🐻
Kyungsoo acabou dormindo em meu colo, enquanto conversava com nosso filho.
Nosso filho.
Não estou me cabendo em mim de tão contente.
Depois que enfim me entendi com meu Kyungsoo, o puxei para mim, queria matar a saudades que estava do seu cheiro, da sua boca, do seu gosto. Confesso que, por um momento, esqueci da possível gravidez, mas, só foi ele chegar perto o suficiente que saiu correndo para o banheiro, corri atrás e o vi vomitando, e assim que ele notou a minha presença, me expulsou do banheiro e até tacou um rolo de papel higiênico.
E para alguém que estava vomitando, e de costas, ele teve uma mira excelente.
Saí e o esperei no corredor.
Alguns minutos depois, Kyungsoo saiu e me levou para sala, não pude deixar de comentar o fato dele estar com a minha blusa, ele revirou os olhos e ficou sério.
Conforme ele ia falando, meu coração ia batendo mais forte, tentei interrompê-lo, enquanto falava sobre o assunto que deveria ter me contato, mas, ele me calou.
No meio da conversa, Kyungsoo se levantou e foi em direção ao corredor, mas voltou rapidamente, e quando voltou, começou a dizer algo sobre não estar me obrigando a nada, porém, essas alturas não ouvia mais nada, só os meus batimentos acelerados, ele pegou um papel no bolso da blusa, e me entregou, o abri e comecei a ler.
Naquele papel, tinha a melhor coisa que poderia acontecer na minha, tinha a prova viva do meu amor e de Kyungsoo.
Minhas lágrimas começaram a cair, e pela primeira vez em muito tempo, de felicidade.
Olhei para Kyungsoo que estava com uma cara de preocupado e o abracei o derrubando, saí de cima dele, o olhando com medo de tê-lo machucado ou nosso bebê, ele sorriu e me beijou.
Depois disso, quis ver nosso filho, bom, na verdade, a barriga já que vai demorar um pouco para ver o rostinho do bebê, então enchi a barriga de Kyungsoo de beijos e ele começou a chorar.
Levantei do sofá com Kyungsoo no colo, e o levei para o quarto, deitei na cama, deitei-me ao seu lado nos cobrindo e me aproximei mais.
— Enfim juntos, meu pequeno. — Passei a mão no rosto dele.
Acho que fiquei horas o olhando dormir até que ouvi a campainha tocar, como Kyungsoo estava dormindo tão tranquilo, me levantei com cuidado para não acordá-lo e fui até a sala abrir a porta.
Assim que me viu, Minseok arregalou os olhos. — O que você está fazendo aqui e cadê o meu Kyungsoo?
Minseok entrou feito um furacão no apartamento, me batendo.
— Para Minseok!
Para alguém do tamanho dele, ele é bem bravo.
— Para Minseok? Eu te bato o quanto eu quiser, você acha que eu esqueci o que você fez com o Soo?
Saí correndo pela sala, e ele foi atrás de mim.
— O que você fez com ele? Se você fez alguma coisa com ele, eu te mato, sua girafa!
Será que Kyungsoo tem algum amigo normal?
Assim que dei a volta no sofá, Jongdae apareceu na porta.
— Segura ele, Jongdae! Ele fez alguma coisa com o Kyungsoo, se não, não estaria aqui.
Jongdae parou na porta do apartamento.
— Vocês querem me... aí!
Minseok tacou o celular em mim. — Cadê o Kyungsoo?
— Será que uma pessoa não pode dormir nessa casa?
Kyungsoo apareceu no corredor coçando os olhos, e Minseok correu até ele. — Você está bem? Ele te fez algo?
Kyungsoo olhou para Minseok, e depois para mim e Jongdae como se estivesse processando a informação. — Não, ele não me fez nada. Solta ele, Jongdae.
Não tinha percebido que Jongdae segurava o meu braço, e assim que ele me soltou, fui até Kyungsoo, e fiquei atrás dele.
Vai que Minseok me ataca de novo, ele me dá medo.
Kyungsoo começou a rir da minha cara, olhando para a cara de esquilo assassino de Minseok.
Não é que ele parece um mesmo?!
— Ri mesmo, Kyungsoo. Ri enquanto ele bate no pai do seu filho.
Jongdae e Minseok se olharam.— Ele já sabe?
Jongdae perguntou, e Kyungsoo concordou.
