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História Please, don't say you love me - A história se repete. - Capítulo 25 - Este é o fim?


Escrita por: princessbugboo

Notas do Autor


Oi amadinhos. Um capítulo saindo do forninho <3
Queria avisar que essa semana começo a trabalhar, portanto, tentaria dar o meu melhor para continuar postando continuamente.
Além de tudo, a história pode estar se caminhando para o final dela (como já havia pensando a muito tempo atrás)
Enfim, boa leitura <3

Capítulo 26 - Capítulo 25 - Este é o fim?


Marinette.

 

E por mais que houvesse simpatizado com Ryan, ele invadia seu espaço pessoal toda vez que apoiava a mão sobre a sua mesa e inclinava seu corpo, deixando seus rostos próximos.

— Eu tenho certeza que Gabriel irá gostar. — Comentou. Deveria estar pulando de alegria, mas a aproximação fazia com que Marinette se mantivesse no lugar acreditando que Adrien estava certo em não gostar do Ryan. — Podemos ir comer hoje juntos. — Sugeriu. 

Marinette quis rir com a ousadia dele, mas tentou se conter quando abaixou a tela do notebook e se afastou.

— Obrigada, Ryan. Mas irei com minhas amigas. — Respondeu. Não era uma mentira, havia combinado com Alya e Chloé de se encontrar no shopping perto do local do trabalho assim que saíram do colégio.

O que fazia recordar que na parte da manhã, não havia nem sequer conseguido conversar com Adrien e se questionou qual seria o problema. Ainda que Alya continuava afirmar que  Apolline e Adrien eram possíveis amigos, uma sensação ruim parecia dominá-la.

Não era ciúmes, acreditou. Mas não gostava daquela aproximação dele com uma estranha. 

— Quem sabe outro dia.

— Sim. — Ela sorriu mesmo sabendo que isto não aconteceria.

 

Quando chegou na praça de alimentação, pode avistar Alya e Chloé de longe. Era engraçado saber que as três haviam se aproximado desde o ano passado. Em um tempo mal conseguia imaginar ficar em um ambiente lado a lado de Chloé acreditando que por forças maiores acabou juntando todas elas. 

Ainda não sabia como Chloé entrou de penetra no grupo, mas era bom saber que a jovem tinha um lado bom.

— Porque você não deu uma prensa em Adrien? — Chloé questionou assim que Marinette se sentou.

— Eu disse para ficar quieta, Alya.

— A loura oxigenada parece ser mais inteligente do que pensei. — Marinette mordeu a língua, ouvindo uma risadinha de Chloé ao seu lado e recebendo um bico de Alya.

— É que ficou bem óbvio que algo estava acontecendo. — Chloé estava certa. 

— Em qual parte? Aquele que ele ignora nós ou ignora a Mari? — Alya pontuou. Marinette suspirou, pelo visto a ação do Adrien não só atingia ela como também aos seus amigos.

— Eu vou falar com ele. — Murmurou. Alya e Chloé sorriram em compreensão.

— Não estamos aqui para atacar. — Alya murmurou.

— Só queremos entender. Eu e Adrien somos amigos desde criança e ele nunca agiu dessa forma. — Isso não ajudava nem um pouco. O que fazia pensar se Adrien estaria disposto a conversar com ela.

Na situação que estava, não se surpreenderia se recebesse uma mensagem anunciando o fim do namoro deles. Sempre tentou pensar positivo em relação a tudo sua volta, ser a heroína da cidade fazia com que partes de Ladybug fizesse presença em sua forma civil. Mas agora, todos os pontos negativos estava em seu auge.

— Vamos comer. Pedimos para você. — Alya pareceu perceber o seu baixo astral. Pois logo resolveu passar o croque monsieur. Um pão de forma com queijo, manteiga e molho branco, seu paladar super aprovava. Ela também passou um copo grande de suco de laranja.

— Obrigada.

— Já sei o que pode te animar. Que tal fazermos compras? — Chloé sugeriu, teria aceitado a ideia se não tivesse que voltar para o trabalho.

— Eu ainda tenho que trabalhar.

— E depois? — Alya perguntou esperançosa.

— Eu acho que seria legal. — Passar um tempo entre amigas seria bom em meio a tanto pensamentos negativos e a clara sensação que algo estava acontecendo bem debaixo do seu nariz e não fazia ideia do que era. Aquele aperto no peito alertando do perigo eminente que Marinette fazia questão de tentar afastar, mesmo que acreditasse seguir seus próprios instintos.

Queria se livrar e esquecer de todas as sensações que lhe deixavam nervosa por um fim de dia tranquilo com Chloé e Alya. Mordiscou o seu croque monsieur tentando ficar a par da conversa que se seguia ali.


 

Em um outro dia, teria reclamado em ter que voltar para o Shopping. Mas ver suas amigas outra vez foi o que havia animado Marinette. Compras seria uma boa maneira de se distrair, quem sabe alongava um pouco o dia e saíssem para outro lugar. 

