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História Playtime - Six


Escrita por: Gabyrs61

Notas do Autor


Desculpa a demora, mais um pronto!
Boa leitura :)

Capítulo 6 - Six


Fanfic / Fanfiction Playtime - Six

POV JUSTIN

O verdadeiro motivo de ter vindo para Miami foi para gravar meu novo vídeo clipe. Muita coisa tinha que ser feita, mas agora; nesse exato momento, estava eu com uma baita dor de cabeça pós misturar vodka e whisky, discutindo com meu empresário – Eu já disse que não! Eu não quero gravar se o tal par romântico for a Leslie. –

Ele me encarava frustrado – Mas Justin, pensa em como isso vai dar audiência. Vai ser o assunto do momento! – Eu bati os punhos na mesa – Já falei que não! Se eu mal quero falar com ela pelo telefone, imagina pessoalmente – Conclui me sentando e o encarando com ironia enquanto continuava – Eu aceitei continuar com essa farsa de namoro, se é o que a “mídia” ama. Agora isso basta, pelo menos para mim. –

Me levantei ignorando-os e indo em direção a recepção do maldito hotel, cujo eu não aguentava mais encarar as paredes do meu quarto. Desci pelas escadas ignorando meus seguranças, eu queria apenas um segundo de privacidade. Não podia nem respirar sem alguém bater na porta para saber se eu estava bem... Como se importassem realmente com o que eu sentia, eles estavam apenas interessados na minha imagem.

Fui em direção ao bar do Hotel, batendo os pés com raiva em direção ao balcão, me sentando em um banco livre, cobrindo o rosto com o capuz do moletom evitando os flashes que vinham nada discretos. Pedi um copo d’agua enquanto pegava um analgésico no bolso quando uma garota parou ao meu lado – Com licença... Será que você poderia – Levantei a mão a interrompendo – O quê? Uma foto? Um autógrafo? Porque ninguém me deixa em paz nem mesmo quando eu deixo claro que não quero dizer nada ou fazer nada que não seja matar meu maldito empresário? –

Ela continuou como se eu não tivesse falado nada – poderia levantar? Está sentado na minha jaqueta – Engoli seco vendo que estava descontando em uma pessoa que nem conhecia. Ergui os olhos me surpreendendo com a garota que havia recuperado meu celular na praia. Me levantei dizendo – Desculpe. Estou tendo um mal dia... Péssimo na verdade – Ela sorriu calmamente enquanto eu avaliava seu uniforme, AHA! Eu devia ter ouvido aquela voz na recepção possivelmente, ou pelo serviço de quarto. De qualquer forma sorri discretamente quando ela me respondeu – Todos nós temos direito a estourar, seja com um estranho ou até mesmo para si próprio.

- Qual o problema? – Questionei levemente enquanto tomava um gole de água – Aposto que não vai querer saber da patética historia da minha vida. – Eu sinto falta de ter uma vida que seja considerada “patética” – Rebati fazendo aspas com as mãos – Me desculpe, onde está minha educação? Quer beber algo? Ou ainda esta em horário de trabalho? –

- Que tal um gole dessa agua? – Ela sorriu enquanto erguia a mão na minha direção – Sou Brianna, e você senhor desconhecido, como chama? – Concluiu gargalhando baixinho enquanto eu retribuía o aperto – Sou mais conhecido por playboyzinho do cabelo estupidamente arrumado... Justin – Conclui puxando um copo para o seu lado – Me diga Brianna, antes que meus seguranças me encontrem, o que tem de bom para se fazer nessa cidade de forma escondida? –

Ela deu de ombros – Minha rotina se resume a trabalhar aqui e pedir comida chinesa do lado da minha casa – Coloquei a mão no peito enquanto respondia – Como acertou? Amo comida Chinesa! –

- Então anota o numero, até que dá pro gasto – Ela concluiu enquanto se erguia rapidamente – O que foi? – Brianna apontou para a porta onde vinham andando depressa não só meus dois seguranças, mas também meu amado empresário – Foi um prazer te conhecer. Liga no meu quarto, eu pego o numero... Se lembrar de algum canto bacana e sossegado, estarei a disposição – Ela deu um sorriso tímido concordando enquanto seguia na direção oposta. Poucos minutos que me fizeram sentir muito melhor do que meses ao lado dessa gente ignorante. Estava por um fio, e ainda tinha que subir naquele maldito elevador mais uma vez. Respirei fundo enquanto os outros me cercavam, resmungando pelo meu suposto sumiço repentino.

- Quer saber de uma coisa? Amanhã não estou a fim de gravar a musica. – Comentei casualmente, quando o elevador parou no nosso andar; respirando depressa tentando acalmar meu coração com esse pânico ridículo que vinha me atacando ultimamente – Como assim? Sabe que temos agenda a cumprir – Levantei a mão o interrompendo – Quero pelo menos um dia de sossego de tudo e de todos! Boa noite, e de preferência, saiam de perto da minha porta!

Conclui enquanto batia a própria e deitava na cama pensando em algo para ocupar meu tempo, ligando a televisão e mudando de canal sem ao menos assistir, observando de canto de olho o mini bar que parecia me chamar. Suspirei alto e fui na direção dele, obedientemente.

 



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