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História Pets for vampires - The servant


Escrita por: Diabolik4ever e Katsuu-chan

Capítulo 17 - The servant


As pesadas portas da mansão de Karlheinz foram abertas lentamente, soltando um rangido baixo.
Certamente algum dos funcionários se havia esquecido de olear as suas dobradiças, ou simplesmente eram muito velhas e não havia nada a se fazer.

— Seja bem vindo Mika-san! — A garota disse pulando em cima dele.
— Hijikata, me solte por favor. — Ele disse lhe lançando um olhar frio e retirando o capuz. — E para você é Mikaela.
— Mas, Mika-san-
— Sem mas, eu não quero perder tempo com você.
Ele a pousou no chão e a empurrou levemente para o lado, abrindo passagem.
Mikaela rapidamente se afastou, com seus passos ecoando pelo corredor de mármore.

— Ne ne, Ruri-chan, quem é aquele garoto? — Layla, outra empregada, perguntou.
— Uh? Mika-san? Ah, ele é um dos novos empregados de Karl, e o favorito por sinal! Você não sabia? Ele acaba de voltar da sua primeira missão. — Ruri relatou animadamente. — Ouvi dizer que ele ficará encarregado da Ojou-san.
— Kiiro-sama? Mas que honra!

 

 

(...)
— Mikaela, há quanto tempo. — Karl comprimentou batendo com a mão no acento do seu lado.
O loiro baixou a cabeça e se sentou no lugar indicado.

— Fez o que lhe pedi?— O platinado perguntou contemplando a lua pela enorme janela.
— Sim. — Ele confirmou lhe entregando um envelope. — Soube que você escolheu outra mulher. Kiiro-san, não era?
— É. Ela parece mais resistente do que as últimas três, ao que tudo indica Adam poderá ser a sua criança. 
— Entendo, ela é de fato especial, não é mesmo? 
— Ao que tudo indica, sim.
— Tudo bem, mas o que exatamente você quer que eu faça?
— Direto como sempre não é mesmo? Bem, preciso que você lhe preste seus serviços. Até onde vi você sempre cumpriu as suas tarefas com o seu antigo dono. — Ele disse virando a sua atenção para o rosto agora tenso do rapaz.
— Eu farei como pedir, mas por favor não mencione essa pessoa.
— Claro, até porque não tenho nenhum motivo para duvidar de você. Por enquanto. Faça o que eu lhe peço é tudo deverá ficar bem.
— Como quiser, meu senhor. Quando posso começar?
— Bem, o mais rápido possível eu diria, quem sabe amanhã de manhã poderei apresentá-lo ela.
— Tudo bem, esperarei o seu comando. 

O garoto caminhou até a saída, sentindo o olhar penetrante de Karl sobre si. 
— Essa será, sem sombra de dúvidas, uma experiência interessante… Bem interessante. — Disse o meio-vampiro para si mesmo.

 


— Ne, Haru, eu te falei mil vezes! Foi apenas um trovão! — Disse o ruivo já sobressaltado.
— R-Realmente? O mundo não está se partindo ao meio? — A garota de cabelos tão brancos quanto a neve perguntou, ainda escondida dentro do armário.
— Não! Agora saia por favor, Haruka.
Quando ele terminou a frase a jovem reuniu coragem para sair de dentro do bendito guarda roupa. Mas, para a infelicidade da jovem, mais um trovão estourou nos céus, fazendo mais barulho que o anterior. Ela teria se enfiado lá dentro novamente se o ruivo não a tivesse puxado pra si.
— Haruka, se você não parar com essas idiotices eu vou te trancar dentro deste armário permanente! 
— Não seja cruel Shin-kun! — A garota choramingou.
— Tudo bem, vamos logo, Nii-san e a outra devem estar esperando lá em baixo.

A garota, já não era mais uma garota, se transformou em uma pequena raposinha branca e adorável, e seguiu o ruivo trotando alegremente para o andar de baixo da enorme mansão.

 

 


— Ayato-kun, Ayato-kun! 
— Sim, Megumi? — Respondeu Ayato com pouco interesse.
— Este vestido não é perfeito? — Megumi girou e sorriu com uma criança, mostrando a peça de indumentária.
— Sim, maravilhoso. — Disse o outro revirando os olhos.
— Porque… Porque está tão amargo Ayato-kun? — A garota disse fazendo beicinho.
— Não estou amargo.
— Está sim!
— Olha Megumi, não estou bem agora, pode me dar licença por favor? — A menina arregalou os olhos. Porque ele estava sendo assim?
— Tudo bem. — Mesmo escondendo, ela estava chorando por dentro.

