História Pokemon Futebol- Quando os pokemons entram em campo - Seguindo viagem

-OH, FILHO, QUE BOM, PARABÉNS

Era Noite em Tiupa, Bernardo estava no Centro Pokemon, conversando no telefone com sues pais. Ele mostrava a insígnia, orgulhoso.

-Como foi o jogo filho? Perguntou seu pai

-Foi difícil. Abri 2 a 0, mas a líder diminuiu e tive que me segurar até o fim

-Seus amigos já sabem? Perguntou sua mãe

-Mandei uma mensagem para eles e já responderam

-Um passo já foi, agora só faltam sete. Vamos com tudo campeão – disse seu pai

-Já sabe para onde vai agora? Perguntou sua mãe

-Ainda não. Vou pesquisar e me decidir amanhã

-Cuidado na estrada e boa viagem, - Se despediu sua mãe, antes de desligar.

Assim que desligou o telefone, Bernardo se sentou numa mesa redonda, abriu sua poke-agenda e ligou o Poke-Zap. Seus três amigos tinham respondido

È isso aí Bernardo, representou, mandou Sandro

Como foi? Difícil?, mandou Danilo

Eu sempre acreditei em você, era a mensagem de Vanessa. Bernardo corou ao ler a mensagem da treinadora. Ele fez um breve resumo do jogo, enviou e desligou o aplicativo, abrindo um mapa em seu lugar.

O treinador estava vendo seu roteiro para seguir a viagem quando percebeu que a líder Claudia estava no Centro Pokemon com seu marido Álvaro. Um Pikachu estava com eles, e Bernardo o reconheceu como aquele que tinha visto quando estava treinando

-Olá Bernardo, está se preparando para seguir a viagem? Perguntou Claudia

-Sim. Estou decidindo onde vai ser meu próximo desafio.

-Tenho uma ideia. Que tal desafiar o líder de Santariana? Perguntou Álvaro

-Santariana, a cidade dos shows aquáticos?

Bernardo se lembra de Santariana. É uma cidade localizada a beira de um rio e famosa pelo seu ginásio, onde se realizavam vários shows aquáticos. Sabia que era um ginásio de batalha, mas não se lembrava de ter futebol.

-Um dos irmãos é treinador de Futebol Pokemon e bastante forte, e você devia desafia-lo. -Disse Claudia

-Mas não é por isso que viemos aqui. Queremos lhe dar outra coisa pela vitória além da insígnia - falou Álvaro

- Como assim?  Perguntou Bernardo

O Pikachu pulou para mesa, sorrindo.

-Sabe Bernardo, um de nossos Pikachus demonstrou grande interesse em você. Então decidimos que ele deve ir com você

O Pikachu sorriu. Bernardo não acreditou no que escutou. Olhou para o Pokemon e perguntou?

-Pikachu, você quer ir consigo?

O rato elétrico sorriu.

-Esse Pikachu usa Choque do Trovão, Esfera Elétrica, Pancada Brusca e Cauda de Ferro – disse Claudia

-Cauda de Ferro? Espantou-se Bernardo - Mas esse é um movimento metálico

Claudia sorriu e disse

-Parece que você ainda tem muito o que aprender sobre o Mundo Pokemon Bernardo – disse a líder

-Você se lembra do movimento que o Heliolisk usava no rebote?

E então veio na cabeça do jovem treinador. O Heliolisk usava Cauda do Dragão, mas não é um pokemon dragão.

-É verdade, era Cauda do Dragão. – concluiu Bernardo em voz alta

-Exato. Pokemons podem aprendeu golpes de outro tipo que não seja o seu, isso é essencial para um treinador. Abra suas possibilidades Bernardo – disse Álvaro.

O casal se despediu deixando Bernardo com aquela dúvida. Quais movimentos diferentes que seus pokemons poderiam aprender?

 

 

No dia seguinte, Bernardo novamente passou no ginásio, para que seu Pikachu pudesse se despedir dos pais e irmãos antes se seguir jornada com ele. O treinador também resolveu fazer trabalhos de alongamento com os pokemons que haviam jogado a partida, e apenas Treecko e Pikachu treinaram com bola. Bernardo se impressionou com a desenvoltura do pokemon elétrico, provavelmente porque passou toda a vida ao lado de pokemons futebolistas. Por isso, decidiu fazer uma parceria entre ele o Treecko, que ainda tinha problemas em alguns lances, principalmente com bola aérea.

