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História Photograph - Take Shelter


Escrita por: maria_reeis

Capítulo 9 - Take Shelter


Fanfic / Fanfiction Photograph - Take Shelter



Clara pov. On' 
Não agüentava mais correr, estava cansada de correr e eles estavam bem atrás de mim, eu estava com medo, com muito medo, eu sabia o que ia acontecer comigo e eu sabia o que eles queriam comigo. 
Thomas pov. On'
Eu não acredito no que acabou de acontecer. 
Já quebrei vários copos, porta retratos e estava no meu decimo copo de whisky, minha vontade era de correr atrás dela e nunca mais deixa ir de novo, mas meu corpo não obedecia minhas ordens. As lágrimas caiam involuntariamente, e já não prestava atenção no que fazia. Liguei para ela uma vez, outra, mais outra e nada. Pensei nos lugares que ela poderia ter ido, liguei para Joan, ela disse que ela não tinha ido para lá e que tentaria ligar para ela. Liguei para Kaya, ela disse que ela não tinha ido lá. O dia já amanhecia quando eu me movi. Levantei do sofá, enxuguei as lágrimas e fui tomar um banho. Tentei dormir um pouco, mas foi em vão, ela não saia da minha cabeça. Eu precisava saber onde ela estava, se ela está bem, meu eu sou idiota, ela não vai querer me ver nem pintado de ouro, fui eu que fiz isso! Eu fiz ela sair de casa. 
Levantei da cama e peguei um casaco. Sai andando pela rua, de primeira eu não sabia que direção tomar já que ela poderia ter ido para qualquer direção. Tinha poucas pessoas na rua, e eu andava igual a um louco. Bem a minha frente eu vi o celular novo dela, apressei o passo, e tive a certeza de que era dela quando vi a foto do plano de fundo. Várias ligações perdidas, minhas, de Kaya e de Joan. Suspirei e refiz o caminho para casa, lembrei de quando Raquel foi seqüestrada, encontramos apenas o celular dela na calçada. Balancei a cabeça na tentativa de tirar esse pensamento da cabeça. Quando cheguei em casa Joan me esperava na porta. 
- Encontrou ela? - Ela perguntou assim que eu cheguei perto dela. 
- Não, apenas o celular dela. - Eu disse abrindo a porta. 
- Droga. Eu liguei para todas as pessoas que ela conhece e ela não ta na casa de ninguém. - Ela disse entrando. 
- Isso é tudo culpa minha. - Eu disse batendo na minha cabeça. 
- O que aconteceu Thomas? - Ela perguntou parando na minha frente. 
- Eu descobri o que ela estava fazendo. - Eu disse e ela abaixou a cabeça. - Você sabia não?! Bom, a gente brigou depois e ela saiu de casa. 
- Sabia. - Ela disse ainda de cabeça baixa.
- Ela andou investigando tudo. - Eu disse frustado. 
- Disse eu não sabia. - Ela levantou a cabeça e me encarou. 
- Como assim você não sabia? - Eu perguntei arqueando a sobrancelha.
- Do que você está falando? - Ela perguntou confusa.
- Eu estou falando da investigação dela, ela ta tentando descobrir quem está matando essas meninas. - Eu disse confuso. - Do que você sabia? 
- No dia que ela foi pegar a mala, ela encontrou o quarto dela todo destruído e ela pediu para não contar para você. - Ela disse andando de um lado para o outro. - Eu não sabia que ela estava investigando nada. Onde você encontrou o celular dela? 
- Descendo a rua, por que? - Eu perguntei cruzando os braços.
- Eu vou para delegacia, vou ver se tem as filmagens da rua. - Ela disse e saiu. Me joguei no sofá, apenas pensando em o que poderia ter acontecido com ela. 
Clara pov. On'
Acordei tossindo por conta do ar empoeirado e seco. Olhei em volta tentado focar a visão, minha cabeça latejava e minha garganta parecia ser feita de areia. O lugar onde eu estava era escuro e fedido. A luz fraca que vinha da janela, dava ao quarto uma cor verde. Eu estava em cima de uma cama incrivelmente limpa, comparada ao resto do quarto. Em um dos cantos uma silhueta se formou. 
- A bela adormecida, finalmente acordou. - Ela caminhou em minha direção e parou na frente da cama. Eu reconhecia a voz, só não queria acreditar que era ele. 
- Onde eu estou? - Eu perguntei mais grogue do que imaginei, ele riu e abaixou a cabeça. 
