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História Por Detrás do Sorriso - Marcado


Escrita por: ArikaKohaku

Notas do Autor


OIEEEE tão rápido que veio esta actualização verdade? Desculpem ainda não ter respondido as vossas reviews, quero estar numa boa onda para vos responder! Tenho que dizer que este cap não correu nada como eu tinha planeado, mas acho que vocês vão gostar xD acho... Boa leitura
(sem revisão, o anterior já foi revisto... mas estou atrasada para ir sair com uns amigos e não vou poder rever este, desculpem...)

Capítulo 12 - Marcado


Era o quinto banho que tomava só nessa manhã. A água fria caia directamente sobre a sua pele completamente nua, enquanto com uma mão se apoiava na parede da banheira e com a outra agarrava o seu membro, duro e erecto. Não tinha muita consciência na força com se masturbava, apenas se queria aliviar rapidamente. Porém sabia que apenas aquilo não o levaria a lado nenhum. O calor e a excitação do ciclo estavam a deixá-lo louco. E parecia que este ano estava pior, muito mais intenso. Seria por ter regressando a casa?

Ajoelhou-se na banheira, a água continuava a cair sobre a sua pele, mas na realidade não lhe servia de alivio nenhum. O seu corpo pulsava, principalmente a sua entrada. Cada poro estava sensível. Deixou os dedos descerem-lhe pelas costas e penetrou a sua entrada com dois dedos. Soltou um alto gemido e inconscientemente o seu corpo moveu-se sobre os próprios dedos. Sabia que aquilo não era suficiente, mas não tinha mais nada, ou outra maneira de se aliviar. A verdade é que não se aliviava nada, depois do orgasmo continuaria com calor e ainda com mais vontade de acasalar. A verdade era que o seu instinto animal apenas queria um pénis bem dentro de si. Um Alpha pojante. E obviamente que isso enojava a sua racionalidade. Porém a racionalidade nunca ganhava ao instinto natural, qualquer racionalidade Omega ou Beta sabia disso, até mesmo os Alphas. Ninguém podia fugir à natureza.

Gemeu quando alargou a sua entrada com um terceiro dedo. Mas os dedos não chegavam fundo e o seu corpo estremecia sentido a necessidade de algo mais. Ele precisava da masculinidade Alpha. Sentia-se molhado e ainda mais excitado ao imaginar que podia entrar um pela porta da casa de banho arrancá-lo do banho e tomá-lo ali mesmo. Queria sentir-se possuído, gritar e libertar aquela tesão toda.

Com os pensamentos cobertos com imagens sexuais ele foi colocando cada vez mais estimulo no seu próprio corpo. Os dedos mexiam-se freneticamente, bombeava o seu membro com ritmo. E quando se sentiu perto de um novo orgasmo imaginou como seria sentir um membro duro no seu traseiro jorrando no seu interior.

Acabou estendido na banheira, soltando semén para a água fria, com espasmos e arrepios fortes que lhe atolavam o corpo, sentiu-se vazio, mas não menos quente. Estava neste estado porque os comprimidos repressivos já não estavam a fazer efeito. Significava que ele estava no pico hormonal mais alto do ciclo. Ou seja, tinha que se manter fechado em casa, quieto para que o seu cheiro não se propagasse fazendo alguns Alphas menos experientes loucos. Era assim para qualquer um que estivesse no ciclo. O ciclo era a semana da loucura, o inferno.

Levantou-se da banheira ligeiramente dormente. Continuava quente, continuava excitado, mas não podia passar o resto do dia debaixo de água fria. Limpou como pode a água sobre o seu corpo, calçou os calções de banho de tecido macio e leve, pois era a única coisa que aguentava colocar sobre o corpo, e arrastou-se para o seu quarto. A ventoinha estava ligada direccionada por cima da cama e ele estendeu-se à frente dela.

Fechou os olhos e deixou-se cair no mundo das memórias. Porque das memórias felizes também sai tristeza. A tristeza de nada poder voltar a ser o que era. Ao tempo em que tudo era simples e claro.

***

Estava um brilhante dia de sol. Ele tinha quinze anos. Olhava de dois em dois minutos para o ecrã do telemóvel esperando algum sinal das pessoas que aguardava. Kibum encontrava-se à porta de um parque de diversões. Via as pessoas passarem sorridentes e a entrar. Pares românticos e muitas gargalhadas. Ele começava a sentir-se sozinho. E não gostava nada disso. Tudo bem que tinha chegado antes da hora marcada, mas onde estava Minho? E Taemin e Jinki?

