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História Pierrette - Minha Rosa Lucy


Escrita por: Flor_de_Fogo

Capítulo 15 - Minha Rosa Lucy


-- Será que me preocupo à toa?! -- perguntei para a rosa.

-- É claro, você não foi feita para se preocupar e, se quer respostas é melhor fazer da forma antiga. -- responde a rosa, a qual eu nem sabia que falava...

Eu, que estava sentada na cama e segurando a bendita rosa, joguei-a longe e corri para a janela.

-- Isso é jeito de tratar uma velha amiga?! Achei que já tivesse voltado!!!

-- Voltado?! Como assim "voltado?! Já estou cansada de ninguém me responder o que pergunto de forma objetiva!!!

-- Pensei que tivesse voltado, que a mentirosa vida como Rafaela fora transformada em pó e que estivesse pronta para derrotar Julian.

Olhei para a rosa, ela ficou um bom tempo defendendo a versão do Coringa. Contando como Julian tomou conta de Gotham.

-- Ele tornou-se de você... achei que depois que o convencesse a fazê-la voltar pra cá, você se lembraria e nos tiraria desse pesadelo!!!

-- Então tudo até agora foi manipulado?! -- perguntei, voltando a sentar na cama.

-- Até agora tudo é confuso e seus amigos estão na mansão Wayne. Eles planejam um jeito de derrotar Julian, e ainda salvar Lucy.

-- Lucy?! Mas pensei que ela era um hologramas criado para nos convencer a voltar.

-- Na verdade, -- disse a rosa -- ela é tão real quanto qualquer um aqui. Ela só foi convencida a mudar sua forma.

Mudar de forma?! Inesperadamente um palpite começou a dançar em minha mente: "essa rosa que fala comigo é Lucy?!"; mas eu tentava mandar para longe tal pensamento pois não passava de conjecturas mal fundadas.

Levantei da cama e usando como desculpa minha sede, queria pensar um pouco sozinha. Fui pra cozinha que, de uma forma bem maluca, tinham três lagartos desenhados em uma das paredes em forma de triângulo. Aquilo era estranho, mas o que não era estranho na casa do Coringa? Abri a geladeira e peguei uma jarra com limonada, coloquei num copo e comecei a beber. O que mais importaria, não tinha mais nada a perder, que diferença fazia acreditar em um ou em outro?!

Logo que terminei minha limonada, guardei a jarra e subi correndo para o quarto. Tive uma ideia maravilhosa! Chegando no quarto vi a rosa deitada no travesseiro, sentei do lado dela e comecei a falar:

-- Você é Lucy, ficou como minha amiga mas, quando foi sequestrada acabou por convencer aquele doido?!

-- O plano sempre foi dele...

-- Mas você foi sequestrada depois do plano ser feito na mente dele...

-- Como o tempo não existe aqui, uma manobra da deusa da lenda que Sofia contara, então eu consegui fazer com que ele quisesse a união de Batman e Coringa que, ao invés de ser ruim será uma grande cartada para salvarmos Gotham. 

-- Como isso poderia salvar Gotham?!

-- Porque tudo se revelaria como uma piada.

Piada, tudo era uma piada?! Um truque?! Isso só ia me deixando irritada. E o pior de tudo, Coringa sumira e eu estava achando que Julian tinha conseguido pegá -lo. Se isso tivesse acontecido, o que eu poderia fazer além de... de repente me lembrei, eu podia muito bem conseguir encontrar o Coringa, era só parar de palhaçada e usar minha mente logo de uma vez.

Firmei meus pensamentos no palhaço e comecei a ver uma cena intrigante, ele parecia estar num chá da tarde com um bonito homem, eles conversavam e riam pra valer. Peguei a rosa, levantei, fechei os olhos e, em minutos, estava sentada e participando da conversa amigável. Além de notar que aquele homem, o anfitrião, era o Duas Caras.

-- Seja bem vinda, Pierrette! Beba e coma o quanto puder, vai precisar de forças para a batalha. Siga o exemplo do seu querido palhaço lunático. Ele sabe como aproveitar minha hospitalidade.

E começo a aproveitar as torradas e biscoitos com sucos e chás. Não sei quanto tempo ficamos por ali, mas algo estranho me chamava a atenção para o Duas Caras. Ele era enigmático e dividia tudo em dois. Absolutamente tudo!!! Não só o que comia, o que vestia e o que falava sempre era ambíguo.

O que mais de estranho estava acontecendo naquela cena?! O que mais tinha que eu não conseguia enxergar, até que tudo ficou escuro e uma risada nervosa e estridente ecoou. A voz do Dias Caras começou a falar pausadamente:

-- Não é interessante que o ácido não faz nada em ti, só provoca uma dor cruciante. Eu sempre quis fazer isso contigo, seu lunático folgado!!! -- e terminou com uma risada.

Tentei correr para salvar o Coringa, mas nao saia do lugar, como se eu estivesse simplesmente assistindo a cena numa televisão e irada por nada poder fazer.

-- Aquele miserável está machucando o Coringa!!!

-- Ele se machuca?! -- perguntou minha rosa.

-- Claro que se machuca!!! Por acaso não está vendo?! Ele está sendo torturado, -- e mais uma risada estridente ecoa -- agora ele tá sendo espetado por mil agulhas!!! O Duas Caras também não para de rir!!! Como ele está enganando o Coringa?!

-- Ele, por mais esperto que seja ainda está, nem que seja só um pouco dominado por Julian e, assim, está nessa situação. -- respondeu rosa.

-- Como resolvo isso?!

-- Vai ter que planejar algo grande, ele está preso em duas versões bem loucas, manipulando de formas grotescas.

-- Se eu unir Batman e Coringa de uma vez isso pode parar, certo?!

-- Nos meus cálculos, provavelmente.

-- Provavelmente?!

-- Como Julian tem um certo controle, que pelo que vejo é mais forte do que o que eu imaginava, nada pode ser concreto.

Não tive argumento, da outra vez, quando eu ainda conseguia pensar que enganava Julian, minha imaginação funcionava mais, mesmo antes de me encontrar como Pierrette. Ela tinha razão e eu precisava ser mais esperta do que aquele aborto da natureza.

Depois de muito pensar pensei na coisa mais maluca que pude criar... Esperava que esse plano funcionasse, afinal era muito louco e poderia ajudar a todos.


Notas Finais


Desculpem a demora e até a próxima *--*


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