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História Por acaso - Capítulo vinte e um.


Escrita por: MyloveDurm

Notas do Autor


Peço desculpas pela demora em atualizar a fic, mas tive um bloqueio criativo e não tenho tanta certeza que esse capítulo tenha ficado bom.
Relembrando que já estamos na reta final desta fic.

Capítulo 21 - Capítulo vinte e um.


Fanfic / Fanfiction Por acaso - Capítulo vinte e um.

No dia seguinte fomos almoçar na casa da mãe do Roman, eu não havia trocado uma fala com Erik desde o ocorrido de ontem a noite. Passei toda manha em casa, aproveitando a companhia de meus pais e do Eddie. Eu nem ao menos sabia se o loiro havia conseguido voltar para a chácara sozinho. Minha mãe está levando um delicioso Älplermagronen para o almoço na casa da irmã, conforme a tradição suíça, nunca se deve chegar à casa dos outros de mãos vazias, porém não se deve levar queijo numa casa de família suíça, isso já é uma ofensa. Para quem não sabe a Älplermagronen é um tipo de gratinado de batatas, pastas, queijo, creme de leite e cebolas.

 Assim que se aproximamos da entrada da chácara dos meu tios, a visto Roman, Marco e Erik jogando basquete, sem blusa. Eles estão bastante concentrados no jogo que nem percebem a nossa aproximação.

-Não vai cumprimentar seu namorado?- Pergunta meu pai a mim.

-Não, deixa ele se divertir.- Respondo calmamente.

     Ao entrar na casa, meu pai e meu tio vão para a sala conversar, em quanto minha mãe vai para a cozinha ajudar a sua irmã a terminar o almoço e eu vou para a varanda e fico assistindo a partida de basquete, até que Marco percebe a minha presença.

-Olha quem resolveu aparecer.- Diz Marco olhando para a minha direção.

-Olha se não é a Julie, a garota que deixou seu namorado sozinho numa cidade não conhecida por ele.- Diz Roman gargalhando.

-E vocês por acaso sabem o que ele fez para eu o deixar sozinho?- Indago cruzando os braços.

-Isso não é da nossa conta.- Responde Marco revirando os olhos.

-Então não se meta na história.- Resmungo, em seguida me levanto e volto para dentro da casa.

     Ajudei minha tia a colocar a mesa para o almoço e em seguida chamei todos para se reunirem a mesa.

-Fiz os mesmos pratos que sirvo no restaurante. Para vocês experimentarem e me dizerem o que achou.- Diz a mãe de Marco e Roman.

       Eu comi em silêncio, em quanto os outros conversavam animados. Eu percebi que Durm me olhava algumas vezes, mas eu ignorei todos os seus olhares.  Quando todos terminaram de almoçar, a tia obrigou Roman e Marco a lavarem a louça, em quanto os outros foram para a sala conversar.

-Quer ir lá fora? Conversar um pouco.- Pergunta Erik assim que ficamos a sós na cozinha.

     Dou de ombros e sigo em direção ao jardim dos fundos da casa dos Bürkis, assim que estamos a uma distância razoável da casa e embaixo de uma sombra e árvore, me sento no chão e Durm faz o mesmo.

          Ficamos um bom tempo em silêncio, apenas observando uma formiga carregar um pedaço de folha maior que ela. Escuto um pigarreio e olho para o loiro ao meu lado.

-Não acho que tenha feito o certo em me deixar sozinho naquele pub.- Diz Erik.

-Não me importa o que você acha. Você não confia em mim.- Digo cruzando os braços e olhando para Durm.

-Desculpa Julie. Fui irracional.- Diz Erik apoiando sua mão direita sobre o meu ombro.

-Irracional foi pouco, Durm. Eu tenho amigos, aceitei isso.-Digo

-Eu sei que tem, mas ver a sua amizade com aquele cabeludo, me deixou com ciúmes.- Argumenta o loiro.

-Você vive cercado de mulheres, algumas lindas modelos. E eu não tenho crise de ciúmes.- Rebato, em quanto encaro o chão.

-Mas eu não tenho tanto intimidade com elas. Apenas tiro algumas fotos e dou alguns autógrafos.- Diz Erik.

-Oh coitadinho. Tira fotos com lindas mulheres, algumas oferece que autografe na blusa delas, as que estão vestidas. Outras te abraçam e tiram fotos. Deve ser difícil. Mas eu não crio historinhas na minha cabeça e brigo com você.  -Argumento cruzando os braços e encarando o loiro.

-Precisava ser tão carinhosa com aquele cara?- Pergunta Durm a mim.

-Ele tem nome, é Phillip. E eu sou uma pessoa carinhosa, gosto de abraçar e beijar os outros, principalmente um amigo de longos anos como ele.- Respondo revirando os olhos.

-Tá bom, desculpas novamente. Dou minha palavra que vou confiar em você.- Diz Erik abrindo um sorriso leve para mim.

-Aceito suas desculpas Erik.-Sorrio olhando para a sua direção.- Mas se duvidar do sinto por você novamente, eu não vou lhe desculpar tão rápido, tucano.- Afirmo olhando fixamente nas orbes azuis-esverdeadas de Durm.

        O loiro sorrir e me dar um selinho, logo recebemos uma bolada na cara e ouvimos um riso alto.

-Parem de pegação e venham aqui.- Diz Marco gesticulando com os braços.

-Ah Marco, vai ver se a galinha botou ovo, vai.- Reclamo antes de voltar a selar os lábios com os de Erik

       Recebemos outra bolada no rosto e novamente escutamos o riso alto de Marco. Me levanto, pego a bola e jogo de volta na direção do meu primo, porém ele é mais rápido e se desvia. Corro em sua direção e ele corre fugindo de mim. Logo desisto de correr atrás do Marco, sou uma sedentária e logo sinto aquela famosa dor nas costelas.