Começava a perder a paciencia e a bater com o pé. Começava a ficar irritado por ter que esperar. E então ouviu o chamar famíliar de Minho. E não conteve o seu sorriso de contentamento por o ver. A irritação desapareceu o rapaz mais algo que ele, de aspecto atletico que caminhava a passos largos na sua direcção, com um sorriso carismatico no rosto.

- Estás atrasado! - Resolveu resmungar.

- Não estou nada. - Contrapôs Minho, quase se sentindo ofendido. Mas conhecendo demasiado bem Kibum para se chatear completamente com ele. Mostrou-lhe o relógio. - São agora 2 horas.

- Eu estou aqui há vinte minutos à espera! - Evidenciou cruzando os braços e fazendo um expressão demasiado fofa com os lábios. Ah, como Minho odiava quando ele fazia aquele tipo de expressão. Cada vez que Kibum lhe mostrava uma expressão mais própria de um Omega ele não conseguia dizer que não, deixava de saber como lidar com ele, pois ficava embaraçado.

- Ninguém te mandou chegar mais cedo! - Ripostou Minho.

Que boa maneira de começar um sabado divertido com amigos, penso Minho, discutindo futilmente por causa das horas de chegada. No fundo estava divertido. Não havia nada mais divertido do que ver Kibum irritado. Na realidade não havia nada mais divertido do que ver as reacções que podia provocar no seu melhor amigo. Nada divertido era não saber como reagir quando Kibum fazia alguma coisa à qual ele devia reagir.

- Olha o Taemin e o Jinki. - Notou Kibum, as suas mãos já abanavam energeticamente no ar para que os outros dois elementos do seu corpo o vissem. Mas era quase impossivel ninguém reparar em Kibum, ele vestia-se sempre de uma forma tão fora do comum. Havia sempre alguma coisa diferente na sua indomentária. E quando ele achava que estava demasiado comum ele fazia alguma coisa para se tornar completamente incomum.

- Boa tarde! - Cumprimentou Taemin, que depois estava a servir de apoio ao corpo de Jinki que acabara de tropeçar nos próprios pés. Os quatro gargalharam ainda mais quando o apoio do corpo de Taemin não serviu de nada e Jinki acabou mesmo a cair de rabo no chão.

- Não te comeces já a matar hyung! - Minho aproximou-se de Jinki e deu-lhe uma mão para o ajudar a levantar-se do chão.

- Acho que deviamos ir comprar um capacete, e outras protecções antes de entrar. - Brincou Kibum, no entanto, os quatro já se dirigiam para as bilheteiras de forma a entrar no parque de diversões.

- Eu quero andar ali. - Berrou Taemin parecendo a criança sedenta de aventura que era. Ele apontava para uma diversão que se chamava foguete. Basicamente era uma bola de arame com dois lugares no seu interior, onde as pessoas se sentavam e depois eram disparadas para o ar.

- Nem pensar! - Negou-lhe Kibum. - Vais sair de lá sem pernas ou braços!

- Que estupidez! - Cortou Minho. Ele também olhava para o foguete com curiosidade. Aqueles dois acabariam por se matar sozinhos, pensou Kibum, enquanto os via a correr em direcção à falada diversão.

- Ai, mãezinha... - Receou Kibum não deixando que os seus olhos preocupados abandonassem as duas figuras imprudentes.

- Relaxa Kibum, isto é um parque de diversões não de torturas.

- A sério hyung? Não consegues arranjar uma comparação menos dramatica. - As palavras de Jinki apenas o tinha posto mais irrequieto. E se os cabos da bola do foguete se quebrasssem? Eles seriam lançados ao ar e depois cairiam esborrachados no chão. Já conseguia imaginar dois corpos desfeitos e cheios de sangue espalhados pelo chão.

Jinki apenas gargalhou com a expressão angustiada de Kibum.

- Tu vais ser um pai frango!

- Ehh! Não, não vou. Não quero que andes para ai a tentar comer-me. - As palavras saiam facilmente da boca de Kibum. O engraçado era que eram palavras engraçadas, mas ditas com uma seriedade incontestável. E isso só colocou Jinki a gargalhar ainda mais histericamente.

