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História Por Detrás do Sorriso - Cruzamentos


Escrita por: ArikaKohaku

Notas do Autor


Consegui!!!!! Fazer dois caps em um só dia hahahahahahaha Já estou a bater mal, mas estou a adorar escrever esta história então vale a pena, queria continuar a escrever, mas estou cheia de sono e amanhã volto ao trabalho, então tenho mesmo de dormir, verdade? Bom este capitulo traz uma nova prespectiva de tudo e antes que vocês me matem vou só avisar que esta fic é MINKEY e o que vocês vão ler não altera isso, e que provavelmente este capitulo trouxe a introdução de um novo par, serão vocês capazes de descobrir qual? ^^ Não irei rever agora os erros (até pq acho que nem os iria ver (muito sono) Obrigada por terem comentado, espero que gostem ^^ Surpresas ai em baixo...

Capítulo 5 - Cruzamentos


Fanfic / Fanfiction Por Detrás do Sorriso - Cruzamentos

"Chegou ao seu destino." Avisou o GPS. Sorriu ao mesmo tempo que encostava o carro ao passeio. A música tocava alto e ele desligou-a. Olhou para o ambiente em redor. A casa já há muito tempo desabitada tinha agora os portões abertos e de lá dentro saiam e entravam vários homens carregando coisas. Os homens das mudanças tinham chegado primeiro. Uma enorme carrinha ocupava a entrada dos carros e as caixas estavam a ser todas postas sobre o velho jardim, que agora não era mais que um bando de canteiros mortos e cheios de ervas daninhas.

Ele tinha-se perdido pelo caminho, o GPS tinha-o enviado a dar a volta à cidade antes de chegar à casa certa.  Mas ninguém o podia censurar era apenas a terceira vez que ali ia. Ainda sorrindo virou-se para trás para encarar os dois miúdos que lá se encontravam sentados.

- Chegámos, Jong-appa? - Questionou o mais velho com os seus olhos sorridentes e uma excitação quase palpável.

- Chegámos! - Respondeu, ele também se sentia entusiasmado.

- Ótimo, agora já podemos voltar? - Resmungou Minhyun de braços cruzados. Não olhava para Jonghyun, estava chateado, com os olhos postos do lado de fora, irritado por ter sido arrastado para uma cidade nova. Ele não estava contente com a mudança. Jonghyun podia compreendê-lo, fora afastado de onde crescera e dos amigos. Não era fácil para uma criança de 10 anos. Porém aquela mudança tinha sido necessária.

- Nop. Mas podemos sair do carro e ir espreitar a casa onde vocês viveram os primeiros tempos, que tal?

- Nós não nos lembramos disso, Jong-appa! - Recordou-o Minki deslizando pelo banco atrás do irmão mais novo que abrira a porta e já tinha fugido para a rua. Pelo menos sabiam sair pelo lado certo do carro.

- Cheira tudo tão bem! - Disse agradado com o ambiente, enquanto se aproximava dos irmãos, para depois se dirigir ao porta bagagens para começar a tirar as malas. Minki percebeu o que ele ia fazer e foi prontamente ajudá-lo, pelo menos carregaria as coisas mais pequenas.

- Sr. Kim. - Chamou um dos homens da mudanças. - Finalmente chegou! Não sabemos onde quer que coloquemos as caixas...

- São todas para a garagem... - Pousou as malas que tirou do porta bagagens do carro no chão e deu um par de chaves para o homem. Depois voltou a colocar a cabeça loura dentro do porta bagagens do carro, dando duas pequenas mochilas para a mão de Minki.

- Jong-appa... - Chamou a voz de Minhyun, o que o fez esticar o pescoço e espreitar para fora para ver a criança. Este continuava amuado e enfiara as mãos nos bolsos do casaco jersey que trazia vestido. Com a cabeça, de um cabelo cumprido e ligeiramente selvagem, apontou para alguém que estava parado no meio da rua de olhar preocupado para tudo o que se passava com a casa. Retirou a ultima mala do carro e mais uma mochila que acabou por entregar a MinHyun, mesmo recebendo um olhar furioso da criança.

