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História Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Second Chances - Part I


Escrita por: 96l1n3

Capítulo 14 - Second Chances - Part I


Fanfic / Fanfiction Please, Don't Leave Me (KaiSoo) - Second Chances - Part I

- Eu preciso fazer algo murmurou enquanto rodava dentro do quarto com o indicador sobre os lábios pensativo.

- Não, precisa não, BaekHyun. - O maior se pois na frente do menor interrompendo sua rota. - Ele é um adulto deixe que tome suas próprias decisões, uh?

- Você não entende, ele é meu melhor amigo eu tenho dever de ajuda-lo e isso incluí contar a ele que aquele maldito estava o enganando ainda com a ajuda daquela cobra chamada Jessica. Argh! - Fez uma careta.

- Olha para mim… - Tomou o rosto do garoto entre as mãos o fazendo olhar nos seus olhos e não poder desviar. - Me promete que não fará nada?

- Eu não posso, Sehun. - Sussurrou. - Esta é a última chance que o Kyung pode ter, o casamento será apenas em 3 semanas.

- Mas, e se sobrar para você?

- Aí terei você, - apontou tocando o abdômen do ser a sua frente. - Para cuidar de mim, me ajudar ou me defender.

O maior apenas sorriu tomando os lábios do garoto nos seus em um selar breve.

- O que você está pensando em fazer? - Finalizou deixando um beijou no topo de sua cabeça.

- Ainda não sei, mas sei que você é romântico o suficiente para me ajudar.

- Certo, façamos um acordo… Eu te ajudo a arrumar tudo, se prometer que não se envolverá demais. Iremos apenas dar um jeito de juntar eles em um mesmo local e depois é por conta deles, certo?

Mesmo contrariado Baek concordou com a cabeça, era o melhor que poderia fazer, além de rezar para tudo dar certo.

____

A sala de Kyung era em formato americano, de um lado ficava a sala propriamente dita com os estofados, mesa de centro, alguns quadros e tv. Já do outro lado separado por um balcão ficava a sala de jantar com uma coloração em um tom de gelo e algumas plantas ornamentado o ambiente.

A luz do ambiente estava meio baixa, os rapazes já haviam cozinhado diversos prantos. Por sorte Baek e Sehun faziam um belo casal na cozinha. Sempre diziam que o tempero secreto que tornava qualquer prato que cozinhavam mais saboroso era o amor que sentiam um pelo outro.

BaekHyun vestiu um avental numa coloração azul bebê e carregava uma grande tigela de batedeira e mexia com uma colher de pau a massa da torta que serviria de sobremesa. O restante das comidas que já estavam prontas exalavam seu aroma preenchendo todo o ambiente.

Sehun cuidava da decoração, há horas atrás o casal havia saído para comprar os ingrediente e aproveitaram para implementar comprando também alguns balões em formatos de coração, os quais ele se dedicava a encher com o auxilio de uma bomba. Depois de cheios ele amarrava com ajuda de fitas aos móveis ou os soltavam deixando que fosse de encontro ao teto e ficasse por ali flutuando.

Haviam encontrado um pequeno toca discos no quarto de "BaekHyun" e trazido para a sala de jantar, colocaram sobre um móvel e algumas músicas já tocavam alegrando completamente ambiente.

Kyung ainda não havia chegado em casa, mas já estava perto da hora de sair do trabalho. Portanto os dois já estavam vestidos a caráter se preparando para o que viria a seguir.

- Tudo pronto? - O maior circulou com o olhar pelo o ambiente

- Sim, agora só faltam duas coisinhas…

Baek foi até o quarto e pegou o celular de Kyung que havia ficado no quarto carregando. A senha ele sabia de cor, Jongin. Temeu que o garoto pudesse ter trocado, mas o sorriso brotou em seus lábios ao ver a tela desbloqueada e desejou mais do que nunca que isso funcionasse. Com cuidado selecionou as palavras que deveria escrever, qualquer virgula fora do lugar colocaria todo o plano por algo a baixo.