Mas se Kibum achava que depois do foguete o seu coração preocupado se iria acalmar estava muito enganado. Na realidade o seu coração passou a explodir. Foi arrastado para tudo o que era diversão louca existente no parque. Na Torre da Princesa foi sentando numa cadeira juntamente com os outros e lançado para o céu, no Octopus ficou num baloiço complemente alucinante que andava à roda e que basicamente o colocava a ver o mundo de lado; na montanha russa gritou tanto que acho que ficaria sem voz, saiu agarrado a Minho e com lágrimas nos olhos e não foi por causa do vento. Mas o pior foi mesmo a Casa do Terror.

- Espera Bum... - Gritou Minho atrás de Kibum.

Kibum tinha saido da Casa de Terror furioso. Ele não quisera lá entrar. Mas o que podia fazer um homem contra três? Por isso, agora, sem esperar pelos restantes que até tinham lágrimas no rosto de tanto rir, provavelmente por causa dos seus berros histéricos, afastava-se deles batendo com os pés no piso. Sim, ele tivera medo de cada coisa que vira. Mas ele era assim. E eles sabiam e estavam a fazer pouco dele.

- Bum, espera... Bum, vá lá! - Ele sabia andar depressa quando queria, mas eventualmente Minho conseguiu alcançá-lo e agarrou o seu braço impedindo-o de continuar a fugir dele.

- Solta-me! - Ordenou, soltanto-se bruscamente da mão de Minho. Doia que os seus amigos estivessem a rir de si. Ele sabia que era só brincadeira, mas eles por vezes passavam as barreiras das suas brincadeiras e conseguiam magoá-lo a sério.

- Desculpa, Bum, nós...

- Não! Vocês sabem que eu odeio casas de terror! Para que é que me arrastaram para uma? É assim tão engraçado fazer pouco de mim? - Questionou tentando manter as lágrimas nos seus olhos, engolindo soluços e fazendo a sua voz estremecer.

- Desculpa, Bum, desculpa. - Pediu Minho, de voz suave, reaproximando-se de Kibum e limpando-lhe as lágrimas dos olhos, antes que estas escorregassem pela cara. Atrás deles Jinki e Taemin observavam a interacção. Taemin com um sorriso infantil, mas feliz. E Jinki percebendo demais e não gostando.

- Não desculpo. - Respondeu amuando e colocando os olhos no chão, não querendo encarar mais a face do amigo. Minho tentou não se rir da atitude mimada de Kibum. Como é que cada acção daquele ser podia ser fofa?

- Eu faço o que tu quiseres! - Palavras mágicas para as orelhas de Kibum. Ele voltou a encarar Minho.

- O que eu quiser? - Questionou.

- O que quiseres! - Garantiu Minho mostrando o seu sorriso confiante. Ao qual Kibum respondeu com outro sorriso, um sorriso matreiro. Depois estendeu o braço direito e apontou para qualquer coisa. O moreno mais alto seguiu a direcção apontada pelo dedo e reparou numa barraca de tiro ao alvo. - Queres jogar tiro ao alvo?

- Não. Quero que tu jogues.

- Para quê?

- Porque eu quero aquele coelho cor de rosa! - Disse apontando para um dos prémios da barraca de tiro ao alvo.

***

A excitação estava novamente num pico alto. Pensar em Minho não era o melhor para o seu ciclo. E talvez fosse por estar agora na mesma cidade que Minho que deixava o seu ciclo pior do que nos anos anteriores. Minho marcara-o. Segundo as leis da natureza, para um Omega ou um Beta, a partir do momento em que fossem marcados por um Alpha era como se ficassem a pertencer ao mesmo. O instinto iria sempre querer que ele se voltasse para o seu Alpha, mas claro que a racionalidade já tomara conta da sociedade, e aquilo que era natural estava a ser controlado ou manipulado. Porém, as coisas eram dificeis, principalmente durante o ciclo. Betas e Omegas sabiam que era dificil fugir à natureza. Havia, no entanto, uma maneira de atenuar a marca do primeiro Alpha e essa maneira era tendo outros Alphas.

Kibum levou uma das mãos até aos calções, fazendo-a penetrar no seu interior, para massajar o membro excitado. Assim que o tocou gemeu. O libido estava cada vez mais forte. Precisava do seu sexto banho essa manhã. Apesar do pensamento, não se levantou logo, quis antes apreciar os seus próprios gemidos enquanto os seus dedos percorriam o seu pénis.

