História "Ponto De Partida" - "Diversão"

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     Assim que Tobio para o carro perto da pista, eu retiro o cinto,  abrindo a porta eu saio começando a explorar com os olhos o lugar, é realmente bonito e está bem cuidado, a primeira estrutura que se pode ver são algumas tendas onde os carros podem ficar embaixo, o começo da pista onde estamos é de asfalto e depois dela temos uma casinha é de um andar, é bastante bonita e está bem arrumada, nas paredes daquele lugar estão vários pôsteres de corridas o que deixa bem claro que é uma pista de corrida, enquanto eu observava tudo Kageyama veio parar ao meu lado.

     – Quer entrar?- Perguntou calmo mostrando as chaves em sua mão.

     – Quero sim, mas o que é aqui?- Começo a andar ao seu lado, até estarmos em frente à porta.

     – É onde a maioria dos corredores treinava, em conjunto, sozinhos, mas agora eu sou praticamente o único que ainda a usa, já que a nova pista de treino foi construída perto ao bar, mas eu ainda prefiro vir aqui, é mais seguro, não tem ninguém assistindo, posso treinar sem preocupações.- O moreno destranca a porta me dando passagem.- Eu sempre venho aqui, limpo tudo, as vezes durmo, sempre passo um tempo treinando.- O mais alto fecha a porta seguindo ao meu lado.

     – Vejo que tem carinho pelo lugar, está bem cuidado.- Falo ao entrar na pequena sala, do cômodo eu consigo ver que temos uma cozinha bastante arrumada, um banheiro e alguns quartos, é simples, porém confortável.

     – Eu gosto de vir aqui, por isso está sempre bem arrumado.- O moreno se joga no sofá, ocupando todo o espaço ali.

     – Me dá espaço para sentar!- Falo ao parar perto a suas pernas, Tobio se senta, mas antes que eu pudesse me sentar ao seu lado ele me puxa para o seu colo.- Você é um grande de um aproveitador.- Falo com um falso tom de indignação na voz, eu torcia para que ele não escutasse as batidas fortes do meu coração.

     – Eu meio que não consigo me controlar perto de você, sempre quero te tocar.- Kageyama fala baixo, um arrepio estranho percorre meu corpo, uma memória que eu gostaria de ter esquecido volta como uma assombração em minha mente.

     – Não fale isso novamente.- Peço ao me levantar, me sentando ao seu lado, eu consigo ver seu rosto confuso o que me deixa meio perdido.

     – Você não gostou do que eu disse?- O moreno pergunta curioso, o que me deixa um pouco pensativo.- Se foi isso desculpa, não queria ser um idiota, mas eu também não sabia e...

     – Não precisa pedir desculpas, é só que me lembrou meu ex.- Falo baixo, o moreno a minha frente parece ficar tenso, meus olhos se arregalam ao perceber o que poderia ter acontecido.- Não entenda errado, eu não gosto mais dele, é só que ele sempre falava isso e meio que a lembrança ainda está meio vívida? Não sei, eu só não gostei de lembrar dele.- Termino minha explicação o vendo assentir.

     – Então foi um namoro conturbado? Não precisa falar se não quiser.- Estranhamente o seu olhar me deixa confiante para continuar a falar, eu me sinto confortável com ele.

     – Não era ruim, eu achei que ele era o amor da minha vida, namoramos por três anos ou algo do tipo e terminamos esse ano, ou melhor eu terminei com ele, sabe o babaca teve a cara de pau de me trair, com mais de uma pessoa esse desgraçado devia queimar no fogo do inferno.- Me jogo para trás, ficando parcialmente deitado sobre o sofá.- Você nunca gostou de alguém assim?- Pergunto curioso o vendo me imitar. 

     – Já, uma vez na adolescência, achei que gostava de um garoto, eu não me declarei mas dei a entender que gostava dele, ele não gostou nada disso, se afastou, fez seus amigos implicarem comigo, até eu quase enlouquecer, não foi uma experiência nada boa.- O moreno resmungou ao meu lado, o que me fez suspirar, aquilo estava muito deprimente.