Megumi saiu do quarto amargurada e foi atrás de alguma menina para desabafar sobre ocorrido. Por ironia do destino, logo no início da caminhada se deparou com Skyle. 
— Skyle-chan!  
— S-Sim? 
— Quer ouvir meus lamentos? 
— Bem...Na verdade… N..
— Ótimo vamos para a sala de estar! — Disse Megumi, sem dar tempo para a pobre responder.

Chegando ao local, as duas se sentaram nas poltronas da grande sala de estar.

— Skyle-chaaaaaaaan...
— S-Sim?
— Você me acha irritante ou algo assim?
— Bem...sim, quer dizer, não! Espera, talvez! Não! 43 e a resposta! — Disse a garota realmente pensado em uma resposta decente, que não magoasse a amiga. Megumi apenas riu da confusão da outra.
— Ha Skyle, você é tão fofa. — Disse Megumi espremendo as bochechas da albina.
— D-De qualquer forma, porque pergunta isso Megu-chan?
— Porque eu acho que o Ayato se cansou de mim ou eu fiquei muito chata.
— Não diga isso! Ele nunca iria se cansar de você, ele apenas...hum...deve estar em uma fase ruim! Isso! 
— Mesmo? O que você acha que é? — Megumi perguntou com um tom de curiosidade.
—Hum, será que está no cio?  — Ela pensou alto, coçando o queixo.
— Não seja boba! Isso só ocorre nas fêmeas. — Megumi corrigiu certa de si.
— Vai saber! As coisas nos humanos são bem diferentes.
— Bem, não posso tirar sua razão. Mas se ele realmente estiver no cio, como fazemos para não despertar o seu lado mau?
— Pense no que lhe agradaria.
— Hum, talvez um bife, ou um osso, ou um osso de bife!
— Megumi! Não é a você é a Ayato… Eu penso que talvez chocolates resultassem.
— Que ideia ruim Skyle, isso só resulta com fêmeas.
— Até parece que ossos são um plano melhor.
— Vamos pensar! 
— Hummmm…

Depois de aproximadamente um quarto de hora de silêncio, Megumi gritou:
— Já sei!
— O-o quê?!
— Só um outro ser humano pode saber o que Ayato quer. Então, vou perguntar ao Reiji!
— Reiji? Porquê ele?
— Porque ele parece esperto e deve estender sobre muitos assuntos.
— Brilhante! Eu vou com você, também quero saber o que fazer caso Kanato-san entre no cio também.
—Vamos!


Chegadas ao quarto do moreno, com a porta entreaberta, as duas curiosas avançaram quarto adentro. Para a sua desilusão, tudo que encontraram foi Rinko a ler um velho livro empoeirado.
— Rin-chan? — Megumi chamou a atenção da garota.
— Sim?
— Onde foi o Reiji?
— Saiu para comprar chá e coisas para suas poções.
— Mais que coisa! 
— Precisavam dele para alguma coisa?
— Bem sim, temos uma pergunta que precisa ser respondida com urgência. — Disse Skyle com aflição.
— Do que se trata? 
— Cio humano!
— O-o quê?!
— Bem, a história e a seguinte…— Megumi contou os detalhes a Rinko.
— Bem, a sua história é...comovente?
— Não sei se este seria o melhor termo.
— Bem, não acredito que se passe tal coisa com os humanos, mas, de qualquer forma, quando Reiji chegar, vou avisá-las imediatamente, tudo bem?
— Hai — Disseram Skyle é Megumi juntas.


As duas deixaram o quarto e foram ficar de bobeira no jardim. De longe, avisaram Subaru encarando as rosas muito pensativo, que, por uma vez na vida não estava carregando Mayuri, o nome que ele tinha escolhido para Anri, por aí.
— Ei, Skyle-chan, não acha que deveríamos tentar perguntar a ele?
— Não sei, ele me dá medo.
— Bem, ele me parece meio burro mesmo. — Suspirou Megumi.
— Eu estou ouvindo vocês claramente, idiotas. — Bufou o albino.
— Ahhh. B-Bem, K-ko-konbanwa Subaru-san, como vai.
— São quatro e meia da tarde. Vocês, seres irracionais, deveriam aprender mais coisas antes de chamar alguém de burro.
Seu tom ameaçador fez ambas estremecerem, era quase um milagre Mayuri suportar a pressão que era só de estar perto dele.
 
