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História Play And Go - Separated.


Escrita por: its_manu

Notas do Autor


HEY GENTE! Tutupom?
Então, depois da bomba que foi o capítulo anterior e depois de plantar o ódio sobre Philippe e Leena... Aqui está o capítulo. Muito obrigada por todos os comentários, amo muito vocês!

Bora lá <3

➸ Ignorem os erros e talvez a formatação do texto, se houver algo errado quando eu postar, tentarei resolver o mais rápido possível.
➸ Tenham uma boa e gostosa fuckin' leitura, sweeties. <3

➸ Love ya'll. <3

Capítulo 20 - Separated.


Ponto de vista — Catharina Bittencourt.

Ok, estava feito.

“Maria Catharina Bittencourt, você vai voltar para o Brasil e esquecer que tudo isso aconteceu. Agora vá imediatamente fazer suas malas.”

Ok, ok, ok.

Peguei todas as minhas roupas e as ajeitei na mala rapidamente, ainda enxugando as lágrimas que teimavam em descer por meu rosto, tentando ao máximo não pensar naquela cena tão inacreditável.

Mas enquanto ao apartamento em Liverpool?

“Dane-se o apartamento em Liverpool, apenas vá embora.”

Ainda arrumando as malas em cima da cama, ouvi o som da porta de abrir juntamente com vozes. Dani, Beto e André. Que ótimo.

— Beto, foi incrível, eu não… — Dani dizia animada, mas se calou e petrificou no lugar, assim como todos, ao me ver.

— Ah, oi pessoal. Chegaram bem na hora. — falei com falsa animação, com um sorriso tão melancólico que até eu me assustei com esse meu modo de agir.

— Que porra você tá fazendo, Catharina? — ela perguntou atônita, ainda me assistindo fechar as malas.

— Que porra eu tô fazendo?! — ironizei rindo ainda melancólica. — Ah, eu te digo que porra eu tô fazendo: eu tô indo embora desse inferno. Vou voltar para o Brasil e fingir que Philippe Coutinho e Mileena Durant morreram de AIDS. — enxuguei mais uma lágrima.

— Mas o que? Ahn? Como? Por que? Agora? Queeeee? — André perguntava mais perdido do que cego em tiroteio.

— É isso. Acabei de comprar minha passagem de última hora e meu vôo sai às 11h45. Desculpa, Dani. Mas eu vou ter que te deixar por um tempinho. Você pode voltar depois de mim. — coloquei as malas no chão, com um sorriso triste. Dani veio até mim, pegando meu rosto e o segurando.

— Você não vai sair daqui enquanto não me contar o que aconteceu. — falou entre dentes, com tom preocupante.

Respirei bem fundo antes de desabar em choro, contando tudo o que houve. Precisei de minha bombinha umas duas vezes para não perder o controle da respiração. Beto, Dani e André fizeram um círculo em volta de mim, me consolando até eu chegar na parte onde eu fui ao apartamento dele e me deparei com aquilo.

— O QUE? EU NÃO ACREDITO NISSO! — Dani bradou irada, tão irada quanto qualquer um de nós.

— Não véi, me diz que ele não fez isso, Catharina, por favor… — Beto ainda implorou para eu dizer que aquilo tudo não passava de uma pegadinha do Sílvio Santos, e já procurava por câmeras dentro do quarto. — Eu vou matar ele. É sério. Eu vou enfiar um taco de sinuca no rabo dele, não me segura. — Beto disse transtornado, saindo bufando do quarto. Dani foi atrás dele, alegando buscar uma arma com algum bandido pra atirar na cara dos dois. André falou que ia ligar para uns companheiros que dariam uma surra nele até ele mudar de cor.

Mas antes, fomos atrás deles, temendo que eles fizessem alguma besteira. Se bem que eu não deveria impedir, certo?

— Gente, espera! — corri e alcancei os dois. — Ao menos me levem até o aeroporto. — eles se entreolharam e concordaram.

Buscamos minhas malas no quarto e Beto nos levou até o aeroporto. Bem na hora de despachar as bagagens e fazer o check in.

Não ia demorar muito para a chamada de embarque imediato.

