1. Spirit Fanfics >
  2. Por Mais Coincidências >
  3. Os Últimos Segundos

História Por Mais Coincidências - Os Últimos Segundos


Escrita por: FamiMarmota

Notas do Autor


GENTE, EU QUERO CHORAR UM RIO
*RESPIRANDO COM FORÇA*
Ok, pra começar, mais uma adorável paródia by Judylau, artista revelação do ano


Tu quê saber o que eu acho do JK?
Tu quê saber o que eu acho do JK?
Eu não deixei, eu procurei...
Eu não deixei, eu procurei...

Não adianta nem mudar de endereço
Eu sinto te informar mas o meu bonde tá no cerco... (N/A: REAL OFICIAL)
Quando eu te quis, tu me deu tanta moral,
Eu te amei e você me deu um tchau
Agora o Cleber diz que te quer junto a mim
Vem logo nego
te quero bem do meu ladin
Vem logo nego
te quero bem do meu ladin


Depois dessa maravilhosa apresentação tenho um aviso rápido e uma obs:
Aviso:: Cleber pediu continuação então vai ter continuação kkkkkkk mas não sei quanto tempo vai demorar pra eu terminar ela
E outra coisa: dependendo do número de favs quando eu voltar pra postar o especial, vou postar um extra também (mas isso depende exclusivamente de vocês gostarem ou não da fic, entendem?)
Edit: vai ter especial e se reclamar vai ter dois, @minseryoongi falou, tá falado

Obs:: a capa desse cap é a capa da fic que tá la no wattpad ~

Então é isso, vamos ao bordão:

Buenas lecturas ~

Capítulo 14 - Os Últimos Segundos


Fanfic / Fanfiction Por Mais Coincidências - Os Últimos Segundos

Os últimos segundos

 

O carro do Uber andava devagar e aquilo havia deixado Taehyung mais calmo. Ele estava inseguro em relação às suas atitudes porque aquela era a primeira vez que Taehyung ia tão longe por alguém então não sabia o que fazer ao final daquilo tudo. Gostou, portanto, da direção lenta que o levava ao seu destino final.

 

Puta que pariu, que medo desse tipo de pensamento.

 

Era melhor pensar na parte boa: aquela demora o tranquilizava. E, além disso, algo no balanço ou no ar condicionado daquele carro o tornava sonolento.

 

O motorista sentiu-se levemente incomodado pelo silêncio repentino. Ele sabia que a história havia acabado, mas queria ouvir mais devaneios daquele jovem entusiasmado.

 

- Olha! - Taehyung chamou a atenção. - Aquele é o lugar onde o Agusd trabalha! - Cutucou o vidro do carro com a ponta do dedo indicador.

 

Percebeu que havia deixado marcas de suas digitais e tratou de limpá-las com a manga da blusa de frio fina. A noite estava tão bonita que quase pediu aos deuses para que o motorista e ele se perdessem por aquelas ruas.

 

Contudo, ele parecia-lhe bem experiente, sequer usava GPS ou qualquer outra coisa do gênero. Taehyung lembrou-se, com certa nostalgia, da primeira vez que pegara um táxi e acabou dando voltinhas pela cidade. Só reclamou na hora de pagar porque, na verdade, gostava de passear daquela forma.

 

- Você mora por aqui? - Taehyung perguntou curioso e o homem respondeu “uhum” em afirmação.

 

- Você não é muito de falar, né? - Continuou o papo, sem se dar conta de que estava naquele monólogo há muito tempo. - Eu entendo, muita gente que não gosta de falar se afasta de mim porque eu falo demais.

 

Taehyung riu e o motorista soprou o ar pelo nariz, em um espécie tímida de risada, e meneou a cabeça em negação.

 

- Fico feliz que não se incomode porque, se eu estivesse sendo chato demais, você daria uma estrela só pro Jin e ele ia brigar comigo depois.

 

O motorista riu anasalado novamente e o silêncio voltou.

 

As luzes dos postes adentravam o veículo e, num ritmo cada vez menor, iluminavam as mãos de Taehyung (as quais se tornaram o centro de sua atenção quando ele se calou) por vezes, o que permitia saber sobre a velocidade sem sequer olhar para fora. O carro estava parando. Uma ansiedade sem tamanho ocupou o corpo de Taehyung e, de tão grande, transbordou. O motorista pareceu sentir aquilo, inclusive, e tossiu algumas vezes por conta do calor que estava sentindo e da respiração pesada.

 

Ambos sabiam que estavam na rua do destino. Em pouco tempo, o aplicativo apitou avisando o fim da viagem. O motorista destravou a tela do celular e deu as 5 estrelas ao usuário, concluindo ali seu trabalho.

 

Taehyung permaneceu estático, contudo, agora observando o parquinho a poucos metros de onde haviam estacionado.