     – Então você teve o famoso glow up, ficou gostosão e começou a pegar geral?- Pergunto brincalhão o vendo sorrir e dar uma leve risada.

     – Não foi de tudo ruim, essa vida de ficar com quem quiser sem ter compromisso nunca me deu trabalho, na verdade só me trouxe coisas boas.- O moreno me encara o que me deixa confuso.

     – O que quer dizer com isso?- Pergunto curioso o vendo se levantar em seguida.

     – Bom, graças a essa “vidinha de balada” eu te conheci.- Ele me olha de pé, eu sinto que minhas bochechas podem cair de vergonha.

     – Idiota, não fale coisas assim, me deixa sem jeito.- Resmungo o vendo rir alto.

     – Então senhor “sem jeito” quer fazer um treino comigo?- Ele estende sua mão em minha direção o que me faz suspirar.

     – É claro, na verdade só se for agora!- O respondo ao lhe dar minha mão, eu ainda não consigo superar a sensação de nossas mãos juntas.

     Antes de sairmos da casa, resolvemos deixar nossas coisas sobre o sofá, no caso eu deixei tudo e Tobio levou apenas seu celular e as chaves, ainda de mãos dadas nós saímos da casa, eu odeio o fato dele não se importar com o que faz, porque cada vez que ele age assim eu sinto que talvez meu coração esteja fraquejando, a minha linha de raciocínio é interrompida quando chegamos em frente ao carro, Kageyama dá a volta, entrando no banco do motorista e logo eu entro no do passageiro, colocando o cinto de segurança, eu finalmente entendi o que iria acontecer, em poucos segundos estaríamos correndo por uma pista e só talvez eu não estivesse pronto para isso.

     – Podemos começar?- O mais alto pergunta ao colocar o próprio cinto.

     – Podemos.- Falo um pouco nervoso, talvez minha voz tenha tremido um pouco, pois Tobio riu baixinho.

     – Se for muito para você, é só me pedir que eu paro de correr no mesmo instante.- Ele me encara docemente o que me deixa um pouco mais seguro para continuar. 

     – Tudo bem, só não me mate do coração na primeira vez.- Falo brincalhão o vendo sorrir mais.

     – Pode deixar.- O moreno respondeu animado.

     No entanto eu sinto todo o meu corpo arrepiar ao ver seus olhos azuis brilhando de uma forma diferente, ele em si parecia diferente ao estar no volante, não sabia se aquilo era bom ou ruim, apenas que estava parcialmente pronto para começar, o moreno colocou sua playlist no aleatório, a música alta fazia meu corpo tremer e meu coração bater no ritmo da batida super alta da canção, Tobio sorriu de ladinho, ligando o carro, o ronco do motor era surreal de alto, minha ansiedade se tornou ainda maior, eu tive inclusive que respirar fundo antes dele dar partida.

     O moreno deu duas pequenas voltas ali dentro antes de sair, e porra naquele terreno arenoso o carro parecia outro, a pista não é de concreto, é de areia fina, o que mostra que Tobio tem um ótimo controle no volante, já que a areia é muito mais escorregadia do que o asfalto, a pista não é tão grande quanto a da corrida oficial, mas é bem mais difícil, é cheia de curvas complicadas, como curvas mais abertas e curvas mais fechadas, a pista é toda tortuosa, o que faz o carro mexer demais, no entanto a sensação é incrível, Kageyama dirigindo é totalmente incrível, ele é um monstro no volante e isso é atraente.

     A forma como ele dirige, o jeito que seus olhos estão fixos na estrada, o jeito que seu cabelo é jogado para trás quando ele faz uma curva, suas mãos no volante e na marcha deixam suas veias bem a mostra, o jeito que ele sorri é um pecado, estar ali ao seu lado com toda certeza é algo bom, mas nada é melhor do que presenciar esse treino, do que estar dentro do seu carro enquanto ele dá tudo de si, a sensação de se estar ali dentro talvez eu não consiga descrever com exatidão, mas eu me sinto eufórico, sinto um frio enorme na barriga, a cada volta eu penso em gritar em plenos pulmões e em certo momento eu não me aguento, ao gritar em uma curva fechada o moreno gargalha animado, eu gosto disso.

