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História Play Heart - Pode prometer?


Escrita por: jujubademadrid

Notas do Autor


Jujubaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, me perdoem...

Sei que tenho demorado pra postar, mas estou travando uma batalha infernal contra o tempo e a faculdade. Bom, espero que gostem esse capitulo, porque quero proporcionar o mesmo que vocês me proporcionam com seus belíssimos comentários que me deixam boba... bobinha de amores <333
Sério! Vocês são demais. Obrigadaaa meus amores...

Espero que curtam ... Boa leitura

Capítulo 44 - Pode prometer?


Fanfic / Fanfiction Play Heart - Pode prometer?

Ela estava mesmo disposta a levar isso adiante. Merda! Eu tinha que arrumar outro jeito. Eu não poderia perder ela. 

[...]​

Zlatan P.O.V

O sono parecia não querer minha companhia, nada diferente de Isabella. Revirei-me no sofá tentando achar uma posição que melhor acolhesse meu corpo, mas não funcionou. Nada ali estava funcionando e não iria funcionar. O conforto que eu procurava e necessitava estava inteiramente nela: Isabella. As palavras de Sergio gritavam sobre minha mente expulsando qualquer sinal de sonolência enquanto meus olhos vagavam naquela sala escura.

Sentei-me no sofá e apoiei minhas mãos sobre meus joelhos como se aquilo fosse capaz de livrar todo peso que havia ali presente comigo. Notar que ela parecia se adaptar tão bem com essa situação - coisa da qual eu não estava conseguido lidar- estava me dilacerando por dentro. Porque diabos eu tinha feito aquilo? Eu nunca iria me perdoa se eu não conseguisse reverter esse nosso placar. Eu tinha que fazer algo. 

A surpresa do jantar com a ajuda de Miriam foi por águas a baixo e todo resultado que eu havia conseguido foi ter nos colocado sobre uma tempestade e arrumar um sofá para que meus pensamentos pudessem me torturar. Nada além disso. Se Isabella estiver firme de suas palavras eu já poderia me considera um homem perdido, amargurado e infeliz.

Eu não conseguiria enxergar minha vida sem o brilho do sorriso dela. Sem seus os beijos encharcados de desejo, sem sua irritação, sem sua pele macia a deslizar sobre a minha, sem seus carinhos... Sem ela.

Sem minha filha. 

Minha garganta secou com essa dura possibilidade.

Eu ficaria sem elas. 

Sem nós.

Eu queria gritar.

Talvez um grito de ódio estivesse formando em minha garganta.

Caminhei até a porta do quarto e pela fresta da porta semi aberta pude ver com a ajuda da luz da tempestade a curva do seu corpo sobre a cama.  Empurrei a porta devagar e entrei tentando fazer o mínimo de barulho possível. Seu corpo estava de costas para a porta e eu temia que ela estivesse dormindo. 

Sentei-me na beirada da cama e nenhuma parte do seu corpo se mexeu. Apena consegui ouvi seu suspiro enquanto ela dormia. Ela estava ali a um toque do meu corpo, mas ainda sim parecia estar a quilômetros distantes de mim. Eu queria tocá-la e fazer toda nossa distancia sumir. Eu queria. Muito. E mais que isso... Eu precisava. 

Eu precisava senti-la próxima a mim.

Inclinei meu tronco e beijei seu ombro descoberto. O perfume que eu tanto amo chegou ao meu nariz aumentando consideravelmente minha dor. Beijei sua pele para que minha boca se lembrasse do gosto da sua pele, da sua maciez e da sensação prazerosa que me domava. Mantive meus olhos fechados na possibilidade de fazer minha mente recordar sempre do seu sabor. Beijei seu braço e a sensação foi à mesma. 

Abri os olhos e me deparei com o olhar surpreso da Bella. Ela abriu e fechou a boca por diversas vezes em uma tentativa falha de falar. Bella acomodou o travesseiro em suas costas e se sentou na cama sem tirar seus olhos de mim e só assim notei o tamanho da sua barriga. Estava maior, muito mais linda do que no dia que eu havia cometido minha burrice que fez ela ir embora. Meu coração se espremeu. Eu definitivamente estava perdendo as coisas boas da vida.

