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História Play Date - Capítulo Único - SIX.


Escrita por: spacevixx , renascentist e xiujunm

Notas do Autor


No meio dessa confusão talvez um fluffy acalme os ânimos.

Ps. Hakyeon e Taekwoon tem quase 35 anos, Jaehwan tem uns 15 anos, Wonshik e Hongbin são gêmeos 8 anos e o Sanghyuk tem 4 anos, um nenezinho ainda.
# Especial dia dos pais NEO

Capítulo 1 - Capítulo Único - SIX.


Fanfic / Fanfiction Play Date - Capítulo Único - SIX.


Play Date


Dia de aula. 

Eram dias normais, frequentes, mas sempre se tornava uma bagunça porque se tratava de Jung Hongbin e Jung Wonshik indo para a escola.

— Pai. — Ouviu o grito choroso na voz de Hongbin.

— Binnie, fale baixo. Jaehwanie e Hyoggie ainda estão dormindo.

— Wonshik molhou meu tênis!! — A criança pequenininha apareceu na porta do quarto com as poucas lágrimas escorrendo pelas bochechas grandes e um tênis, antes azul claro, agora encharcado deixando o tecido escuro. Dessa vez falava mais baixo não queria acordar os outros irmãos.

— Oh, meu amor, porque ele fez isso? — O ouviu fungado e um aceno negativo vindo do menor, logo pegou o pequeno Jung no colo e foi para o quarto que ele dividia com seu gêmeo, o responsável pelo tênis molhado.

Hakyeon era sempre amoroso mesmo que seus filhos estivessem feito arte mas da mesma forma que era amoroso era muito rigoroso.

— Vão os dois com a sandália de dedo. — falou assim que entrou no quarto com tema de galáxia e dinossauros.

Taekwoon olhou o marido sem entender o que o outro havia acabado de falar não ligou muito e continuo a arrumar o uniforme em Wonshik, o mais velho botou a criança menor no chão e pegou o sapato molhado de suas mãos. 

— Troque o tênis de Wonshik, os dois vão com sandália de dedo hoje.

— Mas pai… — Ouviu o coro das vozes infantis dos gêmeos. 

— Sem "mas", eu já disse e não foi uma só vez que não pode brincar com água quando já estão prontos para o colégio.

Viu o marido suspirar deixando a escova, que antes penteava os cabelos de Wonshik, em cima da cama de uma das crianças e indo pegar as sandálias dos gêmeos.


— Peçam desculpa. — O Jung mas velho se pronunciou pela primeira.

— Desculpa, pai. — E soaram como um chorinho.

— Agora vamos tomar café — deu tapinhas nas costas dos menores incentivando que andassem logo mas a cara emburrada dos dois olhando para os próprios pés deixava clara que não estavam gostando da situação.

Deixou que as crianças fossem na frente em direção a cozinha e aproveitou para perguntar a Hakyeon que havia acontecido e logo depois rir do que seu marido falou.

Era de costume que Hakyeon levasse os gêmeos para escola pela manhã, já que ele dava aulas em uma faculdade e os horários batiam e Taekwoon os buscava, já que ele tinha a maior parte do tempo “livre” por trabalhar em uma editora e poder fazer tudo de casa. Ficava com Jaehwan e o bebê Sanghyuk pela manhã e às vezes os levava junto consigo quanto precisava ir até a editora, felizmente o mais velho e o mais novo eram uma dupla tranquila de lidar diferente dos gêmeos.

Assim que Hakyeon saiu com os garotos Taekwoon logo pegou seu notebook e uma xícara generosa de café e se pôs a mesa, o período da manhã era seu tempo de calma, mesmo que não gostasse de acordar cedo era o horário que se tornava mais produtivo. Viu o horário no relógio na parede onde ficava a divisão sala-cozinha e viu que seus garotos logo acordariam, Cha Jaehwan e Cha Sanghyuk, um na fase da pré-adolescência e o outro ainda um bebê de colo.

Depois de meia hora digitando, ainda iria revisar tudo aquilo, ouviu passos preguiçoso vindo em sua direção, olhou para o acesso ao resto da casa e viu seu bebê ali com o rosto inchado e ainda coçando os olhinhos pelo sono. Abaixou o corpo em sinal para que a criança se aproximasse e Taekwoon pudesse o pegar no colo.

