1. Spirit Fanfics >
  2. Ponto de Ruptura >
  3. Recomeço

História Ponto de Ruptura - Recomeço


Escrita por: Kaah_ChanUchiha

Notas do Autor


Eu demorei mais voltei kkkkk Pra quem acompanhou meu perfil viu que esse final de semana foi bem movimentado. Teve fechamento da tag Sussurros da Caverna Ryuchi, teve apresentação de plots novos, teve treta na tl, teve de tudo kkkkk E como prometido tem atualização dessa bebezinha...

Eu disse que iria acrescentar alguns capítulos, mas como não sou a rainha das long fics não esperem muita coisa kkkk vamos indo até onde der. Espero que gostem do rumo que as coisas estão tomando, beijinhos e nos vemos nas notas finais.

Capítulo 17 - Recomeço


Fanfic / Fanfiction Ponto de Ruptura - Recomeço

Temari Nara

 

.

.

.

 

Uma semana havia se passado e eu ainda não tinha nada concreto. Todas as minhas buscas me levavam a situações que sabia que não teria como pegá-lo, além do maldito ser um filho da mãe, ele vinha de uma família rica e muito influente, tinha ligações políticas e dentro da própria delegacia. Quanto mais eu me afundava naquela história, mais eu tinha certeza que o sistema era podre.

— Merda! — Fechei o notebook completamente frustrada e passei a mão pelo rosto. A delegacia estava silenciosa e com boa parte das luzes apagadas. Minha sorte era que a cunhada russa de Hinata ainda estava em Montreal, o que facilitou a amizade entre nossos filhos.

— Tudo bem por aí? — a voz do meu marido me fez respirar fundo.

— Não encontro nada bom o suficiente para incriminá-lo.

— Já são quase dez da noite amor, o que acha de deixarmos isso para depois? Vamos pra casa.

— Mas eu preciso encontrar uma ligação, preciso colocar aquele maldito atrás das grades — esbravejei frustrada.

Shikamaru se aproximou e começou a massagear meus ombros.

— Você não ficou tanto tempo longe da delegacia, não era para se esquecer que existem casos que seria melhor esquecer do que acabar com sua própria saúde mental.

Me levantei num rompante.

— Eu não sou esse tipo de agente.

— E nem eu, mas somos dois contra um sistema antigo e corrupto. Não é a primeira vez que tentamos.

— E nem será a última — bufei irritada pronta para sair, mas antes que eu alcançasse a porta sinto seus braços me puxando para seu corpo másculo.

— Já disse o quanto você fica sexy quando prova o quão integra e ótima profissional você é?

Sorri sabendo que aquele brilho de desejo em seus olhos me proporcionariam uma ótima transa. Não impedi que seus lábios esmagassem o meu em um beijo cheio de luxúria e suspirei sentindo suas mãos quentes apertando meu corpo contra o seu. Shika me puxou para sentar sobre ele no sofá no canto da sala e mais do que depressa arrancou minhas roupas. Sentia seus lábios sugando meus mamilos sensíveis e me esforçava para não gemer alto demais, por mais que as persianas estivessem fechadas, ainda haviam pessoas trabalhando no andar debaixo e outros escritórios na delegacia.

— Amor — Gemi conforme sua ereção pressionava minha intimidade por baixo dos panos me deixando ainda mais ansiosa.

— Tira a roupa, detetive Nara!

Senti um arrepio me percorrer ao ouvir aquela ordem e o obedeci de imediato. Sob um olhar atento e pecaminoso, me agachei entre suas pernas e tirei seu membro grande e grosso da calça. Não levei muito tempo até cair de boca naquele mastro delicioso e dar prazer ao meu homem.

— Porra… — Seus gemidos guturais me deixavam ainda mais excitada, passei a me dedicar cada vez mais até que o aperto em meus cabelos ficasse ainda mais firme — Cacete, Tema… Eu não vou aguentar se continuar me chupando dessa forma.

Sentia meu ego nas alturas quando ele se rendia aos meus toques dessa forma. Um homem daquele tamanho e com tanto poder entregue a mim era tudo o que eu desejava. Sem mais, interrompi meus movimentos arrancando o restante de sua roupa com pressa.