- Porque não vão entrando? - Estendeu a chaves a Minki, que por ser o mais velho tinha esse direito. Os olhos de Minki brilharam, ele também ficara triste por ter de abandonar os seus amigos, porém era também mais aberto a mudanças. - Vão vendo a casa, procurem fotografias, escolham um quarto...

Não acabou de falar, pois Minki olhou para a chaves como se olhasse para a chave dourada de um tesouro prestes a ser aberto, soltou um guincho de contentamento e correu pelos portões adentro saltando para o degrau, o mesmo degrau onde 10 anos antes tinha sido deixado, mas isso ele não sabia.

- Não vais com ele? - Perguntou Jonghyun, mas Minhyun estava parado a olhar para o desconhecido, que olhara para Minki de forma estranha.

- Não gosto do olhar dele! Se calhar é um pedófilo! - O desconhecido já olhava para ele, percebendo que estavam a falar dele.

- Minhyun não digas coisas como essas! Tu nem sequer sabes o que é um pedófilo! - Apressou-se Jonghyun a dizer, mas era tarde de mais, o desconhecido começou a gargalhar histericamente e o appa sentiu que se podia atirar para dentro de um poço tal era o embaraço. - Vamos , vai ter com o teu irmão! - Minki já estava dentro de casa e deixara a porta completamente aberta. Os homens das mudanças também tinham aberto da porta da garagem e empilhavam lá várias e várias caixas de todos os tamanhos.

- Desculpe. - Pediu Jonghyun. - Eu juro que ele não sabe o que é um pedófilo.

- Não se preocupe. - Respondeu o estranho. - Eu juro que não sou um pedófilo.

- Oh, mas eu não estava a chamá-lo de pedófilo. - O desconhecido riu-se mais ainda. E era um belo sorriso, reparou Jonghyun. Um sorriso que o deixou mais descansado perante o embaraço em que o pequeno Minhyun o tinha colocado.

- Desculpe ter ficado a olhar. - Disse aproximando-se de Jonghyun. - O meu nome é Lee Jinki. - Apresentando-se apertando a mão de Jonghyun. - É novo na cidade?

- Kim Jonghyun. Sou sim, cheguei agora mesmo. Mas isso dá para ver, não é? - Riu-se. Era claro que acabara de chegar ou não teria uma carrinha de mudanças estacionada no jardim com vários homens a transportar caixas de papelão.

- Então seja bem vindo. Eu fiquei apenas um pouco admirado de ver alguém a entrar nesta casa. Ela está fechada há muitos anos. Pertencia a um amigo meu, nem sequer sabia que ela tinha sido vendida. - Falou Jinki olhando com tristeza para a casa, agora mais uma vez cheia de vida. Ficou a ver as janelas a serem abertas pelas mãos das crianças. Minki acenou com a mão e um sorriso para Jonghyun que lhe retribuiu o gesto.

- Vendida? Não. Esta propriedade sempre pertenceu ao meu marido. É claro que vamos fazer uns ajustes ... uns grandes ajustes. Queremos abrir aqui um estúdio de dança e música. Eu sou professor de música. - Parecia muito orgulhoso de si mesmo.

- Ao seu marido? - Surpreendeu-se Jinki. Como é que alguém tão novo como Jonghyun parecia ser já era casado? E com filhos? Embora ele não mesmo não pudesse falar muito...

- Sim, ao meu marido. Ah, pois você disse que era seu amigo, certo? Então conheceu o Kibum, certo? - O sorriso de Jonghyun deixou Jinki confuso, mas as suas palavras deixaram-no completamente aparvalhado.

- O Kibum casou? - Os seus olhos estavam amplamente abertos. Era assim tão estranho? - Não posso acreditar!

- Mas é a verdade ou eu não estaria aqui, não é?

- JONG-APPA! - Da janela do segundo andar Minki acenava energeticamente as mãos. - Encontrei o quarto de omma. Eu quero este quarto!

- Não é maravilhoso? - Gritou Jonghyun gargalhando de seguida.

