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História Photograph - Memórias Vazias - London Eye.


Escrita por: JssycaDias

Notas do Autor


Não tive comentários e acho que pulei uma brincadeirinha da história.
Me desculpem.
Música do Capítulo: SOS - Rihanna
Boa leitura.

Capítulo 15 - London Eye.


Fanfic / Fanfiction Photograph - Memórias Vazias - London Eye.

- Eu não acredito. Onde você achou isso? Eu parei de ir pra igreja pra assistir Os Simpsons... Se soubesse que você iria me trazer isso...

- Teria virado padre. – Eu ri na hora, pois fiquei imaginando um padre ruivo e todas as noviças babando por ele, o “padre crush” tipo padre Fábio de Melo – É bom que você me agradeça me fazendo uma típica turista londrina.

- Claro que primeiro vamos tomar um café e depois a gente vai... Você tem que ver como é um tradicional café de Londres...

- Não é aqueles pratos de comida não né? Não sai do Brasil pra vim aqui comer feijão Sr. Saúde. – Rimos juntos e ele parecia se lembrar da couve do Brasil.

- Tudo bem. Vou te dar uma folga. Vamos ao Monmouth... Na minha opinião não é o  melhor mas, é bem conhecido e é perto  de alguns pontos turísticos. Você vai gostar.

No Monmouth tomamos café, chá e comemos um pão recheado que eles chamavam de Scone, que era uma delícia.

- Vamos ao London Eye, a vista é bem mais legal à noite, mas... Agora é vazio, a gente vai poder ver tudo bem sossegado.

Fomos andando até lá e ele me mostrava algumas coisas e me dizia também o nome de alguns lugares estavam mais perto, mas que não estariam no nosso caminho. Ele, como era de se esperar, já sabia o que fazer e foi direto á bilheteria. Entramos em uma cabine enorme.

- Trinta pessoas ficam bem confortáveis aqui dentro. – Ed comentou.

E eu? Nunca tinha visto algo tão incrível como aquilo. Não era uma simples roda gigante, nada parecido com qualquer coisa que eu tenha visto no Brasil.

- Você deve estar cansado de vir aqui não? Deve saber tudo de memória...

- Realmente me lembro de muita coisa, mas não venho aqui com frequência.

- E eu posso saber porque?

- Eu tenho um leve medo de altura.

- Sério? – Eu não conseguia para de rir e o Ed olhava para mim com o olhar que pensava uma mistura de “não estou  te entendendo sua louca” com “aí meu Deus me tira daqui”.

Quando consegui parar de rir, eu levantei e fui até a janela da cabine.

- No Brasil, uma vez dei uma virada de 360° numa cabine de roda gigante com o meu sobrinho.

- Eu estou com medo de você agora.

- Pois é, seria uma pena se isso aqui chacoalhasse.

Eu até que tentei balançar a cabine, o Ed ria porque sabia que eu jamais conseguiria fazer isso, era muito pesada e segura mesmo, mas mesmo assim eu tentava, ela era bem estável e só podíamos sentir algum balanço de leve quando ela parava para que as pessoas apreciassem a vista. Foi nessa hora que eu, rindo em cima do banco central, ainda tentando balançar uma coisa inabalável, caí em cima do Ed.

- Veja só o que acontece com meninas levadas. – Ed me segurou na hora e praticamente sussurrou essas palavras pra mim, me olhando nos olhos e sorrindo.

Eu olhei para ele, totalmente sem graça, estava na cara que isso iria acontecer, estávamos tão perto que eu podia sentir sua respiração no meu rosto e isso me fez respirar pausadamente. Ao perceber a forma firme que ele me segurava, suas mãos me seguravam pela cintura indo em direção as costas, senti um arrepio rápido dos pés á cabeça: “Como assim? Porque eu estou sentindo isso por ele?”. Nesse momento percebi que nem ao menos havia me levantado.

 - Desculpa. É... Foi sem querer. – Eu disse me levantando rápido e com toda vergonha estampada no rosto.

- Tudo bem. É por isso que aqui tem bancos – Ele ria – Deixa eu te explicar uma coisa sobre bancos, eles são para sentar...

Me sentei para um pequeno aprendizado sobre as funções dos bancos e esperamos nossa volta terminar. Quando descemos ele sugeriu:

- Quer ir ver o rio? London Bridge? Ver o Big Ben, o Palácio? É logo ali na frente. – Ele dizia enquanto apontava para o outro lado da ponte.

Depois daquele desastre, não tinha cara para discordar de nada do  que ele falasse.

- A gente poderia ir dar um passeio lá em baixo. – Ele apontou para uma espécie de bote que navegava com algumas pessoas dentro do rio – Mas acho que sua mãe super protetora não iria gostar.

 - Isso. Ri da minha cara. Pode rir. Eu poderia escrever uma saga com tudo que eu  passei pra estar aqui.

- Discorra sobre isso nesse exato momento.

- Bom... Meu pai tentou me subornar, depois condicionou minha vinda a minha mãe deixar, que por sua vez disse que eu tinha filhas e quando eu falei com o pai delas, ele quase quis vir junto, depois de tudo ainda tive que fazer um pequeno drama para minha mãe efetivamente me deixar vir...

- E o que você falou pra ela?

- Então... O ano não está sendo muito bom para mim. Minha mãe acha que eu estou doente sabe. Então usei isso.

Foi quando uma menina loira se aproximou:

- Oi Ed. Posso tirar uma foto?

Me afastei e observei, novamente, o jeito com qual ele tratava suas fãs. Ele era carinhoso e habilidoso, ele sabia “cortar” o assunto, mas sem nunca sem maldoso ou grosseiro. Ele nasceu para ser exatamente o que ele era.

- Desculpa por isso.

- Tudo bem. – Eu balancei a cabeça com um sorriso doce que ele retribuiu tímido, mas ainda assim retribuiu.

- E o que aconteceu de tão impactante na sua vida esse ano?


Notas Finais


Aceito favoritos.
Aceito amigos.
Aceito conversas.
Aceito chamar no chat.
Rsrsrsrs
Bjos <3


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