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História Polaroid - Você fez sua escolha


Escrita por: _peakyblinder_

Notas do Autor


Meus amores, esse capitulo parece que não era pra sair hahahaha
Ontem eu me dei uma folga e sai com umas amigas, mas já tinha metade dele escrito. Eis que, abro hoje de manhã pra terminar e não acho mais nada. UMA MARAVILHA ( sqn)
Enfim, depois de sofrer um pouco eu trouxe um dos capítulos mais esperados eu acho hahahaha

** desculpa não ter feito capa pra esse, mas não deu tempo.

Capítulo 16 - Você fez sua escolha


Fanfic / Fanfiction Polaroid - Você fez sua escolha

FRANCISCO ALARCÓN

La Martina Club, Madrid - Espanha.

 

- Não sabia que ela viria hoje

- Nem nós sabíamos – Lucas bebericou seu copo – Maca e eu ficamos tão surpresos quanto você. Todos ficaram.

- Eu esperava tudo menos isso – confessei

- Ah meu caro, agora aguente – Maca se aproximou rindo fraco – Você não quis amá-la porque teve medo e achou que seria difícil ficar apegado a alguém. Mas difícil mesmo vai ser esquecer ela, amigo!

- Maca – Lucas chamou a morena que já parecia um tanto alterada

- Lucas, ele precisa ouvir – ela se soltou de seu toque – Melhora essa cara Isco, ta dando pra ver.

- Macarena! – Lucas a puxou – Desculpe cara

- Não se preocupe – forcei um sorriso virando todo o líquido do copo de uma só vez.

Não posso culpar Maca, porque ela não é a única que me condena pelo que fiz. Mas também não posso acreditar em Mariana se exibindo com esse vestido. Ah faça me o favor! Se quer chamar minha atenção, vem falar direto comigo! Agora ta ali, no meio de todo mundo, dançando agarrada no Kroos. Patético.

- Desse jeito vou pensar que está com ciúmes dela – Sara bufou se aproximando

- Não começa – a encarei de soslaio

- Não começa você! Se enxerga Isco! Ta passando vergonha já, aí sentado, quase surtando por ela! – a morena despejou as palavras sobre mim.

Minha cabeça latejou e travei o maxilar.

- Sai da minha frente Sara, não quero te ver agora – respondi me levantando

- Você só quer quando te convém não é?! – ela segurou em meu braço – As pessoas sentem Isco! Nem todo mundo tem que viver como você! E só pra te avisar, ninguém vai te aturar com você continuando desse jeito!

E com essas palavras, vi a morena desaparecer em meio as pessoas com os olhos banhados em lágrimas. Clarice que estava perto dali, seguiu a morena até a saída, depois de me fuzilar com o olhar. Ótimo! Elas nunca se gostaram, mas foi só Sara chorar que Clarice foi atrás dela. Mas que merda, resolveram se virar todas contra mim agora! Bufei passando as mãos pelos cabelos e segui para o banheiro. Essa festa já estava tirando minha paciência e não faz uma hora que coloquei meus pés aqui.            

 

MARIANA MONTERO

 

Vi Sara saindo aos prantos e Clarice a seguindo. Por um momento, confesso, que quis ir atrás dela também. Porque já senti o que ela está sentindo. Sei a merda que é ser tratada dessa forma. Deus, porque eu não o odeio como deveria odiar? Mas definitivamente, não sinto o mesmo que sentia antes. Algo na magia que senti por ele se perdeu, porque não merecia uma brincadeira com meus sentimentos.

- O que foi? – Toni se aproximou para falar em meu ouvido, por conta da musica alta.

- Nada... – balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos.

- Então vamos dançar, anjo! – ele sorriu – Você precisa curtir!

- Vamos – aceitei sua mão estendida e caminhei com ele até Marco e Lais que já dançavam a um bom tempo.  

A segurança transmitida pelo alemão me deixou confortável o suficiente para balançar o corpo no ritmo contagiante da música, com meus amigos ao meu lado. Não sabia dizer se era a pouca luz ou a combinação de cores que atingia meus olhos, mas me sentia inebriada. Não era como se tivesse exagerado no álcool, mas uma sensação libertadora que revigorava. Eu estava me libertando de expectativas falsas e esperando apenas pelo próximo instante. Quando a música acabou dando lugar a outra senti o perfume de Toni mais forte em meu nariz. O encarei, agora a distância de um palmo.

Sua mão se estendeu na minha direção e ele me tomou para si, assim que a segurei. Uma de suas mãos segurava a minha direita enquanto a outra me puxava para perto de si. Perto o suficiente para que o calor de nossos corpos se misturassem sobre os tecidos de nossas roupas. Disfarcei um suspiro e deixei que minha cabeça se apoiasse na sua enquanto dançávamos um reggaeton animado. Nossas bochechas coladas, me fazendo sentir a barba macia e curta. Não sabia se ficava impressionada com a habilidade de conduzir do alemão ou com os movimentos propriamente ditos que fazíamos. Que eu me lembre, não danço tão bem assim.