- Mas eu não quero este quarto. Não quero nenhum deles! - Berrou Minhyun atrás do irmão o que fez Jonghyun suspirar. Não era um bocado cedo demais para Minhyun ter um feitio tão dificil, parecia já um adolescente. Nem queria pensar quando ele fosse verdadeiramente um adolescente.

- JONG-APPA! - Gritou novamente Minki com a sua voz que suava sempre inocente. - Tenho fome!

- Oh, pois já deve passar da hora de almoço... - Recordou. O melhor seria colocar as malas em casa e procurar um restaurante. Três grandes malas esperavam que ele as carregasse para dentro do edificio.

- Quer ajuda? - Questionou Jinki já passando ao lado de Jonghyun para agarrar uma das malas.

- Agradeço infinitamente. - E ocupou-se das duas restantes. Jonghyun atravessou finalmente os portões que já tinham visto melhores dias, pareciam velhos e enferrujados. Dez anos tinham passado desde que Kibum os vira fechar, pensando que nunca mais regressaria, mas a vida tinha-o feito crescer. - Conhece algum restaurante aqui perto?

- Sim, existe aqui um ao final da rua. - Indicou Jinki entrando na casa. Já não colocava ali os pés desde o tempo em que andava na escola. Lembrava-se de jogar playstation com Kibum, Taemin e Minho na sala. Na altura em que todos eles eram um grupo de bons amigos. Pousou a mala e ficou a olhar para as coisas intocáveis, que tinham ganhado pó com o tempo. Se Kibum estava realmente de volta teria muito o que limpar.

- O que faz aqui? - Minhyun olhava para Jinki com desconfiança do cimo das escadas.

- Fui eu que o deixei entrar. - Respondeu Jonghyun entrando com as malas. - O que é que o Kibum pôs nas malas?

- Todos os acessórios dele e algumas roupas que ele achou que os homens das mudanças podiam roubar. - Respondeu a sinceramente o Minhyun.

- Então é por isso que ele fez tanta questão que fosse eu a trazê-la e não a carrinha. Espera... - Pousou as malas com força fazendo com que todos olhassem para ele. - Aquele manhoso! Podia ter sido muito bem ele a trazê-las!

- Jong-appa, já é um bocado tarde para isso. - A gargalhada era de Minki que descia as escadas atrás do irmão, que continuava com uma expressão emburrada. Trazia nas mãos um peluche. Mostrou-o a Jonghyun. Era um coelho cor de rosa, um daqueles peluches que se recebiam nas feiras como prémio, estava velho e coberto de pó. - Posso ficar com ele?

- Acho que sim, mas só depois de ele receber um bom banho. Mas quer dizer que tu sabias o que vinha nas malas. - Minki mostrou um sorriso nos lábios, além de nos olhos. Jonghyun suspirou novamente, estava constantemente a cair nas manhas de Kibum, mas era sempre tão dificil negar-lhe alguma coisa.

- Quem és tu? - Minhyun tinha-se posto à frente de Jinki e observava-o atentamente com os seus grandes olhos. Onde é que tinham ido as maneiras de boa educação do rapaz?

- O que é isso, Minhyun? Isso não é forma de falar com uma pessoa mais velha e que não conheces. - Avisou-o Jonghyun.

- Certo. - Respondeu Minhyun com indiferença, mas no fundo tinha registado o que Jonghyun censurara. - O meu nome é Kim Minhyun. - Deu uma referencia. - Prazer em conhecê-lo. Mas quem é o senhor? - Jinki apenas se riu.

- O meu nome é Lee Jinki. Era amigo do teu appa. - Apresentou-se gentilmente Jinki, demasiado inocente para saber o que acabara de dizer.

- Você conheceu o meu appa? E como era ele? Sou parecido com ele? - Questionou Minhyun, mostrando uma vivacidade que até ali mantivera escondida.

- Não estavamos com fome? - Intrometeu-se Jonghyun, aproximando-se de Minhyun e afagando-lhe o cabelo. - O senhor Lee estava a falar de Kibum, não do teu appa.

- Ah. - O entusiasmo de Minhyun desapareceu tão depressa como tinha surgido. A cada minuto que passava com aquele trio, Jinki sentia-se ainda mais confuso, mas resolveu deixar-se levar por aquela envolvência.

