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História Plane Crash - A Descoberta


Escrita por: SulkinPettyfer e VitoriaWolf

Notas do Autor


oi genteeeeee sentiram saudades? Vitoria mandou falar pra voces aproveitarem que ela nao vai ser boazinhna semana que vem nao kkkkk Espero que nao se desapontem com o tao falado cap 7 kkkk

Capítulo 7 - A Descoberta


Fanfic / Fanfiction Plane Crash - A Descoberta

    “Já se fazem três semanas que estamos nessa ilha. Espera, me desculpa, Alex está aqui do lado dizendo que se passaram três luas, não três semanas. Como se eu precisasse saber disso. Ninguém veio nos resgatar ainda, então eu tive uma ideia, vou escrever aqui tudo o que já aconteceu, para quando eu finalmente sair desse lugar, lembrar para eu nunca mais deixar que Alex pilote qualquer avião na vida. Mas não tem muito o que contar, praticamente não fazemos nada demais senão esperar. Estou tentando manter o ânimo e a esperança, mas está difícil.
      Passamos os dias passeando pela praia a procura de alguma coisa nova, entramos na mata para colher frutas e pequenos animais que tenho dó em ingerir. Conversamos sobre a vida, sobre o que gostamos e qualquer coisa que venha na cabeça, mas é difícil fingir que somos dois jovens se conhecendo nessa situação. Ele está me ensinando a dançar! Você deve estar achando estranho ter aulas de danças no meio de uma ilha deserta, e é. Mas é o que nos mantém ocupados e não nos faz perder a cabeça e ficar loucos. Eu sou uma terrível dançarina, mas Alex, mesmo na areia, consegue ser mais gracioso que um cisne. E eu o ensino inglês. Eu não queria fazer isso, para mim ele tinha que continuar com esse sotaque para sempre, mas ele insistiu. Acho que fiz um bom trabalho, nessas três luas, Alex já quase não tem sotaque mais.
      De vez em quando vamos na cachoeira. E quando eu digo de vez em quando, eu digo todo o dia. Banho é um hábito que eu não consigo perder. Nós pescamos e essas são as horas mais hilárias do dia. Não temos rede, nem arpão, somente nossas mãos, quer dizer, as mãos do Alex. Elas até que são bastante eficientes.
      Eu cada vez menos penso em Maxon, mas eu cada vez mais penso nele. Confuso? Eu não esqueci o que ele fez por mim, não sei um dia conseguirei esquecer, mas agora não sofro tanto, eu simplesmente entendi e sei que tenho que seguir em frente. Sofrer pelo passado não vale a pena. Mas os pensamentos que me assombram durante a noite são das pessoas que amo, sofrendo por mim. Eles provavelmente acham que eu estou morta e não há nada que possam fazer alem de aceitar o fato de que eu me fui. Eu nem sequer me despedi da minha família!  Eu já vou, Alex tá me chamando para ir em algum lugar. Porque existem tantos pontos turísticos nessa ilha.”
       Fecho o caderninho e guardo ele debaixo da minha cama feita de banco e folhas. Nesse tempo eu praticamente me acostumei com essa vida. Minhas costas não doem mais, meus ferimentos melhoraram e eu tenho meu próprio Tarzan. Levanto rapidamente e me sinto tonta assim que ponho os pés na pedra molhada. Fecho os meus olhos por um momento, tentando recobrar o fôlego e olho para Alex que me lança um olhar preocupado.
      _Estou bem.- afirmo para ele e começo a andar em sua direção.- Foi só um tontura.- ele não parece muito convencido, mas mesmo assim continua a andar.- Aonde vamos?
      _Pensei em voltar para o avião. Só para ver as coisas, vai que tem alguma coisa diferente.- ele diz e eu dou de ombros. Não tenho o que fazer mesmo. Com os pés pesados e um incômodo estranho, caminho do seu lado.
      Não tinha nada de diferente lá, mesmo depois de três semanas. Pelo menos para mim tudo estava idêntico, mas Alex é paranoico.
      _Alguma coisa entrou aqui.- ele diz- essas caixas estavam do outro lado, não tinha tanta areia aqui dentro e essas marcas de garras definitivamente não estavam aqui antes.
      _E porque isso é importante?- eu pergunto sem entender.
      _Não é- ele responde com um sorriso- Mas eu estou com a cabeça cheia, preciso pensar em alguma outra coisa.- ele responde e senta cansado.
    _Ei, o que houve? Um grão de areia por seus pensamentos. Ou vários.- eu pego um mãozada de areia e dou de ombros. Ele ri da minha tentativa de piada.- Sabe que pode me contar o que está acontecendo.
    _Eu vou contar. Mas primeiro tenho que entender e descobrir se meu palpite está realmente correto. Prometo que vai ser a primeira a saber.- ele me assegura e eu rio.
    _Para quem mais você contaria primeiro? Só tem eu aqui! A não ser que tenha mais gente- eu digo suspeita para mim mesma- Tem mais gente aqui?- pergunto desesperada.
    _Não tem America.- ele ri da minha infantilidade.- Vamos voltar, tem um peixe de ontem e eu to com fome.- ele diz e me dá a mão para que eu me levante.
      Eu caminho em silêncio o percurso inteiro. Perdida em meus pensamentos, tentando entender o homem ao meu lado. O que ele tanto pensa que não pode me contar? Será que sou eu? Eu fiz alguma coisa de errada? Fico tentada a perguntar, mas se tem uma coisa que aprendi nesses dias é que Alex só fala quando quer, ele sabe guardar um segredo. Por falar nisso, nunca mais tocamos no assunto do beijo, agimos como se aquilo nunca tivesse acontecido, mas toda vez que olhos em seus olhos eu vejo sua expressão e de carinho e tristeza. Eu não amo Alex, eu amo Maxon, mas eu tenho essa sensação de que até o resgate, eu vou estar mais confusa e encrencada do que jamais estive.
      
