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História Platonic Love - Capítulo Único


Escrita por: pqscherbatsky

Notas do Autor


Olá leitoras. Essa é minha primeira fic SwanQueen. Resolvi fazer uma one pra ver se dava certo. Sou apaixonada por esse ship e por escrever. Juntei a fome com a vontade de comer e saiu isso que vocês vão ler e espero que curtam.
Boa leitura, perdoem meus erros e não desistam de mim.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Platonic Love - Capítulo Único

 

Você acredita em amor a primeira vista? E em amor platônico que se transforma em amor reciproco? Eu não acreditava em nada disso, até conhecer a Srta. Swan. Foi amor antes de ser. Foi sentimento antes de sentir. Depois daquele sorriso e seus olhos verdes, tudo passou a fazer sentido em minha vida. Amor não correspondido fere, maltrata e destrói cada pedaço do seu ser. Não é fácil ver um sentimento nascer dentro de você e não poder vivê-lo. Mas no instante em que esse amor se torna de duas vias, tudo passa a ser mais lindo. Os olhares começam a se cruzar e o desejo se torna cada vez mais forte. Foi assim comigo, e antes que pudesse pensar em fazer algo para me livrar, já me via totalmente dependente. Cada parte, cada célula do meu corpo a queria.

 

 Eu estava internada me recuperando de uma cirurgia. É que sofri um acidente de carro, mas não se preocupem, ela cuidou muito bem de mim. Na época, ainda era residente num hospital e quando a vi pela primeira vez, entrando pela porta do quarto em que estava, eu soube. Naquele exato momento, fiquei feito uma boba admirando sua beleza, sem conseguir expressar qualquer reação. Ela tinha nas mãos meu prontuário. 

- Senhorita Mills?. — perguntou dando o sorriso mais lindo que eu já tinha visto. 

- Sim, sou eu. — respondi ainda atordoada por tamanha beleza que refletiam em meus olhos. 

- Sou Emma Swan, serei sua médica e vim ver como está.

Foi uma consulta padrão. Fez umas perguntas, auscultou meu coração e conferiu os sinais vitais. Aparentemente estava tudo bem. Pois ela partiu rapidamente, me deixando com a lembrança do mais meigo sorriso. Meu cérebro congelou, minha voz falhou, aquele quarto parecia estar rodando. Eu precisava de pelo menos mais um minuto ao lado dela. Foi aí que me enchi de coragem e a chamei.

Inventei mil perguntas sobre minha saúde, das quais as respostas já não me interessavam. Notei que ela estava aparentemente cansada, me contou que havia dobrado o plantão. Ofereci o café que era destinado as visitas que eu pouco recebia. Ela recusou de início, pois estava atendendo. Mas com um pouco mais de insistência minha, acabou cedendo. Até sentou na poltrona ao lado da cama. Após o pequeno café, foi embora agradecida. 

Esperei ela voltar mais tarde, não voltou. Esperei ela aparecer no outro dia e no que seguiu, mas ela não apareceu. Perguntei a um interno que agora ia me ver. - Ela está cuidando de casos mais graves agora. Você está se recuperando e vamos nos ver com mais frequência. — ele me disse achando que eu aceitaria numa boa, interno petulante. 

- Mas ela disse que é minha médica e que estaria acompanhando meu caso... — tentei contestar. 

Ele explicou que ela viria com menos frequência. Talvez uma ou duas vezes por semana, que agora estava apenas supervisionando meu caso. Não, eu não queria sua supervisão longe de mim. Queria ela lá, todos os dias, para que eu pudesse contemplar aquele belo sorriso e par de olhos verdes. Apesar de tê-la visto uma única vez, eu sentia que precisava de mais. Foi então que tive a ideia mais maluca que me ocorreu até hoje: eu fingiria que estava doente, que meu quadro agravou. Só assim ela passaria e me visitar todos os dias e eu voltaria a contemplar aquele belo par de esmeraldas. 