- Eu era colega de escola de Kibum. - Confirmou. - Mas ouvi dizer que estavam com fome, verdade? Eu conheço um restaurante onde fazem ótimos hambúrgueres com enorme batatas fritas.

- Com Ketchup? Tem de ter ketchup! - Jinki riu-se ao ouvir alguém falar com tanto entusiasmo sobre ketchup, isso recordou-o do amor de Kibum por ketchup. Certos gostos eram certamente hereditários.

- Com muito ketchup, claro. - Prometeu.

- Vamos, vamos. - Dançou Minki olhando para Jonghyun e para o irmão. Minhyun sorriu e abanou a cabeça, também já tinha fome e o Jong-appa sentiu-se incrivelmente grato por ter ali alguém como Jinki.

- Vamos, sim.

Jinki viu-se feliz ao lado daquela família e muito bem vindo. Sem saber muito bem como acabou a aceitar o convite de Jonghyun para se juntar a eles ao almoço depois de lhes mostrar o restaurante. O louro platinado tinha um sorriso meio torto e um jeito incrivelmente cativante.

Era também muito misterioso. Não sabia dizer se era um Omega ou um Alpha, mas se estava com Kibum era porque era um Omega, certo? Mas os miúdos tratavam-no por Appa. No entanto, os seus instintos não lhe diziam que ele era um Omega. Também não lhe diziam que era um alpha. E ele não agia como um, porém tinha momentos em que podia ser incrivelmente fofo e outras incrivelmente cool. Era realmente confuso, era misterioso.

Isto tudo Jinki observou durante o almoço.

- Então e onde está o Kibum? - Acabou Jinki por perguntar casualmente, enquanto ria ao ver os miúdos à luta com batatas fritas, entre maionese e ketchup, ao mesmo tempo que discutiam sobre o jogo de futebol que passava na TV. Jinki nunca tinha visto um Omega como Minki, que parecia ser um dicionário aberto sobre futebol, porém Minhyun não lhe ficava atrás.

- Ele veio mais cedo. Foi tratar dos papeis de transferência da escola dos miúdos, além de se ir encontrar com o arquitecto que vai ficar encarregue da obras lá em casa. Como marcámos tudo para o mesmo dia, eu fiquei com a parte pesada e ele com os papeis. - Pela maneira como Jonghyun falava parecia algo natural.

- Umma vem ter connosco? - Quis saber Minki.

- Ele disse que assim que estivesse pronto vinha ter connosco. - Respondeu verificando o telemóvel. Mas ele já esperava a demora por causa das burocracias, além de contar com a mania de Kibum gostar de negociar tudo.

Um burburinho cresceu quando alguém entrou no restaurante. Um personagem alto entrou, vinha vestido com um smoking caro acinzentado de óculos de sol postos e uma casaco solto preto sobre o ombros. Ele retirou os óculos e Jonghyun quase se engasgou ao ver os olhos. Minhyun era uma cópia em miniatura daquela pessoa.

Choi Minho passou por entre as mesas e sentou-se à frente da mesa onde estava o grupo familiar a comer, nem sequer olhou para Jinki, era como se não o conhecesse. Os olhos de Jinki estavam entristecidos e isso não passou despercebido a Jonghyun, que até ali estivera estarrecido com o simpático sorriso de Lee Jinki. Jinki era gentil.

Minho sentou-se na mesa que ficava logo a seguir à mesa de Jonghyun e os restantes. Era uma mesa individual e ele ficava de perfil. O burburinho continuava à volta deles. Parecia que Minho era uma pessoa conhecida naquela cidade. Talvez uma celebridade local?

- Appa... appa... - Minki chamou-o sussurrando e cruzando a mesa baixou-se para ouvir o que o pequeno Omega lhe tinha para dizer. Os seus olhos sorridentes estavam estranhamente brilhantes. - É o Choi Minho!

- Pois... - Ele sabia quem era Choi Minho por aquilo que sabia do passado de Kibum. Mas como é que Minki sabia quem ele era? - Quem é ele?