Bernardo saiu de Tiupa pela saída oeste. Para chegar a Santariana, era necessário andar por vários dias numa estrada plana, embora esse fato não preocupasse o jovem, já que existiam cidades e vilas pelo caminho. Contudo, a primeira noite foi de acampamento, e durante a noite, dentro da barraca, ficou olhando a sua insígnia por um bom tempo e pensando em como seria as outras sete. Também ligou o Poke-Zap e viu que Sandro estava treinando para conquistar sua segunda insígnia e Vanessa se lamentava de não ter ganhado nenhuma fita ainda.

Bernardo retornou com o treinamento no dia seguinte. Acordando às seis horas, fez um café da manha tanto para si como para seus pokemons e logo começou o treinamento. Usando o que tinha aprendido com o antigo técnico do seu pai, decidiu treinar Treecko para o ataque junto com o Froakie, enquanto Pikachu passou a ser meio- campista, junto com Eevee e Quilava. Meditite que fez essa função no jogo contra Claudia, passou a trabalhar apenas na defesa junto com o Cubone.

Quando estava treinando com o antigo técnico de seu pai, recebeu conselhos de Mariana: enquanto estiver viajando, treinar por quatro horas seus pokemons: duas horas de manhã e outras duas a tarde.  Então, assim que o relógio marcou oito horas da manhã, Bernardo recolheu seus pokemons e voltou a viajar, parando apenas para almoçar, ainda do meio da estrada. Contudo, quando o relógio bateu três da tarde, o treinador chegou numa pequena cidade com Centro Pokemon e decidiu parar por ali mesmo. As quatro da tarde, foi para os fundos do local e começou a fazer o treino da tarde. Já tinha se passado uma hora de treino quando alguém lhe chamou a atenção.

-Por acaso está treinando?

Bernardo olhou para trás e viu uma garota da sua idade, cabelos roxos e com um estilo meio gótico. Um Gastly flutuava ao lado dela

-Posso treinar com você? Ela perguntou

-Olha, estou treiando futebol,  se está querendo treinar batalhas não sou a melhor opção

-Pode ser treino de futebol mesmo. Eu quero que um pokemon meu aprenda um movimento e quero alguém que possa ser referencia. Aliás, meu nome é Helena

-Bernardo- Se apresentou o treinador. )Aliás gostei do Gastly

O pokemon oriiu de forma marota

Ele foi um presente dos meus pais. Quero no futuro abrir um ginásio do tipo Fantasma. Mas não é ele que eu quero treinar

-Então quem é?

Helena pegou outra poke-bola e a abriu, revelando um Misdreavus, que se assustou com Bernardo e se escondeu atrás da treinadora.

-Ela é meio tímida, não se preocupe – disse Helena, sorrindo.

-Que tipo de treinamento você quer que eu lhe ajude?

-A Misdreavus tem problemas com o Bola das Sombras, então eu quero ajuda-la a fazer o movimento.

Bernardo pensou. Seus pokemons nunca enfrentaram um fantasma, então seria uma boa treina-los para isso. Então ele apitou. Todos os jogadores foram em frente a ele, formando fila.

-Pessoal, essa é a Helena. Ela quer treinar seu Gastly e seu Misdreavus. Vamos ajuda-la e ao mesmo tempo aprender a liar com movimentos do tipo Fantasma. Eles dispararão Bolas das Sombras e vocês desaviarão, entenderam?

Os pokemons concordaram

- Muito bem. Formem uma fila dupla então

Os pokemons de Bernardo fizeram a fila, com Froakie e Meditite liderando. Gastly se posicionou em frente ao Froakie e Misdreavus, de forma tímida em frente ao Meditite.

- BOLA DAS SOMBRAS! Ordenou Vanessa

Gastly realizou o movimento com perfeição, e Froakie desviou sem problemas. Entretanto, não foi o mesmo que aconteceu com o Medittie, que ficou parado esperando.

-Vamos de Novo Misdreavus. Olhe o Gastly e tente repetir

Gastly fez o movimento, e foi a vez de Cubone desviar

-Agora tenta.

Misdreavus dessa vez conseguiu produzir algo com sua boca, mas acabou falhando.

-Vai ser difícil.  Helena se lamentou.

Helena bem que tentou. Mas tinham se passado dez minutos e não teve nenhum progresso. Bernardo olhou para seus pokemons e lembrou-se do que Claudia havia lhe dito sobre pokemons aprenderem golpes de outros tipos que não fossem o seu. Então ele apitou de novo e mandou sues pokemons formarem uma fila. Feito isso, chamou Helena

-Helena, olhe meus pokemons.

-O que tem eles?

-Por acaso, algum deles pode aprender o Bola das Sombras?

Ela estranhou.

-Porque a pergunta?

