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História Pirâmide de Vidro - Mal


Escrita por: MaskKira

Notas do Autor


Espero que gostem, boa leitura

Capítulo 39 - Mal


Monna suspirava naquele quarto enorme, ficou curiosa com que o deus quis saber sobre o menino, o que aquilo significava? Queria sair e perguntar, mas ao menos tempo não queria sair, não queria vê-lo, não queria nada.

 

− Aqui. – Julian animado, estavam na grande biblioteca do Templo.

− Isso é um papiro egípcio? – Sorento intrigado.

− Sim.

− Por que.... Está revirando isso? – O general perguntou curioso.

− Aqui fala sobre o receptáculo do Deus Anúbis. – Disse.

− Anúbis? O guardião do Submundo Egípcio? – Sorento surpreso.

− Exato, ele não possui um corpo, vive de receptáculos, como eu, Hades.... – Explicou. – Desde que seu corpo foi destruído na era mitológica ele espera por um receptáculo, mas acho que não vai esperar mais alguns mil anos para isso. – Fitou o General.

− Acha.... Que o Cavaleiro de Cães de Caça é receptáculo de Anúbis. – Da mesma forma.

− Escute isso, antes dele ter o corpo destruído gerou um filho em uma serva, por ordem tem uma linhagem consanguínea dele espalhada por aí e uma dessas criaturas deve ter as características exatas e poder suficiente para abriga-lo. – Julian.

− Poder o menino tem. – Disse.

− Sim e essa é uma das características da linhagem, o poder de destruição, fora características físicas, pele, cabelos e olhos escuros, personalidade forte...

− Então, como os outros deuses os receptáculos têm características específicas? Hades a alma mais pura, o senhor os descendentes da família Solo. – Sorento curioso.

− Exato, cada um segue suas devidas especificações, de Anúbis é o ser perfeito de sua própria linhagem. – Julian.

− E o que acontece se ele voltar? – Sorento perguntou com seriedade.

− Bom, dá última vez, Athena o impediu de destruir o mundo, viu o que houve com as costas de Krishna? Faria isso com toda a terra. – Sério.

− Athena? – Sorento sem entender.

− O que você acha que aconteceu com o panteão egípcio? – O deus o encarou.

− Anúbis.... Meu Senhor, se isso for verdade estamos mesmo em perigo. – O general preocupado.

− Estamos, por isso preciso de mais investigação. – Julian o fitou.

− Entendo, posso providenciar algo se o senhor quiser.

− Claro, nos organizaremos direito.

 

− Fiquei preocupado com você. – Aiolia. Drik passava pela casa dele, subia para organizar umas coisas para Anny.

− Eu também com você. – Sorriu. – Já sabe.... Sobre nossos amigos? – O fitou com mais seriedade.

− Sim, teve notícias de Monna, Asellus ou Máscara? – Perguntou.

− Nada ainda. Estão procurando. – Suspirou, ela tinha quase certeza de que Máscara estava com Kira, mas onde estaria Monna?

− Entendo, nos vemos então.

− Claro. – Ela aproximou-se, deu-lhe um beijinho no rosto e saiu.

 

− Sente-se melhor. – Máscara sussurrou a Kira.

− Um pouco. – Ignorou que ele estava pertinho, pois dividiam o colchão.

− Você pareceu curiosa a tarde, com o que estava sonhando? – Perguntou.

− Alguém estava me chamando, uma voz masculina, mas suave. Tudo o que eu queria ela levantar e segui-la, mas era apenas um sonho. – Suspirou.

− Não gostei disso. – Sério.

− Bobo. Nem reconheço a voz, pode ser lembrança da batalha, vai saber. – Normalmente.

− Hum.... Se encontrar aquele Marina o quebro todo por fazer isso com você. – Ainda sério.

− Esqueça, esperemos nunca mais vê-los. – Normalmente. – Alias, sabe o que queriam? – Curiosa.

− Não, sai antes de Shion convocar qualquer reunião a respeito. – Máscara explicou. – Não tive notícias dos outros também, sei que Saga e Shura também saíram. Shura passou por mim e quando sai Saga não estava em casa.

