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História Pink Feelings - Beijo


Escrita por: kittysdeer

Notas do Autor


Perdoa a demora, o capítulo meio pombo e curto e não desiste de mim!
Não tive bastante tempo para escrever como queria, então saiu isso aí, mil desculpas.
Boa leitura! ♡

Capítulo 6 - Beijo


Fanfic / Fanfiction Pink Feelings - Beijo

Xiumin P.O.V.

Inesperado e surreal são as palavras certas para descrever aquele momento. O inesperado diz o significado por si mesmo, eu não esperava por aquilo, foi curto, rápido e, novamente, inesperado. Mas acredito que o surreal tenha se superado nesse quesito, afinal LuHan havia dito com total convicção que sabia cavalgar, e não foi isso que eu vi. Provavelmente foi surpreendente para todos, estávamos todos perplexos, acho que principalmente eu e Sehun, que assistiu a cena toda.

LuHan tinha caído do cavalo, o qual correu desesperado após sentir seu toque exagerado, e agora jazia desmaiado no chão; os mais próximos de seu corpo eram Sehun e eu, que inutilmente tentava acordar meu colega de chalé com tapinhas em seu rosto, o que como eu disse antes, não estava funcionando. Os enfermeiros já estavam presentes e também já tentaram acordar o chinês no chão - nacionalidade que descobri apenas por conta de Sehun, mas isso não merece tanta atenção -, porém ele parecia recusar-se a acordar, até que Sehun idealizou algo um pouco bizarro e constrangedor, e para combinar, como o mesmo disse, eu já estava numa posição perfeita: sobre LuHan.

− LuHan, o Minseok quer um beijo − falou sem mais nem menos, me deixando vermelho dos pés à cabeça e, de forma inusitada, acordando LuHan. Antes de abrir os olhos de fato LuHan me apertou em seus braços e esboçou um sorriso nos lábios; olhei para Sehun com incredulidade tanto pelo motivo pelo qual ele havia conseguido acordar LuHan quanto por ele ter realmente conseguido acordar LuHan.

− O Minnie quer um beijo meu? Minnie, você quer um beijo meu? − questionou num tom de voz tão alegre e fofo, seu rosto demonstrando felicidade imprevista e os olhos brilhando de modo tão impressionante e belo que tive pena por ter que negar, será que eu precisava mesmo negar? Precisava, o porquê certo eu não sei, contudo, precisava negar.

− Não, LuHan. Eu não quero − falei breve, ignorando as batidas fortes e repentinas de meu coração e meu rosto se assemelhando à um hidrante. Eu simplesmente não conseguia entender o que estava acontecendo comigo. Usualmente era eu quem fazia as pessoas enrusbecerem de vergonha, mas desde que havia conhecido LuHan os papéis foram trocados, qualquer palavra trocada acompanhada de um olhar forte e insistente do chinês me deixavam quente e vermelho, como se fosse explodir.

LuHan aparentou estar decepcionado, chateado e desiludido; formou um bico com seus lábios finos - e sigilosamente atraentes naquele momento -, e suspirou arrastado, soltando aos poucos o meu corpo que antes eram apertado por seus braços.

− Então eu vou dormir, boa noite − fechou os olhos e pendeu a cabeça para o lado; tive tanto receio de que dormisse mais uma vez e nos deixasse desesperados para acordá-lo que não pensei duas vezes antes de fazer o que fiz, porém deveria ter pensado.

− LuHan! Espera! Eu… Eu quero um beijo seu − articulei baixinho, mas com certeza de que havia ouvido; inflei as bochechas envergonhadas e escondi meu rosto contra o peito dele. LuHan gargalhou e me apertou com os braços repetidamente, se balançando e consequentemente me levando junto no movimento.

− Eu sabia! Eu sabia! Você quer aqui mesmo? Sehun, fecha os olhos − ordenou para o que não havia se pronunciado até então, apenas rido de tudo o que estava a acontecer. O pior foi que ao invés de me ajudar, Sehun cobriu os olhos com as mãos e virou de costas. Em seguida, LuHan me puxou para mais próximo de seu corpo até que nossos rostos estavam perto o suficiente para o beijo que ele tanto queria, ou que eu queria, é complicado; pensar não era algo que devia ser feito ali, assim como o próprio beijo; antes que LuHan encostasse seus lábios nos meus, coloquei a mão sobre sua boca e me sentei sobre si, anulando aquela proximidade.