— O que você está fazendo? — questionou confuso, mas gemeu no instante em que seu membro me preencheu por completo.

— Agora silêncio, capitão — Comecei a me movimentar e sorrir — Sou eu quem estou no controle.

— Sim senhora — disse ofegante.

Comecei a cavalga-lo com vontade sentindo todos os meus músculos tensionando e relaxando conforme nossas intimidades colidiam. Senti as mãos de Shikamaru puxando meus cabelos enquanto impulsionava seu quadril para ir ainda mais fundo dentro de mim, eu sabia que não duraríamos muito tempo, mas não me importava.

— Ohh!! — Fechei os olhos o sentindo devorar meus seios novamente.

— De quatro — disse rouco e eu estremeci. 

Saiu de cima de seu corpo me posicionando no sofá, meu marido me preencheu de uma forma maravilhosa e começou a invadir minha intimidade cada vez mais fundo. Eu sentia o formigamento em meu ventre indicando um orgasmo arrebatador, então puxei uma das almofadas e gritei de prazer quando ele foi ainda mais fundo.

— Ohhhhh!!! 

— Huuum, gostosa! — ouvi seu rosnado enquanto sua mão apertava a carne do meu quadril e se derramava em meu interior com violência. Segundos depois caímos exaustos no sofá.

— Estamos ficando velhos — brincou — Antigamente essa seria apenas a primeira rodada.

Sorri e beijei seu rosto.

— Eu não estou velha, apenas mais gostosa.

— Concordo — riu me vendo levantar e começar a recolher nossas roupas — Você está tão deliciosa que deveria ser presa em um crime inafiançável — provocou.

De repente uma luz se acendeu em minha mente.

— Crime inafiançável… 

— Sim, mas é uma brincadeira gatinha… Você sabe disso.

— Eu sei, eu sei… — corri até os arquivos e comecei a procurar uma informação que havia passado despercebido — É ISSO!

— Do que está falando, Tema?

— Em 2016 Robert Brandom cometeu um crime inafiançável que simplesmente desapareceu do sistema. Muitas provas e arquivos desapareceram, e eu acho que sei porque… Não vê? Encontrei uma brecha para prender aquele filho da mãe e lançar a chave da cela.

Meu marido se aproximou de mim e conferiu as informações, no final deu um riso anasalado e beijou minha testa.

— Você é realmente a melhor agente que essa delegacia ja teve! — riu — Você é incrível, mulher! E agora estou com ainda mais tesão.

— Não — ri e me afastei — Preciso trabalhar, controle seu amigo.

O vi revirar os olhos e por fim se afastar. Eu estava empolgada, finalmente conseguiria fazer aquele filho da mãe pagar.

 

.

.

.

 

Dois dias depois…

A delegacia estava cheia de repórteres e fotógrafos que queriam uma matéria exclusiva sobre a prisão de um dos herdeiros da maior empresa de cosméticos da América. Obviamente os advogados e familiares de Robert tentaram me coagir e até mesmo me chantagear, mas não iria ceder, nem que para isso eu tivesse que me mudar de cidade ou de emprego.

A prisão do herdeiro arrogante foi notícia em quase todos os países, a matéria que narrava todos seus crimes e tentativas da família de encobrir seu comportamento agressivo virou febre em quase todos os sites da internet, em pouquíssimo tempo nem os melhores advogados do mundo conseguiriam tirar aquele desgraçado de dentro das celas de uma prisão.

— E um brinde a detetive Nara! — Naruto riu e levantou sua taça, estávamos todos na sala de jantar do casal comemorando a prisão de Robert.

— Eu fico feliz em saber que ele finalmente se deu mal — comentei.

— Eu também — Meu marido beijou minha testa e sorriu.

Todos bebemos e nos divertimos, Sasuke e Sakura iriam para Londres no dia seguinte e aquela seria nossa última noite todos juntos. Chegava a ser engraçado o quanto sentia que eles eram parte da família em tão pouco tempo.

— Fiquei sabendo que decidiu retomar suas atividades na corporação de forma integral — Hinata me olhou sorridente — Eu sabia que não ficaria longe da delegacia depois que colocasse os pés la dentro novamente.

Suspirei e dei de ombros.