- Pergunta idiota. - Ele disse levando a cabeça. 
- Onde está Thomas? - Eu perguntei outra vez ignorando totalmente ele.
- Longe. - Ele disse. - Vou avisar aos outros que acordou. Tem uma pessoa que está muito ansiosa para te ver. - Dito isso ele saiu do quarto. Voltei a fechar meus olhos, nunca em toda a minha vida, eu os senti tão pesados. 
Thomas pov. On'
- Thomas, as notícias não são boas. - Joan disse quando eu atendi o telefone.
- Ela foi seqüestrada não foi?! - Eu disse passando a mão pela testa. 
- Sim, mas não se preocupe, nós vamos acha-lá. - Ela disse tentando me acalmar. - Preciso ir, não faça nenhuma besteira. - Ela disse antes de desligar, só não jogo o celular na parede por que eu vou precisar muito dele. Sentei no sofá com a cabeça entre as mãos, tudo isso é culpa minha, se eu não tivesse falado aquilo para ela, ela poderia estar aqui ainda. Você é um burro Thomas! É tudo sua culpa, meu subconsciente gritava, se eu perdesse ela eu nunca me perdoaria.
- Mas que droga! - Eu gritei, na raiva soquei a parede. - É tudo minha culpa! - De novo. - Eu sou um idiota! - Dessa vez, a parede ficou com a marca da minha mão por conta do sangue. - Como eu pude ser tão idiota em falar aquilo para ela?! - Quebrei o abajur, foda-se. - Quantas vezes mais eu vou ter que perder ela?! - Chutei a mesa de centro que foi parar no canto da parede.
Clara pov. On'
- Acorda! - Acordei com uma porrada no estômago, o ar faltou por alguns minutos. Tentei mover minhas mãos, mas elas estavam presas. - Eu disse para acordar! - Outro soco na boca do estômago. Dessa vez abri os olhos. Um cômodo diferente, com cheiro de peixe e sujo. - Isso. 
- Onde eu to? - Eu perguntei grogue, os dois caras a minha frente riram. - Ian! Onde eu estou? 
- Você não se cansa de fazer perguntas idiotas?! - Ele disse chegando mais perto. 
- Se você não falar onde eu to, eu vou começar a gritar! - Eu disse e ele gargalhou. 
- Você fazendo as ameaças?! Querida eu faço as ameaças! - Ele disse e me deu um soco no canto da boca. Nunca entendi o motivo de Ian usar anéis, agora eu entendo. Passei a língua pelo canto da boca e senti o gosto metálico. Não esperei nem um segundo para começar a gritar.
- Alguém cala a boca dessa garota! - Foi só a garota entra na sala que Ian cobriu minha boca com a sua mão. Arregalei os olhos ao ver quem era a garota. - Surpresa! - Ela disse batendo palmas. - Não pensou em me ver aqui, não é?! - Mordi a mão de Ian e o mesmo gritou. 
- Na verdade eu já esperava. - Eu disse quando ele tirou a mão.
- Eu me entreguei falando aquilo não?! - Ela disse parando na minha frente. 
- Foi, você nunca foi muito esperta em guardar segredos. - Eu disse olhando diretamente para ela. - Vocês todos estão nessa? 
- Não, os outros não sabem de nada. - Ela disse dando os ombros. 
- Por que isso Trisha? - Eu perguntei para ela. 
- Pelo simples fato chamado dinheiro. - Ela disse sorrindo. 
- E você acha que vai poder usufruir desse dinheiro?! Você ta muito enganada. - Eu disse rindo de escárnio. 
- E porque você acha isso? - Ela perguntou calma. 
- Por que a essa altura já notaram meu sumiço, e estão atrás de mim. - Eu disse mantendo o sorriso na face.
- Eles podem até estar atrás de você, mais nós temos uma vantagem, eles não sabem onde você está. - Ela disse e se agachou para me olhar melhor.
- Você tem certeza?! - Eu disse sorrindo. 
Thomas pov. On'
Eu preciso descobrir onde enfiarem essa garota. Procurei na casa toda, uma pista que ela posse ter deixado, mas não encontrei nada. O sótão. Ela tem passado muito tempo la, talvez lá haja alguma coisa.
Puxei a escada e subi. Essa garota é um gênio. Ela sabia que ia ser seqüestrada, por isso deixou tudo aqui, por que ela sabia que alguém viria aqui em cima. 
