1. Spirit Fanfics >
  2. Pompéia >
  3. Capítulo 19

História Pompéia - Capítulo 19


Escrita por: manucaximenes

Notas do Autor


Olá amores,
Por conta das minhas provas vou entrar em hiatos a partir do dia 02 retornando apenas no dia 19 de Outubro, ok?
Espero que gostem do capítulo.
Beijos e boa leitura!!!

Narrativa: Kieran. Magnus. Jace.

Capítulo 20 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction Pompéia - Capítulo 19

 

 

Capítulo 19

O desespero.

 

Villa Outonal.

 

Sentia que havia uma trama se formando a minha volta, mas ela estava sendo cuidadosa o bastante para que ela não se espalhasse, o que me diz que és um plano mortal.

-O que está em vosso pensamento? –Questiona Adaon, aproximando-se de mim, avaliando-me com atenção.

-O que estou pensando? O que eu sempre estou pensando, irmão! –Garanto, observando-o sentar-se a minha frente, levando uma taça de vinho a boca.

-Estar em Roma és algo superestimado! –Garante, despreocupado.

-Diz isto, pois poderá retornar quando quiser, quando puder. –Comento, olhando-o nos olhos, observando-o soltar uma risada.

Adaon vira a vossa taça, deixando-a em cima da mesa, observando-me com tanta atenção, que inclino o meu corpo em vossa direção.

-Não me olhe assim! –Manda, negando com a cabeça.

-O que sabes que não sei? –Questiono, avaliando-o em direção.

-Os nossos irmãos caíram... Eles conspiram contra Roma e o imperador não irá perdoar! –Garante, taxativo. –Então, quando eles caírem, vos e vossa família podem ir e se refastelar no seio de Roma, aonde encontraram aqueles que lhe apoiaram e quem sabe... Consiga o cargo do nosso falecido pai no senado. –Comenta, olhando-me nos olhos, fazendo-me negar com a cabeça.

Avalio-o com atenção, observando-o sorri, um sorriso maquiavélico, um sorriso que me faz pensar no quanto ele estava com ódio do nosso irmão.

-O que você fez? –Questiono, avaliando-o.

-Erec e Oban estão cavando as vossas próprias idas ao além vida, Kieran... Muitos não se agradaram pela vossa tentativa de assassinato... Pelo que ocorrera convosco, pelos estratagemas que eles se meteram, pelos atos que tiveram... Ambos estão por um fio e eu me mantenho afastado de Roma o suficiente para que nada respingue em mim e em meus negócios... E devo lhes dizer que vos estas banido não és de todo o mal! –Garante, seguro.

-Camille tens a ver com tudo isto? –Questiono e ele assente.

-Camille sempre estas envolvidas em situações potencialmente perigosas! –Garante, taxativo. –O pai do vosso amigo deve ter mais detalhes. –Comenta, servindo-se de mais vinho.

-Simon? –Questiono, surpreso.

-Soube hoje que ele está à caça daqueles responsávés pela morte da vossa filha! –Revela, levando a taça a vossa boca.

 

***

 

Ludus Lua Crescente.

 

Deixo a perna de Alexander elevada e a vossa ferida está limpa coberta por uma pasta de gergelim e com um pano húmido de água quente.

O corpo de Alexander estava tremulo e pálido, havia suor por todo o vosso corpo, suor frio, suor que estava sendo colhido por mim.

-Estou aqui, meu amor... Não sairei do vosso lado! –Garanto, beijando a vossa testa, enquanto os vossos lábios trêmulos e pálidos. –Por favor, fique comigo! –Imploro tremulo, voltando a molhar a vossa face.

O desespero toma conta de todo o meu corpo e minha alma... Eu não posso perdê-lo.

Inclino-me em vossa direção, quando sinto uma mão em meu ombro, fazendo-me virar-me em direção a Maia, que tinha os vossos olhos vidrados em mim.