 

Era tudo exatamente como ele já havia visto no Google Maps tantas vezes. Ficou imaginando como seria ter um encontro com seu príncipe naquele lugar, pensou em todas as possibilidades, cada qual com sua peculiaridade. Todas elas compondo o interminável rol de memórias que não foram de fato vividas, mas muito bem imaginadas.

 

- Sabe, eu e meus escudeiros lemos no currículo de Jungkook que esse parquinho era o ponto de referência de seu apartamento - comentou, imaginando que o motorista estava esperando por alguma explicação.

 

Mais um momento de silêncio até Taehyung perceber sua situação e disparar a falar novamente:

 

- Mas e agora? Vou ficar nesse parquinho mofando pra sempre até ele dar o ar da graça e vir caminhar majestosamente nesse parque pela manhã? Porque esperar eu até espero, mas quero garantia de que ele vai vir com uma bermuda preta bem curtinha e sem camisa.

 

Taehyung fez uma longa pausa, o motorista entendeu a necessidade e deu-lhe espaço para colocar as ideias no lugar.

 

- Vou ficar lá com a bunda grudada no escorregador à uma da madruga, no frio, cansado e com fome! Depois, pela manhã, vou continuar criando mais raízes e espantar crianças que vierem brincar. Quando anoitecer vou lá naquele bar no fim da rua e trocar o Peterson por um engradado de cerveja e ficar bêbado porque parece que é isso que a vida quer de mim! Que eu comece a beber e vire um bêbado jogado na sarjeta!

 

O motorista negou com a cabeça com vigor. Taehyung, com a cabeça escorada na janela do carro, pôde ver, pelo espaço entre o banco do motorista e a porta, os dois pingentes que haviam na aba do boné dele. Gostava dessa informalidade dos ubers que não eram black. Pensando assim, tratou de pegar o restante das balinhas que havia no descanso de copos próximo ao freio de mão.

 

- Espero que não se importe, acabei com seu estoque de balinhas…

 

O motorista tombou o corpo um pouquinho para o lado, a fim de alcançar o porta luvas e de lá tirou um pequena bolsa térmica com dois copinhos com água. Taehyung não pôde ver esse movimento dele porque estava ocupado demais tentando abrir aquelas malditas balinhas fruittella. Só percebeu que o motorista oferecera-lhe água quando ele esticou o braço para trás, mas permanecendo escondido pelo banco.

 

Taehyung aceitou de bom grado. Oras, havia falado até demais naquela noite e água seria bom para acalmar os ânimos.

 

- Sabe, há pouco tempo eu acreditava muito em signos, - recomeçou seu falatório - eu era o próprio redator das coisas astrológicas do Buzzfeed - Taehyung gargalhou ao lembrar-se de uma das partes de sua conversa com Jungkook. - Eu até falei isso pro meu príncipe e você acredita que ele caiu nessa? Um bebê mesmo ele.

 

O motorista levantou um pouco o tronco, em surpresa.

 

- Mas, ultimamente, eu tenho deixado isso de lado um pouco… É tão difícil acreditar em destino ou coisa assim quando foi tão difícil procurar por um serzinho nessa cidade. Eu acreditava que nós tínhamos alguma coisa, eu não sei, um sensação ainda me diz isso.

 

- Acho que agora eu acredito só em coincidências, momentos aleatórios construídos magicamente pelo universo das coisas. Coincidentemente eu me encontrei com o Jungkook, naquela festa e, consequentemente fui a tantos lugares, conheci tantas pessoas, fiz tantas coisas… E agora eu confesso que estou esperando ansiosamente por mais coincidências…

 

Taehyung fez mais uma pausa, que foi boa até mesmo para o motorista poder processar todas aquelas informações e, secretamente, concordar com tudo.

 

- E espero que essa coincidência venha logo depois de eu sair desse carro porque essa brusinha de bazar customizada aqui não vai aguentar me aquecer madrugada afora - Taehyung tirou o cinto de segurança e colocou a mão esquerda no banco do motorista a fim de ter suporte para levantar-se um pouco e ir até a porta do outro lado, por onde sairia.

 

- Boa noite para você e bom trabalho - desejou verdadeiramente. - E, por favor, deseje sorte a esse pobre jovem iludido que vai passar a noite sozinho num parque esperando por seja lá o que vier.

 

Quando passou para o banco do meio, sentiu sua mão sendo segurada pelo motorista.

 

- Você pode esperar ali sentado no frio ou eu posso te convidar para tomar alguma coisa naquele bar - ele finalmente se pronunciou. - E nem vai precisar se desfazer do Peterson, eu pago.




 

Corado





 

e





 

sorrindo,





 

propôs,










 

Jungkook.  

 


Notas Finais


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
EU FIZ ISSO
SIM
EU FIZ ISSO
Tava louca pra contar pra vcs kkkkkkk
O que acharam???

(TT: https://twitter.com/famimarmota)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...