— Eu me recuso a deixar você ir, amiga. O que vai ser de mim aqui sem você? — Dani me apertava, se negando a me soltar.

— Ué, eu tô podre por acaso? — André perguntou indignado.

— Tá, sua naja cuspideira de Moçambique. — Dani falou já derramando algumas lágrimas. Eu queria muito levar ela, mas eu só consegui uma passagem. Na classe econômica ainda por cima.

— Relaxa, você vai assim que puder, ok? — a tranquilizei. Do jeito que Dani é, vai comprar uma passagem para o próximo vôo daqui a pouco.

Beto estava longe, ainda puto e talvez inconsolável.

— Ei, Beto. — fui até ele, que de cabeça baixa negava inúmeras vezes.

— Não, não, não, eu vou matar ele, Catharina. — repetia. Meu Deus, que vontade de guardar o Beto num potinho, mesmo estando puto ainda é tão fofo e caridoso.

— Shhh, fica calmo. — peguei em seu rosto, e a sua dura expressão amoleceu. — Escute, ele fez a escolha dele. Não irei correr atrás dele. Eles se merecem e é isto. Uma hora eles dois vão pagar, e eu mal posso esperar pra isso. — sorri fraco para ele. — Obrigada por tudo. — o abracei, e ele retribuiu na hora. Quase não nos soltamos mais. Eu e ele temos uma ligação muito forte, eu realmente gostava muito dele, talvez não mais do que Dani. Ele é um amor.

— Olha os dois amores da minha vida, eu vou chorar. — Dani veio e nos abraçou. — Eu amo vocês demais, quero socar os dois num potinho até vocês morrerem sufocados.

— Que mórbido, Danielle! É fofo, mas mórbido. — falei. Então começou chamada de embarque imediato. Era hora de ir, mesmo que demorasse muito para o avião decolar. Eram apenas 11h ainda. — Eu ligo pra vocês quando chegar lá.

— E não se preocupa, eu vou matar eles. — Dani falou me abraçando mais uma vez.

Abracei André que estava longe por estar chorando e com raiva, e prometi lhe ligar assim que eu chegasse.

— E ah, se beijem mais. Quero a notícia de que estão namorando pra ontem na minha mesa. — falei descontraída e os dois sorriram fraco e ruborizados.

Assim que entrei no avião, me pus a chorar de novo. Meu Deus do céu não caiu a ficha de que isso aconteceu.

Preciso da minha bombinha ou vou morrer.

Inspirei rapidamente o ar da bombinha e parei de chorar ao ver que um passageiro sentaria ao meu lado.

Ok, Catharina. Agora é bola pra frente.

12 horas e 42 minutos depois.

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Eu nem sequer tive a coragem de ligar para meus pais avisando, eu sou uma péssima filha.

E neste momento me encontro em frente à nossa casa. As luzes da sala estão acesas, não estão dormindo.

Toquei a campainha uma única vez. Ouvi passos cada vez mais altos e a porta se abrindo, revelando minha mãe, que ficou em estado de choque e surpresa ao me ver.

— Catharina? — perguntou emocionada, com os olhos marejados. Sorri fraco para ela.

— Oi, mãe. Eu voltei.

Ponto de vista — Philippe Coutinho.

Ok, eu bebi demais. Lembro-me apenas de conversar algo com alguém que nem me recordo mais e agora me deparo jogado no sofá apenas de calça e um lençol me cobrindo.

Jesus amado, nunca mais eu vou beber.

Me espreguicei e olhei que horas eram.

11h15.

Ouvi um barulho na cozinha e me assustei de imediato. Eu tranquei a casa? Caralho do céu, não me diz que tem um ladrão aqui.

Ainda sonolento, peguei a primeira coisa ao meu lado que eu poderia usar para me defender — que ironicamente era uma vassoura — e caminhei cautelosamente até a cozinha.

Então a pessoa que estava lá apareceu em meu campo de visão antes de eu sequer chegar à porta da cozinha.

Levei um baita susto digno de um brado. Mas que porra…?