— Bom dia, meu amorzinho. — aproveitou para dar alguns beijinho no bebê antes que ele despertasse de verdade e os recusasse — Jaehwannie acordou? — teve um aceno negativo como resposta — pode acordar ele para mim? precisam tomar cafe e fazer as atividades do colégio.

Antes de ter terminado de falar as duas primeiras palavras a criança de quatro anos já  tinha pulado do colo do pai indo agora na direção do quarto do irmão mais velho. Desligou rapidamente o notebook e fechou a tampa e foi atrás do garotinho, ao entrar no quarto viu Sanghyuk abraçado ao irmão dez anos mais velho que estava todo enrolado com um cobertor.

— Pai, diz para ele sair.

Não foi preciso que o adulto falasse nada, a criança logo rolou para o espaço vago na cama deixando o irmão mais velho livre de seus braços gordinhos.

— Bom dia, Jyannie.

— Bom dia, Hyoggie.

Taekwoon via a cena mordendo os lábios para conter tamanha fofura, tinha a sorte de ter filhos tão carinhosos um com o outro assim. Sentou ao lado da cama e puxou a coberta do garoto mais velho com a ajuda de seu pequenininho, recebendo um grunhindo em reprovação e logo entendeu que o garoto poderia estar com um dos problemas matinas comuns demais para aquela idade, não por perversão Jaehwan tinha tomado refrigerante demais na noite passada.

— Deixa ele levantar sozinho, Hyuk.

— Cadê meu pai? 

O sorriso fraco que desenhava o rosto do Jung se desfez no mesmo segundo, seu coração se quebrava em mil pedacinhos quando Jaehwan fazia a menção de só Hakyeon ser pai dele, ok que em relação ao sangue ele só tinha um único pai, mas Taekwoon cuidava dele com tanto carinho, desde quando ele tinha nove anos de idade, igual cuidava dos gêmeos e de Hyuk.

— Hakyeon, já foi para a faculdade… já faz um tempo, vocês dormiram muito hoje — sorriu fazendo um carinho nas pernas do garoto, logo se levantou e foi até a porta do quarto — quando for escovar dos dentes leve Hyukkie também.


•••


Logo chegaria a hora de buscar os gêmeos na escola e também terminar o almoço, por sorte nas sextas-feira Hakyeon chegava mais cedo e podia ajudar Jaehwan e Hyuk com a lições do colégio. Taekwoon olhava o marido quebrar a cabeça para ensinar o Cha mais novo a colorir a tarefinha no lugar certo enquanto bebia a caneca de chá que o mesmo havia recusado a segundos atrás.

— Sanghyuk, eu disse que vermelho não é ai, as maçãs são vermelhas. — desviou o olhar da criança que insistia em pintar errado para o marido no batente da porta quase chorando de rir — Taekwoon, para de rir e me ajuda — logo depois de ter falado o bebe percebeu a presença do outro pai e levantou os bracinhos que tinha coleção de cores diferentes em cada mão para que fosse pego.

— Não, não, meu amor — agachou na frente da criança menor — papai tem que ir buscar o Binnie e o Shikkie agora — deu um beijinho na ponta do nariz gordinho e recebeu uma careta gostosa de bebê irritado, se atreveu dar uma mordida de levinho só para receber tapas das mãos gordinhas — Estou indo.


Demorou cerca de quinze minutos até o colégio, teve que esperar mais uns cinco até que pôde ver os dois Jung, o primeiro a chegar até o ele foi Hongbin, estava com sua mochila nas costas e saltitava sacolejando a lancheira em suas mãos, Wonshik vinha mais atrás junto a um professor que levava a mochila dele, o Jung mais velho logo estranhou.

— Oi, meu amor, como foi a aula?

— Papai, o Shikkie estourou a sandália dele. — o menor dos garotos nem ao menos respondeu o cumprimento do pai e logo foi falando o motivo por seu gêmeo está tão cabisbaixo.

— Foi mesmo, Wonshik? — Quando o outro garotinho se aproximou pode notar que uma das sandálias em seu pé estava com as amarras arrebentadas. Isso seria uma dor de cabeça por causa do outro pai das crianças. — Olá, Junmyeonie — cumprimentou o professor dos menores.

