História Por acaso. (Stlaus) - Sem coração.

— Mais uma. Por favor. — Klaus pediu cabisbaixo e um copo foi colocado na sua frente, porém, não era o que ele havia pedido. — Desculpe, mas não pedi isso. — Avisou devolvendo o copo. 

— Eu sei. — O barman respondeu sorrindo de lado e apontou para o outro lado do balcão, onde tinha uma garota não muito mais velha que o rapaz a sua frente lhe sorrindo de lado, era bela, tinha os olhos cor de whisky, cabelos castanhos ondulados na altura dos ombros, pele alva como a neve, um batom vermelho pintando seus lábios perfeitamente desenhados e carnudos, quando se aproximou dela para lhe devolver a bebida e dizer que não estava interessado, reparou que tinha pintinhas pelo rosto e que sumiam no vale dos seios dela e subiam algumas pelos braços e pernas nuas devido ao vestido preto colado em seu corpo que ela usava e dava mais deslumbre pelas curvas acentuadas dela, o que lhe deu uma imensa curiosidade de onde terminavam, era aquelas adoráveis pintinhas. 

— Hãn, não estou interessado. — Disse seco, se mantendo firme em recusar aquela bela moça. 

— Eu sei que sim, não estou dando em cima de você, estou apenas oferecendo uma bebida mais forte, pois notei que está tentando esquecer algo. — Respondeu risonha levando o copo que tinha em mãos até os lábios de forma sensual, mas sem olhá-lo uma vez se quer, na verdade, olhando para outro cara, que estava sentado mais ao fundo no bar. 

— Se não tem interesse, então pra que gastar dinheiro? — Questionou sarcástico devolvendo o copo e ela riu baixo. 

— Óh, meu bem, só estou sendo gentil, se não aprecia isso, o problema não é meu, e sim, seu. — Retrucou arqueando uma sobrancelha e tomou o copo das mãos dela. — Sabe Sr. Mikaelson, se não queria, era só ter devolvido, e ido embora. — Disse rude e tomou o conteúdo do copo em um só gole, fazendo uma careta ao sentir o gosto ardente descer por sua garganta. 

— Como sabe meu sobrenome? — Questionou a prendendo sobre o balcão de forma ameaçadora e ela riu da atitude dele de modo zombeteiro. 

— Sabe Nik, você é bem famoso, estava atrás de você à um bom tempo, porém, vejo que não pode me ajudar, e nem se ajudar, então, passar bem. — Disse o empurrando gentilmente de perto e passou por ele rebolando. — Pode pagar, eu deixo. — Disse soando brava e saiu de Mystic Grill. 

— Boa sorte, ela está muito interessada no senhor. — O rapaz; Matt Donovan, como dizia o crachá em seu peito disse gentil recolhendo os copos. — Não vai atrás dela? Pode ir, vai ficar por conta da casa. — Disse soando gentil e Klaus respirou fundo antes de balançar a cabeça de modo agradecido e correu para alcançar a garota, mas nem precisou, ela estava parada ao lado da porta com os olhos focados no céu enquanto fumava um cigarro. 

— Sabe, isso faz mal a saúde. — Klaus disse chamando a atenção dela, a garota riu baixo olhando para o cigarro e depois arqueou uma sobrancelha para ele. 

— Não me importo, então, o que quer? — Questionou apagando o cigarro antes mesmo de o fumar todo e olhou para o homem ao seu lado. 

— Saber como me conhece e o que quer comigo. — Respondeu simples. 

— Bom, como eu sei o seu nome, acho mais que justo você saber o meu. — Disse jogando os cabelos para trás e estendeu a mão ao homem. — Meu nome é Stiles Stilinski, prazer. — Se apresentou sorrindo de lado e Klaus aceitou o aperto de modo desconfiado, porém, ela não fez nada, apenas soltou sua mão e cruzou os braços. — Te conheço de histórias que ouvi e preciso de sua ajuda para encontrar alguém que você conhece. — Respondeu por fim. 

— Que seria? — Klaus questionou curioso. 

— Bonnie Bennett. — Respondeu simples e Klaus arqueou uma sobrancelha para a garota a sua frente. 

— E o que você quer com a Bruxa Bennett? — Questionou curioso. 

— Só ela sabe como me ajudar em uma questão pessoal, e soube que você pode ser bem persuasivo quando quer, porém, como ela é sua, digamos assim, "amiga", preciso que me leve até ela. — Respondeu e Klaus a olhou mais ainda desconfiado. 

— E por que te ajudaria com isso? — Questionou. 

— Pois posso te oferecer algo em troca, que vale mais do que aquela duplicata sem sal que você precisa para seu ritual. — Respondeu e Klaus franziu o cenho. 

— Você é humana, certo? — Questionou curioso. 

— Sou. — Respondeu simples. 

— Então não tem nada para me oferecer, nada me impede de te matar aqui e agora. — Klaus retrucou e Stiles riu baixo. 

— Você não vai me matar, pois vai precisar de mim, sabe por que? — Questionou de modo retórico. — Quando você pegou na minha mão, eu liguei nós dois, você não vai me machucar e vise e versa, eu preciso de algo, e você vai me ajudar, agora, me diga, onde está a Bonnie Bennett? — Questionou firme e Klaus a olhou furioso. 

— Você não vai me obrigar... 

— O que você precisa por no lugar de uma duplicata para se transformar em um híbrido de novo? — Stiles o cortou e Klaus franziu o cenho. 

— O que eu preciso, não existe, eu já procurei por milênios, então, trate de desfazer a merda desse feitiço e me deixe matar você? — Disse a encurralando contra a parede. 

— Eu não vou tirar nada, não enquanto você não me ajudar, e do que você precisa, está bem na sua frente, agora, cabe a você, me ajudar o não, me matar não é uma opção. — Disse por fim e Klaus a olhou no fundo dos olhos antes de rosnar e a puxar pela nuca grudando seus lábios um contra o outro. 

— Não. — Klaus disse friamente ao se afastar da garota. — Você não é o quê eu preciso. — Disse por fim se afastando dela. 

— Não é assim que funciona. — Stiles falou chamando a atenção dele. — Pois eu não tenho coração e não posso dizer as palavrinhas mágicas, um beijo não quebra a maldição sem amor. — Falou duramente e se afastou do vampiro de modo brusco. — Caso decida aceitar, saberá onde me encontrar.