− Ficaram preocupados com as meninas. – Riu.

− Sim. Acha que amanhã cedo estará melhor? – Perguntou.

− Não sei, acho que sim. – Respondeu.

− Ótimo. – Sorriu.

 

− Não quero que fique aqui, é um hospital, pode adoecer. – Afrodite a Anny.

− Mas.... Não quero que fique só. – Preocupada.

− Pode pedir para uns dos garotos ficar comigo, Máscara, Shura, Aiolia. – A fitou, ela suspirou, não queria mesmo deixa-lo, mas o médico aconselhou mesmo ela a evitar ambientes hospitalares.

− Tudo bem, vou ver quem pode lhe acompanhar. – Beijou a testa dele. – Eu te amo. – Sussurrou.

− Eu também te amo. – Sorriu, estava feliz, apesar da dor e do gosto amargo da resposta ele estava feliz por ela estar tão preocupada e se declarando.

− Eu vou, prometo que mando notícias, está bem? – Sorriu se levantando da beira da cama.

− Ficarei bem, prometo. – Piscou. – Vou esperar por elas. – Anny assentiu e saiu, ainda estava muito movimentado ela só parou para perguntar sobre Kimi e Saga, ainda perguntou sobre os dois Cavaleiros e a Amazona, mas nada ainda. Ela encontrou com Camus e o aquariano fez questão de acompanha-la até Peixes, Anny agradeceu, depois de respirar um pouco foi ajudar Drik com as tarefas de casa.

 

− Eu gostaria de saber, por que ignoraram Babel e foram atrás da Amazona de Lira? – Shion encabulado.

− Ela poderia estar no caminho, Mestre. – Shaka.

− O que você viu? – O fitou.

-Que ela era um alvo planejado, assim como Asellus e Afrodite. Eles nem pensaram em passar perto das 12 Casas. – Sério.

− Por que? – Sério.

− Eu não sei ao certo, mas eles levaram a Amazona de Lagarto.

− O QUE? – Shion incrédulo. – Isso está mal explicado, precisamos esclarecer isso. – O ariano com seriedade.

− Realmente. – O virginiano concordou.

− Sei o que aconteceu com ela? Mas Máscara da Morte e Asellus? – Shion.

− Estão bem, posso garantir. – Normalmente.

− Hum.... Menos mal, vou falar com Athena. Solicitar uma reunião com ele na mansão Solo.

− Não pode ser um risco? – Shaka, sabia que não era, mas deveriam ser cautelosos.

− Pode, mas eu quero que vá conosco. É uma reunião formal, ele estará sendo visto como Julian Solo, não pode chamar a atenção. – Shion com seriedade.

− Entendo, irei se o senhor assim deseja, Mestres. – Assentiu.

− Obrigado. – Agradeceu.

 

Algumas horas depois.

 

− Obrigada. – Kimi normalmente a Shura. – Por ter me trazido para cá, fui uma fraca, uma vergonha ao perder para ele. – Suspirou.

− Não diga assim. – Tocou as mãos dela delicadamente. – Sei que fez de tudo, era um General, foi sua primeira batalha, tem sorte em estar viva, vai aprender mais vai ver. – Sorriu.

− Obrigada por se compreensivo comigo. – Acabou sorrindo.

− Alguém lhe disse algo? – Fitou-a, era o que parecia, que alguém havia falado aquelas coisas a ela.

− Shion, passou para ver os internados “Não me surpreende você estar aqui, na próxima vez remanejarei você para que não se vire tanto”. – Ela repetiu o que ele disse.

− Kimi.... – Shura surpreso, será que havia MESMO aquela diferença na forma que o Mestre tratava Amazonas e Cavaleiros? – Sinto muito, ele só deve estar sob estresse, não deveria cobrar tanto. – Sério. – Você é ótima, está treinando e se esforçando.

− Eu sei, mas é aquele tipo de coisa que magoa, sabe? Não sei se sou boa o suficiente, segundo ele claro que não.... – Suspirou.