-Acho que a Misdreavus ficaria melhor se ela tivesse mais alguém para aprender o Bola das Sombras. Quero ver quais desses pokemons pode aprender esse movimento.

Helena olhou

-Bem, nenhum de seus pokemons é Fantasma. Contudo, parece que o Eevee pode aprender. Deixa eu ver

Helena pegou um smartphone e começou a pesquisar. Depois disse.

-Exato, o Eevee pode aprender, assim como todas as suas evoluções.- Confirmou Helena

-Você aceita treinar o Eevee para aprender o Bola das Sombras.

Helena hesitou

-Olha, Bernardo, o Eevee vai precisar de ajuda, já que não é um pokemon Fantasma. E não sei se iremos para caminhos diferentes amanhã

-Eu estou indo para Santariana

-Santariana? Então vamos na mesma direção, estou indo para Amecidi

Amecidi é uma cidade que fica perto de Santariana. Isso animou o treinador

-Então podemos viajar juntos por um tempo? Assim você vai poder ensinar Bola das Sombras ao Eevee.

-Então tudo bem – disse Helena

Bernardo chamou o Eevee

-Eevee, nos próximos dias você será treinada pela Helena, ela te ensinará um novo movimento, obedeça ela, OK?

O pokemon assentiu

E, pelo resto da tarde, Eevee ficou ao lado de Misdreavus, tentando aprender um novo movimento, enquanto Bernardo retornou com seu treinamento. Quando o sol começou a baixar, os dois treinadores resolveram recolher seus pokemons E descansarem. Sem trocar palavras, os dois foram para seus dormitórios, tomaram banho e foram jantar.

Enquanto comiam, os treinadores assistiam à televisão e uma notícia em particular chamou a atenção de Bernardo. O apresentador puxou o assunto

-E agora vamos falar de Futebol Pokemon com o nossos amigo Galvão Beuno. Galvão. È verdade os rumores que circulam sobre o campeão de Hoenn estar aqui?

-Sim. É verdade. Houlo, o Orgulho de Alola, está em Blami tentando ganhar a Copa Blami de Futebol Pokemon. Houlo. E ele promete ganhar mais uma taça para a sua região.

-Eu assistir essa partida- comentou Helena

Bnerardo se virou e perguntou

-Que partida?

-A final do Torneio de Futebol Pokemon de Hoenn. Vencida pelo Houlo.

-Você gosta de futebol?

-Nem tanto. Assisti por acaso

-Como assim?

-Meus pais são professores universitários, mas adoram resolver casos paranormais, então estou sempre viajando com eles. E num desses casos foi em Ever Grande.

-E o que realmente era?

-O Gastly

Bernardo não entendeu

-Como assim o Gastly?

-Esse Gastly. Ele estava assustando pessoas apenas para se divertir. Meu pai o capturou e depois deu para eu treinar e começar minha jornada.

-E o que isso tem a ver com a partida?

-É que a organização do torneio ficou tão agradecido que nos deu ingressos VIP para a partida.

-E como foi?

-Eu nunca gostei de futebol. Mas naquele dia me senti tão excitada com aquela partida que acabei até gostando de ver. Então eu até prometi que iria assistir o Torneio de Blami.

-E você irá me ver lá. Já consegui uma insígnia. E vai me ver levantando a taça.

-Vai ter que passar pelo Houlo.

-Quem quer ser campeão  tem que enfrentar todos

-Como você se tornou um treinador de Futebol Pokemon.

Bernardo contou toda a sua historia para Helena

-Então toda sua família é ligada a futebol.

-Pois é.

-Igual a minha família só que com para normalidade.

-E por falar nisso, como você conseguiu a Misdreavus?

Helena ficou um pouco quieta, depois falou em voz baixa.

-Você conhece a Irmandade Pokemon?

-O grupo de faz experiências com pokemons?

-Exato. Eles capturaram essa Misdreavus, mas ela conseguiu fugir e desmaiou no meio da floresta. Eu a encontrei com o Gastly.A levamos ao Centro Pokemon e cuidamos dela até ficar boa. Ela quis seguir viagem comigo, mas parece assustada e não consegue suar seus movimentos com tanta perfeição.

-Meu Quilava foi a mesma coisa.

Bernardo contou como conseguiu o Quilava, ainda como Cyndaquil.

-Caramba, essa Irmandade Pokemon é treta mesmo.

Os dois ficaram conversando até ficar tarde Então foram para seus dormitórios. Antes de dormir, Bernardo ficou pensando em Houlo, campeão de Hoenn que viria jogar o torneio de Balmi. Ser treinador de Futebol Pokemon estava ficando cada vez mais interessante.