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História Pietro e a Profecia do Sol - Um chamado bem estranho


Escrita por: w_northwave

Notas do Autor


Oi pessoinhas, tudo bem com vocês?
Estou trazendo o primeiro capítulo da minha fanfic
*Palmas*
Eu realmente espero que voces gostem dessa história e que possam acompanhar comigo a evolução da história.

Capítulo 1 - Um chamado bem estranho


-Acorda filho, está na hora de ir para escola, vê se não se atrasa no primeiro dia de aula.

  Aquelas palavras eram sufocantes para mim, mas é claro que isso não era culpa da minha mãe, ela só queria o meu melhor. 

  O pensamento de cansasso logo passou quando eu lembre que iria ver meu amigos de novo; por mais que essas férias no meio do ano são pequenas, elas são o suficiente para eu morrer de saudades dos meus amigos.

  Eu sempre me pergunto porque eles gostam de mim, quer dizer, eu sou esquisito sabe? Tenho dislexia e deficie de atenção; tem como isso ser mais entediante?

  Chamo-me Pietro, tenho 12 anos e... Nada de mais, sou apenas mais um garoto com TDH; moro no Brasil, nasci, cresci e vivi minha vida toda aqui, só eu e minha mãe; você deve estar se perguntando, "Pietro mas e seu pai?" bom, nem eu sei direito, minha mãe diz que ele morreu em um acidente, mas minha vó diz que ele apenas se mudou para outro país (o que faz eu cada vez mais pensar que sou adotado), em qual das duas eu acredito? Bom, eu não sei, Só sei que ele nunca ligou para mim.

Acordo sonolento e esfrego minha mão em meu olho, como de costume, encaro meu armário a minha frente por um tempo até que visto meu uniforme, arrumo meu material e vou tomar café da manhã. Lá eu encontro minha mãe e meu padrasto- a propósito, ele sim foi um pai para mim, sempre esteve comigo e me ajudou toda vez que podia.- que estava sentado na mesa lendo seu jornal, como de costume; não demoro muito para tomar o café e com bastante animo vou para a escola a pé, mas antes dou um beijo em minha mãe.

  Ao chegar na escola vejo que não sou o único que estava com saudades dos amigos,  antes mesmo de entrar na sala vejo duas garotas contando suas experiências nas férias. Ao entrar na sala avalio por alguns instantes para ver se tem algum novato, mesmo sendo férias do meio do ano eu tenho a esperança de ter alguém novo na minha turma.

  Sinto alguém cutucando meu ombro, quando eu olho vejo que é Daniel, meu melhor amigo; Acho que sou o único amigo dele, não entendo por que as pessoas não gostam dele... Tudo bem que ele tem um jeito estranho de andar e um cheiro horrível mas, ele é uma boa pessoa.

-Eai cara! - Falei enquanto dava um abraço nele- Como foi as férias?

-Porque está perguntando? Passei as férias inteiras com você- Falou Daniel que depois riu

-É verdade...-ri de volta- mas você não ia para uma chácara com sua mãe?

-Não cara, é um acampamento... E acabou que nem fui Porque...-quando ele ia falar o sinal tocou. Nos olhamos e fomos para o mesmo lugar de sempre, penúltima cadeira.

E então começou,minha aula entediante de matemática (se bem que qualquer coisa que envolva números ou palavras é entediante para mim),tudo parecia igual,como sempre: aulas chatas, bolas de papel voando de um lado para outro da sala e meu estranho professor;até que aconteceu uma falha no circuito elétrico. Alguns entraram em pânico, não entendi o motivo, uma das coisas que mais acontecem no Brasil é perda de luz... E como falei: Eu achava isso uma grande perda de tempo, aliás, eu apenas entraria em pânico se tivesse um terremoto (o que, não sei se vocês sabem, não acontece muito no Brasil).