− Não diga assim. – Pediu afagando os cabelos dela. – Bom, você vai ficar um tempo impossibilitada....

− Na-não precisa se preocupar com isso. – O interrompeu. – Pedirei para uma das meninas me ajudar, não será problema. – Corou. Shura acabou rindo.

− Se precisar de ajuda com algo, pode me pedir, posso carregar você para qualquer lugar que queira. – A fitou, Kimi sentia seu rosto arder, seu coração bater forte, sentiu aquilo como um “vamos fugir” e podia imaginá-los viajando pelo mundo.

− E-está bem, obrigada. – Sorriu de leve.

− Não é nada, espero mesmo que fique bem. – Sincero.

− Shura. – Pausa. – Você estava passando por lá por acaso, ou desceu mesmo para.... Me procurar? – Kimi perguntou sem o olhar.

− Eu estava preocupado, parecia que iriam arrancar meu coração, então desci para procura-la e ainda bem que fiz isso. Se tivesse ido mais cedo teria arrebentado aquele desgraçado. – Disse a última parte sério. Kimi corou.

− Está tudo bem agora. – O fitou. – Obrigada.

− Sim, eu devo ir. Nos vemos.... Aproximou-se Kimi tentou afastar o rosto, mas mesmo assim foi beijada retribuiu devagar, mas com a mesma vontade, saudade. Ele se afastou sem dizer mais e saiu a deixando com o rosto ardendo.

 

Saga começava a despertar da anestesia no quarto.

− Monna.... – Resmungava. – Mona... MONNA. – Sentou-se rapidamente.

− Oh, garotão, calma aí. – A enfermeira indo ampará-lo.

− Vo-você não entende. – Quase desesperado.

− Quem não está entendendo é você, não pode sair, está sob observação, acabou de passar por uma cirurgia, mais um pouco e seu coração não ia aguentar, por isso precisa repousar e se quiser fazer isso consciente vai ter que se acalmar ou eu terei que sedá-lo. – Séria o encarava, ele respirou fundo. Não havia nada que pudesse fazer mesmo, ela estava lá, no fundo do mar presa com aquele maldito. – Na-não chore, está tudo bem agora. – Preocupada ao ver os olhos verde dele marejados.

− Não é por causa do que houve comigo é.... A mulher que amo. – Suspirou.

− Hum.... Se me der o nome posso ver como ela está. – Sorriu, queria ajudar.

− Eu agradeço, mas ela não está aqui. – Se limitou aquilo, a enfermeira resolveu não perguntar mais para não entrar em uma situação delicada.

− Está bem, eu vou indo. Tente relaxar, logo o médico virá vê-lo. – Pediu.

− Obrigado. – Agradeceu e a viu sair, suspirou, o que faria agora? Como iria vê-la? Salvá-la? Como iria contar a Shion e aos amigos que ela deixou? Se questionava internamente.

 

Os sonhos se misturavam para Kira, as vezes via o mar, revolto e escuro como se fosse se afogar em suas águas, logo mudava para o calor do deserto, as areias sem fim, só podia ver o topo de algo cristalino brilhando ao longe. Acordou no meio da madrugada agitada.

− O que houve? O que aconteceu? – Máscara acordou prontamente. – Está tudo bem, foi um pesadelo. – A acalmando.

− Ne-nem sei por que estou assim.... Nem.... Foi nada demais. – Baixo.

− O que foi? – Curioso.

− Um mar agitado, um deserto com algo no horizonte, algo brilhante. – Nada fazia sentido agora.

− O que sentiu? – Abraçou-a delicadamente.

− No mar angustia, desespero, não sei. – Pausa – Lembrei de Monna, mas no deserto foi algo diferente, uma nostalgia, como se eu pertencesse aquele lugar, como se estivesse em casa, uma emoção. Acho que esses cortes mexeram comigo. – Kira suspirou.

− Só deve estar impressionada. É normal isso acontecer, foi sua primeira batalha, infelizmente vai ver e sentir muita coisa feia. – Beijou delicadamente o rosto dela.