- Dah! É um dos maiores jogadores nacionais! - Respondeu Minki olhando para ele como se ele fosse um ignorante. Quem é que não sabia quem era Choi Minho? Bem, Jonghyun era um verdadeiro ignorante no que tocava a futebol. Que lhe fizessem perguntas sobre bandas de rock. Ai ele saberia responder a tudo, agora sobre futebol... Será que Kibum sabia daquilo?

- Appa... Este senhor é estranho. - Ouviu a voz clara e descomprometida de Minhyun, que se tinha virado para trás e observava Choi Minho, que tinha na mão um cardápio e escolhia o que iria comer. Jonghyun ainda não tinha ouvido o que sairia da boca do filho mais novo de Kibum e já receava o que ele diria. Minhyun não tinha problemas nenhuns em dizer o que pensava, herdara isso de Kibum. - A cabeça dele é demasiado pequena!

- Minhyun! - Quase berrou Jonghyun. O que fazia com aquele rapaz? No entanto, a observação da criança fez Jinki gargalhar, o que fez o louro deliciar-se.

- Existe algum problema com a minha cara? - A voz saiu profunda. Minki escondeu-se ligeiramente atrás do irmão, descendo da cadeira e espreitando por cima do ombro do mais novo. Já Minhyun não parecia minimamente incomodado, da mesma forma que não via o incomodo que causava, principalmente a Jonghyun que sentia que ia ter um ataque cardíaco a qualquer momento.

- Sim, a sua cara é pequena demais para o seu corpo. - Retorquiu o pequeno antes que Jonghyun pudesse colocar uma mão à frente da sua boca, que foi o que ele fez, mas tarde demais.

- Desculpe, eu...

- Ahhh! As batatas são minhas! Eu disse que os Leões da Costa Leste iam ganhar! - Gritou Minki festejando depois de ter visto o fim do jogo de futebol, saltou novamente para a sua cadeira e começou a dançar, enquanto agarrava no ketchup e o despejava sobre um prato de batatas que tinha apostado entre ele e o irmão.

- Ah, não! Foi sorte! Os Pantera do Norte tem um ataque muito mais forte! - Queixou-se Minhyun, esquecendo-se por completo que tinha acabado de insultar uma pessoa.

- Nem sempre o ataque é melhor que uma boa defesa! - Respondeu-lhe Minki começando a comer as batatas sobre os olhos invejosos do irmão.

Minho tinha colocado uma mão sobre os lábios e apoiava com o cotovelo dessa mão a cabeça sobre a mesa. Havia divertimento nos seus olhos e ele sentia que conhecia aqueles dois rapazes. Os seus traços eram demasiado familiares. E apesar do insulto não se sentia ofendido. Há muito tempo atrás ouvira exactamente o mesmo comentário, mas vindo de alguém bastante diferente que não aquela inocente criança.

- Peço imensa desculpa. Os meus enteados são dois fala baratos sobre os quais eu pouco controlo tenho. Peço realmente muita desculpa. - Pediu Jonghyun, sentindo pela segunda vez em apenas duas horas uma vontade enorme de se atirar para dentro de um poço, mas talvez a solução fosse mesmo escavar um buraco para se esconder lá dentro.

- Não se preocupe. São apenas crianças, eu não levo a mal. - Respondeu Minho deixando o louro espantado com a suavidade com que falava, completamente diferente do tom profundo que usara anteriormente.

Enteados? Pensou Jinki cada vez mais intrigado com a história que aquela família tinha por detrás daqueles sorrisos felizes.

- Olá Jinki-hyung... - Falou Minho de forma estranha.

- Olá Minho... - Respondeu da mesma forma. Não podiam passar aquele momento sem se cumprimentarem. Porém a sua distância era tão grande como dois vizinhos num prédio que só se falam por educação. No entanto, nos corações de ambos uma pequena chama acendeu-se. Há anos que não se falavam, e por causa de um pequeno encontro inesperado, tinham-se cumprimentado. Era pouco, mas era muito mais do que antes. Pois um é sempre muito maior que zero.


Notas Finais


E ai o que acharam?
Grande beijos, muitos abraços e mil rosas


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