A campainha da porta da escola tocou. Ele resmungou e ignorou. Virou-se de lado, retirando o órgão para fora dos calções. Quando mais se tocava mais se sentia a ficar molhado. Desceu ligeiramente os calções para poder tocar novamente a sua entrada. Estava altamente lubrificado. A campainha começou a ser tocada a um ritmo estridente, mas ele estava demasiado concentrado em si mesmo, que parecia nem reparar.

Retirou os calções e mandou-os para longe. Voltou-se de barriga para cima e abriu as pernas. Ao mesmo tempo que se masturbava passava os dedos por cima da sua entrada, espalhando a humidade. No entanto, quem estava na porta parecia não querer desistir e colou o seu dedo à campainho, fazendo o som ficar demasiado irritante para ser ignorado.

Kibum exasperou-se. As crianças estavam na escola e Jonghyun recebera uma chamada de Jinki e saíra. Portanto, estava sozinho em casa, o que era propicio, uma vez que podia aliviar-se da maneira que melhor sabia. Levantou-se, não muito consciente. Os seus olhos estavam cheios de pontos vermelhos, por causa da excitação. Vestiu um roupão para se esconder o mais que podia e desceu lentamente ao andar debaixo. Sempre com o som da compainha sobre os seus ouvidos. Quando transpôs a porta das escadas e deu de caras com a porta envidraçada da entrada e não podia acreditar na sua má sorte.

Minho estava lá. E não parecia muito bem. A sua testa estava esparramada contra o vidro da porta. Não era preciso estar muito perto para perceber que suava. Ele parecia estar quase a cair para dentro do vidro, e o seu dedo continuava colado na campainha.

- Kibum... - A sua respiração batia contra o vidro formando embaciamento. - Abre esta porta...

Oh, merda! Ele não podia. O cheiro de Minho chegava-lhe ao nariz, o que queria dizer , que possivelmente o seu cheiro chegava ao nariz de Minho. E o cheiro do Alpha começava a despertar os seus instintos mais sensiveis. Precisava de fugir. Virar as costas e fugir do cheiro de Minho. Mas em vez de fugir o seu corpo moveu-se até ao vidro.

O cheiro de Minho puxava-o para ele. E todo o seu corpo pulsava. Havia um Alpha do outro lado daquela porta, e era o seu alpha. Aquele que o marcara. O pai do seu filho. Colou as mãos ao vidro. A sua razão tentava combater tudo aquilo, mas o calor era imenso e a vontade de sentir Minho cada vez maior.

- Vai-te embora Minho... - Pediu, numa voz fraca, ainda agarrado com força à sua racionalidade cada vez mais escassa.

As coisas também não estavam fáceis para Minho. Ele conseguia sentir aquele cheiro adocicado. Chamativo. Conhecia-o perfeitamente, sabia que era de alguém com o ciclo. Mas conhecia-o muito para além disso. Pois era um cheiro familiar. Para ele era o revivar de memórias confusas de há dez anos. O estranho é que ele já sentira milhões de vezes o cheiro de omegas no ciclo e sempre conseguira controlar os seus impulsos Alpha de ir atrás deles e saltar-lhes para cima, porém daquela vez o cheiro era atrativo demais e familiar demais. Ele conhecia aquele cheiro. No fundo ele sabia que já possuira aquele cheiro. E os seus instintos diziam-lhe tudo, fora alguém marcara. Mas ele não se lembrava ter marcado ninguém a não ser Taeho... Muito menos alguém cujo o cheiro vinha de dentro de casa de Kim Kibum.

Ele aproximara-se imprudentemente, mesmo com a sua parte racional a avisar para que se afastasse. Porém ele precisava de respostas para tantas perguntas. E um cheiro antigo denunciou-se e fez o seu corpo despertar. E ao ver Kibum do outro lado do vidro da porta, finalmente fez a ligação do cheiro ao seu sentimento familiar. Aquele era o cheiro que impregnara a pele de Taeho durante meses depois de Kibum o ter marcado, aquele era o cheiro que impregnara a sua própria pele durante muito tempo depois de o ter violado. Eventualmente acabara por esquecer o cheiro de Kibum depois da sua saida da cidade, depois da morte de Taeho.