E teria continuado dessa forma se não fosse pelo que seus olhos havia captado enquanto passava por uma das vitrines das milhares de lojas do local. Mesmo que estivesse de costas para ela, poderia reconhecer Adrien de longe. Seja porque um dia fora a sua fã ou pelo amor que nutria pelo modelo e não era apenas por isso que fez com que parasse no lugar. Ao seu lado, Apolline se esfrega em Adrien como um animal no cio com ele parecendo gostar do que a garota fazia.

Se o seu coração fosse feito de vidro sabia que estaria quebrado e tudo que iria restar era cacos espalhados pelo chão na qual não teria força para restaurar. Aquilo doía, mas do que o vídeo que Chloé havia espalhado. A sensação esmagadora sufocando o seu peito tal ponto que teve que massagear o local na esperança de respirar melhor, mas não conseguia, simplesmente não conseguia. As lágrimas vieram e não fez questão de tentar parar, não tinha energia para isso. Não tinha forças para engolir o choro e prosseguir o seu caminho como se nada tivesse acontecido. Não era forte o suficiente para isso. Desejou que Alya e Chloé estivesse ali, seriam o seu suporte quando seu mundo todo desaba.

Quando Adrien se virou, Marinette prendeu a respiração tentando parecer no mínimo forte sobre a sua presença. Reunindo toda a dignidade que ainda restava se virou caminhando para longe daquele cenário mesmo que os soluços escapavam de sua garganta a cada passo que dava. 

Passava pelas pessoas tentando desviar de cada uma dela e se odiou desejando nunca ter aceitado o convite de voltar ali e ao mesmo tempo desejando encontrar suas amigas. Quando mãos firmes seguraram o seu pulso, a esperança fez acreditar que fosse sua melhor amiga. Mas quando se virou deu de cara com Adrien.

— Escuta Mari..

— Me solta. — Girou seu braço de forma brusca fazendo com que Adrien a soltasse um pouco assustado. Os olhos verdes-esmeraldas a encarando com tanta intensidade fez que seu coração quase esquecesse da sua função.

— Não é o que parece.

— Não é? — Sem perceber, elevou a voz quando as lágrimas começaram a cair com mais intensidade. — O que você pensaria se eu tivesse feito o que você fez? — Gritou em plenos pulmões já não se importando com o espetáculo que estavam dando.

— Eu posso explicar. — Adrien deu um passo em sua direção mas Marinette fora mais rápida quando deu mais dois passos para longe dele. — Mari.. — Suplicou.

— Não temos o que falar, Adrien. Se você não se explicou até agora é porque não tem o que falar. Esse é o nosso fim. — Embora falasse mais baixo, sua voz estava embargada. Ela queria sair correndo dali e estava preste a fazer isso se não fosse por ter batido de frente com outra pessoa. 

Braços a rodearam evitando uma queda que tornaria tudo ainda pior. E Marinette sentiu cada membro do seu corpo paralisado quando seu rosto estava colado no peito do estranho.

— Eu acho que ela já disse o que tinha que falar.

— E quem você é?

— Meu irmão. — A voz de Juleka foi o que chamou atenção de Marinette, permanecendo ao redor dos braços protetores do estranho. Não sabendo o que era pior, se o empurrava ou continuasse ali. Escolheu a segunda opção em uma medida drástica para se esconder do seu principal inimigo e o causador de toda a sua dor. 

— Vai embora, Adrien. — Juleka pediu.

— Nós ainda precisamos conversar. — As palavras de Adrien fizeram com que Marinette fechasse os olhos e quando o modelo já estava longe, sentiu o irmão de Juleka segurá-la pelos ombros e afastá-la, analisando e preocupado com sua situação.

Se sentiu patética.

— Mari, vai ficar tudo bem não é Luka? — A dona de cabelos tons arroxeados levou o indicador até o seu rosto limpando os vestígios de lágrimas ali. 

— Tenho certeza que sim. — Luka abriu um sorriso de canto antes de puxá-la para mais um abraço que Marinette não negou.

Achou que seria mais fácil estar assim com um estranho do que com um conhecido. 

— Podemos te levar para a casa. — Juleka sussurrou afagando seus cabelos. Adorava saber que ao menos tinha alguém ao seu lado, porém, recobrando um pouco a consciência misturado com a dor em seu peito, tomou coragem para afastar-se dos dois.

— Obrigada. — A voz saiu fraca e levou a costa da mão até o seu rosto tentando parar todo aquele choro. — Mas acho que preciso fazer isso sozinha. — Deu um sorriso para os dois que assentiram em concordância. — Você pode encontrar Alya e Chloé para mim? Diz que passei mal. — Disse para Juleka que lhe deu um sorriso triste. Não precisava reviver toda a situação mais uma vez. O que precisava no momento era um bom descanso e colocar em ordem seus sentimentos.

 



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