1. Spirit Fanfics >
  2. Pop Imperial >
  3. Dilema Moral

História Pop Imperial - Dilema Moral


Escrita por: anafelissimo

Capítulo 5 - Dilema Moral


Lisa suspirou ao sentir as mãos de Phillip percorrendo a sua cintura e abdômen, enquanto este beijava o seu pescoço fazendo a se arrepiar por completo. Então o calor do seu corpo e intenso perfume invadiram os seus sentidos, acendendo cada parte de seu corpo já ansioso para senti-lo por completo. Tinha certeza que ele também estava ansioso para faze-lo de todas as formas, Phil nunca escondeu seu desejo por ela e sempre fazia questão de satisfaze-lo. As mãos em sua cintura migraram para os botões do casaco abrindo-o, logo ele foi aberto expondo o minúsculo vestido preto frente-única justo. Phillip soltou um grunhido excitado satisfeito com sua escolha de look, apesar de preferia-la mil vezes nua estava louco para rasgar aquela peça. Pressionou-a contra seu corpo massageando seu seio com uma das mãos, enquanto a outra subia pela parte interna de sua coxa sob o vestido. Lisa sorriu gemendo baixo ao senti-lo tocando-o ainda sobre a calcinha, enquanto a ereção latente deste roçava contra a base de sua coluna. Adorava sentir o seu toque atrevido e sua rigidez ansiando por seu toque, ser desejada por aquele homem era a melhor sensação que já experimentou.

 Não suportando mais Phillip a virou tomando seus lábios com sofreguidão, enquanto apalpava suas coxas sobre o tecido subindo rumo ao bumbum. Desatou o laço no seu pescoço fazendo a parte de cima de seu vestido cair, logo terminou de tira-lo expondo o seu corpete e calcinha de renda preta. Lisa logo colocou os braços ao redor de seu pescoço voltando a beija-lo, enquanto tentava tirar seu paletó e desfazer o nó de sua gravata às pressas. Sem interromper o beijo Phil ergueu-a pelas coxas caminhando com ela, colocou-a no chão ao lado da cama observando seu corpo com atenção. Levou as mãos até a parte de trás de seu corpete tocando os fechos deste, começou a desabotoar as peças pequenos demais para as mãos de um homem. Logo terminou de abri-lo expondo os pequenos seios turgidos de desejo, apoiou as mãos sobre provocando os mamilos sensíveis com os polegares. Lisa gemeu baixo jogando a cabeça para trás desfrutando de seu toque, enquanto sentia a sua intimidade cada vez mais quente pulsando de expectativa. Excitada levou as mãos aos botões de sua camisa desabotoando rapidamente, abriu-a expondo o seu peitoral largo e másculo que ela tanto admirava.

 -Linda. –Phillip disse com voz profunda deslizando as mãos que estavam em seus seios para os quadris. –Você não tem noção de toda beleza que tem.

 -Você também é muito bonito. –Disse enquanto desafivelava seu cinto.

 Phillip a ergueu pela cintura como se não pesasse nada jogando-a sobre a cama, Lisa riu dando um gritinho de surpresa antes de encara-lo com desejo. Logo o agarrou pelo pescoço trazendo- o para mais um beijo cheio de ardor, Phillip inclinou-se sobre ela apoiando o peso do seu corpo com os braços. Avançou sobre ela fazendo-a recuar até o meio cama. Percorreu toda a linha da mandíbula e pescoço com os lábios marcando a pele, enquanto roçava o seu membro pulsante contra a intimidade necessitada. Num movimento rápido Lisa inverteu as suas posições ficando por cima, apoiou as mãos em seus quadris enquanto rebolava no seu membro ereto. Precisava se livra das peças que o separavam já não aguentava mais esperar, gemeu baixo intensificando os movimentos sobre ele. Atendendo ao seu desejo Phillip lhe ergueu apoiando-a na cabeceira da cama e rasgou a sua calcinha antes de se livrar da calça junto com a roupa intima. Percorreu o seu corpo com o olhar parou na sua intimidade encharcada, fazendo-a corar e sua respiração acelerar pela expectativa do estava por vir.

 Estendeu o braço pegando preservativo sobre a mesinha de cabeceira, colocou-o rapidamente antes de se posicionar penetrando-a de uma só vez. Lisa gritou agarrando com força os lençóis devido a invasão intensa, respirou fundo acomodando toda a extensão no seu interior húmido. Phillip lhe deu alguns instantes para relaxar e acomoda-lo por completo, antes de dar início aos movimentos firmes estocando fundo seu interior. Apoiou os braços ao seu redor intensificando suas investidas brutas, enquanto Lisa tocava toda extensão de seus braços e costas onde podia alcançar. Sua intimidade incendiar à medida que as ondas de prazer se intensificavam, fazendo com que dissesse palavras imorais entre os seus gemidos altos. Deu um grito alto agarrando-se com força nele ao atingir um orgasmo intenso, sentindo o corpo languido tombou a sua cabeça na cabeceira da cama. Phillip ainda investiu mais algumas vezes prensando-a contra a madeira, antes de também atingi-lo tomando os seus lábios com sofreguidão.