No entanto, na sua inconsciência aquele cheiro sempre ficara gravado. Não por causa da vingança ou por causa do acto louco de Kibum em Taeho e sim, porque aquele cheiro adocicado, já antes o chamava, antes mesmo da Primavera dos 16 anos. A verdade é que o cheiro de Kibum sempre fora o melhor de todos.

- Vai-te embora Minho... - Pedia Kibum. As suas bochechas estavam rubras e as mãos coladas ao vidro estremeciam. Vestia um roupão mal fechado. Minho quase podia apostar que ele estava completamente nú debaixo dele. O peito estava quase completamente à mostra.

Ele não se podia ir embora, já não conseguia. Apenas queria entrar. Quase que podia jurar que sentia o calor que o corpo de Kibum emanava através do vidro. Conseguia compreender que também Kibum lutava com a sua própria racionalidade.

- Abre a porta, Bum... - Usando a forma como o tratava antigamente sabia que estava a ser injusto, mas a sua razão já fora dominada pela vontade de ultrapassar aquela porta.

Kibum gemeu ao ouvir a forma persuasiva de Minho falar. Ao sentir o cheiro do Alpha se intensificar a cada segundo. Choramingou baixinho, sabendo que isso só iria atiçar ainda mais a gula crescente de Minho do possuir e dominar, mas choramingou porque no seu amago, não queria seguir aquele caminho.

- Bummie... - A sua vontade racional desvaneceu-se. A voz de Minho imitia vibrações às suas orelhas que depois lhe causavam espasmos de prazer em todo o corpo. O Minho era o seu Alpha, como podia estar a negar-lhe a passagem? Era assim que a parte animal agia nos seus corpos.

Abriu a porta num acto de desespero e recuou dois passos, perdeu o equilibrio, mas não caiu ao chão. Minho agarrou fortemente a sua cintura e prendeu o seu corpo contra o dele. Chamas quentes percorreram o seu corpo. Tão intensas e ardentes. Os seus olhos fixaram-se no rosto de Minho, contorcido de furia e excitação.

Minho puxou-o para cima e ele enlaçou as suas pernas na cintura de Minho. Automaticamente o moreno conseguiu sentir a pele desnuda e o orgão erecto de Kibum. Foram embater na porta que proibia a entrada de pessoas estranhas. Naquele momento, Choi Minho não questionou mais nada. Não questionou porque é que Kibum estava no ciclo quando pensava que o mesmo era um Alpha, não questionava porque é que sentia que Kibum era seu. Ele marcara-o sem saber, mas nem isso questionava.

Ele queria apenas possuir Kibum fosse de que maneira fosse.

Buscou pelos seus lábios e devorou-os com força. O corpo de Kibum estremecia de prazer, ele gemia a cada toque. Estava demasiado sensivel e isso era delicioso. Minho gostava das delicias de um corpo desejoso de toque. Inseriu a lingua na boca de Kibum que foi surpreendido por se ter perdido nos lábios. A cabeça loura bateu contra a porta, enquanto Minho rodava a sua lingua numa dança perturbadora juntamente com a lingua de Kibum.

- Min... não aqui... - Tentou falar Kibum, quando o beijo terminou e um rasto de saliva desceu pelo canto da sua boca. Apesar das palavras mal faladas, Minho compreendeu o que ele queria dizer. Só não sabia aonde é que ia buscar tanta racionalidade a um hora daquelas. Talvez por saber que Kibum seria seu, que não fugiria e que ele o poderia possuir.

Lambeu a saliva que descia pelo queixo de Kibum, enquanto o fazia desencostar da porta e o deixava regressar ao chão. Mas não o largou, a possessividade naquele momento era incrivelmente excessiva. Não tinha medo que ele fugisse, mas também não o iria largar inteiramente. Puxou-o para a primeira divisão que tinha a porta mais perto. O estudio de dança.

Assim que a porta se fechou atrás deles, voltou a atacar os lábios de Kibum, agarrando-lhe o pescoço e depositando mais um beijo profundo na boca do louro. Ao mesmo tempo que as suas mãos iam ao roupão mal atado e o abriam.

Kibum estava humido, desejoso por um orgasmo e por um membro bem duro no seu interior. Estava mais quente do que alguma vez estivera na sua vida inteira. A sua entrada pulsava louca, o seu membro agitava-se por espasmos.

