História Pokémon School (Interativa) - (Especial) Dia das Crianças

Narrador P.o.v.

Era uma vez, em uma vasta floresta, uma pequena e inofensiva cabana onde morava uma jovem Meowstic chamada Lilly, também conhecida por todos que moravam ao redor da floresta como a "Chapeuzinho Vermelha". Mas por que ela era tão conhecida? Por ser a garota mais… inexpressiva, racional, sarcástica e sincera da floresta. Alguns até não gostavam dela por isso.

Lilly: Uau, aqui estou eu, uma jovem de quase 16 anos vagando na floresta vestindo essa roupa vergonhosa de lolli chapeuzinho vermelho, que quem deve ter comprado pra mim deveria ir pra cadeia. Estou totalmente desocupada, alienada do mundo exterior, sem nenhuma noção da realidade caótica e crises mundiais que estamos vivendo. - cantarolou saltitando sem sorrir, apenas inexpressiva - Não sei no que deu na cabeça da minha mãe de se mudar para o meio do matagal só porque se separou do meu pai. Vai saber, né... Deve ter enlouquecido de vez. - revirou os olhos, entrando em sua humilde cabana de madeira onde morava com a mãe.

Olívia: Chapeuzinho, como ainda estou chateada e muito afetada pelo divórcio, peço que leve uns lanches para a sua vó, que mora próximo daqui e está doente. - disse, sentada no sofá relaxadamente, tomando refrigerante e comendo salgadinhos.

Lilly: Chateada?

Olivia: Muito. Pega essa merda logo. - disse entregando a cesta pra ela.

Lilly: Tudo bem, então. - pegou a cesta - Eu já sou privada de educação e conhecimento por morar no meio do nada, porque não por minha vida em risco andando na mata, de novo. Tudo pra que? Só pra levar porcarias doces pra minha vó, que provavelmente nem vai comer essa cesta inteira. - revirou os olhos, apenas saindo de casa, vendo que não receberia resposta.

Saltitando e cantarolando "Lolli, lolli, lá lá lá", Lilly seguiu o caminho que levava para a casa da avó, logo se deparando com uma encruzilhada. Tinha que escolher entre o caminho longo e seguro, porém demorado, ou o caminho curto e rápido, porém perigoso.

Lilly: Vou pelo longo. - disse decidida.

Aí cê me fode. Tem que ir pelo curto pra história rolar, né.

Lilly: Você tá louco? O caminho curto é perigoso. Vai que morra!

Foda-se, vai logo.

Lilly: Droga. Francamente, parece que sou a única com cérebro aqui… - suspirou, seguindo o caminho curto.

Seguindo o caminho, ela cruzou com um caçadora… Digo, uma caçadora, que muitos conhecem como a feminista caçadora, Leyla Parker, uma Braixen que quase ninguém lembra que existe. Ela era uma caçadora não por hobbie, mas sim para quebrar o estereótipo da história mesmo.

Leyla: Lilly, você por aqui? Que surpresa você pegar esse caminho. - disse impressionada, segurando seu rifle sobre o ombro.

Lilly: É mesmo, só um idiota iria querer vir nessa rota perigosa. - disse, claramente se referindo a mim-- digo, não sei do que ela tá falando - Eu to levando gostosuras pra minha vó.

Leyla: Bem, pegue cuidado cuidado. Mesmo eu sendo uma prova de que mulheres podem ser boas caçadoras, ainda sim é perigoso você andar por aqui. - disse sorrindo, vendo a Meowstic ir embora direto.

Lill: Foi mal, diálogo demais vai deixar a história muito longa. - disse desinteressada, querendo chegar na vó logo de uma vez.

Escondido ali perto, comendo restos de um sanduíche que roubou um dia desses de um piquenique. Se tratava do Lobo Mau, Matt, um Lycanroc que vagava pela mata despreocupado vestindo nada além de um tapa sexo.