− Eu sei. Pode ser isso, estou impressionada. – Concordou.

− Sim, em alguns dias passa. – Prometeu.

− Obrigada, você realmente está sendo muito bom. – Baixo, ele se desconcertou um pouco.

− É porque eu amo você. – Respondeu sorrindo. Ela corou, seu coração batia rápido, sentia quase falta de ar. Ela apenas aconchegou-se um pouco, não tinha como responder, não sabia como, não queria se sentir bem com aquilo, mas sentia. Máscara não esperava que ela respondesse mesmo, apenas a acolheu.

 

Shion não falou nada sobre o rapto da Amazona de Lagarto, queria saber o porquê primeiro, para comunicar os outros, principalmente as amigas. Havia conseguido até fácil demais a reunião na mansão Solo, então logo pela manhã, ele e Shaka se arrumaram com roupas formais assim como a deusa e saíram em um carro de luxo com vidro escuro.

 

A mansão era linda, enorme, com jardins e arvores.

− Poderia dizer, que Saori Kido está aqui? – A menina pediu ao segurança que estava na porta.

− Claro senhorita. – Disse algo no interfone e rapidamente abriu a porta. – O mordomo irá acompanha-los.

− Obrigada. – Sorriu, Shaka e Shion assentiram. Assim que passaram pelo hall, da escadaria de mármore descias o deus, Monna caminhava lentamente atrás dele.

− Monna. – Saori ao vê-la.

− A que devo a honra em ter a deusa da guerra justa em minha casa? – Curioso ria.

− Não se faça de idiota, quero saber por que invadiu MEU Santuário, machucou meus guerreiros e levou ela embora. – Séria, a ruiva estava de cabeça baixa.

− O motivo está aqui nessa sala e faz parte das suas indagações. – Normalmente.

− Monna... – A menina incrédula. – Por que? É só uma Amazona. – Sem entender, fitava a ruiva que chorava.

− Sim, mas primeiro ela foi prometida a mim, os pais prometeram a mão dela se eu, Poseidon, lhe desse a vida. Eu fiz, mas ela é tão mal-agradecida que se envolveu com outro.... O Cavaleiro de Gêmeos, só fui pegar o que era meu por direito. – Julian sério.

− Isso é verdade, Monna? – Shion a encarou.

− Si-sim senhor, me desculpe, eu não queria nada daquilo. Eu ia contar, mas Saga teve medo... – Explicou.

− É? – Shion a fuzilava com os olhos rosados. – Por sua culpa seus amigos se feriram, mais pessoas se feriram. Saga internado....

− Me-meus amigos? O que você fez? – Monna entrou na frente do deus, o encarava.

− Ah, acho que eu devia ter contado a você, mandei que meus Generais enfrentassem os Cavaleiros de Cães de Caça e Peixes e também a Amazona de Lira, se não se compadece com estranhos com seus queridos amigos iria. – Julian da mesma forma.

− Monstro. – Resmungou chorando ainda mais. – Como eles estão? – Perguntou a deusa.

− Se acalme, ainda não vimos Asellus, mas Shaka garantiu que ele está bem, Saga passou por uma cirurgia e está bem. Kimi está em repouso, pois quebrou os braços e Afrodite recebeu pontos. – Saori explicou. – Não tem…. Qualquer chance de deixa-la? – Perguntou.

− Minha deusa. – Shion. – Essa mulher não merece sua compaixão, mentiu, escondeu de nós a verdade e por culpa dela muitos se feriram, ela pertence a Poseidon agora, sabe como funcionam essas dívidas. – Sério. A geminiana chorava.

− Ótimo, não vou lhe perturbar mais e realmente peço desculpas por chegar a esse ponto, realmente a culpada é ela, sabia de tudo e mesmo assim me traiu. – Sério encarou-a.

− Ele tem razão, minha deusa, não temos mais nada que fazer aqui. – Shion.

− Me desculpe. – Ela sussurrou a Monna, a ruiva ainda chorava.