Minho trouxe Kibum para o chão, ficaram de joelhos e retirou-lhe o roupão de vez, ao mesmo tempo que os seus lábios chupavam a linha do pescoço e as suas mãos iam às nadegas do outro, massajando-as fazendo as bochechas do rabo abrirem e fecharem, resultando numa sensibilidade ainda mais intensa na entrada do louro.

- Min... Minho... - Gemeu. - Ah... - Os seus mamilos foram atacados. Minho trabalhou-os com a sua boca e lingua, deixando os bicos bem vermelhos e espetados. Depois agarrou-os com os dedos e puxou-os, para terminar com uma massajem. As mãos de dedos finos de Kibum arrastavam-se subindo pelas costas de Minho e depois enlaçando-se nos seus cabelos para depois voltarem a descer, num vai e vem sem lógica.

O mais alto continuou pelos dorsais de Kibum, beijando e mordendo, ao mesmo tempo que as suas mãos agarravam cada centimetro de pele que conseguia, deixando as marcas das suas mãos, que depois desapareciam com a elastiscidade normal da pele. Os seus olhos finalmente abriram-se para encarar Kibum, quando se aproximou da região pubica.

Kibum arfou quando sentiu as mãos quentes de Minho sobre as suas pernas e depois sobre o seu pénis. O outro avançava lentamente, passando os dedos lentamente sobre o seu membro, juntamente com beijos curtos e suaves. Aquilo era uma verdadeira tortura, ele não tinha coerencia nenhuma de pensamentos, deixava simplesmente que Minho fizesse o que quisesse.

- Aguenta as tuas pernas... - Avisou Minho, pois Kibum estremecia tanto que estava preste a cair simplesmente de calor para o chão. O louro tentou precariamente controlar a gelatina em que o seu corpo se tinha tornado.

De quatro no chão, Minho finalmente resolveu engolir o membro de Kibum. Estava tão quente e repleto de semén e pré-gozo, só queria dizer que o menino Kibum andara na brincadeira até há bem pouco tempo. E isso deixava-o bastante excitado, imaginar o louro de pernas abertas masturbando-se. Enquanto colocava o pénis no interior da sua própria boca indo até ao fundo deixando-o cheio de saliva, os seus dedos procuraram por um ponto atrás das bolas de Kibum.

- Estás tão húmido! - Comentou, colocando sem receio um dedo no interior de Kibum. Este grunhiu instintivamente e abriu as pernas um pouco, para que o seu corpo se mexesse de encontro ao dedo de Minho. A verdade, era que não havia qualquer preparação para ser feita. Kibum tivera cinco sessões de masturbação na banheira que tinham resolvido o assunto.

Afastou-se de Minho, deitando-se sobre o próprio roupão. Os seus olhos estavam fixos em Minho e os olhos atentos de Minho estavam sobre ele, como se quisesse expionar cada movimento que fazia. Abriu as pernas e puxou-as para cima de propósito para que a sua entrada ficasse totalmente exposta. Agarrou no seu próprio membro com uma mão, enquanto a outra descia ligeiramente e brincava com a própria entrada.

- Entra em mim, Minho... eu preciso de ti... Ah... - Implorou.

Minho retirou todas as suas roupas rudemente, demasiado inflamado para pensar noutra coisa, senão enterrar o seu pénis naquele buraco cor de rosa. Colocou-se por cima de Kibum, que sentiu um intensificar do cheiro entre eles. Moveu as ancas, encurvando as costas ligeiramente para a frente e com a ajuda de uma mão penetrou Kibum.

- Ah, tão grande... - Comentou Kibum, sentindo as lágrimas enundarem-lhe os olhos ao mesmo tempo que procurava apoio nos ombros de Minho.

- Tão apertado... - Correspondeu Minho às sensações que o acomovinham, enquanto se enterrava cada vez mais fundo no corpo de Kibum. - Tão bom... Bum...

Baixou-se procurando pelos beijos de Kibum, aqueles lábios eram carnudos e aconchegantes. Beijou-os devagar com vários pequenos toques, libertando toda a tensão e relaxando, apesar do efeito do ciclo sobre eles. Bateu fundo em Kibum e ambos suspiraram de prazer. Manteve-se quieto, apreciando o calor entre eles, e o corpo apertado do louro.