-O que você está fazendo? -ela esticou o braço e acendeu o abajur que iluminou seu rosto permitindo-me ver seu rosto com clareza. 

-Desculpe por isso, mas não consegui evitar. -aproximei minha mão da sua e a segurei. -Eu fui um idiota.

-Não foi. Você está sendo um idiota.

-Eu sei... -confessei. -Estou pagando por isso, Bella. Acredite. Não me afaste de você.

-Você mesmo que afasta as pessoas de você. Eu não fiz nada. Nada. Você sabe por que estou aqui e porque estamos nessa situação. 

-Me diz o que eu preciso fazer pra acabar com isso. Eu não aguento mais viver assim. Por favor, amor!

-Está me chamando de "amor" para me derreter? -ela tentou desviar seu olhar do meu, porém, fui rápido e consegui mantê-los firme sobre os meus olhos segurando a base do seu rosto. -Não vai funcionar.

-Por favor, Isabella. -aproximei meu rosto do seu. -Eu faço qualquer coisa. -sussurrei.

-Você precisa aprender a confiar. -seu sorriso fraco se firmou em seus lábios. -E não é por mim que digo isso, é por você, Zlatan. Essa sua intensidade explosiva te afasta das pessoas e da forma que isso acontece machuca, muito.

-Pode me perdoar por eu ter sido tão idiota com você? 

Ela fechou os olhos e as lagrimas que seus cílios sustentavam caíram. 

-Não sei se posso fazer isso. -sua voz era quase um sussurro naquela noite chuvosa.

-Ainda está com raiva? -temi pela sua resposta.

Ela confirmou com a cabeça e meu coração pulou em estilhaços. Seu olhar cristalizou sobre o meu fazendo-me lembrar das palavras do Sergio. Ela tinha razão. Eu tinha agido áspero e rude com ela e...  Toda célula do meu corpo clamava pelo perdão, pelos carinhos que somente ela me daria.

-Eu te entendo. -admiti fracassado. -Não quero que me perdoe se ainda estiver com raiva. Não quero que seja um perdão da boca pra fora. Eu estou arrependido e sei que isso não é o suficiente. Mas... -aproximei nossos rostos e deslizei meu nariz sobre o seu e observei seus olhos se fecharem ao meu toque. 

-O que você está fazendo? -ela perguntou, ainda com os olhos fechados.

-Tentando expulsar sua raiva. 

Seu sorriso se entortou tentando esconder seu sorriso levado e foi o sinal que eu precisava. Puxei seus lábios para os meus. Uma descarga elétrica percorreu sobre meu corpo quando sua mão tocou minha nuca.

-Ei! -Bella soprou contra meus lábios mordendo-os antes de se afastar. -Pare. 

Ela queria me deixar atordoado?

Bella levantou da cama com um dos seus braços apoiando sua coluna. Sua barriga redonda parecia cada vez mais reluzente à medida que meus olhos se perdiam sobre ela. Reluzente como a lua, nossa "Luna". Minha mão fisgou sua cintura e mesmo contra sua vontade a trouxe para próximo de volta. Colei meu ouvido sobre sua barriga e meu corpo se estremeceu ao sentir um pequeno tremor por debaixo da sua pele. Era a melhor vibração do universo. E eu estava perdendo isso. Estava perdendo minha filha durante esse tempo. Estava perdendo minha vida, e.... doía ... Doía demais como nada igual.