 -Delicia. –Disse apoiando suas testas. –Você é gostosa demais.

 -Tão bom. –Murmurou em voz baixa ainda sonolenta.

 -Pronta para a próxima? –Apoiou os dedos em seu queixo fazendo-a erguer o rosto.

 Enquanto isso os funcionários da pequena lanchonete vizinha a estação, atendiam uns poucos clientes que ainda apareciam por ali aquele horário. O homem do caixa folheava distraído uma revista sentado atrás do balcão, enquanto uma das garçonetes limpava as mesas vazias de cara fechada. Não que aquele fosse o local com a equipe mais simpática de Los Angeles, na verdade todos os funcionários já estavam de saco cheio querendo fechar. Entre as xicaras de café vazias e os bolinhos velhos expostos no mostruário, aquela lanchonete era a imagem da monotonia e o tedio comum na vida urbana. A apatia evidente entre todos os presentes exceto por uma das garçonetes, apoiada junto do balcão da cozinha Nancy não conseguia parar de sorrir. Lembrou-se do seu encontro com Michael como ele estava preocupado com ela e a sua cara ao pedir lhe desculpas pelo o que Jennifer tinha feito. Estava morrendo de vergonha louco para compensa-la pelo o que houve, estava disposto a dar tudo o que lhe pedisse para se desculpar pela surra. Ainda mais depois de ela ter sido tão compreensiva enquanto conversavam, dizendo que a sua prima estava muito nervosa e não havia feito por mal. Sabia que logo Michael viria a procura-la lhe oferecendo ajuda e amizade, finalmente todo aquele esperando tempo por ele havia valido a pena.

 -Por que essa alegria toda? –Beth outra garçonete perguntou ao se aproximar.

 -Recebi uma notícia que estava há muito tempo esperando. –Respondeu sem desmanchar seu sorriso largo. –E essa cara de felicidade é por que minha vida vai mudar para melhor em breve.

 -Pela sua cara tem a ver com homem. –Disse pondo a bandeja na pia com louça suja. –Espero que não seja o mesmo cara que a arrebentou inteira. –Completou ao lembrar como a cara dela estava inchada quando apareceu procurando emprego. –Não sei como Bill tem contratou com aquela cara.

 -Ele sabia que aquilo era temporário, além de eu ficar linda mesmo cheia de hematomas.

 -Você é uma vadia convencida mesmo. –Disse rindo. –Então foi ele que te deu um corretivo?

 -Não, não faria mal a uma mosca apesar de aquilo ter sido por causa dele, mas a vadia que me atacou nunca esteve tão ferrada.

 -Então parece que você já fisgou o cara.

 -Ainda não, mas é só uma questão de tempo. –Disse assumindo um tom mais sério. –Logo vou sair dessa espelunca guarde minhas palavras.

 -Pode ser, mas até lá o banheiro tem que ser limpo. –Falou lhe entregando um esfregão.

 Parada em frente ao espelho do quarto Lisa terminava de abotoar seu casaco, tinha que voltar para casa já havia passado tempo demais se divertindo. Arrumou seu cabelo antes de retocar o batom e aplicar um pouco de pó, mesmo sabendo que não deveria ter ninguém acordado para vê-la chegar. Mesmo assim era melhor não aparecer com a cara de quem acabou de transar, já bastava o fato de estar voltando para casa mais uma vez sem calcinha. Graças ao Phil precisava sair para comprar novas ainda naquela semana, afinal no que dependesse de Phillip ficaria sem nenhuma muito em breve. Apesar dele ter se disposto a repô-las lhe pareceu errado aceitar tal coisa, não queria que sua intimidade avançasse além do ponto em que já estava. Ele era jovem e poderia confundir as coisas caso se envolvessem demais, não poderia de forma alguma fazer o que tinham parecer com namoro. Tinha o medo irracional de que seu amante se apaixonasse por ela e armasse algum escândalo diante de suas famílias e colegas de trabalho. Deveria estar ficando paranoica ou talvez fosse só sua consciência pesada. Mesmo que não aparentasse Phil tinha apenas dezoito anos de idade, pensou ao vê-lo vestindo o robe atoalhado vinho do hotel através do reflexo.

 -Você não devia estar bebendo. –Disse ao ver que ele estava com um copo de uísque na mão.

 -Nem você transando comigo. –Respondeu sentando na cama. –Mas aqui estamos.

 -Me pegou. –Murmurou com um pouco de vergonha.

 -De todas as formas. Por que está bancando a responsável agora?

 -Um de nós precisa ser responsável e pelo visto este não é você.

 -Não se preocupe eu sei como me cuidar não precisa se preocupar comigo.