Acho que fui o último a ser informado que eu vou ser pai, levando em conta que até Junmyeon tinha percebido e certamente, já deve ter falado para Yixing também.
Depois que o Kyungsoo acalmou Minseok, sentamos os quatro no balcão.
Kyungsoo ficou no meu colo, me recuso a me separar da barriga dele.
Os dois escutaram toda a história do que Chungho tinha feito atentamente, e após, Minseok me olhou todo sem graça e se desculpou, e também, me ameaçou se caso fizesse algo de verdade que magoasse Kyungsoo, ele seria o meu pior pesadelo.
— Só queríamos ver como você estava, Kyungsoo... — Jongdae disse —, mas pela sua cara, está bem. — Ele me olhou e sorriu. — Vamos Mi, vamos deixar os papais às sóis.
Comecei a rir com a cara de que Minseok fez. — Cuida bem do meu irmão e do sobrinho, se não, te bato.
Kyungsoo me olhou, e começou a rir.
Os dois despediram-se e foram embora, fechei a porta e voltei para o quarto com Kyungsoo, ele me olhou e riu.
— Que foi? — Perguntei, me deitando ao lado dele.
— Você com medo de Minseok. — Kyungsoo gargalhou mais.
— Esse seu amigo dá medo, ainda mais quando faz aquela cara dele... ele parece um esquilinho bochechudo.
Kyungsoo deitou de tanto rir. — Kim Jongin com medo de Kim Minseok, agora, já vi de tudo.
O puxei para mim. — Para de rir.
Fiz um bico e ele me deu um selinho.
O segurei e transformei o selinho em um beijo, a mão de Kyungsoo foi para meu pescoço e o puxei para o cima de mim.
Como senti falta desses lábios nos meus.
Finalizei o beijo com uma mordida no lábio inferior dele, e ele ficou me olhando por um longo tempo.
— Jongin?
Ele se sentou ao meu lado sem interromper o contato visual.
— Sim?
— Dorme aqui hoje?
Ele ainda me pergunta isso. — Você acha que eu iria embora e deixar o amor da minha e nosso filho dormir sozinhos mais uma noite?
Kyungsoo sorriu e deitou a cabeça para um lado com as bochechas coradas.
— Você não sabe como eu amo te deixar vermelho.
Kyungsoo se aproximou e aproximou a cabeça para meu pescoço, mas no meio do caminho, desviou. — Uma coisa… — levantei o queixo para ele prosseguir — não use esse perfume até o bebê nascer, ele me causa enjôos.
Agora está explicado porque ele saiu correndo daquele jeito.
— Temos um problema, ele já está na minha pele e eu vou precisar de um banho para tirá-lo. — Digo com malícia.
Mesmo grávido, Kyungsoo me atraia de um modo assustador, e não pude deixar de notar que a sua bunda estava maior, e eu queria conferir isso de perto.
Kyungsoo me olhou incrédulo. — Mesmo comigo grávido, você não deixa de ser um pornô ambulante.
Aproximei nossos rostos. — Como já disse antes, sou o seu pornô ambulante.
Seguimos para o banheiro, onde tiramos as roupas e entramos debaixo do chuveiro.
Ensaboei Kyungsoo por completo.
Ele é a coisa mais linda do mundo com essa barriguinha.
Mas, não foi a única coisa que reparei, depois que me livrei do cheiro do perfume, Kyungsoo foi direto para minha orelha, e bom, fazia dois meses que não ficávamos "juntos" e como segundo ele, sexo durante a gravidez, se não fosse agressivo, não tinha problema, e como a dele ainda estava no início, matamos as saudades um do outro ali mesmo.
Kyungsoo gemia entre mim e a parede, e eu o penetrava devagar, nossas bocas estavam unidas em um beijo, minhas mãos ficaram o segurando pela cintura, e as dele, nas minhas costas, me arranhando.
Saímos do banho abraçados, a pele de Kyungsoo fica mais gostosa molhada, nos secamos e ele me deu um calça de moletom para vestir, e assim que ele terminou de vestir seu pijama, o peguei no colo e o levei para cama o deitando.
Me deitei ao seu lado, e ele deitou a cabeça no meu peito nu, me abraçando e se encolhendo todo. — Boa noite, amor.
O abracei, nos cobri, e cheguei perto do ouvido dele. — Boa noite, meu amor.
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