Os olhos semicerrados de Kibum mostravam pequenos esconderijos brilhantes e segredos escondidos, não se lembrava de alguma vez ter estado tanto tempo a olhar para aqueles olhos. Sabia apenas que eles sempre o tinham fascinado. Eram como olhos misteriosos de um gato, observadores numa personalidade sonhadora.

Começou os movimentos lentos, abrindo o canal de paredes que o queriam agarrar e ficar com ele para sempre. Sentia os bafos quentes que saiam involuntários da boca de Kibum. Se tivesse mais frio ele poderia imaginar grandes nuvens de vapor a sair pela sua boca. Esticou os braços e deixou que toda a sua envergadura fosse observada por Kibum, as mãos desde passearam pelo seu peito, para depois seguraram o seu pescoço.

Aumentou a velocidade, agora que tinha espaço para se mover. A abertura de Kibum estava bastante lubrificada, sabia bem, ele podia aumentar as estocadas até conseguir bater com as suas nádegas contra as pernas de Kibum.

- Geme para mim, Bum... - Pediu Minho, mas era quase um pedido desnecessário. Kibum não controlava os seus gemidos, eles saiam, graves ou agudos, mas cada vez mais intensos. Ele próprio movia o seu corpo de encontro ao de Minho, como se quisesse que este chegasse ainda mais fundo.

O calor era imenso, mas era insuportavelmente bom. Ele estava finalmente ligado ao seu alpha. Era como se tivesse estado a vida toda apenas à espera daquele momento. Não existiam memórias ou qualquer outro sentimento ali que não fosse de prazer. Ele quase que poderia dizer que estava eufóricamente contente. A lucidez racional era minima.

Minho saiu de dentro de Kibum e logo ouviu um protesto rugido. Kibum sentou-se tentando perceber onde é que Minho ia? Porque tinha saido de si? A resposta veio quando foi puxado e obrigado a colocar-se de quatro. O moreno lambia os lábios ao mesmo tempo que Kibum elevava o quadril permitindo que as bochechas do rabo se abrissem e mostrassem a entrada abusada e insaciada.

Choi moveu-se e posicionou-se bem perto de Kibum, agarrou no seu membro, mas não o penetrou, em vez disso batei com o seu pénis contra a entrada rosa, que pulsava cada vez mais, sentido prazer em ouvir os lamentos de Kibum.

- Entra, Minho, por favor...

Riu alto e bateu mais algumas vezes na entrada de Kibum antes de enfiar a cabeça do pénis no anel da entrada de Kibum, gostando de o ver lentamente a alastrar, para no segundo seguinte entrar complemente todo naquele corpo quente.

Recomeçou o vai e vem dentro de Kibum, que amachucava o roupão debaixo do seu corpo e elevava cada vez mais o seu quadril fluindo com os movimentos de Minho. O barulho de carne a bater contra carne era enorme. Gotas de suor desciam pela cabeça, ainda molhada do banho, de Kibum.

- Foda-se... isto é bom demais... - Sussurrou Minho ao ouvido de Kibum para depois lhe morder o nodolo com força. Kibum gritou de dor e prazer. As mãos de Minho subiram pelas nádegas do outro acima, não se contendo de lhes dar umas palmadinhas, que fizeram Kibum olhar para ele com um aviso nada amigável no rosto. Mas aquela expressão só excitou ainda mais Minho.

Kibum nunca soubera, mas Minho adorava ver a sua expressão irritada.

As mãos de Minho continuaram o caminho, o seu tronco estava quase completamente colado às costas de Kibum, conseguia vê-lo de perto, pois parecia que Kibum não conseguia tirar os seus olhos de si, e ele não se importava, queria que aqueles tivessem sintonizados consigo. As mãos enlaçaram a cintura de Kibum e Minho puxou-o para uma posição ajoelhada, deixando que o corpo do Beta se apoiasse contra o seu corpo. Beijou-o ao mesmo tempo que lhe estimulava os mamilos e o masturbava, querendo chegar a todos os pontos de prazer que conseguia.

Um forte espasmo percorreu o corpo de Kibum fazendo-o estremecer e parar o beijo para gemer alto. Minho continuava os movimentos dentro dele, repassando no seu ponto de prazer. O interior de Kibum ia ficando cada vez mais contraido, o que deixava Minho consciente de que ele estava a chegar ao seu climax.