   Ficamos até tarde na casa dos Bürkis, conversando e jogando pôquer e truco. Minha mãe ganhou metade das partidas, ela realmente tem talento. Já a noite, me despedir dos meus tios e voltei para a casa dos meus pais. Pegaríamos o avião amanha pela manha.

Na manha seguinte:

    Acordamos ainda no escuro, para pegar o avião às oito horas da manha. Minha mãe fez um belo café da manhã e depois nos despedimos. Me despedi em meios as lágrimas de Eddie e novamente reforcei a minha promessa que o levaria para morar comigo. Meu pai levou a gente para o aeroporto. Assim que fizemos o check-in, os rapazes deram uma desculpa qualquer e deixaram meu pai e eu a sós.

-Tenha juízo, filha. Se comporte e não apronte mais nada.- Diz meu pai em quanto me esmaga em um abraço.

-Vou tentar pai, vou tentar.- Digo retribuindo o abraço.

-Sua maluquinha. –Diz meu pai dando um beijo na minha bochecha.

   Despeço do meu pai e vou me juntar aos outros rapazes. Paro ao lado do Roman e dou um soco em seu ombro.

-Porque fez isto?- Resmunga o goleiro.

-Faz tempo que eu não fazia isto.- Dou de ombros e sento ao seu lado.

-Louca.- Resmunga o moreno.

-Eu sei.- Digo dando outro soco no ombro do ratinho.

       Assim que entramos no avião, os três vão para a primeira classe e eu vou para a classe econômica. Logo, avisto Nastassja vindo em minha direção com um sorriso no rosto.

-O que está fazendo aqui?- Pergunto assim que ela senta ao meu lado.

-Estou voltando para a Alemanha, oras.- Responde ela sorrindo.

-Quando veio para a Suíça?- Pergunto um pouco confusa.

-Estou aqui há duas semanas. Mas agora preciso voltar ao trabalho.- Responde Nastassja se aconchegando no banco ao meu lado.

-E porque está aqui comigo e não com o Roman?- Questiono a modelo.

-Ele tem companhia, você não. E também, lhe conheço a mais tempo que ele.- Responde Nastassja.

      A viagem de volta a Alemanha foi tranquila. Ainda no aeroporto me despedir de todos e peguei o trem para casa.

Um mês depois:

      A faculdade estava ocupando todo meu tempo e o trabalho também, não via o tucano e nem o ratinho há um mês, apenas conversávamos por telefone nos finais de semana.  Conseguir uma folga neste final de semana e não tenho nenhum compromisso com a faculdade. Começo a navegar pela internet e vejo que amanha, sábado, terá um jogo do Borussia Dortmund, o primeiro depois das férias de inverno. Pego meu celular e ligo para o ratinho e pergunto se ele consegue me arranjar um ingresso e última hora.

     Depois de preparar tudo que precisaria, vou para a estação de trem rumo a Dotmund. Durante o percurso foi enviando mensagens de texto para Nastassja para tentar convencê-la de ir também, mesmo com ela alegando que tinha uma sessão de fotos marcada para sábado, consigo a fazer aceitar a ideia de ir ao jogo comigo.

    Chego às 18 horas em Dortmund e vou para a casa de Nastassja. Ficamos até tarde vendo filmes e comendo pipoca.

Na manha seguinte:

   Fiquei uma hora esperando a Nastassja terminar de se arrumar para irmos ao jogo. Nastassja pegou seu carro e fomos em direção ao estádio do BVB.  A morena mostrou nossas entrada vips e caminhamos em direção aos nossos lugares.

-Porque estamos aqui mesmo? Você odeia futebol.- Indaga a morena.

-Nem eu sei ao certo.- Respondo dando de ombros.

         Alguns minutos depois os jogadores apontam em campo. Bürki estava ente eles, porém Durm ficou no banco de reservas. Reviro os olhos com a ironia da vida, quando vou de livre espontânea vontade assistir um jogo de futebol, meu namorado não joga. Nastassja estava tão entediada quanto eu. Minha mente estava voando em um mundo paralelo, em quanto Nastassja mexia em seu celular.

      Quando o arbitro anuncia o fim do primeiro tempo, me levanto e vou até a área de alimentação. Compro refrigerante e uma barra de chocolate, quando volto para o meu lugar, vejo que Nastassja continua o mesmo jeito desde que chegamos no estádio, sem tirar os olhos da tela do seu aparelho de celular.

      O segundo tempo começou e eu assistir algumas partes, mesmo sem entender nada do que acontecia. A muralha amarela, como sempre, estava eufórica e gritava a cada jogada feito pelo Borussia Dortmund. Mas de nada adiantou toda a empolgação da torcida, o Borussia Dortmund perdeu o jogo por 4 a 0. Esperei que a muralha amarela fosse vaiar os torcedores, mas eles me surpreenderam quando deram forças aos jogadores do time.

     Nastassja e eu ficamos esperando o estádio esvaziar para que possamos ir até o campo e nos encontramos com nossos namorados. Assim que temos a chance, vamos até a beirada do campo e chamamos pelo segurança, depois que mostramos nossas entradas vips, ganhamos passagem para irmos até o corredor entre os vestiários e nos duas ficamos esperando eles saírem do vestiário.

-Ai o Roman olhou para a gostosa e disse: Me chamo Roman, mas você pode me chamar de.....

         Um dos amigos do time do Roman, para de falar assim que leva uma cotovelada do goleiro. Ele pensa em reclamar com o amigo, mas logo ele percebe a presença a namorada do Bürki. Nastassja está com os braços cruzados, batendo o pé no chão de maneira frenética e com uma cara de poucos amigos. Em quanto eu observo tudo perplexa.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!


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