 -Parece que você só faz o que quer. –Disse ajeitando a gola de seu casaco. –Não é mesmo?

 -Ser filho de um astro famoso no mundo todo tem suas vantagens. –Cruzou as pernas girando o seu copo lentamente. –Não acha?

 -É verdade. –Respondeu ao lembrar de seu falecido pai. –Não sabia que Michael é do tipo que estraga os filhos. –Completou se voltando para ele.

 -Ele não é, mas ninguém é especialista em educação infantil aos dezessete. –Sorriu ao lembrar de como seus pais erraram tentando educa-lo. –Pelo menos tive uma infância divertida.

 -Não duvido disso os pais sempre querem o melhor para os filhos.

 -É tudo pela família. –Comentou em voz baixa.

 -Bem, já está tarde. –Pegou sua bolsa sobre uma poltrona. –Tenho que ir.

 -Dirija com cuidado. –Jogou-se na cama sorrindo depois que ela saiu.

 Era por volta das seis horas da manhã o sol já se fazia presente no horizonte, aos poucos dava-se início a rotina matinal dentro da residência Jackson. Funcionários despertavam preparando-se para mais um dia de trabalho, enquanto membros da família dormiam nem seus respectivos quartos. Na suíte principal Jennifer ainda dormia já que ainda era muito cedo, encolheu-se sob os lençóis escondendo seu rosto da luz que entrava pela janela. Estava se sentindo tão cansada que passaria o dia inteiro naquela cama, mas tinha muita coisa para fazer então não podia tirar aquele dia de folga. Suspirou ao se lembrar das reuniões chatas agendadas para aquela manhã e os detalhes da grife a serem resolvidos antes do desfile da próxima semana. Abriu seus olhos aos poucos vendo que o quarto já estava bem claro, quando viu Michael sentado na beirada da cama com um papel na mão. Franziu o cenho estranhando o fato dele está arrumado assim tão cedo, especialmente por que não se lembrava de nenhuma reunião sua naquela manhã. Notou que ele estava sério que parecia estar preocupado com alguma coisa, mas não era possível que tivesse surgido um problema as seis da manhã.

 -Bom dia querido. –Sorriu ajeitando seu cabelo bagunçado. –Acordou cedo.

 -Jennifer precisamos conversar. –Disse do seu jeito calmo e controlado de sempre.

 -Aconteceu alguma coisa?

 -Pode me dizer o que significa isso? –Perguntou lhe mostrando a intimação.

 -Serei testemunha de defesa no caso O.J. Simpson. –Respondeu ao afastar os lençóis antes de se levantar. –Já conversamos sobre isso. –Disse indo em direção ao banheiro.

 -Você disse que o advogado dela havia te ligado. –Disse parando junto a porta deste. –Não me disse nada sobre testemunhar a favor da Nicole.

 -Não posso deixar de testemunhar. –Disse de dentro do banheiro. –Ela é minha amiga e tenho que ajudá-la a provar sua inocência.

 -Inocência? –Perguntou sem esconder seu choque e indignação. –Ela deu três tiros no marido, sendo um na coluna.

 -Ex marido. –O corrigiu enquanto entrava no box. –E ela só estava se defendendo do maníaco que a esfaqueou, não posso ficar sentada e vê-la ser condenada a trinta anos de prisão. –Disse com calma quase que casualmente. –Especialmente sabendo tudo que sei da relação deles não posso ficar em silencio.

 -Então vai mesmo defende-la depois do que fez.

 -É o certo a se fazer. –Comentou em tom profundo ao sair do banheiro de roupão. –Jamais me perdoaria se a deixasse sofrendo ainda mais depois de tudo que passou. –Completou sentando de frente para a penteadeira.

 -Então nada que eu dizer vai faze-la mudar de ideia. –Disse em tom de desanimo ao notar que ela estava determinada.

 -Nem o que fizer. –Afirmou enquanto escovava os cabelos. –É uma questão de justiça.

 -E o O.J.? –Tocou seu ombro fazendo-a encara-lo. –Ele nunca mais vai poder jogar e talvez não volte a andar novamente, a sua vida acabou. Ele não merece justiça?

 -Tudo que este homem está vivendo agora são consequência de seus atos. –Disse encarando-o com frieza. –Ele fez por merecer o que aconteceu.

 -Às vezes me assusto com a sua falta de compaixão. –Falou ao perceber que ela não sentia um pingo de piedade pelo ex jogador invalido.

 -Eu não uma má pessoa, mas não posso ser conivente com a crueldade. –Acenou para que ele sentasse em um banco próximo. –Michael eu sei o quanto você é gentil e sempre tenta ajudar os mais vulneráveis, só que isto está distorcendo o seu julgamento quanto ao que houve entre O.J. e Nicole. É preciso conhecer toda a verdade antes de escolher um dos lados. –E segurando sua mão prosseguiu. –Nem sempre quem está no chão é a verdadeira vítima da situação.

 

 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...