Após terminar e apagar a mensagem, voltou sorrateiramente para a sala e ao pôr os pés fora do corredor a porta da frente abriu. Por pouco Kyung não o pegou. O coração de Baek palpitava acelerado, teria que acelerar o "gran finale".

O garoto cumprimentou com a cabeça e para não incomodar o casal passou direto quarto.

Com uma troca de olhares sutil eles combinaram de começar.

- Você não vai mesmo parar com isso? - Baek tentou falar um pouco mais alto.

- Parar? Agora você quer parar? - O maior bufou circulando ao redor da mesa. - Você acha que eu sou bobo? É isso? Foi para isso que me trouxe até aqui?

- Nossa você é um idiota Oh Sehun!

- Você é um louco!

- Você que é um louco, já te falei isso mais de mil vezes e parece que não entra na sua cabeça. - Gritou levando a mão a sua cabeça.

- Louco eu? Louco é você.

- Mas é você quem fica pensando bobagens, eu te amo cacete.

- Me ama? Acha mesmo que eu nunca percebi como se olham? Tá na cara que você gosta dele.

- Cara isso não tem nada, a ver… Para com isso por favor. - Os tons dos dois já estavam completamente alterados.

Baek foi até o maior e tentoj passar a mão sobre k rosto dele, mas ele o impediu. O garoto apenas desejou que aquilo só fizesse parte da encenação.

- Eu já cansei de tudo isso, tentei ser o melhor para você mas você não quis… Então está tudo acabado.

O maior se direcionou a porta e bateu com força para dar mais dramaticidade ao sair e antes de fecha-la por completo piscou para o rapaz esperando que ele visse e entendesse que tudo estava bem.

Após chegar, Kyung apenas retirou o blazer e então começou a ouvir a gritaria vindo de sua sala. Pensou em ir até lá, mas lembrou do ditado "em briga de casal, ninguém se mete."

Portanto, aguardou que eles se resolvessem, então retirou a gravata que estava lhe sufocando e quando ouviu a porta bater com força o assustando resolveu que deveria averiguar se seu amigo precisava de algo, e com passos leves e cuidadosos, pé após pé ele se encaminhou até a sala.

Ao chegar lá se deparou com sua mesa repleta de comida e sua sala de jantar completamente arrumada. Por um instante ficou tentando imaginar o que havia acontecido, quando saiu pela manhã estava tudo lindo, eles pareciam o casal que mais se amava e agora eles estavam ali quase derrubando as portas.

- Tudo bem? - Perguntou coisas delicadamente enquanto passava por cima de um balão.

- Não, mas vai ficar. - Pegou um prato da com intenção de guardá-lo, mas desistiu devolvendo-o a mesa.

BaekHyun poderia facilmente ganhar um oscar por atuar, até uma lágrima ele deixou que caísse dos seus olhos.

- Quer conversar? - Se aproximou mais levando a mão ao ombro do garoto e acaricianco o local lentamente.

- Eu… Eu não sei. - Suspirou encostando a cabeça no ombro do outro. - Eu preciso ir atrás dele… Eu o amo tanto, Kyung.

- Vai dar tudo certo… - Tentou imitar todas as vezes que o garoto o havia consolado.

- Você acha que ele vai me ouvir?

- Por que não ouviria?

- Quer falar sobre o que aconteceu?

- Foi apenas bobagem, só de pensar fico até zangado.

- Então você deveria ir logo atrás dele, não perca seu amor por uma banalidade. - Suspirou sentindo o peso das suas palavras cair sobre si mesmo.

Queria que quando foi a. sua vez, naquela noite em que deixou Kai para trás, houvesse alguém que o fizesse repensar também.

Baek entendeu o que o amigo pensava e tentou se apressar para que seu plano saísse da forma como havia planejado.

- Você poderia por favor comer isso. - Apontou para a mesa. - Não quero que estrague... - Deu de ombros.

- Vai me fazer companhia?

- Não, agora eu irei atrás do homem da minha vida. - Olhou para o relógio sabendo que chegariam a qualquer momento.

