As ruas do Distrito 13 estavam escuras, frias, vazias. As únicas pessoas fora de casa aquela hora eram o Philip e eu.
"Não! Não podes fazer isso!" dizia eu, tentando demovê-lo dos seus planos
Philip tencionava pôr, naquela noite, uma bomba incendiária no armazém principal, símbolo do poder do capitólio, num ato de revolta.
"Não podes! Este é o... capitólio que nos protege e alimenta e sustenta e..."
"Isso é o que eles te dizem" Philip revirou os olhos "Porque me estás a tentar impedir? Não queres ser livre?"
Eu mordi o lábio "Sim, mas..."
Ele ergueu a bomba, como para me lembrar que tinha pouco tempo. Não sei como ele arranjou aquela bomba, ele só me disse que tinha sido um "colega" no D3 que lhe tinha mandado por comboio. Nada legal, de certeza.
"Tens medo? Tens medo do que nos pode acontecer, se nos revoltarmos?" sim, era isso mesmo "Não tenhas medo: tenho tudo planeado"
"Tens a certeza? No final, se isto der para o torto, podemos ficar ainda pior."
Aí, ele agarrou-me pelos ombros e olhou-me nos olhos.
E, em vez da calma dos seus olhos, vi frio, medo, sangue, escuridão. Morte.
Nos seus olhos, eu vi guerra.
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