A sensualidade da dança era um gosto quase tangível em minha boca. Um gosto que parecia me fazer desejar mais e mais daquele contato. Dios mio, meu coração parecia estar correndo uma maratona. Senti o alemão segurar um gemido quando nossas cochas se roçaram em um giro. Nada intencional, mas o suficiente para despertar algo diferente. Quando a musica terminou e nos afastamos cerca de um palmo, foi como ser jogada em uma banheira com gelo. A falta de seu toque. E percebi que não fui a unica a sentir isso, quando vi seus olhos azuis me encarando de forma intensa.

Toni é um homem marcante. Forte, determinado, protetor. Do tipo que não é possível desconsiderar. É gentil e sabe conquistar a confiança das pessoas de uma forma assustadoramente rápida. E eu sou apenas alguém que quer virar uma página e seguir em frente. Talvez, fosse uma combinação á se considerar. Um sorriso leve passou por seus lábios e ele deixou sua cabeça descansar na curva de meu pescoço, me causando um arrepio. Fiz o mesmo, e estava prestes a depositar um beijo em seu pescoço quando Isco passou bem na minha frente indo para o banheiro, os olhos castanhos me condenando, queimando em raiva.

- O que foi – Toni perguntou alerta, quando dei um passo pra trás

- Ele... – tentei falar no que mais pareceu um soluço. Os olhos do alemão pareceram escurecer por um instante – Me desculpe Toni...

- Nina, não se culpe por sentir. Eu entendo que deve estar tudo uma confusão aí dentro, mas não se culpe por nada. Porque você foi forte até agora e porque foram vividos sim, momentos bons.

- Toni...

- Mas não posso te deixar esquecer também, que esse mesmo homem te machucou simplesmente porque não teve coragem de assumir um relacionamento – ele trincou o maxilar, relaxando em seguida e voltando a se aproximar – Agora ele deve ta curtindo a noite, com alguma garota no colo e você, vai ficar só me olhando ou vai me dar um beijo?

Sua ansiedade era quase tangível. Seus olhos pareciam capazes de me engolir em um certo medo, pela minha reação. Meus pés estavam prontos para recuar, mas não o fizeram. Suas palavras transformaram aquele momento melancólico em algo misteriosamente bonito. Um sentimento firme que apagou qualquer resquício de uma chama dolorosa que me queimava por dentro. Sorri. O sorriso mais sincero que consegui deixar transparecer. Entrelacei meus braços em seu pescoço e senti os músculos de seu corpo em contato com o meu, trazendo aquele mesmo calor que me deixara inebriada minutos atrás.

Nenhum de nós parecia querer falar, mas ambos deixamos uma risada escapar. Algo como um alivio, um suspiro de felicidade. Então tomei seus lábios para mim, em um toque delicado. Suspirando alto, Toni me puxou ainda mais para perto, como se fosse possível. O beijo logo se tornou urgente e mais quente do que o apropriado para estarmos no meio de tanta gente. Aos poucos fui diminuindo o ritmo e Toni pareceu perceber, encerrando o beijo com uma risada contagiante. Escondi meu rosto em seu pescoço depois de ver pelo canto dos olhos Clarice e Maca batendo palminhas animadas. São duas palhaças que amo.

- Vamos sentar um pouco bebezinha – ele me guiou gentilmente pela cintura até nossos amigos.

- Safada, agora mesmo que tu é a mulher mais invejada dessa boate – Marcelo sussurrou em meu ouvido quando me sentei ao seu lado

- Cale a boca cabeludo – disse segurando uma gargalhada

- Amiga, tu arrasa viu? – Maca piscou para mim

- Tava na hora né Toninho? – Clarice bateu de leve no ombro do alemão, se aproximando para sussurrar em meu ouvido – Tenho uma coisa pra te contar, mas não agora ok?

- Certo – concordei estranhando um pouco, mas logo voltamos a conversar

Rimos tanto naquela noite que mal percebi a madrugada chegando. Toni simplesmente não saiu mais do meu lado e eu não podia estar me sentindo mais segura com a sua presença. Seu braço sobre meus ombros enquanto eu descansava a cabeça em seu peito. Ele parecia inebriado em uma felicidade e eu de certa forma também estava. Apesar de esquecer de toda a confusão dentro de mim por um tempo, eu ainda podia senti-la dentro de mim.