-Eu não quero passar meus dias longe dela, Bella. Quero senti-la ainda na sua barriga. Quero me permitir estremecer com o pequeno tremor dela. -meus olhos buscaram os delas a cima dos meus e seu sorriso tímido também estava lá. -A gente não funciona distante um do outro. Eu nunca fui de precisar das pessoas, é verdade. -sorri fraco, estava sendo uma confissão pra mim também. - Mas...  Eu preciso de você. Eu quero estar com você quando a Luna vir ao mundo e te agradecer mil vezes por me tornar pai. Eu quero daqui a quinze dias me casar com você, jura meu amor e te transformar em minha mulher. Quero acordar ao seu lado no outro dia e te jura inúmeras vezes meu amor até você se cansar e me fazer calar a boca com seu beijo gostoso e... Mais que isso... Eu quero te amar pelo resto da minha vida. Sabe disso, não sabe?  Porque eu quero que se lembre disso sempre. Até o ultimo instante: Eu amo você, Isabella. Sempre amei. Mesmo antes de confessar pra você. Mesmo antes de admitir pra mim mesmo. Amo você desde o dia que Max nos apresentou naquela premiação, ou quando me deixou plantado com um tapa merecido na cara. Eu amo você. Amo o fato de me tornar pai, de me tornar marido e por me tornar uma pessoa melhor. E quero que lembre disso quando sentir raiva de mim, mesmo que eu não esteja por perto pra te ajudar a lembrar. Você pode fazer isso?

Ela se agarrou ao meu pescoço e pelo seu fungar soube que ela chorava. Abracei seu corpo e tudo ali pareceu fazer parte da tempestade que caia do lado de fora. Ela se afastou e sorriu alegre como um arco Iris. A tempestade parecia querer ir embora. 

-Eu vou lembrar. -ela sussurrou. 

-Promete? 

Ela sorriu engraçada.

-Ibrahimovic precisando de promessas?

-Eu só preciso das suas. Promete? -insisti. 

Ela me olhou séria e eu logo percebi que estava sendo analisado. Ela parecia projetar uma vida onde eu não me encaixe mais e minha inquietação surgiu.

-Bella... -resmunguei. -Eu faço o..

-Shiu! -sua mão parou sobre minha boca. -Eu estou pensando no que disse. E... Droga! Eu estou grávida e você está jogando sujo com essas palavras bonita.

-Bella...

-Cala a boca, Zlatan. -ela me encarou seria me fazendo ri. Ri de medo. -Se eu te perdoar e você fazer isso de novo eu não volto mais. Nunca mais, Zlatan.

-Eu seria louco se fizesse isso. Por favor, amor...

-Eu estou falando sério, Zlatan. Se fizer de novo eu nunca mais volto pra sua vida. Eu nunca...

Calei sua boca em um beijo urgente. Ela me mataria se me obrigasse a ouvir aquilo. 

-Só promete. -pedi entre o beijo.

-Prometo. -ouvi seu sussurro contra minha boca. -Prometo querido! Mas preciso que me explique uma coisa... -ela cessou nosso beijo. -Qual é a porcentagem de culpa de Miriam sobre o fato de você está aqui em Madrid, Zlatan? 

-Ela só me avisou sobre o jantar. Nada mais. 

-Hm... Isso precisa ser analisado. Ah! Outra coisa, você não gosta dessa ideia da nossa filha se chamar Luna, não é? Aquele dia... 

-Não fique alimentando essa possibilidade, amor. -beijei sua boca sem nenhuma pressa. -Eu gosto do nome. De verdade. Gosto tanto quanto o movimento que seus lábios criam ao pronunciar o nome dela, e ainda mais da forma que escolheu. 

Ela bateu em meu peito e logo beijou meu pescoço. Puxei seu corpo pra cama e logo ela se encaixou entre meu braço, de onde ela nunca deveria ter saído. Seus dedos deslizou sobre meu peito e a cada toque seu contra minha pele me fazia querer beijá-la ainda mais. Seus pés escorregaram entre minhas pernas se entrelaçando como era o costume e logo ela estava dormindo sobre meu peito do que jeito que sempre seria. Do jeito que nós combinávamos.

[...]

Acordei e não a encontrei na cama. Sentei-me na cama e tentei procurar algum objeto pelo quarto que me informasse as horas. Vi o celular dela sobre a cama e sorri aliviado por saber que ela ainda estava ali. Levantei e caminhei até o banheiro. Fiz minha higiene matinal e a encontrei no sofá rindo das cenas que se passavam na televisão. 

