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História Por Detrás do Sorriso - Pansy (Parte I)


Escrita por: ArikaKohaku

Notas do Autor


Olá pessoal!!! 3 meses, o tempo passa tão horrivelmente depressa. Ando tão ocupada com trabalho, faculdade, teatro e karate que a inspiração parece esgotada...
Enfim, entrei oficialmente no ultimo arco (por assim dizer) desta história. Literalmente falta apenas aquilo que se pode chamar de "luta final".
Estou muito feliz com todo o apoio que o regresso desta fic está a ter, afinal é a minha bebé grande ^^ obrigada do fundo do coração a todos vcs
Espero que gostem do capitulo. Está sem revisão pq tou com a maior preguiça e pq estou a morrer de sono... amanhã revejo... e por falar em rever ainda tenho toda esta fic para revisar xD estou atrasada em tudo... aiaiaia há coisas que não mudam
Anyway boa leitura

Capítulo 43 - Pansy (Parte I)


 Era noite cerrada. A madrugava soprava em flocos de neve. Uma luz via-se no andar superior da escola de Kibum e Jonghyun. Não era uma luz muito forte, era apenas uma luz de presença, quem passasse na rua sabia que ali existia alguém. A luz vinha do interior da sala do apartamento dos irmãos. Sentado no sofá completamente adormecido, com Minhyun também adormecido sobre si, estava Jinki. À porta da sala Jonghyun fez um gesto para o seu sobrinho mais velho o seguir. Minki levantou-se da sua posição e seguiu o tio. Jonghyun tinha feito chocolate quente para os dois. E juntos desceram para a sala de música.

 

Ainda era a semana de ciclo de Jonghyun, mas estava no fim, por isso os comprimidos repressores tornavam-se mais eficazes, pelo menos para ele. Não era suposto estar ali, no entanto, tinha sido interiormente planeado e estava ali com os sobrinhos por causa de algo muito especial – o seu sobrinho mais novo ia nascer. Tinha combinado com Kibum que quando a hora chegasse era ele que ficaria com Minki e Minhyun, primeiro para que eles ficassem com alguém de confiança que os conseguiria acalmar e depois para que Minho pudesse acompanhar Kibum.

 

Tio e sobrinho entraram na sala de música. Queria mostrar algo a Minki, mas também falar um pouco com a criança, pois tinha percebido que o mesmo parecia preocupado, provavelmente com o seu progenitor, mas também arreliado com o irmão. Normalmente quando havia algo que os apavorava Minki e Minhyun apoiavam-se mutuamente, porém desde que os dois irmãos tinham chegado Minki enxotava sempre Minhyun para longe e não lhe dirigia a palavra. Era como um tratamento de silêncio.

 

Jonghyun deixou Minki sentar-se onde queria. Minki sentou-se ao lado dos instrumentos, pois tinha a suspeita que o seu tinha iria tocar alguma coisa. Em silêncio Jonghyun passou-lhe o chocolate quente para as mãos e Minki deixou o calor da chávena aquecer-lhe os dedos antes de beberricar devagarinho a bebida.

 

O pequeno ómega não se enganara.

 

Jonghyun puxou uma cadeira para o lado do sobrinho, bebeu um pouco do chocolate, deixando a chavena sobre o tampo do piano, e agarrou na guitarra. Verificou o telemóvel e tentou mais uma vez ligar para Taemin, estava há horas a tentar falar com ele para lhe dar a noticia de que Kibum tinha entrado em trabalho de parto, mas a chamada tocava durante largos segundos e nunca era atendida. Com o ciclo e o ter ficado afastado durante aquelas semanas, Jonghyun ainda não sabia do reencontro de Taemin com o pais. Não sabia então que nesse dia, Taemin tinha ido conhecer o seu irmão mais novo. Pousou o telemóvel ao lado da chávena de chocolate quente e bebeu mais um pouco. Depois virou a sua atenção para guitarra e os seus dedos desceram e subiram sobre as cordas da mesma. Uma melodia subiu para o ar. Não havia problema nenhum com o som, aquela sala era insonorizada.

 

- O tio parece diferente. - Comentou Minki que inspecionava atentamente o tio. Não era que Jonghyun estivesse realmente diferente, mas o cheiro era diferente. E havia algo no olhar de Jonghyun que antes parecia perdida e que agora brilhava viva. Como se num puzzle de quinhentas peças faltasse uma e agora já não faltasse mais.

 

- Diferente? - Questionou suavemente Jonghyun parando a melodia e olhado para o sobrinho.

 

- O cheiro. - Respondeu Minki.

 

- Oh, mas eu tomei banho. - Brincou Jonghyun cheirando o sovaco.