Matt: Hummmm, gostosuras e uma bela Meowstic. Talvez se eu chegar a tempo na casa da tal velha, eu possa não só comer essas gostosuras, como também paquerar aquela garota… - disse sorrindo pervertidamente - Sorte que conheço um atalho melhor que esse ai. Vou chegar muito antes. Hehehe! - correu apressado floresta a dentro.

Enquanto Lilly ainda vinha pelo caminho curto, Matt já havia chegado a tal casa da velha… Velha... Ih, me esqueci de por sobrenome pra eles. Enfim, foda-se. Ele chegou na casa.

Matt: Ei, abre aí, velha! - gritou batendo na porta, logo sendo aberta por uma Espeon com uma aparência de 17 anos chamada Emma.

Emma: Posso ajudar?

Matt: To procurando a vovó da tal Chapeuzinho Vermelho. - disse sério.

Emma: Sou eu, ué.

Matt: Você?

Emma: Sim.

Matt: Mas, peraí, cê não é muito nova pra ser avó? - perguntou confuso.

Emma: Produtos Ivone fazem milagres. Que que cê quer? - perguntou curiosa.

Matt: Quero comer sua neta.

Emma: Em que sentido?

Matt: Sei lá, nem eu sei direito. O autor não deixa claro. - disse meio confuso, não vendo importância.

Emma: Ah, tão tá. Então como vai ser? Eu tenho que te bater? Gritar? - perguntou curiosa, deixando-o entrar na casa.

Matt: Pra evitar que o final da história seja do caçador abrindo minha barriga pra te salvar — bem macabro, a propósito — sugiro que me deixe te esconder em algum lugar da casa. - propôs, já imaginando a resposta da Espeon.

Emma: Hum. De boa. - deu de ombro.

Matt: Sério? - perguntou desacreditado.

Emma: Cara, eu sou velha. Tenhos tantos anos de vida que até perdi a conta. Visita é milagre. Tudo pra mim. Vou fazer tudo que minhas visitas quiserem. - deu de ombro, sentando na cama e pegando suas algemas de pelúcia.

Matt: De onde cê… Esquece. Entra no armário.

Emma: Beleza.

Ao chegar na casa da vovó, Lilly apenas adentrou na casa, sem se importar com bater.

Lilly: Cheguei! - anúncio ao entrar na casa e ir pro quarto da vovó.

Matt: Mas que merda, garota-- digo, netinha, poderia ter batido antes. - disse, desajeitado, ainda se arrumando nos cobertores da vovó e escondendo grande parte do seu rosto - Então, netinha, como vai? 

Lilly: Eu vou bem vovó. Infelizmente, eu não me tornei uma porcentagem das crianças mortas por conta das irresponsabilidades dos pais. - respondeu despreocupada.

Matt: Que bom…? - perguntou confuso.

Lilly: Nossa, vovó, você ta péssima. Tadinha de tu. - disse olhando para a falsa vovó.

Matt: Eu sei, estou péssima. Doente pra caralho. Tadinha de mim. - disse deixando a voz mais fina e fraca.

Lilly: Que franja horrivel essa sua… Saiu de moda, sabe.

Matt: Sua… Pentelha… - rosnou - É um penteado novo...

Lilly: Que olhos grandes e vermelhos.

Matt: Conjuntivite.

Lilly: Esse cheiro horrível de cão molhado.

Matt: EU TOMEI BANHO, PORRA!

Lilly: Olha, a gente tem mesmo que passar por isso? Tá óbvio que seja lá quem você for, não é minha vó, então que tal irmos pra parte onde eu saio correndo. - sugeriu.

Matt: Aff, muito obrigado. - agradeceu, tirando as roupas que usava de Emma - AÍ VOU EU! - gritou, correndo atrás dela.

Lilly: Socorro, socorro! - gritou, mesmo que seu tom de voz não demonstrasse medo.

Matt: Volta aqui! Eu vou te comer!

Lilly: Em que sentido? - perguntou correndo dele.

Matt: Ele ainda não explicou.