     Eu não sei quantas voltas demos, mas eu sentia que estava tão animado como se estivesse bêbado, Tobio também ria ao meu lado, quando demos a última volta, o mais alto desacelerou o carro, então voltamos devagar para dentro, o moreno estacionou o carro embaixo de uma das tendas, eu saí primeiro, o esperando desligar o carro e arrumar suas coisas antes de sair, ele tranca a porta, então caminha até parar ao meu lado, Kageyama tem um sorriso bonito no rosto, sorriso esse que também me dá vontade de continuar sorrindo, eu me arrepio ao sentir sua mão novamente se encontrar com a minha.

     – O que achou?- Ele pergunta curioso.

     – Foi incrível, meu Deus eu nunca tinha feito nada assim antes.- Falo animado o vendo rir baixinho.- Sabe, você é incrível.- Minha voz sai de forma calma, Tobio no entanto para de sorrir suspirando de forma audível.

     – Droga, eu não tenho estruturas para você.- Resmungou ao jogar a cabeça para trás.- Mas eu meio que não quero ter, prefiro continuar sendo nocauteado pelo seu sorriso.- O moreno pisca o que me faz gargalhar alto.

     – Você é realmente um idiota.- Continuo a rir o sentindo me puxar pela cintura.

     – Você gosta não é?- Ele pergunta de forma sugestiva o que me deixa envergonhado, o que ele está planejando ouvir?

     – É, eu gosto.- Sussurro ao levar minhas mãos até o seu pescoço, meus dedos se embolam nos fios escuros de sua nuca.- Gosto bastante.- Aproximo meu rosto do seu, vendo seu sorriso se tornando ainda maior.

     Apertando minha cintura com suas grandes mãos, Tobio me puxou para mais perto, seu rosto se aproximou do meu e ele me deu um beijinho no canto dos lábios, eu não esperava por isso, mas meu coração meio que deu uma acelerada, minhas mãos seguiram para as bochechas do moreno, o puxando para um beijo, seus lábios contra os meus continuavam trazendo aquela eletricidade gostosa, talvez seja por conta do piercing em sua língua ou só porque temos aquele encaixe perfeito dos nossos corpos, eu abracei sua nuca o sentindo me apertar ainda mais, nossos peitos se colaram e eu senti a mão dele deslizando por minha cintura até a minha bunda, ele me apertou com força me fazendo gemer baixinho contra os seus lábios.

     – Você quer entrar?- O moreno pergunta bem rente aos meus lábios, selando rapidamente os mesmos.

     – Sim.- O respondo em um sussurro.

     Só assim nós nos separamos, de mãos dadas o moreno me puxou para entrarmos na casa, assim que seguimos para dentro, Tobio trancou a porta enquanto eu o esperava já na sala, assim que ele se aproximou, eu praticamente me joguei em seu colo, meus lábios encontraram os seus, um beijo intenso e afoito começou, nossas línguas molhadas se embolando em meio aos sons úmidos de beijos, as mãos dele adentraram minhas roupas, enquanto as minhas continuavam a arranhar suas costas, nós começamos a caminhar sem saber onde iríamos parar, no mínimo eu pensava que ele sabia onde nós estávamos indo, sei que batemos em alguns móveis pelo caminho, espero que ao menos não tenhamos quebrado nada.

     Talvez antes ou depois de entrar no quarto, eu realmente não faço ideia do momento, Tobio me pegou no colo, me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura, enquanto ainda abraçava sua nuca, não demorou muito para que minhas costas encontrassem o colchão da cama de um dos quartos, nossaa bocas voltaram a se distanciar, deixando aquele vazio e aquela sensação dormente nos meus lábios. Kageyama já está todo bagunçado, seus cabelos estão uma bagunça completa, seus lábios já estão vermelhos, seus olhos brilham em completo desejo, na verdade, graças a esse olhar seu eu me sinto desejado e eu gosto de me sentir assim.

– Vamos logo com isso?- Peço ao me sentar na cama o vendo sorrir ladinho.- Me diga que você tem camisinha?- Pergunto calmo e acho que consigo ver exatamente quando uma interrogação surge na cabeça do moreno.