— Olá, bem… como Hongbinie já começou a falar, Wonshik acabou causando um pequeno acidente na última aula. — falava com uma calma típica e logo entregou a mochila ao pai das crianças.

— Foi sem querer, papai, eu fui brincar com Jonginni e tropecei.

— Também ralou o joelho, papai. — não poderia deixar de falar porque estava preocupado com seu irmão.

— Meus amores, não interrompam quando o tio Junm fala. — os dois assentiram.

— Os meninos foram divididos em duplas e eles optaram por fazerem com outros coleguinhas, Wonshik e Jongin terminaram logo e acabaram se machucando em uma brincadeira enquanto esperavam que a última aula acabasse — falava com a mesma calma mas era possível perceber o nervosismo na fala — Mas não precisa se preocupar senhor Jung, Wonshik já foi até a enfermaria e não passou de um arranhãozinho.

Por sorte Taekwoon não era o tipo de pai que faria um alarde por uma coisa dessas, assentiu assim que o professor Kim terminou de falar e agachou na frente do filho para que pudesse ver o curativo no joelho e o rosto de bochechas gordinhas em uma expressão tão triste.

— Não precisa ficar assim, meu amor, você não ouviu o Tio Junm falar que foi só um raladinho de nada?

— Pai vai brigar comigo.

É… realmente ouviria muito do Cha quando chegassem em casa.


•••


Depois de uma bronca bem dada e um castigo que só duraria o final de semana, Wonshik recebeu alguns beijinho do pai que ajudariam sarar o machucado mais rápido. 

Era final de tarde e estavam fazendo algo típico para o horário e dia, Jaehwan e Taekwoon estavam concentrados enquanto mexiam rapidamente os dedos no controle, Wonshik e o pequeno Sanghyuk se encontravam no colo do pai mais velho emboladinhos em cobertores, Hyuk por ser novinho e tem uma imunidade baixa e Wonshik parecia estar com febre depois do pequeno acidente e ter que passar o dia quieto, Hongbin estava ao lado do outro Jung tentando vez ou outra fazer com que ele o deixasse jogar.

— Taek, eu acho que já está na hora de dar banho no Bin e no Shik — o Cha falou tirando o cobertor do garoto maior que estava no seu colo para que diminuísse a temperatura corporal — Acho que Wonshikkie está com febre… — Só foi terminar de falar a última palavra que os olhos grandes carregados de preocupação de Hongbin se direcionaram ao seu gêmeo.

— Eu e Jaehwanie vamos terminar aqui e a gente para por hoje.

— Uhum.

Logo completaram a fase que estavam no jogo e iriam salvar o jogo para não ter o tempo que ficaram ali jogando perdido, logo os créditos do jogo começaram a aparecer e ao fundo podia ser visto um casal e a garota deu um beijo rápido no homem que lhe segurava pela cintura.

— Pai, o que é isso? — perguntou vendo a cena do fim do jogo.

— Ah… Binnie, é só um casal, eles deram um beijo, porque deve ser namorada dele — Hakyeon falou qualquer coisa, não sabendo ao certo se o filho tinha curiosidade sobre aquilo — Taekwoon… — Chamou a atenção do marido sabendo que o pequeno Jung logo perguntaria mais e mais e não era tão bom com isso.

— Igual a namorada do Jaehwanie Hyung? — resmungou baixinho achando que só ele escutaria mas não foi bem assim.

Jaehwan ficou paralisado não sabendo qual seria a reação dos pais, já os adultos resolveram fingir que não ouviram nada porque, um, Hongbin sempre fala demais e às vezes eram só deduções precipitadas de uma criança com uma imaginação mais que fértil, dois, Jaehwan falaria por ele mesmo se fosse verdade.

— Certo, vamos para o banho. — Taekwoon desligou o aparelho e o filho mais velho foi pegar Sanghyuk do colo do pai, iria ficar com Hyuk enquanto os adultos davam banho nos gêmeos. 

O Jung pegou o gêmeo febril no colo e Hakyeon fez o mesmo com o desbocado e foram os quatro até o banheiro. Taekwoon deu banho em Wonshik primeiro e depois disso deixou os dois garotos com Hakyeon para que pudesse fazer o jantar da família.