Nas paredes estavam fotos dos casos, ao mesmo tempo que eles vigiavam ela, ela vigiava eles. Fotos de diversas pessoas, pessoas que algumas são bem próximas dela. Em uma carta, ela explicava todo o plano, um plano do qual ela não sabia se ia sair viva. Na parede do lado da janela, tinha um mapa com a localização deles, quando ela disse ontem que não sabia e que precisava descobrir onde eles estavam, ela sabia que eles a estavam vigiando. Bom a briga não, fazia parte do plano dela, mas ajudou. No mapa estava circulado a localização deles. Eton. 
- Eton. - Eu disse quando Joan atendeu o celular. 
- O quê que tem? - Ela perguntou. 
- Eles estão lá com ela. - Eu disse tirando o mapa da parede. 
- Como assim?! Como você sabe? - Ela perguntou parecendo mais interessada na conversa. 
- Ela me contou, não literalmente, mas contou. - Eu disse saindo do sótão. - Ela tinha descoberto. 
- Ok, to indo para sua casa. - Ela disse e desligou o telefone, liguei para Kaya logo em seguida. 
- Kaya, preciso te falar uma coisa mais não surta. - Eu disse quando ele atendeu o celular. 
- O que? 
- Sequestraram a Clara. - Eu disse esperando o surto dela. 
- O QUE?! E VOCÊ DIZ ISSO NA MAIOR TRANQUILIDADE?! - Ela perguntou gritando. Mas é verdade, eu to are tranquilo com tudo isso, mas eu to surtando por dentro. 
- Acredite, não. - Eu disse entrando na cozinha. 
- Não sai da sua casa Thomas Sangster, por que eu to indo ai. - Ela disse e desligou o celular. 
Coloquei o celular em cima da bancada, e enchi um copo de água. Eu queria acreditar que isso é apenas um pesadelo, e que ela vai estar do meu lado quando eu abri os olhos. Coloquei o copo em cima da mesa e fui abrir a porta. Joan entrou afobada dentro de casa e Kaya veio logo atrás dela. 
- Como você sabe que ela ta em Eton? - Joan perguntou parando na minha frente. 
- Eu disse que ela me falou, não literalmente mas falou. Tava tudo lá em cima. Isso é tudo um plano dela. - Eu disse apontado para o mapa em cima da mesa. 
- Mas isso fica a uns 900km, daqui. - Kaya disse. - E sem contar que Eton é muito grande! Ia demorar horas para acha-lá. 
- Não importa, mandarei viaturas para lá e contatarei a polícia de Eton. - Joan disse se movendo. - Vocês ficam aqui e esperem, volto logo. - Ela disse e saiu. 
- Que tal você me explicar tudo? - Kaya perguntou se virando para mim.
Clara pov. On' 
Meu corpo todo doía, já perde a conta de quantos socos e tapas eu levei. Eu tentava proteger desesperadamente minha barriga, não sei por que, mais alguma coisa me diz que preciso fazer isso. 
- Você se acha esperta, - Ian disse pegando uma faca. - Mas não é. - Eu urrei de dor, quando senti a lâmina da faca cortar minha carne. Quando ele ia desferir outro golpe, a porta foi aberta.  
- Finalmente nos encontramos, Lucas. - Eu disse cuspindo um pouco de sangue. - O cara que manda tudo, o cabeça. - Eu disse rindo. 
- Ai meu Deus o que fizeram com você? - Ele perguntou ignorando completamente o que eu disse. Ele se aproximou e segurou meu rosto com as suas mãos. Cuspi em seu rosto e ele mudou de expressão. Se afastou e limpou. Depois me deu um soco não super cílio. - Ai meu Deus me desculpa! 
- Vá pro inferno. - Eu grunhi. Ele sorriu e avançou sobre mim, me beijou, seu beijo era nojento e ruim. As lágrimas caíram involuntariamente, lapsos de lembranças horríveis invadiram minha mente. Aquele beijo, tão horrível e amargo. - Como eu tava com saudade do seu beijo Clarinha. - Ele disse quebrando o beijo, senti meu estômago embrulhar. - Me surpreendi com você, sua amiga deu mais trabalho que você. - Ele disse andando em volta de mim. - Soltem ela. - Ele disse Ian o olhou parecia querer dizer alguma coisa, mas fez o que foi pedido. Assim que ele soltou minhas mãos e parou na minha frente eu acertei seu nariz com um soco que nem eu sabia que podia dar. Ele cambaleou para trás com a mão no nariz que agora sangrava. - Essa é a minha garota. - Ele disse aplaudindo. - Finalmente nos encontramos, sem portas, elevadores, pessoas. - Ele disse abrindo os braços. - E agora eu tenho você só para mim. 