– Tem no carro.- Kageyama levanta da cama me encarando um pouco.- Eu vou buscar.- O rapaz mais novo sai do quarto apressado e eu não consigo segurar o leve riso.

Enquanto ele ia buscar as camisinhas, porque eu não transaria sem proteção, eu aproveitei para tirar toda aquela roupa, tirei peça por peça, deixando tudo jogado no chão perto ao pé da cama, ok, eu estou completamente nu e excitado, na cama de um cara muito gostoso, eu agradecia por estarmos sozinhos naquele lugar, na verdade acho que agradeço por estar com ele, é uma ótima companhia, ainda mais para esse momento, é estranho pois estando naquele quarto eu me sinto mais excitado, é como se todo o ar naquele quarto estivesse carregado de tesão, um tesão que está ao ponto de me enlouquecer.

Sentado naquele colchão macio eu deixei que minhas próprias mãos deslizassem pelo meu corpo, meus dedos quentes encontraram meus mamilos, os apertando da forma que eu mais gosto, os puxei, belisquei e massagiei, de olhos fechados para que a sensação se tornasse ainda mais vívida continuei a tocar meu próprio peito, até que minha mão direita ousou deslizar, até que pudesse tocar meu próprio pênis, circulando a cabeça com meus dedos, minha mão começou a subir e descer, trazendo aquela sensação gostosa e arrepiante, o ritmo lento fazia com que meu corpo continuasse a arrepiar, foi como se meu corpo sentisse a presença de outro alguém, ao abrir meus olhos consegui ver Tobio bem a minha frente, de olhos famintos e uma expressão fodidamente sexy no rosto.

– Gosta do que vê? O show lhe agrada?- Pergunto curioso, deixando um pequeno gemido escapar por meus lábios.

– Gosto, gosto até demais.- O moreno caminha até mais perto ficando bem na ponta da cama, ele já está sem camisa, sem sapatos e meias, permanecendo apenas de calça e cueca a minha frente.

Eu paro de me tocar ao perceber o quão marcada estava sua excitação na calça, eu sinto minha boca salivar, eu engatinho pela cama até estar perto a ponta, meu rosto está bem a frente do seu pênis marcado, com um sorriso arteiro, levei meus dentes até o zíper, o puxando para baixo, Kageyama me fez o favor de descer o restante das suas roupas, revelando seu membro teso, levando minha mão direita até o seu pau, primeiro eu masturbei o moreno, até sentir que seu membro começa a ficar um pouco úmido, eu passo minha língua por meus lábios os deixando molhados, devagar eu deixo um selar sobre a cabeça vermelha, sentindo o gosto amargo do pré gozo.

Devagar deixei que minha língua deslizasse por ali, circulando sua glande, eu suguei um pouco a cabeça do seu pau, sentindo sua textura contra minha língua, a mão do moreno seguiu até o meu rosto, tocando minha bochecha, ela logo saiu dali, seguindo até os meus cabelos, seus dedos longos se emaranharam ali, eu sabia o que ele iria fazer, por isso apenas relaxei, Tobio começou a me guiar, puxando e empurrando minha cabeça, fazendo minha boca se afundar em seu pênis até que eu o sentisse em minha garganta, usando minha língua eu sentia suas veias saltando, além do gosto de seu pau.

Minha mão deslizou por meu corpo até o meu próprio membro, começando a me masturbar enquanto o moreno fodia minha boca, nós continuamos assim por um tempinho, quando eu senti que o mais novo iria gozar e que eu também iria, ambos paramos ofegantes, suados e bagunçados, eu me afastei de Kageyama me escorando com os cotovelos na cama, com a mão esquerda eu chamei o moreno, ele não veio para a cama de primeira, primeiro ele colocou uma das camisinhas em seu pênis, jogando um potinho de lubrificante ao meu lado na cama, Tobio finalmente ficou sobre o meu corpo.