— Existe algo específico que queiram comigo?
— B-Bem, qu-queríamos saber como é que… AI! — Skyle e interrompida por uma pisada forte em seu pé.
— Bem meu caro, apenas queríamos saber onde está Mayuri, você a viu? — Perguntou Megumi em um sorriso perfeitamente falso e nervoso.
— Está na cozinha.
— Ha, obrigada! Passar bem meu caro, tenha uma boa noite, até logo. — Megumi se despediu e arrastou Skyle para longe.
— Porque não quis perguntar a ele? — Questionou Skyle.
— Tá louca? Prefiro a morte! Se eu ficasse mais um segundo com aquele cara possivelmente seria decapitada.
— Bem, tenho que admitir que sinto o mesmo. Para onde vamos agora?
— Para a cozinha.
— Porque?
— Para fazer Mayuri entrar na nossa busca por respostas.

Elas foram diretamente para a cozinha, encontrando a garota adormecida sobre a mesa da cozinha.
— Será que morreu? — Disse Skyle preocupada.
— Duvido muito. Deve estar apenas em um sono pesado.
— Devemos acordá-la?
— Claro!
— Tudo bem. — Skyle se aproxima de Anri e balança suavemente seu corpo. — Ei, Mayu-chan, Mayu-chan, acorde…
— Não deste jeito idiota! Deixe-me fazer direito.

Megumi abaixou sua cabeça até o mais próximo possível da orelha de Anri e gritou o mais alto que seus pulmões permitiram.
— VEJA! SUBARU-KUN ESTÁ SÓ DE CUECA! 
— HA? O QUE? — Anri acordou agitada e gritou, moveu-se tão intensamente que despencou da cadeira e caiu para trás.

Megumi caiu na gargalhada enquanto Skyle dava seu melhor para conter o riso.
— Desgraçadas! — Disse Anri, vermelha da cabeça aos pés.
— O que? Pelo menos não somos as pervertidas da história!
— D-De qualquer forma… o que querem?!
— Respostas. Mas não suas.
— Como?

Megumi explicou tudo o detalhadamente para Anri, que prestou muita atenção.
— Bem, é um assunto curioso… — Disse Anri.
— Não é? Precisamos de respostas! 
— Bem, não é e comigo que vocês as conseguiram.
— Mas não quer se juntar a nós nesta jornada pelo conhecimento?
— Não.
— Porque?
— Preguiça e falta de vontade. Além do que, não há como Subaru-kun ficar mais rabugento do que já é. Se isso vier a acontecer, vou saber que é a hora de exorcizá-lo pois estaria lidando com o próprio diabo.

As três garotas riram, mas pararam com o som da porta da cozinha se abrindo bruscamente. A abertura revelou Rinko, que parecia cansada e suada com as mãos sobre os joelhos, respirando de forma desigual.
— Achei vocês! Francamente, procurei a mansão inteira! — Resmungou Rinko.
— Desculpe por isso. — Disse Skyle.
— Sem problemas, mas o mais importante, Reiji está de volta.
— Sério? Então vamos nos apressar!

Todas foram em disparada ao quarto do moreno, até Anri, mesmo que se opondo. Chegando lá, viram ele remexendo na coleção de inúmeras xícaras e utensílios refinados.

— Reiji-saaaaaaan... — Chamou Megumi ofegante.
— Sim?
— Temos uma dúvida que precisa ser respondida com urgência.
 Ela explicou a ele cada detalhe da história. Ao finalizar a última palavra, algo que Megumi pensou que  nunca presenciara nesta vida aconteceu. Reiji estava ligeiramente corado e embasbacado.
— Reiji? Tudo bem? — Perguntou preocupada Rinko, já que fazia uns bons minutos que ele estava vermelho e boquiaberto, logo falou, aparentemente voltando a realidade.
— Q-Que tipo de pergunta é e essa? Você por acaso é estúpida Megumi? Todas vocês, saiam do meu quarto agora! — Ele disse bravo.