-Bom dia! -beijei sua testa e me sentei ao seu lado.

-Bom dia. Eu não consegui esperar você para tomarmos café juntos. Acordei com muita fome. Sua filha tem me obrigado a comer muito logo pela manhã. Isso não é normal! -ela sorriu e meu coração se alegrou. Ela era a mulher da minha vida. -Mas ainda tenho tempo para lhe fazer companhia na mesa. Vem... -sua mão se entrelaçou na minha  me levando consigo para a mesa.

Bella tinha uma reunião pela manhã com Florentino e combinamos que eu a esperaria para voltarmos a França. 

[...]

Bella P.O.V

Olhei para o relógio preso em meu pulso e pela nona vez me peguei analisando os minutos de atraso do presidente para nossa "particular" reunião. Ele passou rápido pela porta ajeitando seu óculos de grau sobre seu rosto lançando um sorriso amarelo de quem estava bem atrasado.

-Peço sinceras desculpas pelo meu atraso, Rohe.

-Sem problemas. -menti. Odiava ter que esperar.

Florentino apontou para onde eu deveria me sentar e foi direto ao assunto. Do qual eu estava plenamente decidida.

-Você quer mesmo se ausentar do seu cargo por um tempo? -seus olhos me observavam sobre sua armação.

-Sim, presidente. Aconteceu muita coisa por aqui em um curto período.

-Está se referindo dos projetos adulterados? Você não será prejudicada por isso, Isabella. Você tem a minha palavra.

-Não é só por isso. Claro, que se eu dizer que isso não pesou na minha escolha eu estarei mentido, mas quero me dedicar a minha gravidez. 

Ele suspirou me deixando tensa, mas logo seu sorriso singelo conformado apareceu. 

-Você está certa, querida. Seria injustiça minha lhe negar seu momento. Vou sentir sua falta durante esse tempo. -ele tocou minha mão com carinho. - E, por favor, quando Luna puder ir aos estádios traga para conhecer o Bernabéu, a sua casa. Afinal, ela também faz parte da família. -ele enfatizou.

-Vou traze-la. -sorri. 

-E não se preocupe com sua volta. Sabe que seu lugar é aqui.

-Sei presidente. Sou feliz por isso. 

[...]

Fui ao encontro da Miriam após minha reunião com Florentino. Ela logo quis saber sobre o que houve na noite anterior, se tinha dado certo sua ajuda. Miriam gritou animada no atelier quando contei que voltaria para a França ainda hoje com Zlatan após fazermos a ultima prova do vestido antes do casamento e  Yanne logo nos notou.

-Estava aguardado por vocês. -Yanne  nos cumprimentou.

Yanne fechou o ultimo botão do vestido e eu me encarei pelo espelho.

-O que está pensando? -Miriam surgiu no reflexo do espelho.

-Não sei direito. 

-Está com medo?

-Não sei. Isso é normal? -sorri receosa.

-É super normal. Isso se chama ansiedade. 

-Bella. -Yanne apontou para o vestido no espelho. -sua barriga está crescendo e como essa é sua ultima prova antes do casamento, eu vou deixar pra fazermos os pequenos ajuste no dia.

-Tudo bem. 

-Quatorze dias, Bella. -Miriam bateu palma animada. -Quatorze dias para seu casamento. 

-É uma loucura não é? -questionei mais pra mim do que pra ela.

-A vida é feita de loucuras. Você está na direção correta.

[...]

A mão firme de Zlatan deslizava em um vai-e-vem sobre minha coxa enquanto eu me acomodava em seu peito esperando nosso vôo pousar. Ele pareceu notar meu incomodo e logo passou seu braço sobre meu ombro me ajeitando melhor sobre ele.

-Estava com saudades de você, assim, encaixadinha em meus abraços. -ele beijou o topo da minha cabeça.

-E não é só no seu abraço que eu me encaixo direitinho. -lambi sapecas seus lábios antes de receber seu roçar de barba em meu rosto.