Se movia na cozinha mais estava com a cabeça nas nuvens nem ao menos percebeu que um dos filhos havia entrado ali, Jaehwan…, olhou para mesa de jantar e viu o adolescente ali com a cabeça baixa apoiado na mesa.

— Hakyeon pegou o Hyuk?

— Não senhor, ele está na sala vendo desenho no meu celular… fiz um forte de almofadas para ele. 

Taekwoon apenas maneou a cabeça não achando a ideia absurda, eles brincavam disso sempre, olhou para sopa dos gêmeos e viu que faltava algo.

— Jaehwannie, pegue duas batatas na geladeira. — se estava ali iria pelo menos ajudar também.

O garoto entregou os tubérculos ao pai, voltou ao seu lugar e continuou observando o mais velho, Taekwoon já estava incomodado com o olhar do Cha lhe queimando com os olhos pelas costas, já iria perguntar se havia acontecido algo mas o outro foi mais rápido e falou primeiro.

— Pai… como eu sei se a pessoa que eu gosto gosta de mim também?

Era isso… lembrava o que Hongbin havia falado, não tinha passado uma hora do episódio. Deu as costas para o alimento que cortava e fitou o garoto, o garotinho que tinha visto pela primeira vez adormecido no colo de Hakyeon com uns nove anos de idade, Jaehwan estava crescendo tão rápido.

— Isso é por causa do que o Bin falou? 

— É mas… eu já queria falar… eu meio que tive coragem agora.

Taekwoon parou por alguns segundos, olhando o adolescente por um pequeno espaço de tempo. Ele queria que primeiro Jaehwan se abrisse antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa. 

Para ele, aquele assunto era quase que banal de tão simples, mas sabia que para o outro garoto era um turbilhão de sentimentos e questionamentos. E o que ele conseguisse fazer para ajudar o filho, ele faria.

O mais novo não disse mais nada. Apenas ficou ali, desviando o olhar algumas vezes enquanto mexia de fraco as pernas enquanto aguardava alguma resposta, essa que veio de modo extremamente simples:

— Siga o que você sente. 

Taekwoon dissera aquilo de um modo que pensasse que Jaehwan entenderia as nuances e interpretações da frase em sua íntegra; mas pela expressão estática e cenho franzido, questionou-se se fora muito… implícito. 

— Eu acho que…. okay? — o adolescente respondeu com um tom ainda de dúvida, mas receoso de perguntar de uma vez o que aquilo significava. 

O Jung negou com a cabeça fraquinho, deixando um sorriso minúsculo lhe aparecer ao tempo que secava seus mãos em um pano e puxava a cadeira de frente ao filho mais velho. 

Respirou fundo, puxando um pouco de ar para o pulmão como modo de atrasar a conversa para pensar no que dizer.

— Gostar de uma pessoa não é difícil, Jae. É a coisa mais fácil que existe. Durante sua vida inteira você vai gostar e desgostar de pessoas e em muitos momentos vai querer que esse sentimento seja recíproco. — dizia em um vocabulário pouco menos complexo, fazendo tudo de si para não fazer aquela situação parecer uma cena separada de um de seus livros. Conversar com um personagem criado por si era diferente de conversar com seu filho adolescente. — Mas há algumas diferenças entre algo saudável e algo que você deve evitar: se os sentimentos da outra pessoa realmente são recíprocos ou é apenas algo criado pela sua cabeça.

O Cha concordou fraco e lento, como se estivesse absorvendo ainda o que estava sendo dito. O que manteve Taekwoon preso na mesma linha de raciocínio foi o fato de que Jaehwan parecia aberto ao que ele estava dizendo ao lhe explicar.

— E como eu sei disso?

— Essa é a parte que você deve seguir o que você sente. — sorriu fraco. — Separar o que você quer que seja real e o que realmente é real. Você não vai saber de primeira, então precisa conhecer essa pessoa cada vez mais até quase entender quais os sentimentos dela. 

Jaehwan voltou a concordar fraco, fazendo um biquinho enquanto pensava. 

— Pai, eu… posso te pedir ajuda às vezes??