- Quer que eu vá junto?

- Nem pensar, você tem outra missão... Coma tudo isso! - Se apressou apara pegar seu casaco no cabide próximo a porta. - Não me espere, não tenho hora para voltar! - Gritou já ao sair.

Optou por ir pela as escadas, assim como tinha combinado com Sehun que já lhe esperava.

- Amor, deu tudo certo? - Abriu os braços indo em direção ao garoto que descia lentamente as escadas.

O menor deu-lhe um tapa no ombro.

- Outch! O que eu fiz? - Massageava o local com um bico nos lábios.

- Nunca mais fale daquela forma, por um minuto eu achei que estivesse falando sério. Meu coração parou por alguns segundos. - Fez manha cruzando os braços.

- Desculpa vida. - Conseguiu acolher o garoto entre os braços. - Só estava encenando… Jamais pensaria aquilo e mesmo que o Kyung sentisse algo por você ele teria que lutar muito para te tirar de mim. - Deixou breves selares sobre a face do rapaz.

- Acho bom mesmo, eu te amo boneco de posto de gasolina.

- Eu te amo, meu pequeno dumbo.

____

Após se ver sozinho, Kyung encarou tudo aquilo e por um segundo sentiu inveja, queria que alguém fizesse tudo aquilo para ele, alguém não, ele desejava que Kai fizesse tudo aquilo para ele. Mas agora existia outra pessoa que receberia todo o romantismo de JongIn. Já podia imaginar como Krystal estava sendo tratada, ainda mais com a gravidez, tinha certeza que ele faria tudo duas vezes melhor para ela.

Com esse pensamento em mente socou fraco a parede próxima e caminhou até a mesa. Tentou em vão deixar com que o aroma da comida fizesse com que sua cabeça pensasse em algo diferente e por alguns segundos ele conseguiu isso.

Sentou a mesa e puxou um prato para si, sua barriga protestou pois a última vez que havia se alimentado tinha sido no café da manhã, até então se manteve apenas com água e sucos, o dia no escritório tinha sido puxado, ele sentia na pele o peso de ser o "Presidente" de uma grande empresa.

Só então percebeu que havia uma música no ar, até então ela tinha passado despercebida, afastou um pouco a cadeira com intuito de desliga-la, mas ao reconhecer a letra desistiu, estava tocando a mesma música que havia tocado em sua formatura. Lembrou que ao som dessa mesma música havia prometido amor eterno a JongIn, dito que jamais o deixaria. Sorriu de canto ao perceber como o mundo havia mudado. Então desistiu, se permitindo voltar aquela época onde tudo era "perfeito".

A campanhia tocou o assustando, afinal BaekHyun lhe disse que não voltaria tão cedo e além do mais ele tinha as chaves da casa e não precisava tocar. "Seria Krystal? Jessica?" Tentou pensar nas possibilidades e nenhuma se encaixava, não havia motivos algum para receber visitas no momento e até onde lembrava não havia marcado nada com ninguém até onde sabia.

Por um momento pensou em deixar que a pessoa esperasse até cansar e fosse embora, não estava com nenhum ânimo de falar com ninguém, no momento só queria se perder em lembranças, mas, ao ouvir o terceiro "Ding Dong" ele levantou e lentamente enquanto amaldiçoava o ser na porta ele se encaminhou para abri-la.

- Pode dizer. - Ele pronunciou usando uma feição de poucos amigos assim que girou a maçaneta permitindo ver quem estava do outro lado e quase se engasgou com suas próprias palavras.

- Você está bem? - A pessoa sequer ouviu o que o rapaz falou. Imediatamente ele levou as mãos até a face dele, completamente preocupado.

O coração de D.O bateu forte quase saindo da sua caixa torácica, de todas as pessoas que passou em sua mente aquela era a que mais desejava ver e ao mesmo tempo a que menos imaginava que realmente poderia aparecer.

O encarou confuso, sem saber se chorava, sorria, mandava ele embora ou se o beijava ali mesmo.



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