 

- Cheira a ómega. - Apontou o sobrinho. Lentamente elevou o seu olhar para o sobrinho, ligeiramente surpreendido ao ouvir aquela declaração. Um sorriso pequeno nasceu no rosto de Jonghyun. Agora até o seu sobrinho conseguia perceber isso. Antes ouvir aquilo era como uma seta na confiança de Jonghyun, porém ultimamente ele tinha aprendido que não havia nada a temer ou a ter vergonha de ser quem era.

 

- Bem, eu sou um ómega. - Declarou aberta e tranquilamente, como nunca antes fizera.

 

- Mas antes não dava para perceber. - Minki suspirou e Jonghyun percebeu finalmente que havia ali nas suas constatações mais do que aquilo que Minki estava a falar.

 

- O que se passa Minki? Estás preocupado com o Kibum? Ou tem a ver com o teu irmão? Eu vi que estás arreliado com ele. - Jonghyun pousou a guitarra sobre as suas pernas e curvou-se para o sobrinho. Estava ali para o ouvir.

 

- Eu também sou um ómega. - Afirmou num tom ligeiramente triste.

 

- Tens medo?

 

- Tu não tens medo?

 

- O que se passou Minki? O que te fez ficar com medo de ser ómega? - Perante as perguntas certas os olhos de Minki encheram-se de lágrimas. Logo Jonghyun colocou a guitarra de lado e foi abraçar o pequeno ómega. Minki agarrou-se fortemente às roupas de Jonghyun escondendo um certo embaraço. As lágrimas surgiam não só do medo, mas também da fúria.

 

- O Minhyun… - Começou Minki apertando-se contra Jonghyun. Antes que o músico pudesse perguntar o que se tinha passado, o sobrinho continuou: - Nós fomos com o tio Taemin, o Jongin e o SamSu ao parque… estávamos a jogar à bola quando SamSu tropeçou nela e começou a chorar… O Minhyun ficou muito irritado, muito, mesmo muito irritado comigo. Culpou-me de magoado o SamSu, que eu tinha atirado a bola muito forte.

 

- O teu irmão é um idiota. Devias ter-lhe dado um carolo na cabeça. - Jonghyun acarinhava as costas de Minki. Os dois irmãos sempre se tinham dado um pouco como gato e rato, mas de forma inseparável. Aquele episódio parecia apenas um entre muitos outros arrufos que tinham entre os dois, porém Jonghyun tinha a ligeira sensação que existia algo mais.

 

- Eu quis Tio Jong, mas não consegui. - Minki finalmente olhou para Jonghyun e finalmente ele viu o verdadeiro assombro que estava bem escondido dentro da criança. - Ele estava tão zangado que… eu senti a fúria dele e… e…

 

Minki olhou para as próprias mãos. Para o seu próprio corpo. Ele tremia ligeiramente. E finalmente Jonghyun percebeu. Percebeu, pois a dada altura na vida de qualquer ómega aquele choque de realidade acontecia. Jonghyun condoeu-se do sobrinho. Sabia com certeza que Minki tinha guardado tudo aquilo nos últimos dias. Tinha-se afastado de Minhyun e não tinha contado nada a Kibum para não o chatear.

 

- Não conseguiste reagir. O teu corpo foi percorrido por vários arrepios de medo e a tua vontade submetida. - Concluiu Jonghyun afagando os cabelos do filho mais velho de Kibum, colocando em palavras aquilo que Minki sentira, mas que não conseguia explicar. Minki tinha sentido pela primeira vez a vontade de um alpha e o que ela podia fazer a um ómega, significava que tanto Minki como Minhyun estavam cada vez mais perto da puberdade. Eles iam compreender cada vez mais o que era ser ómega, alpha e beta, não só na naquela sociedade, como também para eles mesmos.

 

- Eu não quero ser ómega, tio Jong. Não há nada de bom nisso. - Chorou Minki. Jonghyun voltou a abraçar o sobrinho.

 

- Não te vou mentir, meu anjo. Ser ómega não é fácil. No entanto, ser ómega é só uma parte muito pequena daquilo que somos. É só aquilo que a natureza nos deu, como a cor dos nossos cabelos. Nós somos muito mais. Somos verdadeiros guerreiros, pois a vida dá-nos muito obstáculos. Aguentamos dores enormes que fariam um alpha cagar de medo. Mas mais do que tudo isso, o que tens de compreender é que não somos assim tão diferentes dos alphas ou de qualquer outro género que exista nesta terra. Todos somos humanos. O que sentiste vindo do teu irmão foi só um teste. Vais-te deixar abalar apenas por causa do teu irmão? - Com as palavras de Jonghyun, Minki pareceu acalmar-se ligeiramente. Fungou fundo e depois limpou as lágrimas.

 

- Não! Eu não vou deixar que o meu irmão ou qualquer alpha me submeta! - Declarou Minki com confiança novamente retirando um sorriso de Jonghyun. Aquele era o Minki que Jonghyun conhecia e por quem sentia muito orgulho. - Ele tem tentado falar comigo. Mas eu não lhe vou falar até ele me pedir desculpa!