— Shikadai já está grandinho e a Tenten se ofereceu para ficar com ele sempre que preciso, eu simplesmente não podia perder a oportunidade.

— Eu acho isso incrível — Sakura comentou — Você parece até mais disposta do que quando nos conhecemos.

— Sim, não em arrependo de ter dedicado esses anos aos meu filho, mas admito que fico muito aliviada em saber que terei um tempo para dedicar a mim novamente. Me sinto ainda mais útil do que antes, posso ser mãe, posso ser esposa e também posso ser uma agente fodona.

Todos deram risadas. 

Eu realmente me sentia realizada e satisfeita, finalmente minha família estava bem, meus amigos estavam bem e eu poderia ser a mulher que decidi ser. Problemas sempre irão aparecer, dificuldades também, a diferença é que eu decidi não me amedrontar e sim enfrentar. Ninguém diz quem eu posso ser, nem o antigo namorado idiota, nem as pessoas que me julgam e até mesmo as pessoas que me amam, eu sei o que é melhor pra mim e vou atrás disso com unhas e dentes!


 

LONDRES | INGLATERRA

Um mês depois

 

Sakura encarava o teste de gravidez com os olhos arregalados e as mãos trêmulas. Diferente da primeira vez, os sintomas foram bem mais brandos, mas o atraso considerável na menstruação a fez recorrer a um teste de farmácia e dois BETA-Hcg a  qual pegaria o resultado em algumas horas… Embora sentisse em seu coração que estava realmente grávida pela segunda vez e que nenhum daqueles exames eram necessários.

Der’mo, anos de terapia para descompensar frente á um exame — suspirou fundo. 

Estava sentada em uma das cabines do banheiro dos médicos no andar superior e sentia sua pressão caindo lentamente.

— Se controle, Sakura! Isso não é o fim do mundo.

Sentiu um nó em sua garganta, todos os sentimentos do passado a atingiram como uma avalanche devastadora. Toda a culpa, todo o medo, a raiva e até mesmo o sentimento de impotência, tudo voltou de uma forma intensa demais para a rosada. Sentiu as lágrimas grossas e quentes escorrendo pelo seu rosto, nem sequer sabia o porque estava se sentindo tão perdida. Tudo seria diferente dessa vez, Sasuke estaria ao seu lado, em poucas semanas estariam casados e seu filho estava feliz ao lado deles, mas mesmo assim o sentimento de angústia insistia em se fazer presente.

— Sakura! — a voz de Ino veio logo depois da porta principal sendo trancada — Eu sei que você está aqui.

Num rompante, a Haruno saiu de dentro da cabine e abraçou a amiga chorando copiosamente. Não conseguia dizer, não conseguia sentir, apenas chorava como se suas próprias forças estivessem indo embora junto com as lágrimas.

— Ei, moy dorogoy… Se acalme — disse acariciando os cabelos róseos com ternura — Vai ficar tudo bem — a puxou até um pequeno sofá de dois lugares que havia na lateral — Não faz bem para o bebê tantos sentimentos ruins.

— Como… Como sabe? — questionou em meio aos soluços.

Ino sorriu e limpou o rosto inchado e vermelho da amiga.

— Não precisa de um nome naqueles dois exames que o laboratório entregou na sua sala para eu saber que a paciente era você. 

Sakura tentou conter o choro e respirar fundo, mesmo com todo seu interior doendo sabia que precisava se acalmar. Não era estúpida, seu subconsciente estava querendo essa gestação, não fora a toa que ela esquecera do anticoncepcional várias vezes, ou não ligava quando Sasuke dizia que iria pegar uma camisinha. Ela queria, mas ao mesmo tempo sentia seu mundo virando de cabeças para baixo.

— Vamos sair daqui e ir para minha casa, podemos fazer um chocolate quente ou quem sabe assistir um desses filmes americanos e rir do egocentrismo deles.

— Eu estou melhor — Sakura se levantou e caminhou até a pia, viu que seu rosto estava completamente manchado pelo maquiagem, então tentou fazer um pequeno milagre com lenços umedecidos e água. Sabia que Ino iria respeitar seu tempo e apenas deixou que aquela sensação de desespero fosse embora pouco a pouco.