− NÃO! Quer dizer, aqui não. Vamos para o chalé − pedi nervoso, por que eu estava tão nervoso? Talvez fosse a consideração que tinha por ele, pelo menos eu esperava que fosse por isso. Mas meu pedido recebeu uma outra interpretação vinda do chinês, o qual sorriu com um toque de malícia entremostrado por seus lábios, concordando com a cabeça enquanto eu tentava colocar outra insinuação em sua mente. LuHan agiu abruptamente quando se levantou e segurou em minhas pernas, me prendendo ao seu corpo e impedindo que eu descesse de seu colo, me deixando mais vermelho do que já estava, se isso era possível.

Olhei para trás ao mesmo tempo em que estava sendo carregado e vi Sehun rindo escandalosamente, quase chorando do tanto que gargalhava, esperneando no chão e respirando como se estivesse morrendo, e, sinceramente, eu esperava que morresse mesmo, afinal foi ele o causador dessa minha situação sem saída.

Após entrarmos no chalé, LuHan imediatamente me levou até sua própria cama - a mais próxima - e me deitou ali, sobrepondo seu corpo no meu. Tudo que pude fazer para impedir foi colocar minhas mãos sobre a boca, pois LuHan era assustadoramente forte e eu não conseguiria sair dali com tanta facilidade.

− L-LuHan, e-eu…

− Sei que não quer um beijo meu − cortou minha fala, deixando as palavras presas em minha garganta e meus olhos arregalados de surpresa; se ele sabia, por que havia me trazido até aqui, então? A resposta veio antes que eu indagasse.  − Mas eu queria saber se, porventura, haveria a possibilidade de você me deixar feliz e satisfeito, mesmo só com um beijinho rápido − respondeu se aproximando e passando as mãos pelas laterais de meu corpo. − Só um e eu prometo que te solto.

− LuHan, você bebeu? − poderia não ser a resposta ou fala que ele esperava, nem que eu esperava, mas desde o começo desse acontecimento lá no campo eu havia percebido um leve odor amargo provindo da boca dele quando falava, porém diante dos desvios acabei esquecendo de perguntar. Ele riu antes de responder, um riso carregado de ironia.

− Depois de tudo o que conversamos, você se esqueceu da minha acrofobia? Eu não teria subido naquele cavalo sem tomar uma dose de “coragem” antes, Minnie − ele suspirou cansado, de certa forma; olhou diretamente em meus olhos com um semblante desgostoso, me fazendo perceber que não gostava de vê-lo daquela maneira. − Vai me beijar ou não?

É bem provável que eu estivesse tão bêbado quanto ele quando confirmei com a cabeça, felizmente a sanidade impôs a condição de beijá-lo na bochecha, o que ele aceitou de prontidão com um sorriso até bonitinho… Okay, bonitinho era eufemismo, mas ele não precisava saber disso. LuHan virou o rosto e esticou um pouco para ficar mais perto, também me aproximei um pouco, me certificando de que ele não viraria de repente.

Beijei sua bochecha rapidamente, sentindo a textura macia e quentinha de sua pele com meus lábios de jeito breve; o tempo foi curto, porém suficiente para que eu ficasse vermelho e pegasse seu travesseiro para esconder meu rosto corado; pude ouvir sua risada alta como reação diante do que eu havia feito e também sentir que o peso de seu corpo já não estava sobre o meu, o que era alivioso em parte.

− Vou tomar banho, certo? Quando terminar eu te chamo, caso você continue encolhido que nem um gatinho aí - fiz sinal de confirmação com o polegar para mostrar que havia entendido e apenas tirei o travesseiro do rosto quando escutei o som da tranca na porta do banheiro indicando que LuHan já estava trancado no banheiro. Removi aquele objeto que estava abafando meu rosto de calor e olhei para os lados na intenção de ter certeza de que estava apenas eu naquele quarto, então eu gargalhei, ri alto e alegre, não tinha sido tão ruim assim afinal, quem sabe eu possa fazer isso mais vezes, como demonstração de carinho e amizade, claro.


Notas Finais


O que vocês acharam do capítulo? Expressem suas opiniões aqui em baixo, nos comentários. Saber o que está agradando é muito bom para o desenvolvimento da fanfic! ♡


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