− Não querem ficar para um chá? – Julian curioso.

− Não, muito obrigado, mas viemos apenas esclarecer o que houve. – O ariano explicou.

− Eu entendo, até uma outra ocasião então. – Despediu-se. Athena assentiu e os três saíram, apenas a deusa olhou para trás.

 

− Pare com esse drama, estão todos bem. – O deus suspirou.

− Odeio você, nunca vou gostar disso, nunca! Saga é quem eu amo! – Monna bradou e subiu para o quarto que ele indicou como seu, nem a luz do dia, o sol pode aproveitar.

− NÃO IMPORTA QUE AME, É MINHA AGORA! – Disse alto e ouviu a porta bater. – Mulheres, por que tão irritantes, eu posso dar o mundo a ela e ela prefere um Cavaleiro de Ouro. – Frustrado.

− É assim, quando o homem é pobre querem dinheiro, quando é rico querem amor, elas nunca estão satisfeitas, meu senhor. Mas creio que se mostrar a ela.... Ela pode se interessar. – Sorriu.

− Se interessar no dinheiro? – Julian curioso.

− Não estou dizendo para oferecer a ela, mas mostre a vida que ela terá, os lugares que pode frequentar.... – Sorento explicou.

− Entendo, deixe ela se acalmar, ver que os infelizes dos amigos estão bem, a propósito.... Se lembra sobre o que falei? Se eles não viram Cães de Caça provavelmente ele não foi ao centro médico, como se curou? – Julian curioso.

− É, realmente intrigante, acha que ele pode se curar? – Perguntou.

− Seria um meio do receptáculo se proteger, até chegar a alma dele. – Normalmente. – Temos que resolver isso também.

− Sim senhor. – Sorento.

 

− Shion? – Saori já dentro do carro.

− Não, eu sinto muito, mas ele cobrou a dívida, foi bom até em leva-la, pois se fosse na era mitológica ele teria tomado a vida dela. – Explicou. – Ela estará bem se é isso o que lhe preocupa.

− Percebi que ele não vai machucá-la, mas.... Ela amava Saga. – Suspirou.

− Minha deusa, garanto que em alguns meses ela se esquece de Saga, principalmente quando ver o luxo que o outro pode lhe oferecer. – Normalmente. Shaka viu a expressão furiosa da deusa.

− Não diga assim Mestre, só os dois sabem o que sentem em seu coração, tenho certeza de que se ela tinha consciência desse destino, ela não a quebraria por qualquer besteira, nem Saga se envolveria com isso, se não sentisse que seu sentimento era forte. – Shaka normalmente.

− Não teremos mais problemas com Poseidon. E pensar que tudo isso por causa de uma mulher. – O ariano respirou fundo. Athena estava emburrada, por que ele era tão cruel com as moças? O que havia de errado?

− Tudo bem, minha deusa, o que é para ser será. – Shaka repousou a mão sobre a dela delicadamente.

− Obrigada. – Sorriu.

 

− Que bom que está aqui. – Drik abraçando Kira com força.

− Também fiquei preocupada com vocês. – Concordou se afundando nos braços da geminiana, desde que Máscara da Morte soube sobre ela e começou a ficar próximo, ela também ficou menos resistente ao contado das amigas.

− Ele estava cuidando de você? – Curiosa sem soltá-la.

− É tão obvio? – Kira suspirou.

− É sim, você se machucou muito? – Drik afastou-se a fitando com preocupação.

− Sim, foi horrível, se não fosse meus poderes.... Ele acertou meu pé, minha coxa e meu peito. – Explicou.

− Eu sinto muito, é um alívio vê-la bem. – Sorriu.

− Obrigada, também estou em ver você, mas me fale sobre as outras? Drik? – A afastou pelos ombros, queria “vê-la”.

− Está.... Bom, Anny está bem, eu fiquei em Peixes com ela, Kimi foi ferida pelo General de Kraken e Monna sumiu, não a encontramos em lugar algum. Kimi teve os braços quebrados e algumas fraturas no rosto, mas se recupera bem. Fora os garotos, Afrodite e Saga foram atingidos, Saga passou por um procedimento cirúrgico e Afrodite recebeu pontos. – Explicou.