- Vai sonhando Lucas. - Eu disse olhando para ele. 
- Olhe ao seu redor querida,você está vendo alguém aqui para te proteger? - Ele disse dando um giro no eixo, ele se aproximou e apertou minhas bochechas. - Dessa vez não tem Thomas, ninguém, ninguém sabe onde você está, eles podem até vir atrás de você, mais você vai ta muito longe daqui. - Ele disse soltado a minha bochecha. - Aproveite a estádia. - Ele disse e depois me beijou, mordi sua boca e ele sorriu, limpou o sangue e me deu um soco  na boca do estômago, que me fez curvar. - Eu não quero fazer isso, mas você não me dá escolha. - Ele disse se agachando. - Espero que nossa convivência melhore, por que nós vamos passar muito tempo juntos. - Ele disse e saiu. Cai de joelhos no chão, ouvi a porta ser fechada, eu estava presa dentro de um quarto escuro e fechado, me agarrando numa esperança de que em algum lugar, eles estão vindo atrás de mim.
Thomas pov. On'
- Já liguei para todo mundo. Dylan vai ver se encontra passagem para hoje e Will também. - Kaya disse entrando na sala. - Sua mãe já está vindo e você precisa comer. 
- Não to com fome. - Eu disse lendo os relatórios de Clara. 
- Ficar sem comer não vai fazer eles resgatarem ela mais rápido. - Ela disse colocando um prato de sopa na minha frente. - Coma, se não eu conta para ela, quando ela chegar. - Ela disse e saiu, Kaya cozinhava terrivelmente ruim, mas ela que tinha feito então eu não podia dizer não. 
Depois de comer, coloquei os pratos na pia e subi. Deitei na cama e senti o perfume dela, o perfume que eu tanto amo. Fechei os olhos por um instante imaginando onde ela estaria, se estava machucada. Comecei a chorar só de pensar na possibilidade de nunca mais ver ela. 
- Thomas, sua mãe está aqui. - Kaya disse no batente da porta. Sentei e respirei fundo, limpei as lágrimas e desci as escadas atrás de Kaya. Minha mãe estava parada na frente da porta, Ava bem atrás dela é mais distante meu pai. 
- Bom, eu já vou. Me ligue se tiver notícias dela. - Kaya disse me abraçando.
- Filho, assim que a Kaya ligou nós viemos. - Minha mãe disse me abraçando, assim que Kaya fechou a porta. 
- Vai ficar tudo bem maninho. - Ava disse me abraçando em seguida. Meu pai não falou nada, apenas me olhou e sorriu. 
- Obrigada por virem. - Eu disse quando a gente se sentou no sofá. 
- Bom, é o mínimo que nos podemos fazer, se tiver alguma coisa que podemos fazer para ajudar. - Ava disse. 
- No momento não a nada, mas obrigada mesmo assim. - Eu disse com as mãos nas têmporas. 
- Você deveria ligar para Isabella. - Meu pai disse.
- Por que eu faria isso? - Eu disse levantando a cabeça para olhá-lo. 
- Você acha que essa sua namoradinha usurpadora, vai voltar viva?! - Ele perguntou sorrindo de escárnio.
- Não eu não acho. - Eu disse levantando o tom de voz. - Eu tenho certeza. 
- Filho não sei em que mundo você estava nesses últimos meses, mais as garotas que foram seqüestrada ultimamente não estão voltando com vida. - Ele disse ligando a televisão. 
- Por que você implica tanto com ela? Ela não te fez nada! - Eu disse me levantando. 
- Eu conheço as garotas como ela! Ela não quer nada além do seu dinheiro, e como seu pai eu devo te proteger de pessoas assim! - Ele disse se levantando. - Faz bem ela ter sido seqüestrada, por que assim ela sai de uma vez das nossas vidas!  
- VOCÊ NÃO CONHECE NEM UM TERÇO DELA! - Eu gritei com ele. Não me importa se eu to desrespeitando ele, a garota que eu amo foi seqüestrada, e ele está falando que isso foi bom?! - UMA NOITE NÃO FOI O SUFICIENTE PARA VOCÊ FAZER O RELATÓRIO COMPLETO DELA! VOCÊ NÃO FALE DELA DESSE JEITO! VOCÊ NÃO VAI DESRESPEITA-LA NA MINHA FRENTE! 