Segui com o plano. No horário de visitas, minha irmã Zelena levou a maquiagem, meu inseparável batom vermelho e até perfume. Tudo a meu pedido, ela queria que sua irmãzinha mais nova ficasse feliz após ter capotado com o carro, eu só queria não ter cara morta quando a visse novamente. Nesse mesmo dia, comecei a me queixar de dores, inventava todo tipo de desculpas pra um médico ir me ver. Não era o plantão dela, que droga! 

No amanhecer, quando o sol iluminou o dia, eu já estava de pé, maquiada e pronta. Tinha a certeza que ela viria. Quando bateram na porta, meu coração quase saiu pela boca. Passei os dedos pelo meu cabelo e mandei que entrassem. Para minha felicidade, era ela. Minha médica preferida! Com um largo sorriso a recebi. Toquei despretensiosamente sua mão quando ela estava me examinando, para investigar um sintoma que eu não tinha. Para ela, tudo não passava de rotina de trabalho. Para mim, o início da rotina de um amor platônico. 

Um mês se passou e eu continuava fingindo, tinham até feito exames específicos para descobrir o que eu tinha, mas claro que nada foi detectado. Paixão platônica não aparece no exame de sangue nem no raio X. Por inúmeras vezes eu mentia, toda vez ela ia me ver. Cada nova consulta eu aproveitava para descobrir mais sobre ela e para me afundar em meu platonismo. 

Incrivelmente, o tempo parecia agir em nosso favor. Nos tratávamos cada vez mais íntimas. Ela dizia que eu era sua paciente favorita. Eu sentia que estava chegando a hora de dizer a verdade, inventar sintomas estava cada vez mais difícil. Eu não podia levar aquele sentimento solitário dentro de mim. Ou assumia tudo para com sorte, torna-lo recíproco, ou ele morreria platônico dentro de mim. 

Certo dia, acordei cedo como de costume, me arrumei para espera-la. Estava decidida a contar toda verdade. Mas tive uma surpresa, quem entrou no quarto para realizar a consulta diária fora aquele interno petulante. - A Dra. Swan assinou sua alta. Já pode ir pra casa senhorita Mills. 

Como pode nem vir se despedir de mim? Meu mundo parou de girar e minhas forças se perderam. A tristeza me tomou e eu comecei a pensar que nunca mais iria vê-la. O desapontamento em receber aquela alta da mão de outra pessoa era nítido. Sentia um vazio desesperador dentro de mim. Arrumei minhas coisas e sai daquele hospital, não tinha mais motivos para estar ali. Para minha surpresa, na frente do hospital alguém me esperava. Dessa vez sem seu jaleco branco e estetoscópio pendurado no pescoço. Lá estava ela, segurando um buquê de rosas vermelhas e um cartão que dentro estava escrito:

" Sabe Regina, muitos pacientes fingem estar doentes. Uns para receber atenção da família, outros pra faltar ao trabalho... Mas você não me pareceu nenhum desses casos. Por quanto tempo achou que me esconderia a verdade, sou médica, esqueceu? Lembra aquele dia que tocou minha mão? Senti um choque, desde aquele momento eu soube o que estava acontecendo. Sintomas que não condiziam com seu quadro, exames mostrando uma pessoa completamente saudável, olhares timidos e sorrisos apaixonados. Entrava no seu quarto todos os dias, na esperança de você dizer o que seu olhar já demostrava desde o início. Mas você nunca falou. Como médicos não podem se envolver com pacientes, te dei alta. Agora, estou aqui para dizer que não vejo a hora de tocar seus lábios e me perder em seus braços."

Ao ler todas aquelas palavras, mal pude me conter de felicidade. Parecia que era réveillon e estavam soltando fogos dentro de mim. Não me segurei, a beijei ali mesmo na frente do hospital. No meio da rua, com várias pessoas passando e olhando. 

E foi assim que eu tive a experiência de ver um amor platônico se tornar correspondido. Hoje eu e Emma dividimos a mesma casa. Não apenas isso, temos uma família, nossa família. Ela era mãe de um garotinho chamado Henry. Que hoje o amo como se fosse meu filho. Temos planos de aumentar a família, claro. Mas isso o futuro quem dirá.

 

 


Notas Finais


O que acharam? Me contem tudo lá em baixo. Obrigada por lerem e até a próxima. Beijos


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