− Monna.... Hey, por que nós fomos alvos? Saga foi provavelmente vê-la, o que o acertou? – Questionava.

− Eu também pensei nisso Kira, ninguém atacou Babel, foram direto a Kimi e por que se ela não estava comandando nada? – Drik da mesma forma. – Os horários de visitas são depois do almoço e jantar, acho que consegue ver Kimi.

− Oh, eu vou me trocar, tomar um banho. – Assentiu.

− Está bem, posso te esperar? Também quero vê-la. – Sorriu.

− Claro, entre. – Kira abrindo a porta de sua cabana.

 

− Até que enfim, me disseram que você sumiu, onde estava? – Afrodite curioso ao canceriano.

− Eu não sumi. – Acabou rindo.

− Não foi isso o que me disseram, você e Asellus.... – Como quem não queria nada.

− Ah, mas já vão começar com isso de novo. – Máscara suspirou. – Não é nada disso, nem o vi ainda. – Normalmente,

− Vou fingir que acredito em você. – Riu.

− Enfim, o que houve com você? – Perguntou mais sério.

− Uma armadilha.... Um dos Generais fingiu ser Anny, fizeram eu acreditar que o outro a assassinou, pode imaginar como fique transtornado, ele me atacou por trás, consegui curar meus órgãos com as rosas, mas pele e músculos eles tiveram que costurar.... Sinto-me um idiota, deveria ter percebido, Anny iria ao Templo, mas eu me descontrolei. – O pisciano reclamou, estava muito envergonhado por aquilo.

− Não se sinta assim, é sua esposa e espera um bebê, é normal que perdesse o controle, sabemos que não devia, mas não é sua culpa. – Máscara o confortou.

− Você é realmente um bom amigo, todos vocês, o único que parece não entender isso é o Mestre. – Suspirou.

− Ah, você conhece Shion quando ele perde a calma.... Essa situação o deixou muito estressado. – Explicou.

− Eu entendo, mas ele precisa ser tão cruel com todo mundo? Sei que se preocupa com Athena, nós também, mas precisa? – Reclamou.

− Não ligue, logo ele volta ao normal.

− Você soube algo sobre Saga? – Afrodite perguntou.

− Não pode receber visitas, mas já acordou, a enfermeira até reclamou que ele queria sair, provavelmente ir atrás de Monna, Aiolia me contou sobre ela e Kimi. – Comunicou.

− Que bom que ele está bem, sabe o que eu soube? Shura desceu as 12 Casas atrás de Kimi, a encontrou e trouxe para cá. – Afrodite sorriu animado.

− E a bruxa ficou sabendo? – Curioso.

− Disso eu já não sei, mas seria tão bom se ele ficasse com ela, ela conversa com a gente, não nos olha como se fosse nos matar e parece que nem ia aprisionar Shura como a outra faz. – Afrodite disse.

− Seria mesmo, quem sabe depois disso. – Riu.

 

− Enfermeira, eu não posso mesmo sair? – Saga a olhava inquieto.

− Não, precisa repousar. Quando melhorar poderá. – Séria. Ele respirou fundo. – Parece que o Grande Metre fará um pronunciamento hoje, posso passar para você o que foi falado. – Normalmente. Saga pensava, ele descobriu, havia descoberto sobre Monna e em seguida iria lá discutir com ele, ótimo, era só o que faltava, mas será que ele havia conseguido trazê-la de volta, a havia perdoado? Começava a fantasiar com aquilo.

− É.... Quero, claro, muito obrigado. – Saga agradeceu a moça que assentiu, ela colocava alguns remédios em seu soro.

− É incrível como vocês se recuperam rápido... – Ela comentou.

− Não rápido como eu gostaria. – Resmungou, ela riu.

− Quer falar sobre o que houve? Quem quer ver e não pode ter notícias? – Curiosa.

