História Poemas de quem? - A solidão de Kachan

Uma semana se passou desde o tempo que seu namorado deu, Kachan não estava de bem com isso pois sabia que algo estava errado, Izuku não daria um tempo no relacionamento deles sem que tivesse motivo fixo e injustificável.

Mesmo com os amigos tentando levantar o astral o loiro só pensava em seu esverdeado com preocupação até onde a vista alcançava, um belo dia desses Katsuki estava lanchando depois de uma sessão pesada no FBI e uma garota se senta do lado dele, mas pelo visto ele não a olhava com bons olhos e intenções:

- Oiiii me chamo Harumi muito prazer- ela estica a mão para o loiro e ele analiza a garota da cabeça aos pés: cabelo comprido da cor vinho preso em um rabo de cavalo, olhos verdes, voz em tom de chamar atenção- Você que é o tal Katsuki Bakugou né?

O loiro ignora a tal garota, mas ela cisma de chegar mais perto e agarra o braço do garoto:

- Uau... você é bem fotinho Katsuki...

- Eu tenho namorado garota- disse ele curto e grosso- Agora pode soltar meu braço?

- Pelo que eu soube vocês deram um tempo...- ela chega perto do ouvido e sussurra de modo sedutor- Por que não fica comigo e desmancha com aquele nerd atrapalhado.

Quando ouviu aquilo ele empurra a garota com uma força enorme a fazendo cair no chão e ao ver a expressão na cara do garoto que estava dando em cima ela faz uma cara de dar medo em criança de cinco anos:

- Escuta aqui, eu não queria ser grosso mas você não me deu escolha- ele olha para a garota toda cagada de medo- Fala mal do MEU namorado outra vez que eu vou fazer QUESTÃO de ignorar a lei Maria da Penha.

Depois desse dia nenhuma alma viva, sem ser os amigos e a familia, falou com Bakugou outra vez, o pobre coitado só queria os braços de seu Midoriya para poder descansar, ouvi-lo cantar, ler seus poemas e sentir seu beijo mais uma vez nítido em sua boca.

O loiro, para passar o tempo, começou a publicar seus poemas na Internet e recebia vários elogios das pessoas e muitas perguntas eram feitas para ele, o mesmo só agradecia e ignorava os outros comentários, quando a segunda semana veio os poemas de Bakugou eram os mais lidos da Internet, Mitsuki foi dar as boas noticias:

- Filho?- ela olha para o garoto que acena com a cabeça e ela entra- olha quantas visualizações seus poemas tiveram, temos que comemorar.

- Não mãe- fala o garoto com voz sumida- Não tem nada para se comemorar... e além do mais, esses poemas são para apenas UMA pessoa... meu Izuku...

Mitsuki se aproxima do pobre garoto explosivo, e vê o poema em cima da mesa semi-escrito e ao ler foca com o coração apertado e tentando não chorar com a sonoridade do poema:

"Xeque-mate

Estou doente

Doente de tristeza

Aonde você foi?

Minha fortaleza

Sou um rei derrotado

Em meu próprio jogo de xadrez

A rainha morreu

E meu coração para outra vez

Meus peões estão em mate

E eu estou em cheque

Esse xeque mate

É o que sinto em minha vida"

A pobre mãe olha para seu filho e o poema doloroso e pesado que ele escreveu, ela se levanta e estende a mão para o garoto de cabeça baixa e rosto de dor:

- Vamos la lara sala tomar sorvete enquanto assistimos algum filme? Só para distrair a cabeça?

Ele pega a mão da moça e ambos descem para a sala e arrumam o lugar, o celular da loira toca e ela atende:

-...O que houve Inko? Por que esta gritando?- ao ouvir isso Bakugou se aproxima para tentar ouvir a conversa- O QUE?!...Não Inko... ele ama tanto seu filho que até arrumou confusão no FBI...

Quando a mulher se virou viu que Katsuki havia sumido da sala, ela pega o carro e vai em direção ao hospital. Na rua pode-se ver o loiro correndo igual a um maluco com lágrimas nos olhos, provavelmente aconteceu alguma merda com o namorado e não havia tempo para obedecer nem as leis de trânsito porque seu foco estava em que merda aconteceu.

Chegando no hospital ele foi barrado por uma enfermeira:

- Puta merda você de novo?!- grita Katsuki- Olha não quero arrumar confusão mas meu namorado entrou aqui e preciso ver o que aconteceu.

-Se o senhor não é parente do internado então terá que esperar na recepção.

- PUTA QUE PARIU HEIM? SERÁ QUE NINGUEM MAIS PODE WNTRAR NESTA MERDA SEM TRETAR COM VOCE - grita Katsuki tocando o foda-se.

- Yumi, ele é namorado do meu filho, ele tem a total liberdade de entrar- os dois olham e veem Inko falando de forma superior.

- Mas...- A enfermeira tenta se explicar mas a mulher da um olhar que a assusta.

- Vai me contestar?

Depois do desenrolar o conflito, Katsuki resolve perguntar toda a história que estava acontecendo, a esverdeada o acalma e conta tudo o que havia acontecido com cada detalhe bem explicado:

- O Deku... bebeu Cianeto...por causa do merda do Hagashi?

- Sim querido- diz Inko- Sorte que eu cheguei antes de meu filho ter bebido o frasco todo.

- As vezes... eu sinto que... É minha culpa.

O loiro começa a chorar e a mulher esverdeada o abraça e o reconforta até a mãe do garoto chegar e ver sua amiga e o filho de cabeça baixa.

Horas depois o médico aparece e pergunta para as três pessoas presentes:

- Dona Inko Midoriya.

- Jazz- ao falar o nome do médico ela pergunta- Como meu filho está?

- Pelo o que pude entender e pelo que os laudos dizem Izuku conseguiu ingerir pouca dose de Cianeto, consequentemente ele...