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História Pointe Shoes - Coupé


Escrita por: ShininFantasy

Notas do Autor


OPA GALERA, TURU BOM? PARECE QUE FAZ MAIS DE UM MÊS QUE EU NÃO POSTO NADA, ME PERDOEM.
Tenho razões bem sólidas pra demora enorme e peço desculpas desde já por isso. Sinceramente, esse mês de novembro vai ser levemente louco pra mim, pois comecei a fazer mais horas no meu trabalho (inclusive estou lá TODOS os dias, menos sexta que eu tenho outras 1000 coisas a fazer). Não esquecendo que as finais da faculdade estão chegando e... DEUS! Sinceramente, nem eu mesma sei quando vai rolar o próximo capítulo depois desse e peço desculpas de verdade desde já, esperando que entendam.
Enfim, chega de enrolar que eu acho que vocês querem é o capítulo mesmo, né nom?
Boa leitura <3

Capítulo 15 - Coupé


Fanfic / Fanfiction Pointe Shoes - Coupé

“As nossas noites são a nossa vida, onde passamos horas de harmonia. Um tempo que contudo é de fugida… Ao chegar a manhã, cessa a magia. Sei que ao partir te deixo em desespero. Sem saberes se hei-de ressurgir, mas é assim que eu quero! Apenas sabes pelo que escrevi que é à noite que eu danço só para ti.” – Joaquim Sustelo  (texto adaptado)

 

 

 

Jimin despediu-se de Hoseok com um pequeno selinho. O mais velho precisava fazer algo no centro da cidade, então achou que seria melhor ir direto para o ballet, praticar um pouco e ambos acabariam por se encontrar por lá. Ele mantinha um sorriso mínimo no rosto, não podia escondê-lo de ninguém no fim das contas.

Chegou à academia, acenando com a cabeça para Seokjin, que conversava entusiasmado com Namjoon. Arrumou-se rapidamente e seguiu para a mesma sala de sempre, virando-se para o espelho para então alongar-se. Sentiu o sorriso em seu rosto alargar quando admirou a própria figura puxando a abertura. Jimin tinha orgulho pleno de todas as coisas que havia aprendido no ballet, mas no fim do dia adorava admirar o quão elástico era.

Terminou de se aquecer e pôs-se a dançar, dessa vez decidiu-se tentar algo de dança contemporânea, já que fazia tempo que não o fazia. Passos definidos e bem feitos combinados com sua leveza eram, pura e simplesmente, a melhor visão que qualquer ser humano poderia ter. Posicionou-se numa pose final, ofegante, mas sorrindo. Tal sorriso desapareceu rápido quando escutou o bater de palmas atrás de si. Virou-se, tentando saber quem era, logo arregalando os olhos.

— Mãe?

 

 

 

Hoseok terminou de colocar algumas caixas no correio para enviar para seu pai, juntamente com uma pequena carta para a própria irmã. Logo ela o visitaria, então decidiu fazer uma pequena surpresa antes disso, já que sempre reclamava de nunca ter recebido nenhuma carta que não fosse mera cobrança. Saiu do prédio radiante, mais até que o próprio sol. Sua vida parecia completa e ele sentia-se tão feliz que nada poderia estragar seu dia.

— Yoongi, você quer ir onde mesmo antes de eu ir pra aula? – perguntou ao fechar a porta do carro.

— Surpresa. – deu um de seus doces sorrisos e então a partida no carro.

Hoseok tinha que admitir que, mesmo tendo um belíssimo de um pé de chumbo, Yoongi sabia dirigir até que bem quando queria. Rapidamente estavam na frente de um pequeno prédio, que ainda parecia passar por reforma. Um nome, do que parecia ser uma marca ou talvez empresa, estava marcado num papel que ficava na frente da entrada.

O mais velho abriu a porta com um cartão e chamou Hoseok para acompanhá-lo com um aceno de mão. Subiram até o segundo andar, onde o nome da empresa prosseguia chamando a atenção do mais novo. Seguiu Yoongi até que ambos estivessem numa sala um tanto quanto grandiosa.

— Bem, Hoseok... – ele não conseguia tirar o sorriso do rosto. — Bem vindo ao meu escritório.

— Não. QUÊ? – não percebeu o alterar de sua voz, logo depois rindo. – Eu não acredito.

— Namjoon me ajudou. Bem, ele disse que queria sair da empresa para que ele tava trabalhando, viu minhas letras e gostou...

— Espera, o Namjoon? Desde quando ele trabalha com isso?

— Desde sempre. – Yoongi deu de ombros. — Sabe o letrista “Joonier”? Pois é. – Hoseok riu mais alto ainda.

— Eu estou sem palavras. – o sorriso em seu rosto era enorme. — Vocês são... Nossa. Yoongi, eu estou extremamente feliz por você.

— Queria ver sua reação. Eu vou trabalhar no que eu quero, finalmente.

Hoseok o abraçou forte, balançando-o de um lado para o outro. Sentia-se orgulhoso, feliz e todos os outros adjetivos possíveis. Mal cabia em si mesmo, e tinha certeza que mesmo sem estar pulando de um canto pro outro Yoongi estava além de qualquer tipo de felicidade. O sorriso em seu rosto denunciava tudo.

Logo que soltou o menor esse sorriu de orelha a orelha, dando um grito alto e jogando-se no sofá de seu próprio escritório. No fim, Yoongi mais do que ninguém merecia ganhar isso e ser feliz, depois de tudo que passou. Ele finalmente havia atingido o ápice de felicidade, e pela primeira vez em muitos anos parecia em todos os aspectos o garotinho que Hoseok havia conhecido quando mais novo.