− Se o Mestre for se pronunciar sobre o que eu acho que vai, você saberá. – Normalmente.

− Está bem, volto mais tarde com o seu almoço e mais remédios.

− Obrigado. – Agradeceu novamente e a viu sair.

 

− Que bom ver você. – Anny amassava Kira, encontraram-se no centro médico, a pisciana também iria ver Kimi e ter notícias do marido.

− Sim. – Concordou. – Drik disse.... Que não acharam Monna, acha que a levaram? – Afastou-se preocupada.

− É provável. Shion se pronunciará hoje, veremos se sai algo. – Anny.

− Ah, sim. Pensei nela, sonhei na verdade. – Kira comentou.

− E.... Como era o sonho? – Curiosa, sabia que os exto sentido da amiga apitava e muito algo as vezes.

− Com o mar revolto, eu tentava nadar, mas me afogava, acordei pensando nela. – Comentou, mas também se lembrava do outro sonho, da saudade, da alegria que pulsava de seu coração ao estar naquele lugar.

− Entendo.

− Vocês dois podem entrar para ver a senhorita Kimi agora. – A recepcionista disse.

− Ótimo, obrigado. – Asellus agradeceu, Anny assentiu e elas entraram. Anny sabia que disse ao pisciano que não ficaria ali, mas ainda não havia visto a capricorniana e queria muito aquilo.

....

− Sim ele me encontrou e me trouxe para cá. – Kimi corou. – Mas você não pode dizer nada Kira, já disseram que você estava com o Cavaleiro de Câncer. – Riu.

− Drik fofoqueira. – Resmungou, a geminiana entrou primeiro para vê-la. – Estava, mas ele não tem uma namorada. – A encarou, Kimi corou.

− O-o que quer dizer? – Gaguejou.

− Que ele desceu por VOCÊ, não por ela, se preocupou com você a ponto de deixar Capricórnio para salvá-la. – Anny sorrindo.

− Sa-Saga e Máscara fizeram o mesmo por elas. – Disse.

− Por que as amam.

− Por favor, para com isso. – Kira mais séria. – Ele só-só não queria perder o brinquedo que tem. – Explicou, se sentiu mal, ele foi tão bom, não insinuou nada, apenas cuidou dela e lhe deu carinho sem exigir nada em troca.

− Viu. – Kimi disse.

− Ora, Shura não está lhe chantageando. – A pisciana com seriedade.

− Mesmo assim. Mudando de assunto e Monna?

 

− Eu lhe trouxe frutas. – Julian entrou com uma bandeja no quarto de Monna, ela fitava o mar, o dia claro da sacada.

− Não estou com fome. – Seca.

− Monna.... Não me trate assim. – Reclamou deixando as frutas na mesa.

− Saga sabia dos riscos que estava correndo, mas meus amigos não, nunca contei a elas, por que as machucou? – Irritada o encarando.

− Elas? – Curioso.

− Você entendeu, Kimi. Afrodite Asellus, Anny é casada com ele, espera um bebê e se ela o tivesse perdido pelo nervoso? – Séria.

− Seria também sua culpa. – Normalmente.

− Você é um monstro. Ainda bem que estão todos bem. – Respirou fundo.

− Você terá que se acostumar comigo! Estão todos bem, não pedi para matarem ninguém. – Mentiu, na verdade não era totalmente mentira, só disse que se fossem feridos era para revidarem. Monna respirou fundo, se não fossem os médicos muito bons Saga poderia estar morto em uma hora daquelas. – Quer aproveitar. – Pausa. – E dar uma volta na cidade, pode comprar algumas coisas. – Normalmente, Monna não queria fazer nada com ele, mas realmente precisava de roupas, roupas com as quais se sentisse confortável, fora produtos pessoais.

− Não me deixou levar nada, não tenho dinheiro. – Seca.

− Com isso você não precisa se preocupar, coma um pouco, vou esperar você lá embaixo. – O deus disse normalmente e saiu. Ela suspirou novamente, que escolha tinha, pelo menos se sentiria um pouco mais confortável com coisas familiares.



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