Ele me olhou surpreso antes de beijar minha boca. 

-Você sabe que é. 

-Sei. É a melhor parte. -sussurrou em meu ouvido.

[...]

Zlatan P.O.V

Como já era esperado encontramos alguns repórteres no desembarque na França. Bella não se esforçou para não notarem seu incomodo enquanto as perguntas eram lançadas a todo momento.

-Muitas pessoas estão falando da relação de vocês. Estão juntos, separados e tudo parece envolver o capitão do time merengue. -um dos repórter questionou. -Está tudo bem entre vocês? -ele olhou para Bella que segurava firme minha mão.

-Muitas pessoas estão falando ou apenas você? -perguntei.

-Muitas pessoas da imprensa. 

-Muitas pessoas ou você? -insisti.

-Escrevi alguma vezes sobre a relação de vocês, mas eu queria saber como está sendo de verdade. 

-Parece que quer saber mais que eu. -arquei meu olhar para ele.

-Não! -o repórter levantou uma das mãos. -Eu não sei.

-Mas está escrevendo sobre isso. Eu não. 

-Por isso estou aqui. Estou a sua espera e a da Isabella. Quero  que me digam como está o seu relacionamento.

-Você não sabe? -ri debochado. -Como anda escrevendo algo que não sabe?

-Sei que Isabella tem passado mais tempo em Madrid do que geralmente passa, que você andou pedindo uns dias de folga no PSG e chegou a ir para Malmo, e que seu aproveitamento em campo tem caído, o que me faz pensar muita coisa. E são essas coisas que escrevo.

-E você sabe mais de futebol do que eu ?

-Não!

-Então por que insiste em escrever coisas da qual você desconhece?

-Eu faço o meu trabalho.

-Esse é seu foco? 

-Faço o que meu chefe manda.

Aquilo estava sendo um prato cheio para todos aqueles repórteres.

-Mas não quer responder ?

-Eu respondo. -forcei um entusiasmo. -A nossa relação é perfeita. Melhor que isso não pode ser. Bella tem uma vida particular paralela a minha e eu também tenho uma paralela a ela, mas nada faz nossa relação não ser perfeita.

-Isabella! -todos voltaram a atenção para Bella que ainda segurava fortemente minha mão. -O que tem a dizer sobre a imagem sua e do Zagueiro Sergio Ramos juntos em um café em Madrid que anda percorrendo nas redes socias.

-Não tenho nada a dizer. São mundos paralelos como Zlatan disse e nós estamos felizes. E isso que importa pra gente.

[...]

Chegamos em casa e tudo parecia se alegrar com a presença da Bella. Caminhei até o quarto e vi suas roupas jogadas pelo chão, criando um caminho até o banheiro. A porta estava completamente aberta me fazendo sorri com seu "convite".

Fechei a porta do banheiro e ela logo me notou. Seu sorriso convidativo começou a me deixar duro e tratei logo de desfazer da minha roupa. Sua pele molhada colou na minha e sua boca ligeira puxou meus lábios para si. Apesar da sua barriga um pouco maior a gente parecia sempre se adaptar um ao outro. Deslizei minha mão por toda extensão da suas costas até parar na minha parte preferida, se é que eu tinha alguma parte nela que eu gostasse menos. Apertei sua bunda trazendo-a pra mim. Sua mão apertou devagar minha rigidez deixando-me ainda mais vivo.

Eu não iria resistir por muito tempo.

Meu toque em sua cintura se intensificou. Enfiei meus dedos em sua carne já molhada e sua boca deslizou sobre meu pescoço, peito, rosto enquanto ritmizava meu movimento em seu lugar úmido e quente. 

Encostei seu corpo na parede de vidro  enquanto uma mordida foi deixada em meu lábio inferior. Deslizei a base na sua entrada em um vai-e-vem observando seu sorriso safado tomar conta do seu rosto. Como eu amava aquele sorriso. Toquei seu rosto enquanto torturava sua carne. Sua boca chupou devagar meu indicador sem tirar os olhos dos meus e por pouco, muito pouco não gozei.