    POV Alex
    
    Ela está escondendo uma coisa de mim e eu vou descobrir. Ou então nem ela mesmo sabe. Acho a segunda opção mais provável, mas do mesmo jeito ela precisa de ajuda. Eu gosto dela, de um jeito diferente. De um jeito “eu cai em uma ilha com você e eu sou o seu salvador, por favor me deixe cuidar de você”. Tenho esse impulso de fazer tudo para vê-la feliz ou pelo menos mais confortável na determinada situação. Consigo sentir que ela está diferente de uns dias para cá. Ela não é a mesma America do dia que caímos. Parece mais determinada, selvagem e livre. Quando se é colocado em situações extremas é quando se descobre quem realmente é. Eu eu gosto de quem ela é.
      Nosso estoque de comida acaba oficialmente e só o pensamento de ter que buscar mais amanhã me dá preguiça. Eu nunca gostei muito de peixe, mas de uma hora para a outra, o animal virou minha comida favorita. Os comparando com cobras, caranguejos e ouriços, peixe nunca foi tão bom. Já nem lembrava das batatas fritas e do hambúrguer.
      Estava concentrado na minha comida quando ela se levanta e corre para fora da caverna, totalmente desengonçada e desesperada. Me assusto no começo e fico sentado olhando, mas assim que a ficha cai que algo pode ter acontecido, corro atrás dela. A cena não é muito bonita de se ver. Ela vomita tudo o que comeu na árvore mais próxima. Arqueio as sobrancelhas e chego por trás dela lentamente. Seguro seu cabelo e viro de costas. Posso ser um homem, mas ainda é nojento.
Ela se levanta lentamente, claramente tonta. Seu rosto está pálido e nem tento imaginar seu hálito.
      _Eu vou pegar uma água. Vai melhorar. Fica ai!- eu digo e saio correndo a procura de uma garrafa. Ela se senta na areia e permanece de olhos fechados. Pego a primeira que vejo e a entrego. Ela bebe rapidamente e em pouco tempo já bebeu tudo que me restou.
    _Você bebeu tudo.- digo desolado para mim mesmo.
    _Seu peixe está estragado.- ela diz brava.
    _Meu peixe não está estragado.- eu digo ofendido- Se estivesse, eu também teria passado mal.- eu explico e ela fica quieta, provavelmente tentando entender porque passou mal.
    Ela continua sentada. Sento do seu lado e sei que está na hora. Eu quero tanto ouvir que é mentira, mas tenho certeza que aconteceu. Eu só não acho que tenha a cara de pau, ou a coragem de perguntar.
    _Ames, posso te perguntar uma coisa?- digo receoso e ela me olha curiosa.
    _Acho que sim.
    _É meio estranho, mas você é virgem?- eu pergunto com vergonha e seu olhar é indecifrável. Uma mistura de susto pela pergunta de hora, de raiva talvez, de vergonha e não sei mais o que. Quando ela não me responde, continuo- Você já dormiu, transou, fez amor com Maxon? 