Quando para piorar tudo, apareceu de repente uma pessoa alta e velha, tinha cabelos grisalhos e olhos tão escuros que eu não conseguia diferenciar a pupila da Iris;Ele estava com uma roupa e um coturno militar, derrubando a porta com um chute e gritando:

-Eu procuro Pietro! Onde está aquele meio-sangue maldito?!

Eu, fiquei tipo “Meio-Sangue?”,“Maldito?”,estava tentando lembrar o que eu havia feito de errado, será que esqueci de dar descarga ou deixei a toalha molhada em cima da cama? Isso não importa pois nada disso era motivo para tanta raiva. Fiquei um segundo sem reação, pois só existia um Pietro na sala- e se brincar... Da escola. O que eu realmente fiz de errado?

Tentei me esconder, mas mas não adiantou nada pois um garoto já havia gritado o meu nome é apontado para mim -isso não foi uma surpresa pois ele realmente era muito medroso- e eu não tive outra escolha, tive que me entregar, sem saber o por que.

Eu e o cara do exercito caminhamos para o auditório da escola, e eu tinha certeza de que estava encrencado. Mas naquele exato momento apareceu o Daniel, sim, meu amigo Daniel; e o pior: ele estava com duas espadas nas mãos e jogou uma para mim. Eu fiquei imóvel, até ele gritar:

-Lute Pietro! Lute!- ele gritava como se eu fosse um personagem de um videogame esperando alguém apertar o botão de "bater"- Vamos, você consegue!

- Só um segundo, alguém pode me explicar o que está acontecendo e o que eu fiz? E... Como você consegui dinheiro para comprar essas espadas, você não está metido com contrabando não né?-Falei em um tom de alívio comico, mas parece que ele não gostou.- Como você quer que eu lute sendo que essa é a primeira vez que eu toco em uma espada de verdade, como faço isso? E lutar contra...?

-Use seus instintos! Você nasceu para isso, está no seu sangue.

Naquele mesmo instante o soldado se transformou em uma espécie de touro meio humano. O cheiro de carne podre me invadiu, junto com uma onda de energia e um leve toque de êxtase.

- O que é isso?- questionei, com os joelhos bambeando de medo.


-Isso? Vai me dizer que você nunca ouviu falar do Minotauro- disse Daniel como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.- você não presta atenção nas aulas de filosofia não? Sabe, aqueles mitos gregos

- Não, eu não presto atenção na aula de filosofia e eu não sei de que planeta você veio, ou porque está no corpo do meu amigo mas, aqui isso não é muito comum.

-Pietro só lute, em nome de Pã!

-Em nome de quem?!

Uma voz estranha, mas calma e meio familiar, começou a falar comigo achei que estava louco, senti algo me motivando a lutar, senti meu corpo esquentando então pude ouvir com nitidez a voz que dizia: acerte o peito do Minotauro.

E foi o que eu fiz. É, foi uma atitude doida, mas não para quem tem TDAH. E também, eu nunca disse que era normal, disse?

Em contato com a lâmina, o monstro virou pó, mas infelizmente, o cheiro de carne estragada continuou lá.

-Eu sabia! Eu falei para ela! Pietro, você conseguiu!- Daniel começou a pular como uma rã

-Mas... Eu... N-não fui eu... Eu só...

- Mas rapaz, claro que foi você! Eu vi tudo

- E você acha isso legal?

-O que?

- Eu podia ter morrido é você não fez nada... Quer saber, temos que ligar para a Polícia

- A Polícia não vai resolver, quer dizer, nenhum humano vai resolver.- ele segurou meu ombro e olho para mim- Pietro Na verdade não sou um ser humano. Nem você! Sou um sátiro, minha missão é proteger você 

-Cara, você deve ter usado uma coisa bem forte

-Vamos, precisamos falar com a sua mãe

- Minha mãe? O que ela tem haver com isso?

-Tudo- respondeu Daniel


Notas Finais


Eai, o que acharam? Tem alguma sugestão ou crítica? Deixa aqui nos comentários para eu saber ;-)
Espero que tenham Gostado, um beijo e até o próximo capítulo


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