Puxei-a pela nuca e busquei bruto sua boca na minha. Penetrei devagar ouvindo seu incentivo baixo sussurra em meu ouvido. Desci minha boca até o seu mamilo rígido e acariciei-os com os lábios ouvindo seu gemido afiado ecoar entre o banheiro. 

-Por favor... -ela pediu junto a sua respiração descompassada. -Mais forte. 

Apoiei minhas mãos sobre sua bunda e deixei nosso prazer tomar conta da situação.

[...]

Sai do banho e vi Isabella deitada na cama conversando com sua barriga. Aproximei-me e beijei sua barriga antes de beijar seus lábios. Eu nunca me cansaria de beijar sua boca gostosa.

-Estou contado a ela que teremos mais tempos com o papai. -ela pareceu se divertir com a minha falta de compreensão. -Pedi licença do meu trabalho. - explicou. -Quero me dedicar à gravidez e me preparar para o parto. 

-O que você decidir eu vou te apoiar... 

-Eu sei. 

Levantei da cama e vesti meu casaco que estava pendurando na porta do guarda roupa. 

-Vai sair? -ela perguntou, choramingando.

-Preciso ir ao CT resolver algumas pendências. 

-Hm... Vai demorar?

-Não! -beijei sua boca. 

-Promete?

-Prometo o que você quiser... 

Ela sorriu tímida antes de se ajeitar no travesseiro. Esperei que ela pegasse no sono antes de ir ao encontro com a reunião da diretoria.

[...]

Bella P.O.V

Acordei e Zlatan ainda não havia chegado. Subi até a sala do escritório e através da janela percebi que já era noite. Liguei o computador e comecei a projetar o que eu tanto queria nesses últimos dias: o quarto da minha pequenina.

O tempo foi passando enquanto mamãe através do facetime opinava sobre a escolha da cor do quarto. Papai apareceu no campo de visão da tela e me fez ficar de pé para que ele pudesse ver o tamanho da minha barriga. Seus elogios rasgados me fez gargalhar. Mamãe contou sobre seu vestido enquanto papai reclamava sobre o tamanho do decote do vestido dela. Ri com seu pequeno ataque de ciúmes. Nos despedimos e fui checar meus emails. Grande parte era dos convidados confirmando a presença do casamento. Apesar de ser uma pequena cerimônia para as pessoas mais intimas, por conta do local eu não esperava que tantas pessoas confirmassem presença. Após projetar grande parte do quarto de Luna desci para caminhar um pouco perto da beira da piscina. Eu estava começando a ficar pilhada com a aproximação do casamento e isso não é nada bom para uma noiva grávida.

Deitei no sofá próximo da piscina enquanto minha cabeça criava milhares de situações que poderia dar errado até a data do casamento. Não vi quando Zlatan cruzou a piscina até chegar ao sofá. Notei sua presença quando sua mão tocou a minha e observei que o anel de noivado tinha voltado ao seu lugar. 

-Espero que ainda queira se casar comigo. -ele deixou um beijo demorado em meus lábios.

-Não seja bobo. 

-Carvajal me deve explicações sobre a festinha que ele deu em um iate e levou consigo minha noiva.

-E também amiga dele. -corrigi. -Ele só queria me distrair. Por um momento funcionou, mas depois já não era o suficiente. É assustador...

-Assustador?

-Essa minha necessidade de querer você por perto sempre.

Seu sorriso largo se abriu.

-É assim que eu me sinto também. -ele mordeu meu maxilar de força carinhosa. - Ah! Espere um momento... 

Antes que pudesse entender, Zlatan correu para dentro de casa e não demorou a voltar segurando uma pequena caixa.

-Jurka pediu para te entregar. Abra! -ele se sentou do meu lado me estendo à caixa.

Desfiz o laço notando sua atenção em mim. Tirei a tampa e lhe retribuir o olhar quando vi a pequena roupa de tricô. 

-É linda. -peguei a peça macia branca.  