-O médico chegou. –Comenta, puxando-me para trás, fazendo-me negar com a cabeça. –Magnus, você precisa se afastar, ele precisa ser examinado. –Sussurras, fazendo-me afastar-me dele, mesmo que os meus dedos procurassem os dele, mesmo que o meu corpo e coração estivesse tão desesperados para estar ao lado dele, que sinto os braços de Alaric puxando-me para longe.

Sinto lágrimas escorrerem dos meus olhos, sinto o meu coração pesado... As minhas unhas se cravam em vossa pele, sentindo o vosso sangue inundar as minhas unhas, assim como as minhas costas.

-Tire-o daqui, Alaric! –Manda Lucian, fazendo com que Alaric me levasse em direção a uma cela, derrubando-me num canto e trancando-me ali, fazendo-me correr em direção as barras, apertando as barras, enquanto tudo o que consigo sentir lágrimas escorrendo da minha face.

-Por favor, Alaric... Por favor! –Imploro, nervosamente, avaliando-o.

O vosso peito estava enrolado por um pano encharcado de sangue, a vossa face estava pálida e o vosso corpo estava tremulo.

-Não pode ajuda-lo desta forma! –Garante, seguro.

Eu solto um ofego, negando com a cabeça, desesperado, com medo, com medo que o veneno nos aparte, com medo que Lucian o sacrifique por acreditar que ele no além vida seja mais lucrativo para vos.

-Por favor, não! –Imploro, nervosamente. –Por favor, eu não posso deixa-lo, por favor, Lucian pode e... –Interrompo-me ao engolir em seco.

Alaric toca o vosso peito, aproximando-se da minha cela, aproximando-se das barras, olhando-me nos olhos.

-Ele não será sacrificado, Magnus! –Garante, olhando-me nos olhos. –Alexander és valioso não só para vosso coração, mas para os bolsos de Lucian... Ele és o vosso melhor gladiador, és o melhor gladiador da vossa casa desde sempre! –Garante, taxativo.

Ofego, buscando a vossa mão, buscando os vossos dedos, buscando contato, buscando um ajuda, buscando ter certeza de que ele estava falando a verdade.

-Como podes ter tanta certeza disto? –Questiono, ofegando.

-Lucian chamou o melhor médico de Pompéia... Está encobrindo os rastros de Valentim nesta villa... Para todos os efeitos ele fora morto em um bordel aonde matou uma escrava com a mesma origem de Magnus e o vosso corpo fora descartado! –Revela, seguro.

 

***

 

Villa Diurnal.

 

Os cabelos de Clarissa estavam sendo escovados por uma escrava, ela estava trajando um dos vossos belos vestidos, enquanto eu me mantinha agachado ao vosso lado, observando-a com atenção.

-Vosso marido não deveria estar ao vosso lado? –Questiono, avaliando-a com atenção.

-Meu marido está em luto... Está bem em nossa villa e eu queria outro tipo de companhia. –Comenta, virando-me em minha direção, sorrindo maliciosamente.

A escrava termina de arruma os cabelos de Clarissa, encarando os fios com devoção, com submissão.

-O que sabes? –Questiono, voltando-me em direção a escrava.

-Sei que o marido da senhora apartou uma disputa entre o senhor Sebastian e Isabelle... Aparentemente, o mestre Sebastian queria ter aquilo que deveria ser dele desde o começo. –Comenta, despreocupadamente. –O vosso senhor está cuidando da incompetente e faz com que o mestre Sebastian saísse bastante machucado. –Diz, suspirando.

-O quê? –Questiona, preocupada e pela vossa face tenho certeza de que não és pelo vosso irmão.

Pude ver os olhos de Clarissa que ela não se agradava do que estava ocorrendo, tanto que ela levanta-se e solta um longo suspiro, retirando-se do aposento sem ao menos olhar para trás.

-Acredito que ela não tenha o mesmo pensamento que os nossos mestres. –Comento, levantando-me, observando a serva colocar uma careta em vossa face.

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...