Aos pontapés, as 4 garotas saíram apressadas.
— Não entendi. Fizemos algo errado? — Disse Skyle com uma cara inflando as bochechas.
— Obviamente não, ele nos expulsou por algum motivo pessoal. — Respondeu Rinko.
— Sério? Será que o cio é um assunto muito sério para se discutir?
— Não sei.

As quatro continuaram a conversar, até ficar tarde e elas serem obrigadas a ir para seus respectivos quartos.

 

 


O relógio marcava pouco mais de 6:10 da manhã, algo muito ruim para Kiiro, que acordou azeda como um limão.
— Mas que droga, porquê tão cedo? — Ela disse, tentando parar o despertador, o que parecia quase impossível, já que ele estava muito longe do alcance de seus braços.
— Deixe ajudar com isso senhorita. — Disse o belo loiro pegando o despertador e o desativando.
— Muito obrigada! — Ela disse, novamente se aconchegando nas cobertas confortáveis e macias, até que a ficha caiu. — Espera… O QUÊ?
 
Em uma velocidade impressionante ela se afastou, quase caindo da cama, mas foi salva pelo loiro.
— O QUE ISSO SIGNIFICA?! 
— Por favor não grite, minha senhora.
— COMO NÃO GRITAR QUANDO UM CARA APARECE NO SEU QUARTO DE MANHÃ?!
— Kiiro-chan, ele está certo, não há necessidade de gritar. — Desta vez, Karl havia entrando na cena.
— Tudo bem, tudo bem — Kiiro respirou fundo. — Quem é ele? E porque está aqui?
— A partir de hoje, este cavalheiro será o seu serviçal particular.
— Bem Senhorita Kiiro, é um grande prazer conhece-la, sou Mikaela, mas me chame de Mika por favor, estou ao seu dispor.

O jovem se curvou, beijando a mão de Kiiro, fazendo a mesma corar.
— O-Olá Mikaela-kun, o prazer é todo meu.

 

 

 

 

 

 

(Leia as notas finais.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Olá de novo povo, bem, quem vos falar continua a ser eu, Katsuu-chan (não burra, e Deus).

Agora venho falar de um assunto consideravelmente sério e deprimente. Como vocês possivelmente sabem, muitos autores desistem de suas histórias pela falta de apoio e comentários dos leitores, até porque não faz sentido você se esforçar para escrever mil, duas mil, três mil, ou sei lá quantas mil palavras (se é complicado escrever so centenas, imagina milhares!) e algumas pessoas não reconhecerem nem ao menos lhe dão um leve apoio no seu trabalho. Veja esta fanfic, Pets tem quase 70 favoritos e quase 3 mil visualizações, e ainda sim, não temos nem uns 5 comentários por capítulo, e nos capítulos sempre tem no mínimo umas 1.500 palavras.
Quase 70 pessoas não têm coragem de pegar 2 minutinhos no máximo do seu tempo para falar algo.

Este assunto já foi trazido à baila uma vez mas de nada valeu. Eu e Dia não temos vontade de gastar o tempo em que podíamos estar estudando, conversando ou trabalhando em putros projetos escrevendo para pessoas que se sentem no direito de ler e não dizer nada e exigir mais e mais.

Desculpe se fui rude ou “fui longe demais”, mas é assim que me sinto e tenho certeza que Dia nao tem um pensamento muito diferente disso.
Nós ficamos profundamente tristes quando nosso esforço não é reconhecido, e para aquelas pessoas que comentam quando podem queríamos agradecer. Nós sabemos que nem sempre é fácil comentar ou tem vezes que não é possível, mas desaparecer durante semanas ou meses é um pouco exagerado não acham?
Nós sabemos que a nossa fic não é tão boa e está longe de ser a melhor, mas o que vocês outras escritoras ou não, acham de gastar seu tempo com leitores fantasmas?
Isto é um assunto SÉRIO gente! Tem muita gente desistindo das suas histórias por conta disto!



Se esta seca de comentários continuar, então talvez seja porque Pets não seja bom o suficiente....
Não se esqueça de comentar com sugestões, o que você achou do capítulo e sobre estas notas, assim você nos ajuda demais...

Nós sabemos que tem gente nos apoiando e que comenta. As nossas mais sinceras desculpas a essas pessoas maravilhosas que não tinham que ouvir este sermão.

Bem, até à proxima, se vocês quiserem.


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