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História Poemas - Primeira poesia.


Escrita por: carpal

Notas do Autor


Eer... oi.

Eu não sei muito o que dizer nas Notas, e eu acho que isso é sempre. Mas, bem... isso daqui não é necessariamente algo muito importante na vida de vocês. Não mesmo. Mas é algo pessoal meu; coisas afundadas para o esconderijo trevoso do meu baú de memórias como simples troféus antigos e empoeirados. Acho que escrevi isso quando eu tinha... 11 anos? Ano passado, eu acho. Porém, claro: não é nada demais.

Eu não quero ser muito aleatória (o que eu já estou sendo apenas em escrever isso), mas não vamos ser limitantes com algo tão simples como isso. Por aqui, eu conto um pedaço arrancado cheio de teorias de alucinação de uma história na qual eu participei, e transformo isso em uma poesia. Simples, normal. Novamente: não há nada demais nisso.

Quem quiser ler, pode ler. Eu me sentirei grata em ter alguém que se importe com o que realmente sinto até hoje, porque isso me dá uma espécia estranha de força. Eer, inspiração, autoestima? Bem, que se foda. A dúvida vai existir que nem a explicação para a existência de estrelas, no fim das contas.

Enfim, aqui está meu primeiro capítulo. Poesia, ou qualquer coisa que você possa chamar. E sinto muito se não sou tão convidativa aqui, nas Notas. Eu nunca lidei bem com alguém que entrasse em uma área íntima minha de emoções e pensamentos ambulantes. Invasivo? Não, nah. Nada disso. Só... vergonha.

Okay, eis aqui minha obrinha desgraçada. Boa leitura, e boa fucking sorte em conseguir interpretar.

Capítulo 1 - Primeira poesia.


 

Ela era um hematoma frio que fedia a perfume.

Seus cabelos brilhantes e sedosos como um floreado de cardumes.

Os olhos vívidos de uma psicótica vidrados em mim por vislumbre.

O meu coração falhando batidas e ela para assumir nem assume.

 

Eu sou apenas uma garota.

Sentindo o meu próprio cheiro de culpa.

Sentindo na boca dela um pouco da sua agrura.

Somente para sustentar os riachos de lágrimas que têm em todas as suas gotas.
 

Ela era completamente fraca.

Mas ela, ao meu lado, vivia poderosa.

O universo inteiro sobrevivendo da sua cintura como uma arma carregada.

O seu corpo cheio de falhas se definhando perante àquela inteligência ardilosa.

O meu amor como uma flor formosa desabrochando nessa mente miraculosa.
 

Ah, querida.

Eu só esperava uma resposta.

Um sim.

O seu corpo me aceitando em atitudes pecaminosas.

Ou um fim que acabaria com os nossos túmulos juntos e entupidos de rosas.
 

Ah, querida.

Meu mundo já não foi mais o mesmo sem você.

Com aquelas alucinações tão fartas de adrenalina e seus beijos clichês.

Me sinto liberada de uma lógica remunerada sem nem saber o que fazer.

Apenas ouvindo o estalos dos seus olhos piscando que me fazem estremecer.
 

A vida já foi cara o bastante para me fazer ceder à ela.

Onde sapatos são baratos e somente suas roupas serão esbeltas.

Os cabelos nítidos ao sol e seus olhos como pérolas.

Mas eu sei que por trás deles eu sou apenas uma garota paralela.

Com os sentidos confusos e os ombros marcados por sequelas.

 

Saltos altos quicando em cômodos silenciosos, os mesmos olhos luminosos.

Como luas cheias azuladas cruzando um contraponto em horizontes chuvosos.

Nuvens de cabelos densos tão reflexivos feito espelhos vaidosos.

Ali vinha uma verdadeira guerreira corajosa se apoderando dos meus lábios espaçosos.

A alma de uma vida vantajosa virando uma memória embaçada em conscientes enganosos.
 

Ah, querida.

Meus prantos com ou sem você são os mesmos.

Tão irreais mas tão viciosos quanto os seus próprios votos de casamento.

Eles me deixam até louca só de pensar ser um dos seus parceiros.

Um dia esse sonho ainda pode ser um paradeiro verdadeiro.
 

Ah, querida.

Estou fazendo um favor ao mundo em te recobrar um beijo.

Um dos que se recomeçam uma história, derrota a escória nesse maldito vilarejo.

Porque nem todos as carícias serão uma forma direta de despejar a paz por esse lugarejo.

Algumas serão perversas, outras serão os que te farão ter um enterro.
 

Ah, oh, querida.

Eu estou pagando todos os meus pecados e erros para te cobrar apenas um de seus acertos.

Um relampejo de bronze, com um coração de ouro cravado dentro do seu peito.
 

Você ainda é poderosa, minha linda.

Apenas dê um passo ao mundo e seja a rainha dessa maldita tragédia naturalística.

Uma feminista de um mundo de ódio que espera você virar o símbolo de uma verdadeira artista.

Apenas viva o seu reinado futurístico de deusa para poder me amar nessa tristeza fascista.
 

Persista, insista, exista.

Seja essa masoquista negativista que conquistou meu coração com brasas e gritarias.

Deixando essas unhas fundamentalistas cobrirem minha pele com arranhões, cortes e linhas.

Tudo um tipo de corrida de conquista que redobra toda a nossa relação artística.

 

Apenas torne esse mundo o seu antro de adrenalina, querida.


Notas Finais


Meh... é, é estranho.

Eu sou bissexual, e isso é uma pista de bússola para apontar direto no ponto em que você queria para poder interpretar esse poema aí. Então, isso quer dizer que também tenho atração por meninas, dãh. E o que estou sentindo (ou o que sentia) em relação aos meus sentimentos com uma garota está, relativamente, apresentado nesse poeminha. Não que explique muita coisa, mas é porque é o que eu sinto.

Enfim, obrigado por ler. Eu me sinto honrada, sério.
Daqui a alguns dias, eu lanço um outro. É meio aleatório, então não tem muito o que fazer.

Uma parte dela também está no Wattpad, se quiser ler lá, também: https://www.wattpad.com/story/157264742-%E2%97%A4poemas%E2%97%A2

Thnx, frens. ❤


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