Estava quase amanhecendo quando aceitei a carona de Toni para ir para casa. A minha casa, porque ainda é cedo para passos grandes demais. Se for pra fazer dar certo, vou fazer com calma. Ele pareceu não se importou, pelo contrário. Como durante a noite toda, ele sustentou um de seus melhores sorrisos na minha direção e apenas digitou o endereço do meu prédio no GPS. Me escorei no banco e fiquei apenas o observando

- Promete que não vamos deixar de ser amigos? – pedi baixinho e vi ele me encarar – independente do que acontecer daqui pra frente?

- Prometo

Sua mão direita se afastou do voltante segurando a minha, que estava sobre sua perna. Sorri e deixei que a musica baixa do carro preenchesse aquele silencio confortável. Quando o carro parou em frente ao meu prédio, vi o loiro desliga-lo e se virar para mim.

- Sã e salva – ele riu fraco

- Bobo – me aproximei deixando um selinho em seus lábios. Antes mesmo de eu conseguir me afastar, ele segurou minha nuca.

- Ah não, vem cá – ele me puxou para perto tirando uma risada de mim – Quero um boa noite decente.

E lá estava eu de novo, entregue ao toque dos lábios dele nos meus. Parecíamos dois adolescentes insaciáveis, mas mesmo assim, Toni era o mais doce e carinhoso possível. Diferente de Isco, que ardia em fogo por cada poro. Não sei porque diabos pensei nisso, mas com certeza era uma diferença gritante. Eu só não sabia ainda qual dos dois me deixava mais realizada. Naquele momento, eu queria que fosse o de Toni. Queria que suas mãos me puxando mais para perto e seus lábios sobre os meus, fossem o mais certo para mim. Nos separamos em vários selinhos sorridentes.

- Amanhã quero te ver no treino aberto. Vou pedir para Clarice te buscar – ele afagou os cabelos em minha nuca – Você pode ir, certo?

- Darei um jeito – sorri deixando um selinho espontâneo em seus lábios. Ele sorriu mais largamente – Mas preciso ir agora, e você também. Se cuide na estrada.

- Sempre me cuido – ele responde enquanto eu saia do carro – Boa noite Nina

- Boa noite Toni – respondo e vejo ele arrancar com o carro depois de eu já ter passado pelo saguão do meu prédio e entrado no elevador.

Os segundos que se passaram, até as portas de metal se abrissem, foram sustentados por um sorriso sincero. Eu estava aliviada, feliz e ansiosa. Tudo ao mesmo tempo, como um borrão. Aliviada por saber que sou capaz sim, de seguir em frente. Feliz porque me diverti, me permiti. E ansiosa porque não sei o que vai ser daqui pra frente. Como fica o sentimento que sinto por Isco no meio disso tudo. O que sinto por Toni. É coisa demais pra minha cabeça. Entrei em casa e fui tirando os saltos. Amon logo apareceu, me fazendo afagar seu pelo macio. Quando estava indo para o quarto, a campainha tocou, me fazendo franzir o cenho.

- Oi – abri a porta com um sorriso no rosto, esperando pelos olhos claros do alemão.

Toni era a unica pessoa que eu esperava que fosse vir até minha casa, as 4 horas da manhã. Além de ele ser um dos únicos que sabe a senha da portaria. Mas não foram os olhos azuis que me encararam pelo batente da porta.

- Precisamos conversar – Isco entrou, sem ao menos esperar minha reação.

Deixei os saltos caírem no chão em um baque. Meu peito acelerado. Mas que merda ele estava fazendo ali?

- O que está fazendo aqui? – perguntei, as palavras afiadas

- O que VOCÊ está fazendo? – ele perguntou alterado – Acha que precisa colocar um vestido como esse e sair beijando Toni Kroos na minha frente pra me provar alguma coisa?

- Olha como fala comigo na minha casa – ameacei, batendo a porta – Em primeiro lugar, não te devo nenhuma satisfação Isco. Segundo, não temos nada e nem sei se tivemos né?

- Ah não venha com essa pra cima de mim – ele riu sarcástico – Você não precisava ter feito isso.

- Coloquei o vestido porque EU QUIS – gritei em resposta – E você que fique aí com seu remorso e ciumes porque não tenho nada pra te dar em troca.

- Tinha que ser o Kroos Mariana? – ele perguntou mais baixo

- Tinha que ser quem eu quiser que seja! Foda-se Francisco. Cansei – gritei, os olhos já banhados em lágrimas

- Não chore cariño – ele se aproximou mas eu recuei

- Não me chame assim – disse firme – Você perdeu qualquer direito de faze-lo quando brincou comigo. Só quero que fique bem claro aqui, que sou flecha e não boomerang, se eu vou eu não volto. VOCÊ fez sua escolha. 


Notas Finais


EITA GIOVANA O FORNINHO CAIU hahahahahha
eu e meus memes velhos pra dizer que esse capitulo bombástico ficou até melhor do que eu esperava depois de ter que reescrever tudo hahaha
ESPERO QUE TODAS AS QUE SÃO #TeamKroos tenham ficado felizes <3


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