. – Quero apenas ir embora.

Ok. Isso é normal, é a primeira vez dela, e sei que isso vai passar. Não se desespere Brian, você vai ter essa mulher, precisa apenas ter calma.

- Vamos Nicole.


Notas Finais


it's all babies, comentem e até o próximo *-*
prometo que responderei os comentários do anterior amanhã *-*
beijos :**


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