Taekwoon estagnou por um pequeno tempo. Jaehwan estava lhe pedindo ajuda e lhe dando abertura para participar de um momento importante de sua vida.

Não queria deixá-lo assustado com sua própria reação então apenas concordou com a cabeça, dando um olhar de companheirismo para o mais novo.

— Bem… e eu posso saber quem é? — falou como quem não quer nada mas realmente estava curioso — vou entender se não quiser falar.

— É a Heeyeon, pai… — a cabeça do garoto estava baixa quase topando a testa na mesa, Taekwoon teve certeza da vergonha alheia pelas orelhas tão vermelhas. — Eu vou ver se Hyoggie saiu do forte.


•••


Depois de ter certeza que os três garotos mais novos estavam dormindo, e um dos gêmeos medicado, era finalmente hora de dormir também. Taekwoon já se encontrava deitado na cama grande de casal lendo um livro apenas para passar o tempo até o Cha sair do banho, queria conversar sobre Jaehwan com o marido, mesmo o garoto tendo pedido segredo sobre aquilo, mas não podia fazer muita coisa Hakyeon ia ficar sabendo hora ou outra, ele tinha faro para esse tipo de coisa.

Suspirou pesado ao notar o mais velho saindo do banheiro com apenas a toalha branca rodeando a cintura, continuava tentador mesmo estando beirando os trinta e cinco e enquanto olhava para si mesmo enrolado em um coberto grosso tentando ficar o mais quente possivel naquela noite fria sem falar da dor nas costas pelo sedentarismo parecia mais um senhor de idade e nem era o mais velho do casal. 

— Ah não, Hakyeon, nem pense nisso — levantou a voz ao ver o moreno ir sorrateiramente até a gavetas de cuecas alheias era uma mania que o Jung odiava.

— Só hoje vai, quero usar algo mais confortável.

— Não… — Não saiu do seu casulo sabendo que mesmo se fizesse algo não mudaria o fato do Cha já estar vestindo uma das cuecas novinhas — Hakyeon… você é tão infantil.

— E você é tão velho. — Tremeu ao sentir a pele do marido perto da sua, a pele gelada pelo banho recente e continuaria frio pela falta de vestimentas.

— Ah não, Hakyeon, estou com frio.

— O que você e Jaehwan conversavam cochichando lá na cozinha? — tirou o objeto das mãos do esposo enquanto o distraia para se aconchegar melhor no corpo quentinho.

— Ele pediu segredo, então não é para ficar fazendo gracinha.

— Certo…

— Jaehwannie está gostando de uma amiga — falou em tom baixo logo aceitando a invasão do outro ao seu lado — é a filha da Hyojin, Heeyeon, a garota que ele gosta de chamar de Ningning.

— Sim, sim… e ele falou por causa do Bin?

— Acho que foi um empurrãozinho para ele poder falar, é novo para ele sabe?

— E o que você disse a ele?

— Ah… você sabe… — desviou o olhar do mais velho e deixou que sua cintura fosse rodeada pelos braços dele — que ele fosse ele mesmo e que deixasse tudo acontecer sem forçar a barra — Hakyeon concordou mudo, o Jung sem dúvidas era melhor com sentimentos — Só não sei porque ele pediu minha ajuda e não você.

— Jaehwan sabe os pais que tem e que as chances com Heeyeonie diminuíram com minha ajuda.

— Não é assim, ele sabe que você gosta de garotas também.

— Não mudaria o fato de ser péssimo com isso. — olhou para o rosto cansado do Jung e apertou um pouco mais o abraço, faria um esforcinho para que ele não se ocupasse tanto com as crianças no dia seguinte — foi você quem fez a gente está juntos hoje, não foi?

— Fo… — Não foi possível concordar com o que foi dito antes pois o Cha ocupou seus lábios com um beijo calmo.

Enroscou as pernas aos poucos com as do outro e se permitiu ser beijado, não só uma única vez, e tateado pelas mãos de Hakyeon que o conhecia bem.



Notas Finais


Espero que tenham gostado.

O projeto vai entrar em hiatus em breve e daremos novas notícias pela timeline do spirit, jornal e pelo twitter.

Tweet da fic: https://twitter.com/spacevixx/status/1292627914173939712


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