Seus olhos fixos aos meus me arrepiaram, o jeito que ele está me olhando me arrepia, me deixa ansioso pelo que vai vir, em completo silêncio eu abro minhas pernas para que ele se encaixasee ali, ao abraçar suas costas com minhas mãos, o moreno aproximou seu rosto do meu, selando nossos lábios com certa força, sua boca se mexia contra a minha sem cuidado guiando aquele beijo de uma forma gostosa e intensa, uma de suas mãos deslizou pelo meu corpo, encontrando minha coxa direita.

Enquanto sua língua deslizava pela minha, ambas se embolando naquela dança sensual, eu escutei o barulho daquele lubrificante sendo aberto, eu não sei se demorou ou se só foi rápido demais, mas logo eu senti o primeiro dedo entrando, eu não achava que precisava de muita cerimônia afinal estávamos indo transar e não casar, logo o segundo dedo já se fazia presente, entrando e saindo do meu interior, o moreno separou nossos lábios depois de um tempinho, sua boca seguiu para o meu pescoço onde ele começou a marcar com seus dentes, minhas mãos começaram a arranhar suas costas e a puxar seus cabelos escuros, até o mais novo parar de marcar minha pele, levantando seu tronco, ele começa a me encarar.

– Eu não disse antes, mas o seu corpo é lindo.- Tobio fala ao olhar no fundo dos meus olhos e eu tenho certeza de que estou tão vermelho como um tomate.- Suas tatuagens apenas te deixam mais bonito.- Certo, por essa eu não esperava nem um pouquinho.

– Não fale isso, me deixa envergonhado.- Peço baixo, mas acabo soltando um gemido ao sentir seu outro dedo entrando em mim.- Tobio...- Chamo seu nome em um suspiro pesado o vendo sorrir de maneira provocativa.

– Você fica bonito envergonhado.- Oh Deus, esse garoto quer acabar comigo.

– Tobio pare já de falar esse tipo de coisa nesse maldito momento!- Chamo sua atenção o escutando rir.

– Como quiser querido.- Ele pisca um de seus olhos, mas não volta a me beijar ou tocar.

Ele retira seus dedos do meu interior, em seguida lambuza seu pênis com lubrificante, Tobio se posiciona segurando minha coxa com sua mão direita, então entra em mim com uma estocada certeira, eu acho que gritei um pouco alto demais pois o moreno arregalou os olhos, mas logo sorriu, sua mão apertou novamente minha coxa, então ele começou a se mover, seu pênis entrando e saindo do meu interior, atingindo o mais fundo do meu interior, meu corpo continua a se impulsionar para cima, eu estava sensível pelo de mais cedo, meu corpo está tremendo, eu não sabia o que fazer, então minhas mãos começaram a puxar e apertar o lençol da cama.

Kageyama segura minhas pernas as abrindo mais, ele se encaixa entre as mesmas, usando sua mão esquerda ele se apoia no colchão ao lado da minha cabeça, enquanto a direita encontra minha mão entrelaçando nossos dedos, minhas pernas circularam sua cintura, enquanto minha mão livre começou a arranhar suas costas de novo, nossos rostos estavam bem próximos um ao outro e não demorou para que nossos lábios se encontrassem, sua língua se embolou a minha novamente, eu sentia meus olhos arderem e a imensa vontade de gozar me possuindo.

Minha mão que estava arranhando as costas do moreno, deslizou por entre nossos corpos, encontrando meu membro esquecido, o mesmo está pingando em pré-gozo, úmido e melecado, meus dedos circularam o mesmo, como o ritmo já está predefinido pelas estocadas que Tobio me dava, eu apenas comecei a mover minha mão na mesma velocidade, sentindo meu ar faltar, eu tive que me separar de seus lábios, gemendo em alto e bom tom ao senti-lo me morder e chupar a minha pele, no meio daquele mar de tesão e intensidade, eu tive meu orgasmo ao ser acertado múltiplas vezes no meu ponto doce, chamando pelo nome do rapaz que estava por cima de mim, não demorou muito para que Tobio também tivesse seu orgasmo, gemendo no meu ouvido, logo seu corpo estava exausto sobre o meu, eu apenas fechei os olhos, cansado demais para continuar ou parar fazer qualquer outra coisa.

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