 

Ambos chegaram na frente da academia, rindo e trocando piadas idiotas entre si. Yoongi ria alto das palhaçadas de Hoseok, que parecia acompanhar fortemente o mais velho na questão da altura de seu riso. Sorriram um para o outro quando entraram no lugar, mas algo cortou o riso de ambos.

Na mesa da secretaria estava Seokjin, massageando a própria cabeça e com um corte em seu rosto. Ao seu lado, Namjoon segurava o telefone em uma mão e um saco de gelo na outra, seus olhos vermelhos e o que pareciam lágrimas escorriam pelo rosto do mais velho do grupo. A secretaria estava em pedaços, quadros rasgados, estátuas quebradas, prateleiras com suas portas danificadas... Tudo parecia estar quebrado.

Hoseok sentou-se na frente de Jin, enquanto Yoongi trazia mais gelo para que pudesse colocar na cabeça dolorida do segundo. Ele estava em prantos, e muito confuso. Namjoon, que tentava falar com a polícia, estava tão atordoado quanto, e mesmo que quisesse entender o que havia acontecido pelo que relatava a polícia não entendia nada que ele dizia.

— Só venham logo, ok? O lugar está horrível e temos duas pesso... – Namjoon se interrompeu, olhando para Hoseok. — Dez minutos, né? Certo.

— O que aconteceu?

— Dois caras enormes entraram, bateram em mim e no Jin. Eu não lembro de mais nada nem de ninguém entrando, mas...

— Mas o quê? – Yoongi perguntou, mas o frio em sua barriga denunciava que talvez ele soubesse.

— Jimin. Ele estava treinando na sala que vocês fazem... Hoseok!

Não terminou de escutar o que o mais novo dizia, subiu em disparada pelas escadas da academia. Seu coração parecia ter subido a sua boca e voltado mais de uma vez, e seu estômago estava revirando, piorando a sensação ruim que subia por sua espinha. Viu que a própria visão tinha falhado mais de uma vez, mas mesmo com o risco de cair não parou.

O ar entrava e saía de seus pulmões, um tanto quanto gelado, causando-lhe muita dor. A porta da sala aberta, e com o que parecia ser o vidro superior quebrado fez com parasse um segundo antes de tomar a decisão de entrar ali. Cada pedaço de um pesadelo inesperado parecia estar voltando para si como um tapa na cara.

Aproximou-se um pouco mais e, de olhos fechados, entrou na sala. A visão ali fez com que se jogasse no chão, gritando no topo de seus pulmões. O espelho estava completamente quebrado,  algumas marcas de sangue estavam no chão, paredes, barra... Não queria imaginar como aquilo havia parado ali. Quase se arrastou para pegar o pedaço de pano que estava perto do vidro quebrado.

Não tinha reação, estava na beira de ter um ataque de pânico, talvez um síncope nervosa assim que possível. Não conseguia pensar direito, parecia consumido pelo sentimento de desespero, que lhe esfriava as mãos e secava a mão. O ar em volta de si parecia pesado e aquilo começava a deixá-lo com falta de ar, e sua visão aos poucos parecia desaparecer.

— Jimin... – deitou-se no meio da sala, sentindo o corpo pesar. — Jimin...

 

 

 

Acordou nos braços de Yoongi, que o abanava com um pedaço de papel da secretaria. O barulho das sirenes fez com que sua cabeça doesse ainda. Tinha a impressão de ter acordado do pior pesadelo de sua vida, quando somente havia acordado nele. Levantou-se rapidamente, vendo que a rua estava começando a ficar cheia e seguiu para o lado de fora, sendo seguido por Yoongi.

Percebeu que Seokjin dava um depoimento para a polícia, enquanto Namjoon parecia estar dentro da ambulância. Yoongi berrava algo para ele, mas não conseguia escutar, estava se movendo no automático e sabia muito bem para onde. Somente parou quando um policial agarrou-lhe o braço a pedido do amigo que corria atrás de si desesperado.

— Você não vai a lugar nenhum sem antes passar com algum médico.

— E ele? O que eu faço? Deixo ele pra morrer?

— Por favor, Hoseok, não se arrisque antes de ver o que aconteceu com você.

— Yoongi, o Jimin...

— Eu sei, mas calma.

— Então quer dizer que essa comoção toda é por causa do Jimin? Só podia... – Hoseok virou-se para visualizar alguns dos garotos da academia. Todos pareciam enojados.

— Bem que eu deveria saber que aquilo era viado, e esse ai sofrendo por ele deve ser também. – o grupo riu.

— Se ele tomou uma surra é bem feito, tomara que morra logo. – mais risadas vinham do grupo e elas só pareciam ficar mais altas.

— Me tira daqui, por favor. – Hoseok abraçou o amigo que o guiou para a ambulância onde Namjoon estava.

— Hoseok, está tudo bem? – o mais novo perguntou, descendo do carro.

— Eu estou... Você? Você está bem?

— Não aconteceu nada demais comigo, mas... Aqui, seu celular. Não consegui ver o que era, mas acho que eram mensagens...

— Mensagens? Mensagens de quem?


Notas Finais


Deveria eu pedir desculpas agora não somente pelo atraso mas também pelo capítulo louco?
Pois é, é disso pra pior tá? //corre de todos revoltados comigo
Enfim, espero que tenham gostado, do fundo do meu coraçãozinho, e que sejam pacientes com a tia e o mês final da faculdade + muito trabalho.
A gente se vê (vou tentar que seja o mais rápido o possível)
Beijineos de luz~
Até o próximo


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