-Jurka ainda tinha duvida se você iria gostar. -ele revirou os olhos e beijou minha bochecha. -Estava pensando no caminho de volta pra casa... E acho que encontrei um bom lugar pra gente ir após o casamento. 

-Já está pensando na lua de mel? -coloquei a caixa ao meu lado e me acomodei em seu colo. 

-É a melhor parte do casamento, não é? 

-Esse foi uns dos argumentos que Miriam usou para convencer a fazer minha despedida de solteira.

-Como? -ele me olhou desconfiado. -Você teve uma despedida de solteira?

-Aham. 

Ele suspirou alto me fazendo gargalhar.

-Como foi? -ele coçou a cabeça. 

-Interessante. -provoquei.

-Interessante? Posso saber o que tinha na festa para ter sido tão "interessante"?

-Não houve nenhum homem másculo que saiu por trás da cortina e dançou uma dança sensual. -ri. -Não teve nada disso, o que foi uma pena. Mas ... foi interessante pelos presentes e técnicas novas que adquirir naquela noite. 

-Pode se explicar melhor Senhorita, Isabella? 

-Yanne, é a mulher que está  sendo responsável pelo meu vestido de noiva. Ela é oriental e me deu várias dicas sobre a massagem tântrica. -deslizei minha mão por dentro da sua roupa explorando ao máximo seu abdômen, provocando-o. -Eu quero experimentar.

-É uma proposta tentadora. -ele apertou minha bunda. -E bastante interessante.

-Sim. -provoquei mordiscando seus lábios. -Bastante. -puxei sua camisa pra cima deixando seu tronco nu para minha exploração. 

-Essa sua nova fase de descobertas está acabando com a minha sanidade, Bella. 

-Essa é a intenção.

O barulho do interfone despertou nossa atenção.

-Está esperando alguém? 

-Miro e alguns amigos. -ele pareceu tão frustrado quanto eu. -A gente acaba isso mais à tarde. 

-Não sei se mais a tarde eu vou querer. -levantei do seu colo vendo-o vestir sua camisa.

-Vai sim. Mas é claro que vai. 

Beijou meu rosto e me levou com ele para receber suas visitas. Miro brincou com o fato que Zlatan se tornaria pai quando me cumprimentou.

-É... Meus parabéns, Ibra. -Miro piscou para Zlatan do outro lado da sala e voltou sua atenção a mim. -Você está linda, parabéns pelo bebê. 

-Obrigada. 

Olhei em volta e aquilo parecia mais uma reunião de trabalho do que apenas lazer. Empresário, assessor de imprensa, assessor de publicidade reunidos na sala. Zlatan surgiu e levou todos para o fundo de casa, na área perto da piscina. Voltei ao quarto sem saber do que de fato estava acontecendo e se estava acontecendo mesmo algo. 

-Não vai se juntar a nós? -ele pareceu notar meu desconforto. -Não há nada profissional ali, amor. Se é o que está pensando, é apenas uma conversa de amigos.

-Só vim buscar um casaco. -menti. -O tempo esfriou.

O papo estava descontraído, o que me fez acredita que realmente era um papo de amigos. Miro fazia todos rirem de suas piadas sobre o Zlatan enquanto ambos tomavam suas cervejas e isso inclui Zlatan, que raramente bebia. Após jogarmos conversa fora, Miro e seus amigos foram embora. Ajudei Zlatan a recolher as garrafas mesmo ele pedindo que eu não fizesse esse "esforço" e quando voltei do banho ele já estava dormindo. 

Ajeitei-me ao seu lado e como um imã ele se uniu a mim. Beijei seu rosto e sorri com o barulho do seu resmungar. Encaixei-me em seu abraço e nenhum lugar do mundo parecia melhor que estar ali. 


Notas Finais


Então, preparadas para o casamento? O que me dizem? haha

Ah! Vou deixar o link da minha fic com o Serjão pra vocês que tiverem interesse - https://spiritfanfics.com/historia/the-sacrifice-of-choice-5913181


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