Andando pela cozinha, contornando o balcão. Ele se perguntava porque nada havia mudado. Alimentava seu amigo pombo com um bizarro sanduíche de picles. Rasgando as unhas em cordas velhas de uma guitarra abandonada, ele se lembrava da sua fronha feita de dinheiro.
Ele se sentia falso quando acordava. Lenços de papéis usados para secar olhos, e uma parte sua se perguntava se podia fazer um castelo de papel com todos estes. O amigo cobra tinha a cópia das chaves de sua casa em pedaços.
Não teve tempo de se despedir como queria. Fechando os olhos, imaginava como tudo poderia ter continuado o mesmo. Queria tempo para escrever uma música para ele.
Sentimento confuso, aquele, e sentia a falta da cor verde. Por que nada podia ter permanecido?, adormecia se perguntando. Cabeça idiota, maníaca, queria a matar. Derreter e beber o que sobrou.
Ele não era uma fera, ele não era um monstro.
Não se importava com o que diziam. Você não pode ter pessoas ruins sem um herói, e ele tinha uma capa.
Sem tempo de dizer um adeus adequado, sonhando acordado com o que se passou. Um papel e um lápis para escrever ao seu irmão morto. Não sabia como iria viver sem Liu.
Mas ficaria forte por ele.
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