— Leena?! Que porra tu tá fazendo aqui? — soltei a vassoura, enquanto ela mexia o seu café tranquila. Ela tava vestindo minha camisa?

— Ora, você não se lembra? — perguntou e eu franzi o cenho, caminhando até a sala ainda desorientado.

— Lembra do que…? — me perguntei e então me lembrei de tudo como se uma onda tivesse me acertado. Tudo fluía em minha mente e cada informação mais perdido do que cebola em salada de frutas.

A festa, o beijo da Dani e Beto, a briga com Beto mais tarde, a conversa com Leena… Puta que pariu.

— Ah, não, não, não! — soquei a parede, com todas aquelas cenas passando diante de meus olhos. Então estreitei o olhar para ela. Jesus amado. — Me diz que não fizemos o que eu tô pensando… — supliquei e ela arqueou uma sobrancelha.

Não, não, não, caralho!

Antes que eu pudesse surtar, a porta foi aberta com brutalidade, revelando três pessoas.

Roberto, Danielle e André.

— Últimas palavras. Cinco segundos cada. Agora. — Danielle começou, trancando a porta detrás de si. Que?

— Mas o que…? Gente, eu tô mais perdido do que vocês. — comecei e Danielle fez sinal para eu calar a boca.

— "Ata", a madame é a mais errada daqui, Coutinho. — André falou irônico apontando para mim. Meu Deus o que tá acontecendo?

— Eu não acredito que você vai me obrigar a te dar uma surra, como você teve coragem de fazer isso, seu filho da puta? — Beto começou a falar muito irritado, vindo para cima de mim.

— Mas o que eu fiz? Não fizemos nada, não foi, Mileena? — indaguei olhando para Leena, que já estava sendo ameaçada por Dani, que segurava seu cabelo.

— Sua bruxa, solta meu cabelo! — se debatia, mas era inútil. Dani a prendeu muito bem.

— Eu só vou te soltar quando a tua cara tiver só o osso no asfalto, sua piranha infernal. — Dani a segurava. — Agora fala o que aconteceu. Vocês transaram, né? Anda, responde antes de eu quebrar um Nokia tijolão na sua cara!

— Como teve coragem de fazer isso com a Catharina, cara? — Beto me perguntava desgostoso, e eu arregalei os olhos. Puta que pariu, a Catharina! Nós brigamos, ela foi embora, eu fiquei, Leena apareceu do nada… meu Deus do céu!

— Cadê ela? — perguntei já de imediato, indo até a porta.

— Pra sorte dela já deve estar bem longe daqui. — André respondeu.

— Que? — perguntei atordoado. Como assim?

— Ela foi embora, Philippe. Foi embora por culpa sua e dessa bruaca! — Dani berrou raivosa. Não pode ser.

— Não, não, não! — exclamei e tudo o que eu soube fazer foi pegar uma camisa no braço do sofá e a chave do carro, destrancando a casa e saindo em disparada.

Corri até o carro e o liguei, queimando os pneus pelo asfalto até chegar ao aeroporto. Meu Deus, que isso seja mentira. Que tudo isso não passe de um pesadelo dos infernos, por favor!

Estacionei o carro na vaga de deficientes e fui correndo completamente desesperado até hall do aeroporto, parando para ver o telão de partidas. O vôo para o Brasil pela American Airlines ainda não saiu.

Corri até a atendente do check in da companhia.

— O vôo para o Brasil… ele… — falava enrolado e completamente errado por conta de não estar nem conseguindo respirar direito.

— Está decolando nesse instante, senhor. — falou e eu arregalei os olhos, correndo até o portão de embarque, mas fui barrado por um segurança.

Então vi pela enorme janela o avião decolando.

— Não, não, não! — bati na janela inúmeras vezes, o assistindo levantar voo e subir cada vez mais alto. — Me perdoa, Catharina… — supliquei baixo, me permitindo chorar sem pudor.

E eu a perdi mais uma vez.


Notas Finais


Então???? O que acharam? Vão comentando aí, vocês sabem que eu adoro. Muito obrigada por tudo <3333

Um beijão, até o próximo e a tia Manu ama vocês <3

All The Love, M.


Xx Manu <3


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