História Poemas - Muralhas

Muralhas enormes, lindas e fascinantes, elas cobrem, meu olhar em um único instante, onde não existe temor nem amargura, mas amor e ternura, que me dizem "não chora, cante".
Muralhas olhadas de baixo, pequeno e sedento, levado pelo vento na curiosidade de se encontrar, onde seus olhos não enchergam o além de onde pode olhar.
Não temer é muito bom, tirando que a fragilidade ataca com o dom de lembrar que não existe imortalidade, e que o pequeno olhar pode simplesmente matar a coragem de viver na realidade, onde não se espera nada de bom, somente a soltura de uma fera selvagem.
Ao ver onde não poderia, na perspectiva de muitos, ocorreu que um adulto preso por muralhas, não se encontra, como que em uma fornalha, um inferno que é não poder sair de onde se tornou servo, cercado por grandes placas de pedra que não os deixa sair e experimentar uma nova era.