- É MELHOR VOCÊ ABAIXAR O TOM DE VOZ MOCINHO! - Ele disse apontando o dedo na minha cara. A raiva subiu pelo meu corpo dominando cada célula. - EU FALO QUE JEITO QUE EU QUISER! EU SOU O SEU PAI E EU POSSO! AQUELA GAROTA NÃO VALE NADA, VOCÊ DEVERIA ESQUECE-LA, ELA NÃO VAI VOLTAR SEU IDIOTA! - Ele disse chegando perto de mim. 
- VOCÊ ESTÁ NA MINHA CASA E ENQUANTO VOCÊ ESTIVER AQUI, VOCÊ NÃO VAI FALAR DELA DESSE JEITO! - Eu disse, sentia que minhas veias do pescoço iriam explodir. - EU NUNCA VOU DESISTIR DELA, POR QUE ELA É A MULHER QUE EU AMO! 
- QUE VOCÊ AMA?! NÃO CONFUNDA AS COISAS IDIOTA! - Ele disse, nós dois gritávamos iguais dois loucos, minha mãe e Ava tinha se encolhido no sofá e observavam tudo calada. - AQUELA GAROTA NÃO PASSA DE UMA POBRE COITADA, E VOCÊ ESTÁ ACHANDO QUE ELA VÁ VOLTAR, VOCÊ ESTÁ MUITO ERRADO. 
- EU NÃO SEI O QUE ELA TE FEZ PARA VOCÊ ODIÁ-LA TANTO! - Eu disse para ele. - DESDE DE QUE ELA TE CONHECEU, TUDO O QUE ELA TEM FEITO FOI PARA AGRADAR VOCÊ, E VOCÊ A TRATA DESSE JEITO! NÃO FOI ISSO O QUE VOCÊ NE ENSINOU PAI! 
- EU TE ENSINEI A NÃO SER BURRO, MAS PARECE QUE VOCÊ JOGOU NO LIXO TUDO O QUE EU TE ENSINEI. - Ele disse, eu precisava me controlar se não eu faria alguma coisa que eu tenho certeza de que vou me arrepender. - VOCÊ AINDA VAI DIZER QUE EU ESTAVA CERTO SOBRE AQUELA VADIAZINHA! AGORA PARE DE CHORAR POR UMA VADIA QUALQUER, POR QUE EU NÃO TE CRIEI PARA ISSO! 
- Sai da minha casa agora. - Eu disse respirado fundo. - Sai, agora. 
- Você está me mandando embora? - Ele perguntou abismado. 
- Sim, e eu sou vou dizer mais uma vez. - Eu disse respirando fundo. - Sai da minha casa e não volte nunca mais. 
- Você não vai falar nada mulher?! - Ele perguntou para minha mãe.
- Thomas está certo. Vá embora e não volte, conversaremos mais tarde. - Ela disse sem olhá-lo. 
- O que?! O que eu fiz demais?! - Ele perguntou, isso me fez ficar com mais raiva ainda. 
- O que você fez?! Você desrespeitou a mulher dele, na casa deles! Se isso não é demais, eu não sei o que é isso! - Ela disse se virando para o meu pai. - Agora faça o que seu filho está mandando e vá para casa! - Ele resmungou e sai batendo o pé. Depois que ele saiu, eu soquei a parede mais umas três vezes, a dor que eu sentia nem se comparava com a da minha mão. Ava fez um curativo, enquanto minha mãe ajeitava a sala. 
- Você fez o certo. - Ava disse enquanto enfaixava minha mão. - Ele precisa disso. 
- Não importa, tudo que eu preciso agora é dormir. - Eu disse passando a mão pela cabeça. 
- Será por que ele implica tanto com ela? Ele mal a conhece. - Ela disse. 
- Ela lembra a ele uma garota. - Minha mãe disse entrando na cozinha. - Karina o nome dela. - Ela disse e se sentou na nossa frente. - Ele deu a ela todo o seu amor, mas ela não o amava, amava apenas o seu dinheiro. E agora toda vez que ele olha para Clara, ele a vê. - Ela disse distante. - Eles vão encontrá-la Thomas, fique tranquilo. - Ela disse pagando na minha mão. - Agora vá descansar. - Ela disse, eu me levantei e beijei a cabeça das duas. Subi as escadas e deitei na cama. Me agarrei na esperança que de eles vão achá-la e trazê-la para mim, que é o lugar de onde ela nunca deveria ter saído. 
 



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