Lilly: Socorro! Socorro! Tem um lobo mau indeciso me seguindo! Me salvem antes que ele saiba o que vai fazer comigo! - disse correndo de um lado para o outro pela sala.

Leyla: HA! CHEGUEI, CACETE! - disse chutando a porta de entrada, atirando com o rifle para lado aleatórios até a munição terminar - Ih, descarregou. Peraí.

Matt: Beleza. - parou de correr, junto de Lilly.

Lilly: Uhum, de boa. - deu de ombro.

Leyla: Pronto. - recarregou a arma - Agora se prepare pra morrer, lobo. - disse sorrindo maldosamente, jogando-o no chão e mirando a arma na cabeça dele.

Matt: AAAAAH!!! ELA TÁ NO ARMÁRIO! ELA TÁ NO ARMÁRIO!!! SAI DAI, TIA! - gritou desesperado.

Emma: Hey, sai de armário. Querem chazinho? - perguntou saindo de armário.

Leyla: Ah… Bem, foda-se, a história tem que ter uma morte pelo menos. - deu de ombro, pronta para a atirar, quando alguém entrou na casa.

Brukno: Pare aí mesmo! - disse um Lucario vestindo uma roupa de policial marrom.

Lilly: Por Arceus, quem é você agora? - perguntou.

Brukno: Olá, eu sou da polícia florestal, vim aqui prender vocês! - disse sério, apontando para Leyla, Matt e Emma.

Emma/Leyla/Matt: O que? Por que? - perguntaram.

Brukno: Você por caçar ilegalmente. - apontou para Leyla.

Leyla: Caçar é ilegal? - perguntou inocentemente.

Brukno: Você por nudismo e por invasão de domicílio, pois você já invadiu muitas casas para roubar comida! Todos sabemos muito bem que você não é um animal selvagem, é apenas um mendigo invasor e seminu! - disse irritado, para o Lycanroc pervertido

Matt: A vida é mais fácil assim. Eu me vejo mais como um nômade das florestas. 

Brukno: E você… Bem, aí não é você, é sim sua filha. - disse revirando os olhos para a Emma.

Emma: Minha filha?

Lilly: Minha mãe?

Brukno: Sim, sua mãe foi muito irresponsável por mandar essa jovem para o meio da mata. Liguei pro conselho tutelar e eles vão tirar a Lilly dela, assim como vou fazer uma queixa contra ela. - disse sério, cruzando os braços com autoridade.

Lilly: Eu ainda falei pra ela… Eu acho.

Brukno: Levem eles. - disse aos demais policiais, que entraram e levaram Leyla e Matt.

Leyla: Por que eu tinha que atuar como Caçadora?! - choramingou sendo levada.

Matt: Não me arrependo de nadaaa!! - gritou orgulhoso, sendo levado também.

Lilly: Uau, que complicação, ficou mais longo do que desejado... - comentou séria - Isso tudo poderia ter sido evitado se minha mãe não tivesse feito uma jovem fazer as obrigações dela.

[FIM]

Lilly terminou de ler a história para Beatrice e Jim, que a olhavam abismados e totalmente sem saber o que dizer e expressar. 

Lilly: Gostaram da história?

Beatrice/Jim: Sim… - responderam como se toda a alegria de infantilidade deles tivesse sumido.

Lilly: Querem que eu leia a história do caso de assédio que a Branca de Neve sofreu do Príncipe Encantado?

Beatrice/Jim: Sim…

Lilly: Muitos dizem que o beijo foi romantico e nobre, mas aquilo foi um assédio e até necrofilia, e eu posso provar….. - disse seriamente, pegando outro livro.

Beatrice/Jim: Eba... Nos conte mais... - disseram juntos, com um olhar vazio e sem emoção.

Zack: Ei, Brukno… - chamou a atenção do Lucario, enquanto ambos apenas assistiam - Por que trouxe a Lilly pra contar as histórias mesmo?

Brukno: Eu tô me perguntando também…

[Fim de Verdade...]