— O que pretende fazer? — a Sabakuno disse no final.

— Conversar com Sasuke, não farei nada como na primeira vez.

A médica se levantou e caminhou até ela, ambas se olhavam pelo reflexo no espelho.

— Você sabe o quanto ele ficará feliz. Sasuke não esconde o desejo de formar uma enorme família junto com você.

— Minha preocupação não é o Sasuke — disse sentindo o estômago embrulhar novamente — Mas sim, Daisuke. Como ele irá reagir? Por mais que meu filho saiba tudo o que aconteceu ele pode sentir ciúme dessa criança, não querer que ela nasça ou até se fechar. Eu não quero que meu filho sinta raiva de mim ou do seu irmão que nem ao menos nasceu.

As lágrimas voltavam a arder seus olhos, porém foi mais rápida e secou o rosto com um papel toalha.

— Daisuke é uma criança incrível, e esses meses que passaram juntos só intensificou o amor que vocês sentem um pelo outro. Você pode estar se precipitando com ele assim como fez com Sasuke, lembro o receio da reação dele quando decidiu contar toda a verdade. 

— Você está correta — respirou fundo — Mas vou pra casa conversar com Sasuke, penso em como irei dar a notícia para o Daisuke depois.

— Isso amiga, está certíssima… Faça uma coisa de cada vez.

Ino decidiu acompanhar a amiga até em casa, juntou suas coisas no consultório e a acompanhou até a cobertura de luxo. Era uma terça-feira a tarde e Daisuke estava em suas atividades na mansão Uchiha, isso daria um tempo para a rosada se organizar e conversar com o noivo com calma.

Conversou com Nekobaa assim que chegou e depois foi para seu quarto. Despiu-se sem pressa e ficou admirando o ventre ainda plaino pelo reflexo do espelho. Não sabia como se sentir, estava contente por ter recebido uma segunda chance da vida para fazer tudo certo, mas ao mesmo tempo se sentia receosa com o futuro incerto. Estava tão distraída que nem notou o par de olhos negros que a observavam pela porta.

— Amor?

— Sasuke! — a russa levou as mãos ao peito tentando controlar os batimentos cardíacos que dispararam freneticamente — Der’mo não faça mais isso!

Ele se aproximou com calma e acariciou seu rosto com carinho, conseguia notar que sua mulher estava diferente e o rosto avermelhado o deixava em alerta.

— Quer me contar alguma coisa?

A Haruno engoliu em seco e tentou puxar a maior quantidade de ar para os pulmões. Os olhos ônix que tanto amava agora a torturavam.

— Estou grávida.

O Uchiha nada disse, apenas suspirou e a puxou para seus braços com carinho. Claro que estava feliz, mas sabia que para a rosada as coisas não seriam tão simples.

— Eu vou estar ao seu lado dessa vez, você não irá passar por isso sozinha. Eu prometo, baby!

A rosada sorriu sentindo as lágrimas molharem o rosto novamente e uma pequena chama de esperança aquecer seu coração, talvez finalmente estivesse pronta para ser verdadeiramente feliz e se perdoar por todos os erros do passado.


Notas Finais


E pra quem suspeitou que nossa Haruno querida estava gravidinha: PARABENS! Vocês são bons mesmo HAHAHAHAHAHAHA

Pretendo trabalhar um pouco do conflito da Sakura com relação a gestação e o susto inicial de Daisuke, meu forte não é drama e também não pretendo fazer ninguém chorar com essa história, por isso podem esperar pelo final feliz ^^

E como eu não exatamente a data que irei voltar, vou deixar o link das duas ones que fiz para a tag da @Caverna_Ryuchi nesse final de semana... Inclusive, uma delas será uma Short-fic que irei postar mês que vem ^^

TEMA 1 - MITOLOGIA - SASUSAKU - Antropomorfismo >> https://www.spiritfanfiction.com/historia/antropomorfismo-20532919

TEMA 2 - COLEGIAL - SASUSAKU, GAAINO E SHIKATEMA - Efeito Borboleta >> https://www.spiritfanfiction.com/historia/efeito-borboleta-20539253

E se você chegou até aqui já sabe né? Deixe seu comentário e me conte o que esta achando da história. Beijinhos e até breve <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...