 

- Assim é que se fala! Agora vamos terminar os nossos chocolates, antes que fiquem ainda mais frios. - Com o sobrinho mais animado, Jonghyun colocou uma nota mental de que teria de falar com Minhyun mais tarde. Enquanto isso, resolveu mostrar a sua nova música a Minki e pela noite à espera de a qualquer momento saberem da noticia do nascimento do bebé, elaborou as letras com o seu sobrinho. Minki não era só bom a jogar futebol, ele também tinha uma dose artística no seu ser e Jonghyun estava mais do que contente por ajudá-lo a desenvolver esse lado.

 

oOo

Taemin sentou-se na ponta da cama com um suspiro profundo. Não sabia ao certo que discernir o que era aquele sentimento. Era uma base de tristeza, depois de toda a ansiedade e adrenalina que sentira durante o dia. Tinha conhecido o seu irmão, o seu pequeno irmão. E ele era perfeito. Era alegre e fofo, tinha feito logo uma amizade enorme com o Taemin grande. O pequeno Taemin fora uma luz que viera, não só para os seus pais, mas também para vida do seu próprio irmão. Taemin tinha um irmão que podia chamar de verdadeiramente seu, que não era logo e psicotico, que ria livremente com alegria. Era uma parte da sua família que não lhe doía.

 

Nesse momento, Jongin entrou no quarto. Falou qualquer coisa sobre SamSu ter finalmente adormecido, mas Taemin não ouviu exactamente as palavras que o namorado proferiu. Em vez disso, estendeu os seus braços para o mesmo e pediu um abraço. Jongin estava a meio de despir a camisa, mas vendo a cara necessitada e perdida de Taemin, deixou a camisa ligeiramente aberta e foi abraçar rapidamente Taemin.

 

Taemin agarrou-se fortemente a Jongin. Primeiramente apenas a sentir a segurança e o conforto daqueles braços, mas depois enterrou a cara na pele do mesmo desapertando o resto da camisa de Jongin e deixando pequeno beijos borboleta sobre o peito do mesmo.

 

- O que estás a fazer Taem?

 

- Jongin… beija-me… - Pediu Taemin lentamente ao mesmo tempo que os seus dedos frios passavam pela roupa e tocavam nos peitorais de Jongin. O alpha mais novo encontro os olhos semicerrados e os lábios semiabertos de Taemin e não lhe negou o pedido. Curvando-se ligeiramente e os seus lábios tomaram os lábios de Taemin e os seus braços puxaram o corpo magro do bailarino para mais junto do seu corpo.

 

De línguas dançantes entre eles, Jongin fez Taemin deitar-se de costas sobre o colchão. As mãos de Taemin puxaram a camisa do namorado e ele ficou sem a mesma. Os dedos de Jongin foram à camisola de Taemin e também este ficou sem ela. E mais beijos afoitos e molhados espalharam-se entre os seus corpos. Tão depressa partilhavam os lábios, como Taemin mordia e sugava a pele do pescoço de Jongin, ou este mordia e lambia o lóbulo da orelha de Taemin.

 

Em caminhos incertos ficaram nus. Taemin agarrou no membro de Jongin e bombeou-o, enquanto a língua mestra de Jongin chupava um dos mamilos de Taemin e este abria as pernas para que os dedos do recepcionista o penetrassem e preparassem.

 

- Nini, eu não preciso de tanta preparação assim. Entra em mim. - Demandou Taemin, puxando o pescoço do namorado e pedindo mais um beijo. O que Taemin pedia realmente era o mais puro amor e carinho. Pedia para ser arrebatado pelo desejo e paixão, preenchido com todo o prazer.

 

Devagar e apreciando cada pedaço do ser que era Lee Taemin, Jongin foi entrando, observando as bochechas vermelhas, os lábios inflamados e as pequenas lágrimas que se formavam no rosto de Taemin. Era precioso. Com beijos, começou as suas estocadas contra o corpo do outro professor, palavras suaves saiam dos seus lábios. Os próprios gemidos saiam lentamente. Os dedos de Taemin passeavam marcantes, sobre as costas de Jongin e este pedia beijos e mais beijos. Queria afogar-se naquele sentimento.

 

- Eu amo-te, Lee Taemin. - Anunciou Jongin. Os olhos de Taemin abriram-se e lágrimas de prazer soltaram-se. Fixou a sua mirada sobre o namorado e encantou-se com sua face corada e os cabelos despenteados que ele mesmo despeava com os dedos.

 

- Jongin… amo-te!

 

E enquanto Taemin era amado tão profundamente o seu telemóvel estava longe dos seus pensamentos. Mas mais tarde ou mais cedo acabaria por se aperceber que o bebé de Kibum estava para nascer.  


Notas Finais


E o bebé vem ai ^^
espero que estejam a gostar
Mil beijos ate ao proximo cap


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