Foi então, nos braços dormentes pousados por cima dos seus, que alguma razão lhe chegou ao cérebro no meio do calor gerado pelo ciclo, e ele reparou nalgumas marcas finas e brancas de cortes antigos, que cobriam os antebraços de Kibum. Que desespero tão grande levaria alguém a mutilar-se? Parou os movimentos, ouviu a respiração acelerada de Kibum e sentiu o seu coração louco. Pousou a sua cabeça no ombro dele e retomou os movimentos lentamente, agarrando-o fortemente. Ouvindo os seus gemidos. Masturbou-o, concentrado em dar-lhe prazer. Beijando-lhe a pele e deixando que o louro lentamente chegasse ao seu orgasmo.

- Rebenta em mim... - A voz rouca de Kibum soava-lhe como um pedido inocente, mas malicioso.

Trouxe-o para mais um beijo, cálido e profundo. Tinha vontade de chorar sem saber porquê. E sabia que não podia fugir de tal pedido. As paredes de Kibum pulsavam conta o seu membro, pedido pela sua semente. Perdeu os pensamentos e estocou forte e rápido dentro de Kibum. Os seus braços apertaram-no ainda mais. E cada vez mais até ele se soltar no interior de Kibum.

- Ah... - Não foi um gemido, não foi um simples grito, foi um berro. Kibum berrou de desejo, e de sentimentos incontroláveis e inconstestaveis. Ele sentiu a jorra quente de Minho no seu interior e os seus sentimentos boiaram nela até se libertar e por momentos, deixar de ver o mundo.

Quando a sua visão regressou, voltou também a sua razão e ele deu consigo deitado no chão flutuante da sala de dança. Estava de frente para a parede espelhada, o seu roupão estava a alguns metros acima da sua cabeça. Estava nú e atrás de si, estava Minho, também ele completamente nú. O calor do ciclo continuava, embora ele agora achasse que já conseguia gerir um pouco mais os impulsos do seu corpo, pois aquele acto todo não fora suficiente para controlar as suas hormonas, apenas para as atenuar por momentos.

O seu baixo ventre doia. O seu corpo tinha a marca de Minho. Toda a sua pele estava marcada por ele. Sentia o semén quente de Minho no seu interior, preenchendo-o, absorvendo-o. E então aconteceu aquilo que seria mais esperado, depois de todo aquele acto de loucura animal, Kibum não aguentou a racionalidade e começou a chorar.

Não era um simples chorar. Ele chorava alto, em dor. Ele chorava pelas recordações e por aquilo que acabara de fazer. Minho alarmou-se perante os soluços sofridos que ouvie e também ele voltou à realidade. Encontrou Kibum a chorar, a chorar de uma maneira como nunca o tinha visto. E a imagem desfê-lo. Ainda estavam os dois caidos no chão e não aguentando o que os seus olhos viam e os seus ouvidos ouviam ele abraçou Kibum.

Não foi repudiado, muito pelo contrário, Kibum virou-se e encarou-o sem medo. Os seus olhos brilhavam com tantas lágrimas por cair, a sua pele começava a ficar marcada. A sua respiração estava descontrolada e o choro continuava em soluços nada contidos.

Puxou-o para si, abraçando-o com força. Não sabia o que estava a fazer. Viera ali para procurar respostas e acabara a fazer sexo com Kibum. O que se tinha passado? Desde quando é que Kibum tinha Ciclos? Desde quando é que ele reagia de maneira tão forte a um ciclo? Era como se ele fosse o Alpha de Kibum... Seria? Ouviu um longo suspiro e assustador e sentiu os músculos de Kibum relaxar. Quando deu por ele, Kibum tinha desfalecido de cansaço e stress.

- Kibum... Bum... Bummie... - Chamou. A respiração dele saiu solta e obviamente não deu resposta.

Nesse momento ouviu-se o trinco da porta da sala e esta foi aberta, só teve tempo de esticar um braço e puxar o roupão de Kibum para tapar os dois. O que nem sequer ficou um trabalho bem feito. No segundo a seguir tinha os olhos de Jonghyun sobre si.

- Minho? Kibum? - Surpreendeu-se o mais velho.


Notas Finais


Não me façam muitas perguntas pesadas pq eu não sei muito bem de onde vem esta maluquice toda xD Terão respostas no próximo cap, que vai ser tão cumprido que eu nem sei xD eheheheheeh Desculpe a minha parte sádica T...T


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