    POV America 

    Assim que o peixe desceu por minha garganta, eu consegui sentir ele voltando. Corri o máximo que pude e tentei segurar, mas não consegui. Meu deus, eu devo estar parecendo nojenta nesse momento. O que Alex vai pensar de mim? Me sento envergonhada na areia e espero que ele volte.
Me sinto mal por acabar com a água dele, mas eu precisava. Ela ajudou um pouco, mas ainda me sinto mal.
      _Seu peixe está estragado.- eu afirmo.
      _ Meu peixe não está estragado.- ele disse com ultraje e posso imaginar seu rosto nesse momento- Se estivesse, eu também teria passado mal.- ele termina.
      Porque eu fiquei assim e ele não. Tudo o que comemos, bebemos, pisamos até no mesmo lugar, tudo o que fazemos é igual. O que eu tenho de diferente dele para estar assim? Mas claro que eu não esperava pelo o que ele faria a seguir.
      _É meio estranho, mas você é virgem?- ele pergunta envergonhada. Pelo menos ele teve o dever de se envergonhar! Abro minha boca e fico sem palavras. Eu não sou, mas o que isso tem a ver, porque ele está me perguntando isso?
      _ Você já dormiu, transou, fez amor com Maxon? - ele me pergunta novamente e me tira do transe.
      _ Que tipo de pergunta é essa? Isso não é pergunta que se faça!- eu pergunto ofendida. Ele não precisa saber disso! Ninguém precisa.
    _Só me responde, por favor.- ele diz nada abalado com a minha atitude. Ele permanece calmo e centrado, como se estivesse se preparando pela resposta que viria.
    _Sim, dormi - respondo baixinho e abaixo a cabeça. Não preciso olhar para saber que ele se levantou. Mas assim que vejo, Alex está andando de um lado para o outro, com a mão no cabelo, claramente estressado e preocupado. E eu simplesmente não consigo entender porque essa reação.  Assim que decide que já andou muito, ele volta para a minha frente e se senta.
    _Já tem tempo que estamos nessa ilha, quase um mês.- ele começa a falar, mas eu continuo sem entender.- Você não devia... você sabe... estar com essas coisas... de mulheres?- ele pergunta tímido e envergonhado de falar isso. Continuo sem entender. Estou mais confusa do que antes.
    _Vai direto ao ponto Alex!- eu demando.- o quer dizer com tudo isso?
    _Você está grávida America.
    Antes mesmo que Alex termine de falar, meu mundo cai. Foi como se o chão em que pisasse se desmoronasse e eu caísse em queda livre para sempre, sem nunca encontrar o fim. Meu primeiro instindo é o congelamento. Fico parada, com os olhos vidrados, simplesmente tentando entender o que aconteceu e depois eu desabo, coloco minhas mãos no rosto e choro desesperada.
      _Não! Não, não, não, não! Isso não pode acontecer! Não pode!- eu digo e murmurro para mim mesma.

      POV Alex

    Eu não esperava por isso. O meu primeiro pensamento é a raiva. O ódio que sinto de Maxon agora. Como ele pode fazer isso? Engravidar uma pobre garota e depois de casar com outra? Depois que a raiva passa, eu a abraço. Tinha vontade de dizer que tudo ficará bem, mas nem eu tenho mais certeza disso. Poderia dizer que eu entendo o que ela está passando, mas seria mentira. Eu nunca fiquei grávido, muito menos grávido do futuro rei de Illéa e ainda preso em uma ilha deserta. Me insulto mentalmente. Como você é insensível!
    Ela continua chorando e choramingando para si mesma e eu tenho vontade de voltar no tempo. Fazer ela não se apaixonar por Maxon, não deixar que ela entre no avião, mas eu não posso fazer nada para ela aqui.
    _Eu vou ser presa. Eu vou ser morta.- ela começa e eu me assusto. Como assim?- Vão tirar ele de mim.- ela diz toda vermelha. Eu sei que tenho que fazer alguma coisa, mas estou sem ideias. Eles não ensinam isso na aeronáutica!
    _Você não vai ser presa nem morta!- eu digo convicto e ela me olha com seus olhos grandes.- Ninguém vai tirar o seu filho.- a asseguro.
    _Você não entende!- ela começa já chorando- É a lei de Illéa. É a lei!
    _Mas nós não estamos em Illéa.- eu digo como se fosse óbvio.- Não tenho certeza de onde estamos, mas definitivamente não é Illéa. Vai ficar tudo bem, eu vou te proteger. Nada vai acontecer a vocês dois.- eu digo com a esperança de que ela abra um sorriso, mas isso não acontece.
    _Se Maxon souber vai tirar ele de mim, o rei Clarkson vai mata-lo quando descobrir, vai me matar. Ele não podem fazer isso.-ela tenta chorar, mas suas lágrimas parecem ter se esgotado.
    _Olha para mim- eu peço e ela se vira- Ninguém vai descobrir nada.- eu digo e ela se cala. Ela encosta sua cabeça em meu peito e permanece em silêncio. 
    Não vejo o tempo passar, mas quando vejo que o sol já se põe no horizonte, a pego no colo e a levo para a caverna. Ela dorme como um anjo, como se não estivesse grávida em uma ilha, totalmente sem preocupações. Paro um tempo para admira-la e então eu percebo, eu preciso cuidar dela. E se isso significava tomar conta do seu filho, é exatamente o que vou fazer.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! ate a proxima -B
E agora?
Team Alex ou Team Maxon?
Menino ou menina?
comentem -V
Nossas outras fics
https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-a-selecao-lost-in-time-5769559
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